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Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
 AMANDA PEDERNEIRAS SILVA
RIO DE JANEIRO
2017
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental 
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina de Prática de Estágio Supervisionado em Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental sob a orientação da Professora Maria de Fatima Fernandes Rodrigues / CEL0364/2494603
Curso: Pedagogia
RIO DE JANEIRO
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................04
CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA OBSERVADA........................................................................................................05
1.1- CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA...............................................................05
1.2 - CARACTERIZAÇAO DA TURMA E DO TRABALO DO PROFESSOR.......06 
CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS.....................................................................................................08
CAPITULO III - CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................................11
REFERÊNCIAS.....................................................................................................12
ANEXOS................................................................................................................13
INTRODUÇÃO
O presente relatório irá descrever uma experiência de estágio realizado em uma turma de Ensino Fundamental na Escola Municipal Equador, localizada em Vila Isabel – RJ. O estágio teve duração de 66h que foram divididas em 13 semanais, na turma do 5° ano tendo como regente a Professora Bruna. Nele constam as observações e atividades realizadas durante o período de estágio obrigatório, correspondente à disciplina Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental do curso de Pedagogia da Universidade Estácio de Sá, a qual está atrelada na prática, ministrada pela Professora Maria de Fatima Fernandes Rodrigues. O estágio foi realizado por mim, Amanda, aluna devidamente matriculada no Campus Rio Comprido.
Tal estágio tem por objetivo a observação e a participação, dentro do contexto escolar, diante das atividades realizadas dentro de sala de aula e também as relações entre a direção e as demais pessoas que fazem parte da comunidade escolar. Esta ação contribui para minha formação como estagiária, porque tenho a oportunidade de atuar sobre uma realidade concreta e próxima.
No primeiro capítulo caracterizei a escola, descrevendo o funcionamento e estrutura da instituição, tentando fazer uma descrição geral do local, observando sua estrutura física, o histórico da fundação e o levantamento do quadro de profissionais.
No segundo capítulo descrevi a turma observada e as rotinas realizadas na sala de aula e a análise crítica das atividades pedagógicas desenvolvidas pela professora da turma. Foram consideradas nesta observação a metodologia empregada, o planejamento das aulas e a avaliação dos resultados, bem como o interesse das crianças pelas atividades propostas.
O terceiro capítulo apresentará as considerações finais, concluindo todo trabalho observado e realizado, através das atividades propostas.
Esta experiência está sendo muito importante para aumentar o meu conhecimento na área da educação, sendo o estágio a atividade pedagógica que visa o contato com a prática funcional para o exercício do trabalho, minha expectativa é a vivência de experiências enriquecedoras para o desenvolvimento do trabalho como educadora.
CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA OBSERVADO
 O Estágio Supervisionado em Docência nos Anos Iniciais foi realizado na Escola Municipal Equador- Vila Isabel/ Rio de Janeiro em acompanhamento a turma do 5° ano do Ensino Fundamental.
1.1 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
A Escola Municipal Equador está localizada na Av 28 de Setembro, 353 – Vila Isabel/Rio de Janeiro. Fica em local de fácil acesso a população, numa região com muito comércio onde o transporte coletivo passa enfrente a instituição. É uma instituição pública de ensino mantida pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
A Escola funciona no período matutino e vespertino e atende a Educação Infantil ao 9 ano do Ensino Fundamental, além de duas turmas de Educação Especial e seu público alvo são as crianças entre 4 a 14 anos que vivem nas proximidades. Com atualmente 733 crianças, entre elas, 27 alunos da Educação Especial, alunos surdos, alunos com características autistas, Síndrome de Down e de Moebius. Quanto a questão socioeconômica, prevalecem as famílias de classe media baixa com considerável nível de instrução, que contam com os serviços básicos, como água, luz, esgoto, coleta de lixo e outras infraestruturas existentes. As famílias possuem um bom relacionamento com a equipe da escola, sendo constantemente participativas dos eventos, nas atividades propostas e na vida escolar dos seus filhos. 
