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Doença Pulmonar 
Obstrutiva Crônica
(DPOC)
Integrantes:
Eliane Nascimento Monteiro
Hélio Rosalvo Oliveira
João Monteiro
Marcelo dos Santos Mesquita
Marianny Mindas
Introdução:
A doença pulmonar obstrutiva crônica, ou simplesmente DPOC, é termo usado para um grupo de doenças pulmonares caracterizado por obstrução crônica das vias aéreas dentro dos pulmões. Dentro deste grupo, duas doenças se destacam por serem responsáveis por quase todos os casos de DPOC na prática médica:
 – Bronquite crônica.
 – Enfisema pulmonar.
O que é DPOC:
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é definida como um conjunto de alterações clínicas, radiológicas, funcionais e patológicas do pulmão, que abrange a bronquite crônica e o enfisema pulmonar, doenças caracterizadas pela limitação crônica ao fluxo aéreo, devido ao aumento da resistência das vias aéreas e aprisionamento anormal de gás intratorácico, traduzido por uma dificuldade predominantemente expiratória.
Manifestações Clínicas:
Hiperinsuflação pulmonar, alterando a mecânica respiratória;
Dispneia, gerando a incapacidade a atividade física;
Perda de peso;
Hipermetabolismo;
Maior prevalência do sexo masculino;
Prevalência aumenta com o passar da idade;
A bronquite crônica caracterizada por tosse produtiva, sendo expressa pela produção excessiva de muco, com quadro de dispneia, representando a redução da capacidade ventilatória pulmonar.
Fatores de Riscos:
Exposição à fumaça do fumo (fumante, tabagista passivo);
Poluição do ar ambiente;
Infecções respiratórias;
Exposição ocupacional;
Anormalidades genéticas.
 Diagnóstico de DPOC:
A maioria dos doentes é diagnosticada já numa fase moderada ou grave, depois de um primeiro episódio de agravamento da doença ou quando surgem queixas de cansaço fácil e de dificuldade respiratória.
O diagnóstico da DPOC é feito baseado as alterações identificadas no exame físico, aliado às alterações referidas pelo paciente. O diagnóstico deve ser confirmado por alguns exames: Espirometria, Gasometria arterial.
Cuidados de Enfermagem:
Avaliar o grau de dispneia e hipóxia;
Administrar os broncodilatadores;
Administrar os aerossóis;
Estimular à tosse;
Aumentar a oferta hídrica ao paciente;
Monitorizar e instalar a oxigenoterapia;
Observar os aspectos das secreções;
Prevenir infecções.
Tratamento:	
 Reabilitação pulmonar: tem como objetivo fortalecer a musculatura peitoral, ampliar a capacidade respiratória e garantir autonomia na realização de atividades diárias. Pode ser recomendada pelo médico e é geralmente aplicada por outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas.
Realização de atividades físicas frequentes e moderadas: com recomendação médica e acompanhamento profissional, as pessoas com DPOC podem se beneficiar da realização de exercícios físicos de intensidade moderada, como caminhadas. Além de melhorar o condicionamento físico e muscular, os exercícios aumentam a capacidade respiratória, melhoram o sono, combatem a ansiedade e depressão. 
Tratamento:		
Acompanhamento psicológico: como o impacto da DPOC vai além dos sintomas respiratórios, já que o cansaço e a dificuldade de higienizar-se e alimentar-se adequadamente (devido à fadiga) podem desanimar o paciente e agravar os sintomas. É importante ter uma rede de apoio que estimule a vida ativa e social da pessoa com a doença pulmonar obstrutiva crônica.
Avaliação nutricional: a boa alimentação ajuda a assegurar a qualidade de vida das pessoas com DPOC, já que é essencial para fortalecer o sistema imunológico e prevenir as doenças associadas à DPOC, como hipertensão, diabetes mellitus do tipo 2, hipercolesterolemia (colesterol ruim elevado), doença arterial coronariana, depressão e osteoporose.
Referências Bibliográficas:
http://www.dpoc.org.br/tudo-sobre-dpoc/o-que-e-dpoc
http://www.mdsaude.com/2010/04/dpoc-enfisema-bronquite-cronica.html
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/dpoc
http://www.webartigos.com
http://www.golddpoc.com.br/arquivos/Guia-de-Bolso-2006-GOLD-Portugues.pdf