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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO

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SANDRA CAMILA SABINO DA SILVA 
SALTO 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANDRA CAMILA SABINO DA SILVA 
SALTO 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentando para 
compensar faltas por motivo de licença 
médica, ao curso de Logística no Centro 
Universitário Nossa Senhora do 
Patrocínio – CEUNSP. 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 3 
2. CONCEITUAÇÃO HISTÓRICA E ESTRUTURAL DA ADMINISTRAÇÃO 
DA PRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 
2.1. Histórico da Administração de Produção ........................................ 4 
2.2. Conceitos da Administração de Produção ...................................... 4 
2.3. Sistemas de Produção ....................................................................... 5 
2.4. Papel estratégico e objetivos da produção ...................................... 7 
2.5. Papel da função produção ................................................................. 7 
2.6. Objetivos da produção ....................................................................... 8 
2.7. Dimensões da Produção .................................................................. 10 
2.8. Responsabilidade diretas e indiretas dos gerentes da produção 11 
3. ESTRATÉGIAS APLICADAS A ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO 
PROJETOS ................................................................................................................12 
3.1. Estratégias da Produção ................................................................. 12 
3.2. Projeto em Gestão da Produção ..................................................... 12 
3.3. Projeto de produtos e serviços ....................................................... 13 
4. PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E QUALIDADE ........................... 15 
4.1. Planejamento e controle da capacidade ........................................ 15 
4.2. Administração da qualidade na produção ..................................... 15 
5. PROGRAMAS DE MELHORIA DA PRODUÇÃO E PREVENÇÃO DE 
FALHAS ....................................................................................................................17 
5.1. Melhoria da produção ...................................................................... 17 
5.2. Prevenção e Recuperação de falhas .............................................. 17 
6. CONCLUSÃO ........................................................................................ 19 
 
3 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A Administração da Produção ou Administração de operações é a função 
administrativa responsável pelo estudo e pelo desenvolvimento de técnicas de gestão 
da produção de bens e serviços. Segundo Slack (1996, p.34) a produção é a função 
central das organizações já que é aquela que vai se incumbir de alcançar o objetivo 
principal da empresa, ou seja, sua razão de existir. 
 A função produção se preocupa principalmente com os seguintes 
assuntos: 
 Estratégia de produção: as diversas formas de organizar a produção 
para atender a demanda e ser competitivo. 
 Projeto de produtos e serviços: criação e melhora de produtos e 
serviços. 
 Sistemas de produção: arranjo físico e fluxos produtivos. 
 Arranjos produtivos: produção artesanal, produção em massa e 
produção enxuta. 
 Ergonomia 
 Estudo de tempos e movimentos 
 Planejamento da produção: planejamento de capacidade, agregado, 
plano mestre de produção e sequenciamento. 
 Planejamento e controle de projetos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
2. CONCEITUAÇÃO HISTÓRICA E ESTRUTURAL DA ADMINISTRAÇÃO DA 
PRODUÇÃO 
 
2.1. Histórico da Administração de Produção 
A administração da produção existe desde sempre quando nossos 
antepassados poliam pedra em busca de utensílios mais eficazes. Nesta época não 
existia o comércio, os utensílios serviam apenas para quem os produzia. Em seguida 
surge a primeira forma de produção organizada por meio dos artesãos, que com 
maiores demandas começa a contratar ajudantes e a estabelecer prazos de entrega 
e classificar prioridades. Com o surgimento da revolução industrial a produção 
artesanal entra em decadência. Com a descoberta da máquina, em 1764 começa se 
a substituição das pessoas pelas maquinas, surgindo as primeiras fabricas. 
Tempos depois nestas fabricas surge a administração da produção que pode 
ser definida como a área da empresa capaz de produzir bens ou serviços por meio 
das melhores decisões e responsabilidades advindas de seus gerentes de produção. 
Estes profissionais são responsáveis por utilizar alguns ou todos os recursos 
disponíveis para a função produção sempre com vistas aos objetivos definidos pela 
organização. Esta produção se concretiza por meio das operações que compõe as 
atividades da empresa capaz de produzir bens ou serviços que podem alterar em 
função da demanda, do volume, da variedade ou contato com o consumidor. Em 
empresas prestadoras de serviços o principal material será a informação, já em 
indústrias o processo será o percurso do material desde sua entrada até sua saída já 
transformado utilizando sempre o trabalho desenvolvido pelos homens ou maquinas 
em um tempo definido. 
Desta forma as organizações buscam constantemente por melhores métodos 
de trabalho e processos capazes de obter melhores práticas de produtividade, ou seja, 
produzir mais com o menor custo possível. 
 
