Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sistema Neurológico SISTEMA NERVOSO Capacitar o organismo a perceber as variações do meio e difundir as modificações que essas variações produzem Executar as respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostase). Envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais. SISTEMA NERVOSO No sistema nervoso diferenciam-se duas linhagens celulares: os neurônios e as células da glia. Os neurônios são as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio. Para exercerem tais funções, contam com duas propriedades fundamentais: a irritabilidade e a condutibilidade. Tronco encefálico e cerebelo O tronco encefálico é formado por substância branca contendo núcleos no seu interior. Divide-se em mesencéfalo, ponte e bulbo. O mesencéfalo é responsável pelos reflexos visuais e auditivos; seus núcleos e os pedúnculos cerebrais participam do controle da postura e dos movimentos. A ponte é centro de retransmissão de impulsos; contém núcleos de vários nervos cranianos (III – VII); e controla o ritmo e força da respiração. O bulbo é centro de retransmissão de impulsos; contém núcleos de vários nervos cranianos (VIII-XII); e é centro autônomo visceral. O cerebelo tem estrutura geral parecida com a do cérebro e atua na coordenação motora e no equilíbrio. Neurônio Célula composta de um corpo celular, e de finos prolongamentos celulares denominados neuritos, que podem ser subdivididos em dendritos e axônios. Medula Espinal Nossa medula espinal - localizada no canal vertebral, desde a região do atlas até o nível da segunda vértebra lombar. A medula funciona como centro nervoso de atos involuntários e, também, como veículo condutor de impulsos nervosos. Da medula partem 31 pares de nervos raquidianos que se ramificam. Por meio dessa rede de nervos, a medula se conecta com as várias partes do corpo. Medula espinal Ao contrario do que ocorre no cérebro a substancia branca está mais exteriorizada que a substância cinzenta. Sistema Nervoso Periférico O sistema nervoso periférico é formado por nervos encarregados de fazer as ligações entre o sistema nervoso central e o corpo. As fibras nervosas, formadas pelos prolongamentos dos neurônios e seus envoltórios, organizam-se em feixes. Cada feixe forma um nervo. Cranianos Raquidianos Nervo craniano Função I-OLFATÓRIO sensitiva Percepção do olfato. II-ÓPTICO sensitiva Percepção visual. III-OCULOMOTOR motora Controle da movimentação do globo ocular, da pupila e do cristalino. IV-TROCLEAR motora Controle da movimentação do globo ocular. V-TRIGÊMEO mista Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor); Percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensorial). VI-ABDUCENTE motora Controle da movimentação do globo ocular. VII-FACIAL mista Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor); Percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial). VIII-VESTÍBULO-COCLEAR sensitiva Percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular); Percepção auditiva (ramo coclear). IX-GLOSSOFARÍNGEO mista Percepção gustativa no terço posterior da língua, percepções sensoriais da faringe, laringe e palato. X-VAGO mista Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. Inervação das vísceras torácicas e abdominais. XI-ACESSÓRIO motora Controle motor da faringe, laringe, palato, dos músculosesternocleidomastóideoe trapézio. XII-HIPOGLOSSO motora Controle dos músculos da faringe, da laringe e da língua. Nervos Raquidianos De acordo com as regiões da coluna vertebral,os 31 pares de nervos raquidianos distribuem-se da seguinte forma: oito pares de nervos cervicais; doze pares de nervos dorsais; cinco pares de nervos lombares; seis pares de nervos sagrados ou sacrais. Hormônios O hormônio secretado pelos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso parassimpático é a acetilcolina, razão pela qual esses neurônios são chamados colinérgicos. Os neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático secretam principalmente noradrenalina, razão por que a maioria deles é chamada neurônios adrenérgicos. EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO FUNÇÕES Iniciação e coordenação de movimentos Recepção e percepção dos estímulos sensoriais Organização dos