Sobre o espaço físico da Escola Municipal Equador, percebeu-se que o prédio já é antigo e demanda algumas reformas e pintura. Possui três andares com 16 salas de aula climatizadas (ar condicionado ainda não instalado em algumas salas) e com ventiladores, sendo o primeiro andar para o 6° ao 9° ano, o segundo andar para o 1° ao 5° ano e o terceiro andar para a pré escola. Há 1 sala de leitura, que possui uma grande estante com livros, fantoches, brinquedos, uma TV e aparelho de DVD e 1 laboratório de informática, o uso se dá através de rodízios conforme planejamento das professoras. Além disso, possui também 1 refeitório com cozinha industrial e despensa, estacionamento, sala da Direção, sala de professores (utilizada para estudo, planejamento, reuniões e repouso), uma quadra de esportes coberta e um pátio com brinquedos: escorrega, casinha, balanço, etc. Existem 2 banheiros femininos e 2 masculinos, sendo dois no primeiro andar e dois no terceiro, Há 4 sanitários e 2 lavatórios com torneiras que fecham automaticamente. E um banheiro adaptado no primeiro andar. Sempre antes e após o recreio a o incentivo de irem ao banheiro, lavarem as mãos e beberem agua É possível ver em vários lugares extintores de incêndio e marcações no chão que sinalizam o local.
Para adentrar é preciso passar por 2 portões que ficam constantemente trancados. A identificação dos transeuntes é feita através do interfone e da inspetora.
O refeitório possui mesas e cadeiras próprias de acordo com o tamanho dos alunos, 1 bebedouro e 2 pias para que elas possam lavar as mãos antes e depois das refeições. Há uma meia parede que separa o espaço da cozinha. Por medida de segurança e higiene não é permitida a entrada na cozinha a não ser com expressa permissão da Direção.
Entre o pessoal disponível na escola, contam hoje com 70 funcionários, 1 diretora, 2 coordenadoras, 60 professores, 2 inspetoras, 5 funcionários divididos entre merendeiras e auxiliares de limpeza. Todas as professoras possuem formação de professores, algumas também cursaram faculdade e pós-graduação. O planejamento é realizado semanalmente, onde cada professor seguindo a proposta curricular do município, desenvolve seu plano de ação de acordo com as necessidades da turma. Esse planejamento é elaborado de acordo com os conteúdos das disciplinas português, matemática e ciências.
 Entendemos que o planejamento é imprescindível para o processo administrativo e docente da escola, e que é através desse que podemos perceber a realidade, avaliar os caminhos, estruturar as açõesa serem tomadas e reavaliar o processo em que o planejamento se destina. O planejamento é atualizado anualmente, com base em analise bimestral dos resultados dos alunos, nas reuniões da equipe técnica pedagógica, com os docentes nos conselhos de classe, na observação das aulas, no acompanhamento da Diretriz Curricular ao longo do ano letivo, no diálogo diário entre comunidade/escola e nos encontros pedagógicos mensais. A escola também trabalha com projetos Realfa e Acelera, com o objetivo de correção do fluxo idade-serie. Outros projetos também desenvolvidos são: Vôlei de Rede, Ciência hoje e SFK (Success for Kids). Ainda com o compromisso com a qualidade e bom desempeno dos alunos, dão ênfase as atividades de reforço escolar. 
 O P.P.P é elaborado em conjunto através de encontros pedagógicos, e desenvolvidos por toda a escola através de atividades envolvendo também a comunidade através de reuniões, palestras, culminâncias e festas. O conteúdo do Projeto Politico Pedagógico condiz com a prática vivenciada.
 1.2 – CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DO TRABALHO DO PROFESSOR 
 O estágio está sendo realizado em uma turma do 5 ano do Ensino Fundamental , com crianças com idades entre 8 e 9 anos. A turma é composta por 35 alunos, são bastante participativos, comunicativos, criativos e gostam muito de realizar as atividades propostas, são carinhosos com a professora e os colegas, a maioria tem interesse em aprender os conteúdos propostos. É uma turma muito boa de trabalhar por eles terem interesse em aprender e ficam muito empolgados quando a professora apresenta algo novo, o que é normal em se tratando de crianças. A professora Bruna, formada em Curso de Formação de Professores e em Letras é a docente desta turma. O plano de aula é realizado semanalmente, a professora é que desenvolve e este pode ser sujeito a alterações. A aula da professora ocorre de forma agradável, tranquila e ela sempre consegue conduzir de acordo com o que planejou, ela possui um ótimo manejo com a turma.