2.2. Conceitos da Administração de Produção 
Os principais conceitos da administração de produção são: 
 Administração de produção trata da maneira pela qual as organizações 
produzem bens ou serviços; 
5 
 
 
 Administração de produção é o conjunto de atividades auxiliares de 
planejamento e controle, indispensáveis à fabricação bem sucedida dos 
produtos industriais; 
 Administração de produção diz respeito àquelas atividades orientadas 
para a produção de um bem físico ou à prestação de serviços; 
 Administração de produção é um termo usado para as atividades, 
decisões e responsabilidades dos gerentes de produção; 
 Administração de produção é o campo de estudo dos conceitos e 
técnicas aplicáveis à tomada de decisões na função de produção 
(empresas industriais) ou operações (empresas de serviços). 
 
2.3. Sistemas de Produção 
É a definição do tipo de processo utilizado em manufatura de produtos e 
serviços. 
 Produção em Massa: Sistema identificado pela produção em elevadas 
quantidades de produtos padronizados por meio de linhas de montagem. 
Esse modo de produção possibilita altas taxas de produção por 
funcionário e ao mesmo tempo disponibiliza produtos a custos e preços 
baixos, pois emprega uma alta proporção de máquinas em relação ao 
número de funcionários. Entretanto oferta aos consumidores reduzidas 
opções de produtos e com pequeno grau de diferenciação. As etapas de 
produção ocorrem em uma sucessão prevista de um posto de trabalho 
para outro. Como exemplo se tem as fábricas de automóveis. 
 Produção Contínua: Os sistemas de fluxo em linha são distinguidos por 
uma alta eficiência e inflexibilidade intensa. Geralmente funcionam por 
períodos de tempo longos, com alto volume e variedade de produtos 
baixíssima. São ditos “contínuos” pelo fato do processo ser em um fluxo 
ininterrupto. Os exemplosdesse tipo de processo são refinarias e 
siderúrgicas. 
 Produção Intermitente: Caracterizada pela produção feita em lotes não 
existindo um único sequenciamento de procedimentos, sendo o arranjo 
físico dito funcional por ser definido segundo o processo de produção e 
disposto conforme a aptidão dos funcionários, das operações e/ou 
6 
 
 
equipamentos. Os equipamentos apresentam alteração frequente de 
trabalho, posto que existe alta variedade de produtos e tamanhos de 
lotes fabricados e por ter opções de produtos e variações de volume, o 
processo intermitente requer um Planejamento de Produção mais 
complexo. Cita-se como exemplos de processo em lote, manufatura de 
máquinas-ferramentas e a produção de roupas. 
 Produção de Grandes Projetos: Cada grande projeto é descrito por ser 
um produto único que obedece às necessidades individuais dos clientes. 
Cada projeto tem início e fim bem definidos, e o período entre o começo 
e o final é relativamente longo em relação aos outros tipos de processos 
de produção. Os custos desse tipo de sistema são altos e as tarefas 
possuem pouca ou nenhuma repetitividade. Como exemplo pode-se 
citar a construção de aviões e projetos de construção civil em geral. 
 Produção Cruzada: Classificação definida por duas dimensões, por 
“tipo de fluxo de produto”, que corresponde a classificação tradicional já 
citada, e por “tipo de atendimento ao consumidor”, sendo essa última 
dimensão subdividida em duas classes: sistemas orientados para 
estoque, o item é produzido e estocado antes da demanda confirmada 
do consumidor, tendo um sistema de atendimento rápido ao consumidor 
e a custo baixo, mas o cliente tem poucas opções de escolha; e sistemas 
orientados para a encomenda, os processos são relacionados a um 
cliente em particular e as condições do negócio são discutidas e 
negociadas com o próprio cliente, condições tais como prazo de entrega 
e preço. 
 Produção Enxuta: Também conhecida como Sistema Toyota de 
Produção ou Lean Manufacturing, é um sistema produtivo que tem como 
objetivo principal eliminar ou minimizar atividades que não agregam 
valor ao produto final. Para se conseguir esse estado de excelência deve 
ocorrer a implantação de algumas ferramentas e sistemas de 
melhoramento da produção/ambiente de produção, tais como sistema 
Just in Time, 5S, Seis Sigma, Pokayoke, Kanban, Kaizen, TPM 
(Manutenção Produtiva Total), Benchmarking, TQC (Controle da 
Qualidade Total), entre muitas outras ferramentas. Essas ferramentas 
contribuem, dentre outros fatores, para a melhoria na conformidade, 
7 
 