processos de pensamento Controle da fala Armazenamento da memória MATERIAIS PARA EXAME NEUROLÓGICO Martelo de percussão Estilete Algodão Tubos de ensaio Material para leitura Frascos com substâncias aromáticas Lanterna ou foco luminoso Diapasão Abaixador de língua ENTREVISTA PARA EXAME NEUROLÓGICO Determinar uso de medicação; Avaliar o uso de álcool; Determinar se o cliente tem história de convulsões; Examinar o cliente quanto a cefaléia, tremores, tonteira, vertigem, dormência ou formigamento de parte corporal, alterações visuais, fraqueza, dor ou alterações da fala; Discutir com familiares alterações recentes no comportamento do cliente; Avaliar história do cliente quanto a mudanças na visão, audição, olfato, paladar e toque; Cliente idoso com delírio, rever a história de toxicidade medicamentosa; Rever história pregressa de lesão cefálica ou medular, hipertensão ou distúrbio psiquiátricos. EXAME FÍSICO Consciência Verificação do estado de consciência: Normal / lúcido e orientado – reage satisfatoriamente a todas as situações. Sonolento/letárgico - reage após estimulo verbal ou tátil. Obnubilação – perda do sentido de orientação no tempo e no espaço, estando normais as respostas às perguntas e ordens banais e aos estímulos dolorosos. Torpor – grau mais profundo de obnubilação: o cliente não é capaz de responder às perguntas e ordens banais. Coma – resposta nula a todas as solicitações. Sedado – Sob resposta de algum farmaco. Exame: Perguntar ao cliente o próprio nome, o dia do mês e da semana; local onde se encontra. Pedir que coloque a língua para fora, feche os olhos, mova um segmento do corpo, etc. Solicitar que efetue cálculos simples Observar reação aos estímulos dolorosos. Escala de coma de Glasgow Abertura dos olhos: Espontâneo - 4 Ao som - 3 À dor - 2 Nenhum – 1 Melhor Resposta Verbal: Orientado - 5 Confuso - 4 Palavras inadequadas - 3 Sons incompreensíveis - 2 Nenhum – 1 Melhor resposta Motora: Obedece aos comandos - 6 Localiza estímulo - 5 Retirada do estímulo - 4 Flexão anormal (decorticação) - 3 Extensão anormal (descerebração) - 2 Flácido - 1 Pontuação total possível: 3 até 15 Decorticação Descerebração Escala de Sedação Ramsay Compreende valores que vão de 1 a 6, atribuídos observando as respostas dadas pelo paciente após estímulos e podem ser: Grau 1: paciente ansioso, agitado; Grau 2: cooperativo, orientado, tranqüilo; Grau 3: sonolento, atendendo aos comandos; Grau 4: dormindo, responde rapidamente ao estímulo glabelar ou ao estímulo sonoro vigoroso; Grau 5: dormindo, responde lentamente ao estímulo glabelar ou ao estímulo sonoro vigoroso; Grau 6: dormindo, sem resposta; Drogas que atuam sobre o estado de vigília: Álcool Hipnóticos: combatem a insônia barbitúricos (Ex: Gardenal) não-barbitúricos (Ex: Dalmadorm, Dormonid) Ansiolíticos: calmantes que diminuem a ansiedade Narcóticos ou hipnoanalgésicos: apresentam três propriedades farmacológicas fundamentais, como aliviar a dor, produzir hipnose e induzir à dependência opiáceos naturais (Ex: morfina e codeína) opiáceos semi-sintéticos (Ex; heroína) opiáceos sintéticos (Ex: Metadona) Solventes (cola de sapateiro, benzina, acetona) Resposta pupilar Avaliar: Simetria Reação pupilar; Tamanho em milímetros (3-5mm) Pupilas Nível de consciência PERGUNTA RESPOSTA Qual o seu nome? Orientação pessoal Qual o nomeda sua mãe? Orientação em relação a outras pessoas Em queanonós estamos? Orientação temporal Onde você está agora? Orientação espacial Quantos anos você tem? memória Onde você nasceu? Memóriaantiga O que você comeuno café da manhã? Memória recente Quem é o presidentedo Brasil? Conhecimento geral Você consegue contar de trás para frente de 20 até01? Intervalo de atenção e habilidadede cálculos. Cognição Coerência, clareza, raciocínio lógico. Memória: Avalia dados recentes e antigos Estabilidade emocional: Alucinações, delírios, irritabilidade, alterações de comportamento. Fala e Linguagem: Avaliar alterações da fala como dislalia, disartria, afonia Sistema motor Compreende o exame: músculos, coordenação, reflexos e análise da postura e marcha. Músculos Inspeção, palpação, verificação da força e tono muscular. ATROFIA NERVOSA MIOPATIAS Deficiência de força geralmente distal Abolição precoce dos reflexos Distúrbios