 Nos dias que fiquei estagiando todas as aulas foram diferentes, ela é criativa, consegue prender a atenção das crianças sem problema algum, tudo com muita naturalidade, a aula flui de forma impecável. A interação aluno e aluno são trabalhados de forma natural e simples pela professora, ela sempre os ensina que são amigos, que devem sempre brincar juntos, mesmo quando eles estão se desentendendo ela não os troca de lugar e sim os ensinam a serem amigos, quando um magoa o outro ela os coloca de frente a frente para pedirem desculpas e se abraçarem por que são amigos e amigos não brigam. Logo se desculpam se abraça e voltam a serem amigos novamente. 
 A postura da professora frente a turma é ótima! Sempre animada e sorrindo, conversa com os alunos, incentiva, os escuta, é carinhosa e atenciosa. Sabe controlar a sala, tem voz ativa e autoridade. Os alunos são avaliados bimestralmente através de provas do Município e avaliações também feitas pela professora, trabalhos em sala, e claro, nas observações e relatórios feitos por ela com frequência.
 A sala é organizada, tudo no seu devido lugar, a professora tem um armário onde deixa tudo organizado para a sua aula, possui mural com as tarefas feitas pelos alunos, apresenta ambiente agradável, climatizado e com mobiliários de acordo com a idade dos alunos.
CAPITULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
 No dia 27 de março, iniciei as atividades de observação das aulas. De início, acompanho e observo as aulas. A professora me apresenta para os alunos e fala do porquê de minha permanência no local, explicando, com muita presteza a minha permanência e necessidade de estar ali. As crianças me recebem com muito entusiasmo e alegria, me senti muito bem acolhida. 
 Com relação à rotina os alunos entram ás 07:30, a professora os aguarda no pátio e os forma para irem para sala de aula e darem inicio as atividades. As 10:30 é o recreio, onde eles almoçam a comida fornecida pela escola que possui cardápios pensados e elaborados por nutricionistas da Prefeitura, ha também alguns alunos que preferem comer o próprio lance que trazem de casa. 
Atividade 1 – Aula de Matemática, continuação dos fatores básicos da multiplicação. Neste dia estavam presentes apenas 25 crianças. O inicio da aula deu- se através de uma conversa descontraída com as crianças. O cotidiano, as duvidas, tudo o que as crianças queriam dizer foi ouvido pela professora. A professora passou a tabuada de 4 e 5 para resolverem nos seus cadernos. Depois foram chamadas no quadro para resolverem as questões. Elas ficam bastante empoladas, pois gostam de participar indo ao quadro.
Analise Critica- Apesar da empolgação das crianças em irem ao quadro e resolverem as questões propostas pela professora a atividade não contribuiu para a compreensão da importância e presença da matemática no dia a dia. A matemática, é muitas vezes, tratada como algo descolado da realidade e isso provoca questionamentos como: ‘’Para que serve isto, afinal?’’. Por isso è importante tornar o ensino significativo através de recursos que facilitem o processo de ensino-aprendizagem. Os jogos e as brincadeiras são ferramentas auxiliadoras nessa trajetória.
Fundamentação Teórica- O primeiro trabalho da professora é criar na escola situações com materiais concretos ou não que permitem à criança desenvolver ações físicas ou mentais e refletir sobre essas ações descobrindo as propriedades logico- matemáticas subjacentes a situação (ALENCAR, 2001,p.115). Eu acho que uma preocupação fundamental, não apensas dos matemáticos mas de todos nos, sobretudo dos educadores, a quem cabe certas decifrações do mundo... deveria ser essa: a de propor aos jovens, estudantes, alunos homens do campo, que antes e ao mesmo tempo em que descobrem que 4 por 4 são 16, descobrem também que a uma forma matemática de estar no mundo. (FREIRE, D’AMBRÓSIO, 2004).