 
referente a qualidade e flexibilidade a novas determinações do mercado; 
melhoria na confiabilidade, relativo a agilidade do sistema produtivo e de 
entrega ao cliente; e redução de custos, denotando uma competência 
produtiva. 
 Serviços Profissionais: São denotados por serem organizações de alta 
convivência/contato entre cliente e produtor do serviço e os clientes 
passam um tempo no processamento do serviço. Esses serviços 
possuem alto nível de diferenciação e necessitam atender as 
preferências específicas de cada cliente. Consultores de gestão, 
advogados e arquitetos são exemplos desse serviço. 
 Produção em Massa: Representados por muitos negócios de clientes 
que compreendem tempo de contato limitado e pouca customização do 
serviço. São serviços padronizados e pouco flexíveis. Exemplificando 
esse serviço cita-se supermercados, aeroportos e empresas de 
telecomunicação. Lojas de Serviço: é o tipo de produção intermediária 
entre serviços profissionais e serviços de massa, por possuir nível de 
contato com o cliente, customização e volumes de clientes medianos. 
Lojas de serviço incluem bancos, shoppings centers e hotéis. 
 
2.4. Papel estratégico e objetivos da produção 
Principais papéis da função de produção: 
 Implementar a estratégia empresarial; 
 Apoiar a estratégia empresarial; 
 Impulsionar a estratégia empresarial. 
 
Modelo de quatro estágios: 
 Estágio 1 (Neutralidade Interna) 
 Estágio 2 (Neutralidade Externa) 
 Estágio 3 (Apoio Interno) 
 Estágio 4 (Apoio Externo) 
 
2.5. Papel da função produção 
O papel da função produção é dito como a produção de serviços e bens 
demandados pelos consumidores. Este conceito está intimamente ligado em como a 
8 
 
 
contribuição desta função pode justificar a sua existência dentro de uma empresa e 
consequentemente avaliar sua competitividade frente a seus concorrentes. Com isso, 
pode-se considerar a existência de outros três papéis, que são: de apoio, de 
implementação e de impulsão da estratégia empresarial. A primeira é caracterizada 
pelo apoio que a produção deve ter diante das estratégias que vão desenvolver os 
objetivos e as políticas apropriadas à organização. Já a segunda afirma que a 
produção deve “fazer a estratégia acontecer”, transformando as decisões estratégicas 
em realidade operacional. E por último, a terceira diz que, a produção é quem deve 
fornecer os meios para a obtenção de uma vantagem competitiva a longo prazo. 
 
2.6. Objetivos da produção 
Cinco objetivos de desenvolvimento em operações produtivas fundamentais 
para política de estratégia: 
Qualidade: é um termo de origem latina (qualitate) e que vem sendo utilizado 
no ambiente organizacional e no mercado para designar um conjunto de atributos que 
se refere ao atendimento das necessidades dos clientes e ao padrão de produtos e 
serviços disponibilizados pelas organizações. 
Atributos da qualidade: 
 O MORAL denota o estado de espírito do trabalhador, considera-se que 
o colaborador deve estar inserido em um clima de motivação e boa 
vontade. O moral é o elemento mais importante de uma organização, já 
que se configura como o alicerce para que os outros elementos possam 
existir. 
 QUALIDADE INTRÍNSECA refere-se à qualidade dos produtos e 
serviços da organização. Nas tecnologias os produtos devem estar de 
acordo com as especificações previstas e dentro dos parâmetros 
prometidos. Qualidade intrínseca diz respeito às características 
inerentes às tecnologias e produtos e/ou serviços prometidos aos 
clientes que os solicitam. 
 ENTREGA. Os clientes esperam que o produto seja entregue na hora 
certa, no local certo e na quantidade certa. 
 CUSTO. As tecnologias devem propiciar ao cliente o maior custo-
benefício possível. 
9 
 