frequentes da sensibillidade Deficiência de força geralmente proximal Abolição tardia dos reflexos Distúrbios da sensibilidade ausentes Hipertrofias musculares – as patológicas são raras Dor à compressão das massas musculares – apresentam-se dolorosas nas neuropatias e nas miosites. Existem causas não nervosas(celulites, tromboflebites, etc) Força muscular Examinamos a motilidade voluntária , solicitando ao doente que realize movimentos dos quais participem os vários grupos musculares do organismo, além da força muscular. Pesquisas da força muscular: Membro superior e cintura escapular Cintura escapular Bicipital Tricipital Carpo Interósseos (dedos) Membro inferior e cintura pélvica Manobra de Barré Manobra de Mingazzini Coxa e cintura pélvica Perna Tarso Força Muscular: Força muscular: Alterações mais importantes: Paresia – diminuição da motilidade de causa nervosa. Paralisia ou plegia – perda de movimento voluntário de causa nervosa. Hemiparesia – diminuição da motilidade de uma metade do corpo. Hemiplegia – perda de movimento voluntário de uma metade do corpo. Monoplegia – paralisia de um membro. Diplegia – paralisia dupla Paraplegia – paralisia simétrica dos membros inferiores ou superiores. Quadriplegia – paralisia dos quatro membros. Tono muscular Estado de tensão permanente dos músculos. Inspeção, palpação, movimentos passivos e balanço passivo: Inspeção – relevo das massas musculares (hipertonias/ hipotonias ) Palpação – massas duras e firmes na hipertonia e flácidas na hipotonia. Movimentos passivos – hipertonia/dificuldade e resistência ao movimento. Hipotonia /contrário. Sinal de canivete Sinal da roda dentada Balanço passivo – hipertonia - hipotonia Alterações mais importantes: Hipertonias (Parkinson) Hipotonias (Poliomielite) Coordenação ou taxia Capacidade de realizar movimentos múltiplos e complexos, coordenada e harmonicamente. Estática ou Dinâmica: Estática – verificada pela manobra de Romberg (pequenas oscilações sem queda/Romberg ausente – queda ou sua possibilidade/Romberg presente) Romberg simples – olhos fechados, pés na frente um do outro. Romberg sensibilizado – olhos fechados e pés juntos. Alterações mais importantes: Labirintopatias Síndromes cerebelar Dinâmica – verificada pela prova do dedo-nariz, prova dedo-dedo, prova calcanhar-joelho, prova dos movimentos alternantes, prova para ataxia do tronco. Reflexos Se divide em superficiais e profundos. Alterações mais importantes Hiperreflexia – parkinson, sífilis, intoxicação. Hiporreflexia – escleroses, polineurite. Profundos: Reflexobicipital Antebraço emsemiflexãoe o examinador percute o próprio polegar colocado sobre o tendão do bíceps do cliente Provoca flexão do antebraço sobre o braço Reflexotricipital Braço emsemiflexãode 90° com antebraço pendente, percussão do tendão do tríceps logo acima do cotovelo Provoca extensão do antebraço Reflexo patelar Percussão do tendão patelar logo acima da patela Extensão da perna com balanço demorado da perna, assemelhando-se a um pêndulo Reflexoaquiles Percussão do tendão deaquileslogo acima do calcanhar, no ângulo do maléolo Flexão plantar do pé Reflexos profundos: Reflexos profundos: Superficiais Reflexo plantar Estímulo da região plantar do calcanhar para cima pela borda externa do pé. Provoca flexão plantar do grande artelho(normal) Sinal deBabinski(anormal) Reflexo glúteo Decúbito lateral, afastar as nádegas e estimular a áreaperinealcom o algodão. Contração doesfincteranal Reflexo abdominal Cliente de pé ou deitado, estímulo na região supra-umbilical,peri-umbilical, infra-umbilical Provoca retração da cicatriz umbilical para o lado estimulado Reflexos superficiais babinski Estimulo com objeto pontiagudo na região plantar. Normal – flexão / extensão. Sinais Meningorradiculares BRUDZINSKI. Com o paciente em decúbito dorsal e membros estendidos, o examinador repousa uma das mãos sobre o tórax do paciente e, com a outra colocada na região occipital, executa uma flexão forçada da cabeça. LASÉGUE. Com o paciente em decúbito dorsal e os membros inferiores estendidos, o examinador faz a flexão passiva da coxa sobre a bacia. Sinais Meningorradiculares KERNIG. Consiste na extensão da perna, estando a coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia e