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Ferramentas da Qualidade
As ferramentas da qualidade nos ajudam a estabelecer melhorias, são técnicas que utilizamos com a finalidade de definir, analisar e propor soluções para os problemas que interferem no bom desempenho dos processos de trabalho, mostram nossos erros a serem corrigidos, conforme a experiência, a maioria dos problemas que existem em uma empresa pode ser resolvido com o auxílio destas ferramentas. Cada ferramenta tem sua própria utilidade, sendo que não existe uma forma adequada para saber qual é a ferramenta que será usada em cada etapa. Isto depende do problema envolvido, das informações obtidas, dos dados históricos disponíveis, e do conhecimento do processo em questão em cada etapa. 
Para Meireles (2001) a importância em fazer uso das ferramentas de qualidade é que elas ensinam o significado de variabilidade que se encontra na gestão de qualidade, pois ao usar a qualidade total em busca da melhoria contínua é necessário que as pessoas compreendam as causas dos problemas.
Estratificação: É agrupar elementos com as mesmas características, ou seja, itens iguais ou muito semelhantes, tendo causas e/ou soluções comuns. O objetivo é encontrar padrões que auxiliem na compreensão dos mecanismos causais e variações de um processo. Segundo Werkema (2006), estratificação é a divisão de um determinado grupo de dados em diversos subgrupos de acordo com fatores desejados, os quais são conhecidos como fatores de estratificação.
Folha de Verificação: São formulários planejados nos quais os dados coletados são preenchidos de forma fácil e concisa. Onde registram os dados dos itens a ser verificados, permitindo uma percepção imediata de explicação da situação que ajudam a diminuir os erros. Para Werkema (2006), a Folha de Verificação consiste em um meio de facilitar, organizar e padronizar a coleta e registro de dados, para que posterior complicação e análise dos dados sejam otimizadas. “Podem assumir tanto o formato de uma lista, quanto figura ou tabela de dados, podendo ainda conter espaço para anotações, cálculos, marcações, etc. (p.128. 2° ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005)”.
Diagrama de Pareto: É um recurso gráfico que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, priorizando os problemas, sua maior utilidade é a de permitir uma fácil visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a concentração de esforços sobre os mesmos. “O gráfico de Pareto é um gráfico de barras no qual as barras são ordenadas a partir da mais alta até a mais baixa e é traçada uma curva que mostra as porcentagens acumulada em cada barra”. (WERKEMA, 2006). Campos (2004) afirma que a Análise de Pareto divide um problema grande em problemas menores e mais fáceis de serem resolvidos, e permite priorizar projetos e também estabelecer metas concretas e atingíveis. 
Diagrama de Ishikawa: Também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito, Diagrama Espinha-de-peixe ou Diagrama 6M, este esquema foi originalmente proposto pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa, no ano de 1943 é uma ferramenta gráfica que ajuda a gerenciar e fazer o Controle da Qualidade (CQ) em diferentes processos cujo principal objetivo é identificar quais são as causas para um efeito ou problema. Marshall Junior et. al. (2006) complementam que o diagrama, dependendo de sua complexidade, permite desdobrar as causas em novos diagramas mais aprofundados e detalhados, tornando a análise mais minuciosa. 
Diagrama de Dispersão: Também conhecido como Gráfico de Dispersão, Gráfico de correlação ou Gráfico XY, é uma representação gráfica da possível relação entre duas variáveis, ou seja, mostra de forma gráfica os pares de dados numéricos e sua relação. Werkema (2006) define o Diagrama de Dispersão como um gráfico que mostra o tipo de relacionamento entre duas variáveis, através dele pode-se identificar se existe uma tendência de variação conjunta (correlação) entre duas ou mais variáveis. “Os gráficos de dispersão são muito utilizados para a análise de tendências, sendo esta última considerada por si só uma outra ferramenta da qualidade. (p.129. 2° ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005)”.
Histograma: São utilizados para mostrar a frequência de ocorrências com que algo acontece, em forma de gráfico do tipo de barras verticais, este conhecimento obtido através de informações básicas determinadas pelo histograma (centralização, dispersão e forma de distribuição dos dados) funcionará como um guia para melhorar o sistema em análise. Para Souza (2003) histograma é um gráfico de barras que dispõe as informações de modo que seja possível a visualização da forma da distribuição de um conjunto de dados.  
Carta de controle: É um tipo de gráfico utilizado para o acompanhamento de um processo, este gráfico determina estatisticamente uma faixa denominada limites de controle que é limitada pela linha superior (limite superior de controle) e uma linha inferior (limite inferior de controle), além de uma linha média. O objetivo é verificar, por meio do gráfico, se o processo está sob controle, isto é, isento de causas especiais. De acordo com Aguiar (2002), os gráficos de controle são ferramentas utilizadas para identificar e quantificar os tipos de variações existentes em um processo e também permitem a coleta de dados para serem utilizadas nos estudos de variabilidade. “Os Gráficos de Controle são considerados uma ferramenta preventiva para identificação de problemas.” (p.123. 2° ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005)
Bibliografia 
 
MEIRELES, Manuel. Ferramentas administrativas para identificar, observar e analisar problemas: organizações com foco no cliente. São Paulo: Arte e Ciência, 2001.
WERKEMA, M.C.C.Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento de processos. Belo Horizonte: Werkema Editora Ltda, 2006.
MARSHALL JUNIOR, I.; CIERCO, A. A.; ROCHA, A. V.; MOTA, E. B.; LEUSIN, S. Gestão da Qualidade. 8ª edição. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
SOUZA, J.J. de Monografia – o programa Seis Sigma e a melhoria contínua – Fundação Getúlio Vargas – São Paulo – 2003.
CAMPOS*, Vicente Falconi. Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-Dia. 8ª edição. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviço Ltda., 2004. 
AGUIAR, Silvio. Integração das Ferramentas da Qualidade ao PDCA e ao Programa Seis Sigma. Belo Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2002.

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