 
 SEGURANÇA. Esse elemento deve ser entendido tanto como 
segurança interna, no processo produtivo, como segurança externa, 
traduzida como a garantia de segurança aos usuários das tecnologias, 
produtos e serviços. 
Vantagens da qualidade: 
 Reduz custos: evita erro e consequentemente menor será o tempo 
dispendido em sua correção; 
 Aumenta a confiabilidade 
 
Rapidez: é o tempo de espera do consumidor para receber o produto / serviço. 
A rapidez enriquece a oferta. Quanto mais rápido atendemos as necessidades dos 
consumidores, maiores serão as chances desse consumidor voltar a comprar o 
produto / serviço. A rapidez na tomada de decisões, na movimentação de materiais e 
no fluxo de informações é fundamental para uma resposta rápida aos consumidores. 
Rapidez é questão de vida ou morte: o serviço de emergência que o diga. 
Vantagens da rapidez: 
 Reduz os estoques; 
 Reduz o risco. 
 
Confiabilidade: é fazer as coisas a tempo para os consumidores receberem 
seus produtos/serviços de acordo com o prometido. Consiste em atender as 
expectativas de uso de um equipamento ou processo. Seus principais indicadores 
são: nível de atraso dos pedidos, tempo médio entre falhas e disponibilidade de 
equipamentos. 
Vantagens da confiabilidade: Economia de tempo: aumentar a confiabilidade implica em redução de erros e, 
consequentemente, o tempo gasto na reprogramação de serviços ao cliente; 
 Economia de dinheiro: a ineficácia no uso do tempo se transforma em custo 
operacional extra. A reprogramação da produção força a alocação de mão-de-
obra, equipamentos e peças para corrigir problemas devido à baixa 
confiabilidade. Logo, aumentando a confiabilidade, reduzimos custos. 
10 
 
 
 Geração de estabilidade: se todas as partes que compõem uma operação for 
confiável não haverá surpresas no processo e teremos alto grau de 
previsibilidade. A isto damos o nome de estabilidade. 
 
Flexibilidade: é a capacidade de alterar as condições de operação em função 
da demanda. No processo produtivo existem quatro tipos de flexibilidade: 
 Flexibilidade de produto/serviço: é a capacidade de produzir novos produtos 
e/ou serviços. 
 
 Flexibilidade de composto (mix): significa a capacidade de produzir ampla 
gama de produtos e serviços. 
 Flexibilidade de volumes: representa a habilidade de se produzir em diferentes 
quantidades em função da demanda. 
 Flexibilidade de entrega: é a capacidade de alterar a programação da entrega 
do produto / serviço. Na prática, significa antecipar ou postergar a entrega para 
atender à solicitação do cliente. 
Vantagens da flexibilidade: 
 Agiliza a resposta; 
 Economiza tempo; 
 Mantém confiabilidade. 
 
Custo: Produzir muito com pouco é um desafio. Para as empresas que 
competem em preço, a redução de custos permite oferecer aos clientes seus produtos 
e serviços a um menor preço. Por conseguinte, o custo mínimo é um objetivo atraente 
universalmente. Os principais custos de uma organização são: 
 Custo de materiais; 
 Custo de mão-de-obra; 
 Custos de instalações, tecnologia, equipamentos, etc. 
 
2.7. Dimensões da Produção 
As operações diferem em 4 aspectos: 
Volume de output: quanto maior o volume, menor o custo pra produzir. Custo 
unitário baixo. Denota sistematização e especialização. Se o volume for baixo, o custo 
unitário tende a ser maior tendo uma existência de menor sistematização. 
11 
 
 
Variedade de output: quanto menor for a variedade, menores serão os custos. 
Denotando padronização e rotinização. Por outro lado, quanto maior a variedade, 
maiores serão os custos. Por ser flexível, atende melhor as necessidades dos 
consumidores. 
Variação da demanda do output: quanto maior a variação da demanda, mais 
flexível a empresa deverá ser. Dessa forma, deve se antecipar frente as variações, o 
que resulta em um alto custo unitário. Quanto menor a variação de demanda, menor 
o custo unitário, maior a sistematização e mais estável é a organização. 
Grau de “visibilidade” (contato com o consumidor): quanto menor a visibilidade 
menores serão os custos. Tempo entre produção e consumo padronizado. Alta 
visibilidade pressupõe tolerância de espera limitada, satisfação pela percepção, alta 
variedade e alto custo unitário. 
2.8. Responsabilidade diretas e indiretas dos gerentes da produção 
Os gerentes de produção possuem tanto responsabilidade indireta, como 
responsabilidade direta por atividades da organização que contribuem para a 
produção. 
Muitas das atividades que ocorrem fora das fronteiras da função produção 
acarretam na responsabilidade indireta, que pode ser resumida em: informar as outras 
funções sobre a capacidade instalada de produção; discutir com as outras funções como 
o planejamento da empresa pode ser modificado para alcançarem maiores benefícios; e 
encorajar as outras funções a darem sugestões para a melhoria dos serviços prestados 
pela função produção aos demais departamentos da empresa. 
As atividades diretas da administração da produção podem ser divididas em várias 
classes. São elas: entendimento dos objetivos estratégicos de produção; definição de uma 
estratégia de produção; projeto (design) de produtos, serviços e processos de produção; 
planejamento e controle do trabalho; e melhoria de desempenho. 
 