a perna sobre a coxa. Estas provas são utilizadas para o diagnóstico da meningite, da hemorragia subaracnóide e da radiculopatia ciática. Postura e marcha Rigidez de descerebração – pode surgir na lesão de diencéfalo, mesencéfalo, situações de hipóxia ou hipoglicemia. Rigidez de decorticação – lesão destrutiva dos tratos corticoespinhais dentro ou próximo dos hemisférios cerebrais. Doença de Parkinson – cliente com cabeça e o tronco inclinados para frente, braços rígidos ao longo do corpo. Postura tétano Hiperreflexia – contraturas involuntárias, acentuadas pela luz e sonoridade. Sensibilidade Subjetiva (dor e parestesia) e Objetiva (superficial e profunda): Sensibilidade superficial – sensibilidade ao frio, calor, tato e à dor. Sensibilidade profunda – originada nos músculos, articulações e ossos. Exame de sensibilidade: Dolorosa: estímulo na pele em várias regiões, por intermédio de um objeto pontiagudo. Térmica: estímulo da pele com dois tubos de ensaio com água fria e quente. Tátil: estímulo com algodão. Vibratória: usando diapasão. Pressão: pressionar a pele com um dedo e exercer forças diferentes. Peso: estímulo da pele por pesos diferentes. Sensibilidade Duplo toque: normalmente, podemos perceber e distinguir dois toques efetuados simultaneamente. Alterações mais importantes: Parestesia – sensação desagradável que não dói , de formigamento, agulhadas, câibras, etc. Anestesia – perda total de uma ou mais formas de sensibilidade Hiperestesia – exagero da sensibilidade (térmica, tátil ou dolorosa) Analgesia – perda da sensibilidade dolorosa Apalestesia – perda da sensibilidade vibratória Abarestesia – perda da sensibilidade à pressão Abarognosia – perda da sensibilidade ao peso Disestesia – percepção anormal de estímulos Testes diagnósticos mais comuns Tomografia EEG Punção lombar Raio X Angiografia Raio X Para detectar fraturas em paciente com traumatismo craniano. Para ajudar a detectar e avaliar aumento da pressão intracraniana, tumores, sangramento e infecção. Para auxiliar no diagnóstico de tumores da hipófise. Para detectar anomalias congênitas. Punção Lombar É a inserção de uma agulha estéril para o espaço subaracnóide do canal espinhal, para alcançar o fluido cérebro-espinhal. Determinar a pressão do fluido cérebro-espinhal. Detectar aumento da pressão intracraniana. Detectar presença de sangue no fluido cérebro espinhal que indica hemorragia cerebral. Obter amostras de fluido espinhal para análise laboratorial. Eletroencefalograma (EEG) É um registro da atividade das ondas cerebrais. Determinar a presença e tipo de epilepsia. Ajuda no diagnóstico de lesões intracranianas. Avaliar a atividade elétrica do cérebro na doença metabólica, traumatismo craniano, meningite e encefalite. Confirmar a mortecerebral. A angiografia cerebral Exame radiográfico da vasculatura cerebral após a injeção de um meio de contraste. Locais de injecção comuns são a carótida, braquial, e as artérias femoral. Detectar anormalidades cerebrovasculares. Estudar o deslocamento vascular. Localizar clips cirúrgicos aplicados aos vasos sanguíneos durante a cirurgia e para avaliar o estado pós-operatória dos vasos. Tomografia cerebral Escaneamento do cérebro é o uso de uma câmara especializada para fornecer imagens do cérebro após uma injeção IV de um radionucléicos. Detectar uma massa intracraniana ou lesão vascular. Localizar áreas de isquemia, infarto cerebral ou hemorragia. Avaliar o curso de certas lesões pós-operatório e durante a quimioterapia. Cuidados com o paciente inconsciente O princípio básico para se lembrar é que o paciente inconsciente é completamente dependente de outros para todas as suas Necessidades. As causas mais comuns de inconsciência prolongada incluem: Acidente vascular cerebral (AVC). Trauma Tumor cerebral. Overdose de drogas. Vias aéreas e respiração Manter a via aérea pérvea através do posicionamento adequado do paciente. Decúbito lateral é muitas vezes referida como a "posição de coma." É a posição mais segura para um paciente que é deixado sem vigilância. Sucção da boca, faringe, traquéia e quantas vezes for necessário para evitar a aspiração de secreções. Reposicionar o paciente de lado a lado para impedir a associação de muco e secreções nos pulmões. Administrar