Atividade 2 – O tema da aula era sobre preservação ambiental. A professora ia distribuir as folhas e percebeu que não possuía a quantidade exata para os alunos presentes. Então disse aos alunos quantas folhas havia, quantos alunos estavam presentes e perguntou quantas faltavam para que todos pudessem receber. Eles ficaram animados para responder esse desafio importante. 
Depois disso, o tema da aula foi introduzido:
- Como deve ser feito o descarte do lixo?
- A gente deve jogar o lixo no lixo. – Respondeu uma das crianças.
- Sim, mas mesmo colocando o lixo na lixeira devemos coloca-lo de qualquer jeito?
- Como assim, professora?
-O vidro, por exemplo, como a gente deve joga-lo fora? Podemos simplesmente coloca-lo na lixeira?
- Acho que não... Talvez alguém possa se machucar. – Respondeu outra criança.
- E quem é que pode se machucar? – A professora novamente.
-Talvez o lixeiro...
- Isso mesmo, a gari pode se machucar. Por isso devemos embrulhar o vidro para que não machuque ninguém. Vocês conhecem outros tipos de lixos com os quais devamos ter cuidado ao descartar?
-Sim professora, as pilhas.
Ela continuou conversando com os alunos acerca da questão do descarte correto do lixo. Falou sobre o lixo hospitalar, coleta seletiva e o impacto do descarte inadequado para o meio ambiente. Depois as folhas com as atividades foram distribuídas para as crianças fazerem os exercícios.
Analise Critica – Aproveitar as situações do cotidiano para trabalhar as diversas áreas do conhecimento é muito importante para que o aluno possa perceber o quanto o ensino dos conteúdos esta relacionado com a realidade. A atitude da professora foi aproveitaro momento para permitir às crianças a percepção da matemática na vivencia.
A introdução do tema do descarte adequado do lixo foi bastante interessante por possibilitar as crianças expor seus conhecimentos acerca do assunto. Porém, o assunto poderia ter sido mais bem trabalhado se não tivesse terminado apenas numa entrega de folhas para a reprodução do que foi debatido. A professora poderia ter utilizado fotos das localidades do próprio município para mostrar as crianças o quanto a poluição degrada o ambiente. Também poderia ter trabalhado a questão da reciclagem e sua importância para o meio ambiente a partir da confecção de objetos de material reciclável junto às crianças. Quando se trata de educação ambiental é importante salientar que ela é um tema transversal, que deve conter o conhecimento sistematizado ao mesmo tempo em que aborde questões da vida real. Os assuntos em Educação Ambiental devem ser inseridos nas diferentes disciplinas trabalhadas em sala de aula. O tema poderia ter sido discutido mais vezes e não ter sido resumido a apenas uma aula, estendendo se para além dos limites da escola e do discurso.
 Fundamentação Teórica - Ha diferentes formas de incluir a temática ambiental nos currículos escolares, como atividades artísticas, experiências práticas, atividades fora da sala de aula, produção de materiais locais, projetos ou qualquer outra atividade que conduza os alunos a serem reconhecidos como agentes ativos no processo que norteia a política ambientalista. Cabe aos professores, por intermédio de prática interdisciplinar, proporem novas metodologias que favoreçam a implementação da Educação Ambiental, sempre considerando o ambiente imediato, relacionado a exemplos de problemas atualizados ( SATO, 2003, p. 25). 
 A educação ambiental, como perspectiva educativa, pode estar presente em todas as disciplinas, quando analisa temas que permitem enfocar as relações entre a humanidade e o meio natural, e as relações sociais, sem deixar de lado as suas especificidades (REIGOTA, 1994).
 Atividade 3 - Nesse dia a professora trabalharia a partir de um texto para revisar os verbos. Enquanto ela estava relembrando com as crianças o conceito de verbo, um aluno chamou outro de macaco. A professora prontamente parou o que estava fazendo para conversar acerca do ocorrido.
 - Porque você chamou seu amigo de macaco? – Perguntou 
 - É só uma brincadeira, professora. – Respondeu.