 
 
 
 
12 
 
 
3. ESTRATÉGIAS APLICADAS A ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO PROJETOS 
3.1. Estratégias da Produção 
A estratégia da produção diz respeito ao estabelecimento de políticas e planos 
amplos para utilizar os recursos de uma empresa, visando uma melhor sustentação 
de sua estratégia competitiva no longo prazo. Segundo Chase et al. (2004), a 
estratégia da produção pode ser vista como parte de um processo de planejamento 
que coordena os objetivos/metas operacionais com os objetivos mais amplos das 
organizações. Dado que os objetivos das organizações mudam com o tempo, a 
estratégia da produção precisa ser modelada para antecipar as necessidades futuras. 
 
3.2. Projeto em Gestão da Produção 
Gestão de Produção ajuda as empresas a traçar estratégias inteligentes para 
satisfazer a demanda e atingir melhores resultados no processo. 
O projeto abrange três níveis de gestão: qualidade organizacional, layout fabril 
e planejamento e controle de produção. Cada um deles tem metodologias e 
estratégias específicas para que, combinados ou coordenados de maneira individual, 
deem às empresas mais fluidez em seus processos. 
 QUALIDADEORGANIZACIONAL (5S) 
Definição de estratégia; 
Oficina de capacitação; 
Comunicação interna; 
Gerenciamento visual; 
Auditoria Orientada; 
Plano de multiplicação dos 5S. 
 
 LAYOUT FABRIL 
Imersão; 
Análise de processos industriais; 
Mapeamento do fluxo produtivo; 
Definição de estratégia; 
Desenvolvimento do layout fabril; 
 
 
 PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO 
13 
 
 
Imersão 
Mapeamento de processos 
Definição de melhorias de processos 
Implementação de indicadores de controle 
Os resultados obtidos com a implementação dessas metodologias estratégicas 
são: melhorias no fluxo de caixa, aumento na produtividade com redução de custos 
de produção, organização estratégica. A partir de pequenas ações, as oficinas 
colaboram para delinear objetivos e estratégias para alcançá-los. O resultado é um 
ambiente de trabalho mais estruturado, um processo produtivo mais eficiente e, claro, 
clientes mais bem atendidos e satisfeitos. 
 
3.3. Projeto de produtos e serviços 
Produto: Sempre que falamos de produto, devemos entender que este pode 
ser encontrado na forma de um objeto tangível, com finalidades básicas para o 
consumidor, podendo ser consumidos a curto ou longo prazo. 
Serviço: São os objetos não palpáveis, intangíveis, ou seja, atividades que 
beneficiam e satisfazem as necessidades do consumidor quando colocadas à venda. 
Propósito de um projeto: 
 Relançar Produtos / Serviços a mercados já existentes; 
 Desenvolver novos Produtos / Serviços a novos mercados; 
 Incorporação de Novas Tecnologias; 
 Melhor Qualidade para os Produtos / Serviços; 
 Reduzir Custos; 
 Reduzir dificuldades de Processo; 
 Padronizar Produtos / Serviços; 
 Personalizar. 
O objetivo de projetar produtos e serviços é satisfazer os consumidores 
atendendo a sua necessidade e expectativas atuais e futuras. Isto, por sua vez, 
melhora a competitividade da organização. Pode-se observar, portanto, que o projeto 
de produto e serviço tem seu início com o consumidor e nele termina. Primeiro, a 
tarefa de marketing é reunir informações dos clientes (e, às vezes, de não-clientes) 
para compreender e identificar suas necessidades e expectativas e também para 
procurar possíveis oportunidades de mercado. Seguindo isto, a tarefa dos projetos de 
14 
 
