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Histologia dos Sistemas Respostas dos Objetivos Teóricos 05 Sistema Tegumentar

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Histologia dos Sistemas 
Objetivos Teóricos 
SISTEMA TEGUMENTAR 
 
01 - Citar a constituição da pele. 
 A pele recobre a superfície do corpo, sendo constituída por uma porção epitelial de origem 
ectodérmica, a epiderme, e uma porção conjuntiva de origem mesodérmica, a derme. Dependendo da 
espessura da epiderme, distinguem-se a pele fina e a espessa. A pele espessa é encontrada na palma das 
mãos, na planta dos pés e em algumas articulações. O restante do corpo é protegido pela pele fina. Abaixo e 
em continuidade com a derme encontra-se a hipoderme ou tecido celular subcutâneo, que não faz parte da 
pele, apenas lhe serve de união com os órgãos subjacentes. A hipoderme é um tecido conjuntivo frouxo que 
pode conter muitas células adiposas, constituindo o panículo adiposo. 
_______________________________________________________________________________________ 
 
02 - Citar a constituição da epiderme. 
 É constituída por epitélio pavimentoso queratinizado. As células mais abundantes nesse epitélio são 
os queratinócitos. A epiderme apresenta ainda três tipos de células: os melanócitos, as células de Langerhans 
e as de Merkel. 
_______________________________________________________________________________________ 
 
03 - Citar a constituição da derme. 
 É o tecido conjuntivo em que se apóia a epiderme e une a pele ao tecido subcutâneo ou hipoderme. A 
derme apresenta espessura variável de acordo com a região observada, alcançando um máximo de 3 mm na 
planta do pé. Sua superfície externa é irregular, obervando-se saliências, as papilas dérmicas, que 
acompanham as reentrâncias correspondentes da epiderme. As papilas aumentam a área de contato da derme 
com a epiderme, reforçando a união entre essas duas camadas. As papilas são mais frequentes nas zonas 
sujeitas a pressões e atritos. A derme é constituída por duas camadas de limites pouco distintos: a papilar, 
superficial, e a reticular, mais profunda. 
- Camada Papilar: É delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo que forma as papilas dérmicas. Nesta 
camada foram descritas fibrilas especiais de colágeno que se inserem por um lado na membrana basal e pelo 
outro penetram profundamente a derme. Essas fibras contribuem para prender a derme à epiderme. Os 
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pequenos vasos sanguíneos observados nessa camada são responsáveis pela nutrição e oxigenação da 
epiderme. 
- Camada Reticular: É mais espessa, constituída por tecido conjuntivo denso. Ambas as camadas contém 
muitas fibras do Sistema Elástico, responsáveis, em parte, pela elasticidade da pele. Além dos vasos 
sanguíneos e linfáticos, e dos nervos, também são encontradas na derme as seguintes estruturas, derivadas da 
epiderme: folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. 
_______________________________________________________________________________________ 
 
04 - Descrever a junção entre a epiderme e a derme. 
A junção entre a epiderme e a derme é irregular, a derme possui projeções, as papilas dérmicas, que 
se encaixam em reentrâncias da epiderme, aumentando a coesão entre as duas camadas. Esta junção separa a 
derme da epiderme. A sua estrutura sinuosa fica achatada com a idade. É formada por diferentes compostos 
sendo a membrana basal o principal. A junção dermo-epidérmica assegura três funções principais: suporta 
mecanicamente a epiderme, mantém o contacto entre a derme e a epiderme e assegura uma função de 
barreira e de filtro seletivo. 
_______________________________________________________________________________________ 
 
05 - Distinguir a estrutura da pele espessa e da pele delgada. 
- Pele Espessa: Presente na palma das mãos e planta dos pés, sofre um atrito maior, possui epiderme 
constituída por várias camadas celulares e por uma camada superficial de queratina bastante espessa. Não 
possui pêlos e glândulas sebáceas, mas as glândulas sudoríparas são abundantes. 
- Pele Delgada: Presente nas demais regiões do corpo, tem uma epiderme com poucas camadas celulares e 
uma camada de queratina delgada. 
_______________________________________________________________________________________ 
 