 - Mas já conversamos sobre brincadeiras ofensivas? Brincadeira em que só um se diverte não é brincadeira. Precisamos respeitar as pessoas, pois apesar das nossas diferenças, somos todos seres humanos, todos temos sentimentos e existem coisas que falamos que magoam muito as pessoas.
 - Vocês sabem o que é racismo? — Perguntou direcionando a questão para toda a turma.
 - É quem não gosta de gente preta. — Respondeu uma das crianças.
 - Racismo é quando tratamos uma pessoa de modo negativo, considerando 
 - É quem não gosta de gente preta. – Respondeu uma das crianças.
 - Racismo é quando tratamos uma pessoa de modo negativo, considerando ela inferior por causa de cor da sua pele e seus traços físicos. – Completou a professora. 
 Depois disso, ela contou uma história para as crianças sobre um planeta 
habitado por pessoas azuis e pessoas vermelhas. Os azuis não gostavam de se misturar com os vermelhos porque os consideravam inferiores e diferentes. Um dia, o país foi tomado por uma epidemia que acometia apenas as pessoas azuis. Um cientista, depois de muito pesquisar, descobriu que o sangue dos vermelhos servia para salvar os azuis. 
 No começo os azuis se recusaram a fazer o tratamento, mas quando pessoas começaram a piorar e correr risco de morrer, resolveram aceitar o tratamento. A partir de então eles perceberam que eram todos irmãos e que precisavam uns dos outros, a pesar da aparência diferente. 
 Depois disso as crianças começaram a enumerar as coisas que eles tinham em comum: duas orelhas, duas pernas, dois braços e principalmente, todos são humanos. Ela aproveitou esse momento para mostrar que no próprio corpo encontramos diferenças e exemplificou com os dedos da mão, mostrando que mesmo sendo diferentes, são necessários. O trabalho com o respeito ao próximo não se limitou a esse momento, culminou em outras atividades realizadas com a turma durante outras aulas em outros momentos. 
 Análise critica – A atitude da professora de parar a aula para tratar sobre atitudes racistas dentro de sala foi muito adequada. Questões tão importantes quanto estas não podem ser desconsideradas ou vistas como de menor valor dentro da sala de aula, pois faz parte da formação de valores do aluno como cidadão. 
 Fundamentação teórica - Identificar e corrigir a ideologia, ensinar que a diferença pode ser bela, que a diversidade é enriquecedora e não é sinônimo de desigualdade, é um dos passos para a reconstrução da autoestima, do autoconceito, da cidadania e da abertura para o acolhimento dos valores das diversas culturas presentes na sociedade (MUNANA, 2005) 
CAPITULO III - CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O presente Relatório foi realizado com o objetivo de registrar o tempo, pratica e vivências do aluno do curso de Pedagogia da Universidade Estácio de Sá inserido em um ambiente escolar, mais especificamente em uma sala de aula do Ensino Fundamental. Sendo importante sua análise, observação, vivências, registros diários e participação nas atividades rotineiras da escola e turma escolhida. Com a obrigatoriedade de cumprir sessenta e seis horas, durante o primeiro semestre de dois mil e dezessete nesse trabalho de campo, as experiências vividas foram inigualáveis!
 Os dias foram de bastantes novidades, portanto, bastante aprendizado! Tive a sorte de estar numa escola organizada, ciente de seu papel na sociedade, entregue ao trabalho e dinâmica, aproveitando para adotar uma postura onde pudesse absorver tudo o de melhor que cada profissional tinha para oferecer, sem deixar de mostrar aquilo que venho aprendendo, procurando adaptar cada teoria aos hábitos e crenças da escola. Fui bem recebida, acomodada e ajudada em todos os momentos em que precisei. 
 A professora com quem eu tive o prazer de realizar os trabalhos, preparativos, esforçar-se junto, tomar atitude e decisões estará sempre em minha lembrança como figura de inspiração, respeito e admiração, auxiliá-la foi aprender e conhecer o que é verdadeiramente a vida de uma professora. Sua turma era a mais numerosa, fazendo com que aumentasse também o grau de carinho, amor e dedicação de ambos.