oxigênio quando necessário. Circuito de aspiração disponível para prevenir a aspiração do vômito. NECESSIDADES NUTRICIONAIS Um paciente que está inconsciente é normalmente alimentado e medicado por gavagem (CNE) Sempre observar o paciente cuidadosamente ao administrar algo por gavagem. Manter registros exatos de todos os ingestão. (Fórmula de alimentação, água, medicamentos líquidos.) Quando a alimentação tiver fluindo manter o paciente inconsciente, na posição sentada (Fowler ou semi-Fowlers) e apoio com almofada Manter Balanço Hídricos. Observe o paciente para sinais de sobrecarga ou desidratação. CUIDADOS COM A PELE O paciente inconsciente deve ser dado banho no leito diário; A pele deve ser lubrificada com loção hidratante após o banho; As unhas devem ser mantidas curtas; Proporcionar higiene oral pelo menos duas vezes por turno. Sempre ter aparelho de sucção imediatamente disponíveis ao dar tratamento bucal para o paciente inconsciente. Hidratar lábios; Manter as narinas livres de secreções crostosas. Confira os olhos com frequência para sinais de irritação ou infecção. Utilize apenas soluções de limpeza e colírios,Uma dessas soluções, metil celulose (referido como "lágrimas artificiais") podem ser encomendados para instilação em intervalos freqüentes para evitar a irritação. Observe a pele para a evidência de ruptura da pele. Examine a pele em áreas de irritação ou de avaria. Massageie suavemente a pele para estimular a circulação ELIMINAÇÃO O intestino deve ser evacuados regularmente para evitar a impactação das fezes. Mantenha o registro preciso de evacuações. Nota tempo, quantidade, cor e consistência. Avaliar diarréia associada a dietoterapia. Se enemas são ordenados, use a técnica adequada para garantir uma administração eficaz e retorno efetivo de fezes e solução. A bexiga deve ser esvaziada regularmente para prevenir a infecção ou formação de cálculos. Reposição hídrica adequada deve ser dada para evitar a desidratação. Mantenha a ingestão e registros precisos de saída. Relatório de saída de urina baixo. Prestar cuidados de cateter pelo menos uma vez por turno para prevenir a infecção em pacientes cateterizados. PIC – Pressão Intra-craniana É resultado da quantidade de tecido cerebral, volume sanguíneo intracraniano e LCR no crânio em qualquer momento. Valor normal – inferior a 15 mmhg O aumento da PIC diminui o fluxo sanguíneo cerebral resultando em isquemia. Manifestações: letargia, lentidão da fala, retardo na resposta. CUIDADOS DE ENFERMAGEM Monitorar sinais vitais atentando para bradicardia e aumento de pressão arterial; Elevar levemente a cabeceira do paciente; Evitar rotação extrema do pescoço e sua flexão, pois a compressão da jugular aumenta a PIC; Evitar a flexão extrema dos quadris, pois aumenta a pressão intrabdominal e intratorácica, podendo aumentar a PIC; Estimular aceitação de dieta rica em fibra; Aspirar VAS e TOT SOS; Administrar medicação prescrita. A Mielomeningocele ou Espinha Bífeda A Mielomeningocele, também conhecida como Espinha Bífida, é uma má formação congênita. Essa má formação aparece na coluna vertebral, podendo ser encontrada em qualquer vértebra da coluna, sendo que dependendo da localização, as conseqüências são diferentes. Ela é uma má formação, onde uma vértebra da coluna vertebral, não se completa, quer dizer: ela não fecha, e a medula que passa por toda a coluna, nesta vértebra ela é achatada e exposta, fica para fora da vértebra, e há o comprometimento dos esfíncteres da coluna. Infelizmente, ainda não foi descoberto os motivos que levam a uma criança de família (pai e mãe) sadia a nascer com essa má formação, apenas sabe-se que pode ser devido a um conjunto de fatores como: alimentação, estilo de vida, falta de ácido fólico no organismo da mãe e outros. Mielomeningocele Hidrocefalia; Incontinência urinaria; Bexiga Neurogênica; Urina presa; Intestino preso ou solto; Paraplegia dos membros inferiores. Mielomeningocele Hidrocefalia Aumento da produção de líquor pelos ventrículos cerebrais. Pode ser congênita ou estar ligada a trauma e afecções menigocefálicas. Hidrocefalia correção Implante de dreno Derivação ventriculo-peritonial DVE Protocolo de morte encefálica Definição: Ausência total e irreversível das funções