06 - Descrever os melanócitos e as células de Langerhans. 
- Melanócitos: São células que se encontram na junção da derme com a epiderme ou entre os queratinócitos 
da camada basal da epiderme. Os melanócitos são células que se originam das cristas neurais do embrião e 
invadem a pele entre a 12ª e 14ª semana da vida intra-uterina. Apresentam citoplasma globoso, de onde 
partem prolongamentos que penetram as reentrâncias das células das camadas basal e espinhosa e transferem 
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os grânulos de melanina para as células dessas camadas. Os melanócitos não formam desmossomos com os 
queratinócitos, mas se prendem à membrana basal por meio de hemidesmossomos. 
- Células de Langerhans: Muito ramificadas, localizam-se em toda a epiderme entre os queratinócitos, porém 
são mais freqüentes na camada espinhosa. Essas células se originam de células precursoras da medula óssea 
que são transportadas pelo sangue circulante. As células de Langerhans são capazes de captar antígenos, 
processá-los e apresentá-los aos linfócitos T, participando da estimulação dessas células. Em consequência, 
elas têm um papel importante nas reações imunitárias cutâneas. 
_______________________________________________________________________________________ 
 
07 - Descrever a estrutura do folículo piloso e do pêlo. 
- Folículo Piloso: É uma invaginação da epiderme que forma e envolve o pêlo. Dependendo da região do 
corpo, a concentração de folículos pilosos é diferente. Na extremidade lateral do folículo piloso, pode-se 
observar a inserção dos músculos eretores do pêlo. São músculos lisos, que possuem inervação autônoma. O 
folículo piloso possui uma dilatação terminal denominada bulbo piloso. No centro dele existe uma estrutura 
conhecida como papila dérmica, cujas células que a recobrem formam a raiz do pêlo. 
- Pêlo: Os pêlos são estruturas delgadas e queratinizadas, que se desenvolvem a partir de uma invaginação 
de epiderme. A cor, o tamanho e a disposição deles variam de acordo com a cor da pele e a região do corpo. 
São observados em praticamente toda a superfície corporal, com exceção de algumas regiões bem 
delimitadas. Os pêlos são estruturas que crescem descontinuamente, intercalando fases de repouso com fases 
de crescimento. A duração das fases de repouso e de crescimento é variável de uma região para outra. No 
couro cabeludo, por exemplo, a fase de crescimento é muito longa, durando vários anos, enquanto a fase de 
repouso é da ordem de 3 meses. As características dos pêlos de determinadas regiões do corpo (face e região 
pubiana) são influenciadas por hormônios, principalmente os hormônios sexuais. Cada pêlo se origina de 
uma invaginação da epiderme, o folículo piloso, que, no pêlo em fase de crescimento, apresenta-se com uma 
dilatação terminal, o bulbo piloso, em cujo centro se observa uma papila dérmica. As células que recobrem a 
papila dérmica formam a raiz do pêlo, de onde emerge o eixo do pêlo. Na fase de crescimento, as células da 
raiz multiplicam-se e diferenciam-se em vários tipos celulares. Em certos tipos de pêlos grossos as células 
centrais da raiz produzem células grandes, vacuolizadas e fracamente queratinizadas, que formam a medula 
do pêlo. Ao redor da medula diferenciam-se células mais queratinizadas e dispostas compactamente, 
formando o córtex do pêlo. Células mais periféricas formam a cutícula do pêlo, constituída por células 
fortemente queratinizadas que se dispõem envolvendo o córtex como escamas. Finalmente, das células 
epiteliais mais periféricas de todas, originam-se duas bainhas epiteliais (uma interna e outra externa), que 
envolvem o eixo do pêlo nasua porção inicial. A bainha externa se continua com o epitélio da epiderme, 
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enquanto a interna desaparece na altura da região desembocam as glândulas sebáceas no folículo. Separando 
o folículo piloso do tecido conjuntivo que o envolve, encontra-se uma membrana basal muito desenvolvida 
que recebe o nome de membrana vítrea. O conjuntivo que envolve o folículo apresenta-se mais espesso, 
formando a bainha conjuntiva do folículo piloso. Dispostos obliquamente e inseridos de um lado nessa 
bainha e do outro na camada papilar da derme encontram-se os músculos eretores dos pêlos, cuja contração 
puxa o pêlo para uma posição mais vertical, tornando-o eriçado. 
_______________________________________________________________________________________ 
 