 Essa experiência superou toda e qualquer expectativa inicial que me movia! Nessa sala todo dia, se aprendia algo novo, fazendo com que cada ação e esperanças ali depositadas se transformassem hoje em satisfação e certeza! Certeza essa que muitas vezes me faltava quando nessa escola entrei, e agora saio dela com uma nova visão da profissão, consciente de que não é fácil, mas que evidentemente não é impossível.
REFERÊNCIAS
 ALENCAR, Eunice Soriano de (Org.). Novas contribuições da psicologia aos processos de ensino e aprendizagem. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2001. 
- D’AMBROSIO, Ubiratan. A história da matemática: questões historiográficas e políticas e reflexos na educação matemática. São Paulo: Unesp,1999; PP. 97 -115. 
 
- MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. 
- REIGOTA, Marcos. O que é Educação Ambiental. São Paulo: Brasiliense, 1994
 
- SATO, M. Educação Ambiental. São Carlos: Rima, 2002 
- VILELA, Denise Silva. Um olhar filosófico sobre a questão dos significados nas matemáticas escolares e da rua..
ANEXOS
ATIVIDADES ESCOLHIDAS PARA A AULA
Tema da aula	
Supermercado
Plano de aula
Objetivo gerais: Introduzir o conhecimento do sistema monetário e como ele é utilizado socialmente, bem como levar as crianças a perceberem a utilização das operações matemáticas no cotidiano.
Objetivos específicos: 
- Confeccionar materiais que representam o sistema monetário do país;
- Conhecer a função social do sistema monetário;
- Realizar operações utilizando o sistema monetário;
- Perceber o valor de compra que o dinheiro representa;
- Perceber a diferença do que é mais barato e do que é mais caro;
- Resolução de problemas utilizando o sistema monetário;
Fundamentação Teórica: 
 Relacionar a matemática com a realidade ajuda o aluno a compreender a importância da matemática na vida cotidiana, assim como responde as questões do tipo: Para que tenho que estudar essa matéria?’’ Que utilidade tem a matemática na vida real?’’. Vilela (2006,p.1) destaca que:
[... para tentar amenizar ou separar as dificuldades que os alunos encontram na matemática escolar, relacionados a falta de significado dos conceitos matemáticos abordados na escola, alguns autores sugerem o estabelecimento de ligações entre os conhecimentos matemáticos escolares e os conhecimentos matemáticos de que os alunos se apropriam fora da escola, em situações cotidianas.
Desenvolvimento da atividade:
 Houve uma conversa inicial na qual foi questionado se elas sabiam qual era a importância do dinheiro na sociedade. Debatemos o assunto e depois teve inicio a explicação acerca da atividade a ser desenvolvida.
 Foram distribuídas folhas de papel A4 para que as crianças desenhassem e pintassem notas de dinheiro. Depois de cumprida esta etapa, foi distribuindo panfletos de supermercados com os preços. A partir desses panfletos foram dados problemas para solucionarem:
- Como devem ser lidos os preços dos produtos?
- Quais são os produtos mais baratos?
- Quais são os produtos mais caros?
- Quais produtos não podem faltar na sua casa? Recorte e cole no seu caderno.
- Com RS 50,00 da pra comprar todos eles? Sobra troco?
- 1 Kg de arroz custa RS 3,00 e 1 kg custa RS 4,00. Quanto você ira pagar para comprar 3 kg de arroz e 5 kg de feijão?
- Crie um panfleto com os produtos que você quiser. Discuta com o seu colega qual o preço que cada um deva custar.
 As crianças utilizaram o dinheiro confeccionado por eles para auxiliar no desenvolvimento das atividades. Algumas apresentaram do que outras na resolução, principalmente por ficarem em duvida em qual das operações deveria utilizar. A avaliação foi feita no decorrer da atividade observando os erros e os caminhos que as crianças estavam traçando para encontrar a resposta correta. Algumas questões interessantes surgiram, como, por exemplo a banana ser barata, mas, ao mesmo tempo, ser uma fruta pesada o que acabaria interferindo no preço final. 
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