cerebrais, incluindo tronco cerebral. Os Critérios para o diagnóstico são respaldados por: Resolução CFM nº 1.480/97 Lei Federal nº 9.434 de Fevereiro de 1997. Resolução 196/96 Cons. Nacional de Saúde. Parecer CFM 7.311/97. Lei Federal 10.211 de Março de 2001. Orientações Gerais Prévias: É Indispensável o diagnóstico de morte encefálica para possibilitar a doação de órgãos. O Protocolo para diagnóstico deve ser iniciado assim que suspeitado a sua ocorrência. O retardo poderá inviabilizar a doação de órgãos pela rápida deterioração da condição clínica do possível doador. Nenhuma medida de limitação de esforço terapêutico, ou suspensão de suporte vital, poderá ser realizada com o devido respaldo legal sem a completa confirmação e documentação do diagnóstico. É fundamental realizar todas as medidas possíveis e indicadas para manter o paciente na sua melhor condição clínica até a definição diagnóstica. O diagnóstico não admite apenas os exames clínicos. Os exames clínicos devem ser realizados por 2 médicos diferentes sendo: Um Neurologista ou Neurocirurgião não membro da equipe da UTI. Um Intensivista (de preferência). Nenhum deles pode participar da equipe de transplante ou de remoção. Deve ser respeitado o intervalo entre os exames para cada faixa etária. Deve ser feito o teste de Apnéia. Antes de iniciar o protocolo o médico deverá informar ao responsável legal pelo paciente da SUSPEITA diagnóstica e do seu significado, bem como das etapas que serão seguidas para sua confirmação ou não. Nenhuma pessoa do Hospital pode falar sobre transplante de órgãos com nenhum familiar do paciente. Deverá também ser informado à Central de Captação de Órgãos do Estado da existência de um paciente em provável Morte Encefálica. reflexo medular na morte cefálica Caso clínico: F.M.R., 60 anos, sexo masculine, fazendeiro, casado, 7 filhos, 9 netos. HDA: Paciente admitido na UTI em pós-operatório imediato de cirurgia de revascularização do miocárdio com utilização de circulação extracorpórea e implante de enxerto de safena para coronáriadireita. Vinha há 3 meses apresentando dispnéia ao mínimo esforço, precordialgias, epigastralgias, parestesias no MSE. Procurou atendimento medico e foi encaminhado para cateterismo cardíaco no qual foi evidenciada uma obstrução de 75% da coronária direita. HPP: É tabagista há 45 anos, etilista social, portador de diabetes (DM) e HAS. Faz controle da PA e da Glicemia. Faz uso de captopril à noite. H. familiar positiva para coronariopatia (pai). Paciente muito ansioso. Irrita-se com facilidade. Não segue adequadamente as orientações dos profissionais de saúde referentes à regularidade no uso das medicações. Relata esquecimento em ingerir a medicação. Sedentário. Relata poliúria e nictúria. Nega disúria. Não obedece as restrições alimentares para dieta hipossódica, hipolipídica e para diabéticos. Exame físico: Ransay 6. Mucosa oculares e oral ressecada e hipocoradas (+3/+4), pele fria, anictérico, hipotérmico. Peso corporal à admissão: 75Kg. Higiene corporal inadequada. Necessidade de auxilio da equipe de enfermagem para realizar a higiene corporal e bucal.Ausência de rigidez de nuca. Presença de tubo orotraqueal (TOT). Pupilas isocóricas, mióticas, arredondadas e fotorreativas. Presença de acesso venoso central em jugular interna esquerda.Ferida operatória e dreno de tórax (selo d’água) na região esternal com exsudação sanguinolenta. Drenagem mediastinal aumentada na primeira hora (300ml de drenagem sanguinolenta). Em ventilação mecânica. SatO 2 = 89%. Expansao torácica simétrica. Murmúrios vesiculares universalmente audíveis, com roncos bibasais. Secreção traqueal clara e fluida em pequena quantidade. Taquicárdico (124bpm). Bulhas normofoneticas e normorrítmicas. Pulsos periféricos filiformes. Pressao arterial media de 55 mmHg. Abdome globoso, normotenso, ruídos hidroaéreos presentes, timpanismo diminuído. Presença de 40ml de hematúria no sistema fechado da sonda vesical de demora. Eliminaçoes intestinais ausentes há 2 dias. Acesso venoso periférico em MSD. Tempo de enchimento capilar de 7s. cianose de extremidades. Ausência de movimentação e de reação aos estímulos táteis e dolorosos nos membros. Ferida operatória (safenectomia) no membro inferior esquerdo.
Compartilhar