08 - Citar a constituição das unhas. 
 As unhas são placas de células queratinizadas localizadas na superfície dorsal das falanges terminais 
dos dedos. A porção proximal da unha é chamada de raiz da unha. O epitélio da dobra de pele que cobre a 
raiz da unha consiste nas camadas usuais da epiderme. A camada córnea desse epitélio forma a cutícula da 
unha. É na raiz da unha que se observa a sua formação, graças a um processo de proliferação e diferenciação 
das células epiteliais aí colocadas, que gradualmente se queratinizam, formando uma placa córnea. A unha é 
constituída essencialmente por escamas córneas compactas, fortemente aderidas umas às outras. Elas 
crescem deslizando sobre o leito ungueal, que tem estrutura típica de pele e não participa na firmação da 
unha. A transparência da unha e a pequena espessura do epitélio do leito ungueal possibilitam observar a cor 
do sangue dos vasos da derme, constituindo uma maneira de se avaliar a oxigenação do sangue. 
_______________________________________________________________________________________ 
 
09 - Descrever as glândulas sebáceas e sudoríparas. 
- Glândulas Sebáceas: Situam-se na derme e os seus ductos, revestidos por epitélio estratificado, geralmente 
desembocam nos folículos pilosos. Em algumas regiões (lábios, mamilos, glande e pequenos lábios da 
vagina), porém, os ductos abrem-se diretamente na superfície da pele. A pele da palma da mão e a da planta 
dos pés não tem glândulas sebáceas. As glândulas sebáceas são acinonas, e geralmente vários ácinos 
desembocam em um ducto curto. Os ácinos apresentam-se formados por uma camada externa de células 
epiteliais achatadas que repousam sobre uma membrana basal. Essas células proliferam e diferenciam-se em 
células arredondadas, que acumulam no citoplasma o produto de secreção, de natureza lipídica. Os núcleos 
tornam-se gradualmente condensados e desaparecem. As células mais centrais do ácino morrem e se 
rompem, formando a secreção sebácea. A atividade secretora dessas glândulas é muito pequena até a 
puberdade, quando é estimulada pelos hormônios sexuais. As glândulas sebáceas são um exemplo de 
glândula holócrina, pois a formação da secreção resulta na morte das células. A secreção sebácea é uma 
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mistura complexa de lipídeos que contém triglicerídeos, ácidos graxos livres, colesterol e ésteres de 
colesterol. 
- Glândulas Sudoríparas: As glândulas sudoríparas merócrinas são muito numerosas e encontradas em toda a 
pele, excetuando-se certas regiões, como a glande. Essas glândulas são tubulosas simples enoveladas, cujos 
ductos se abrem na superfície da pele. Os ductos não se ramificam e têm menor diâmetro que a porção 
secretora, que se encontra na derme. As células secretoras são piramidais e entre elas e a membrana basal 
estão localizadas as células miloepiteliais, que ajudam a expulsar o produto da secreção. Além das glândulas 
sudoríparas merócrinas, existem nas axilas, nas regiões perianal e pubiana, bem como na aréola mamária 
glândulas de maior tamanho (3 a 5 mm) com partes secretoras muito dilatadas, as glândulas sudoríparas 
apócrinas, localizadas na derme e na hipoderme. Há fortes indicações de que essas glândulas secretam pelo 
processo merócrino, porém o nome de glândulas sudoríparas apócrinas tornou-se consagrado pelo uso. 
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