 
produtos e serviços é analisar essas necessidade e expectativas, como interpretadas 
por marketing, e criar uma especificação para produto ou serviço.Esta é uma tarefa 
complexa, que envolve a combinação de muitos aspectos diferentes dos objetivos de 
uma empresa. A especificação é então usada como a entrada para a operação, que 
produz e fornece o produto ou serviços a seus clientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
4. PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E QUALIDADE 
4.1. Planejamento e controle da capacidade 
Os objetivos do planejamento e controle da capacidade é o equilíbrio entre a 
demanda e a capacidade, já que um equilíbrio adequado entre capacidade e demanda 
pode gerar altos lucros e clientes satisfeitos e o desequilíbrio pode gerar custos, perda 
de receita, financiamento para capital de giro, perda de qualidade, engessamento do 
processo com perda de velocidade, flexibilidade e a perda de confiabilidade. 
O planejamento e controle da capacidade é executado por etapas, a primeira 
é medir a demanda e a capacidade agregada, que deve ser a mais exata possível, 
estar em termos adequados para o processo, dar indicações de incertezas, detalhar 
possíveis sazonalidades e flutuações diárias e semanais da demanda. 
A segunda etapa é identificar as políticas alternativas de capacidade, ou seja, 
métodos alternativos de responder a flutuação da demanda que podem sem implantas 
puras ou misturas de acordo com a situação. Existem três opções 
alternativas: políticas de capacidade constante, a qual a flutuação da demanda é 
ignorada e o nível de atividade se mantem constante. A política de acompanhamento 
da demanda que ajusta a capacidade para refletir a demanda e a gestão de demanda, 
que tenta influencia a curva da demanda. 
Como terceira etapa deve-se escolher as políticas de capacidade 
mais adequadas consciente das consequências dessa escolha. Existem dois fatores 
que ajudam nessa escolha, a representação acumulada da demanda e capacidade e 
a teoria das filas. A representação da demanda e produção na forma de gráficos 
cumulativos possibilita a avaliação da viabilidade das políticas de capacidade, em 
outros casos pode-se usar a teoria das filas para a análise, principalmente para 
operações de serviços e operações especificas como abastecimento de suprimentos 
e distribuição de produção. 
 
4.2. Administração da qualidade na produção 
Gestão de qualidade e produtividade é uma estratégia de administração que 
consiste em manter a qualidade dos processos organizacionais, para a manutenção 
da máxima economia para as empresas e plena satisfação para os consumidores. A 
“qualidade” que conhecemos hoje se destacou na Segunda Guerra Mundial, partindo 
da preocupação de que os produtos deveriam ser padronizados, para que o 
percentual de defeito fosse mínimo e não gerasse riscos a quem fosse utilizá-los. 
16 
 
 
Os princípios básicos da qualidade total: 
Foco no Cliente: o sucesso de uma organização depende de seus clientes e, 
portanto, é necessário compreender as suas necessidades atuais e futuras com foco 
não apenas em supri-las, mas em exceder às expectativas. 
Liderança: a missão do líder é estimular um ambiente colaborativo, no qual 
todos se sintam envolvidos e motivados em contribuir com os propósitos e objetivos 
da organização. 
Envolvimento das pessoas: empresas são resultados de pessoas, ou seja, a 
essência de uma organização é formada por seu capital humano. Portanto, as ações 
de gestão devem envolver todos os integrantes que fazem parte dela, em todos os 
níveis de atuação, possibilitando a utilização de suas habilidades em benefício da 
organização. 
Abordagem por Processo: resultados esperados são alcançados com mais 
eficiência a partir da abordagem das atividades da empresa divididas por processos. 
Abordagem sistêmica de gestão: identificar, compreender, gerenciar e inter-
relacionar os diferentes processos da organização para atender os objetivos 
determinados. 
Melhoria contínua: o objetivo permanente de uma organização deve ser a 
melhoria contínua, em prol de si, de seus colaboradores e de seus clientes. 
Abordagem factual para tomada decisões: todas as decisões devem ser 
tomadas e ponderadas a partir da análise de dados e informações. 
Relações mutuamente benéficas com fornecedores: considerando que 
empresa e fornecedores são interdependentes, sua relação deve ser sustentável e 
uma parceria que agregue valor para ambas as partes e consequentemente ao 
consumidor final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
5. PROGRAMAS DE MELHORIA DA PRODUÇÃO E PREVENÇÃO DE FALHAS 
5.1. Melhoria da produção 
O processo de melhoria está relacionado tanto a implantação de pequenos 
projetos, como também a projetos estratégicos complexos que precisam ser avaliados 
e gerenciados por processos organizacionais, pois seus aspectos poderão refletir nos 
produtos, processos e até mesmo no próprio sistema de gestão da qualidade. 
Ferramentas de Melhoria Contínua: 
Ação corretiva: tem como objetivo eliminar ou diminuir as causas de uma não 
conformidade ocorrida ou de uma situação indesejável, devendo ser direcionada aos 
efeitos da não conformidade encontrada, ou seja, a ação corretiva somente deverá 
ser aberta se o impacto da não conformidade for relevante. 
Ação preventiva: visa prevenir o acontecimento da não conformidade, 
eliminando a recorrência de problemas. Determina e elimina a causa das não 
conformidades em potencial para prevenir a sua ocorrência. 
5.2. Prevenção e Recuperação de falhas 
Sempre há uma probabilidade de falha ao fabricar um produto ou prestar 
serviço, portanto deve-se minimizar as falhas. Nem todas as falhas são serias, outras 
podem não ser percebidas, inversamente a falha de um componente do sistema pode 
prejudicar todo o sistema. 
As falhas na produção podem ocorrer por razões muito diferentes, podemos 
classificá-las como: 
 Falhas causadas por ações dos clientes. 
 Falhas causadas por falha no material ou informações fornecidas a 
operação. 
 Falhas internas à produção, tais como: falha de projeto, falha de 
instalações (maquinas, equipamentos e infraestrutura), falhas humanas. 
Há três formas de medirem falhas; 
 Taxa da falhas: mede com que frequência uma falha ocorre. 
 Confiabilidade: mede a probabilidade de uma falha ocorrer. 
 Disponibilidade: mede o período de tempo disponível para a operação. 
Dado que as falhas ocorrem os gerentes de produção tem métodos que 
perceba rapidamente que uma falha ocorreu, e procedimentos que analisam a falha. 
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Mecanismos de Detecção de Falhas: 
 Verificação de Processos: Os empregados verificam que o serviço é 
aceitável durante o próprio processo. 
 Diagnósticos de Máquinas: Uma máquina é testada fazendo-se ela 
passar através de uma sequência prescrita de atividades planejadas 
para revelar quaisquer falhas. Exemplo: Assistência técnica de 
computadores. 
 Pesquisa Telefônica: Solicitam-se informações sobre produtos ou 
serviços. Exemplos: grupos focalizados, grupos de clientes consultados 
sobre o produto 
 Fichas de Reclamação ou folhas feedback. 
 Questionários. 
Analise de Falhas: 
Quando uma falha ocorre é entender por que ocorreu. 
 Investigação de acidentes; 
 Confiabilidade de produtos; 
 Analise de Queixas; 
 Analise crítica de incidentes. 
 Eliminando as Falhas: 
Conhecidas as causas e efeitos das falhas deve-se prevenir sua ocorrência, 
das seguintes formas: 
 No projeto eliminar as falhas na operação; 
 Utilizar um diagrama de fluxo de processos para a operação; 
 Ter sistemas ou componentes de reserva para casos de falhas; 
 Tornar a prova de falhas as atividades da operação; 
 Na produção falhas porfalta de atenção elimina-se utilizando 
sensores/interruptores, gabaritos, contadores digitais, lista de 
verificação, feixe de luz para ativar alarme, etc; 
 Manter as instalações físicas da operação; 
 Utilizar a manutenção preditiva e preventiva evitando a corretivo; 
 Construir redundâncias nos pontos críticos da operação. 
 
 
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6. CONCLUSÃO 
A administração de produção é importante em uma empresa, pois auxilia para 
que os objetivos de uma organização possam ser alcançados a tempo e com 
qualidade de seus produtos. Dessa forma fica mais fácil garantir que os recursos 
produtivos estejam disponíveis na quantidade, tempo e nível de qualidade adequado, 
garantindo assim um alto índice de produtividade e menor índice de falhas e erros. 
Como consequência ocorre a diminuição do custo de produção e aumento da 
lucratividade.

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