Buscar

Relatório de instrumentos laboratoriais

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
INSTRUMENTOS LABORATORIAIS
Aluno (a): Ana Clara Souza 110051
 Ariane Mendes Fogatti 110053
 Danielle Rech 110052
 Matheus Padovan de Oliveira 110048
 Tamires Fernanda Chiosani 110050
 Tamires Guedes de Paula 110046
Professora: Dra. Angélica Marchi Lazarin
Engenharia De Alimentos/ Química Geral e Inorgânica/ Turma 003
MARINGÁ
2018
1 INTRODUÇÃO
Desde o início das civilizações, havia a necessidade de mensurar tudo o que se considerasse útil, fosse para contabilizar, organizar ou planejar. Para tal, foram criados instrumentos de medidas, cada um específico para um tipo de medida desejada, como área, volume, temperatura e peso. Mas cada instrumento inventado não era perfeito, tomando como exemplo uma régua de 30 centímetros, a qual serve perfeitamente para medir uma folha sulfite, mas é muito trabalhoso para medir uma quadra com ela. Desse modo, conceitos como sensibilidade, precisão e solução foram adicionados a essas ferramentas na química experimental, cada um desses fatores é extremamente importante para o desenvolvimento de qualquer análise laboratorial (FELTRE, 2000).
Quando realiza-se uma medida, precisa estabelecer a confiança que o valor encontrado para a medida representa. O valor é representado por algarismos conhecidos que são acompanhados por algarismo duvidoso, o qual é denominado como algarismo significativo, estes são utilizados para representar corretamente a medida realizada (AMARAL, 1966).
Assim, toda análise química envolve uma operação de pesagem, este procedimento é, na maioria das vezes realizado por uma balança semi-analítica ou analítica. Esta, é utilizada na análise de uma determinada grandeza sob particular condição ambiental. A balança semi-analítica apresenta pesagem com precisão de até 0,001g, essa precisão corresponde ao valor de massa mínima que esta consegue detectar, podendo assim que leves ou imperceptíveis correntes de ar altere valor obtido (OLIVEIRA, 2004).
Nesse contexto, para o conhecimento do laboratório é necessário ter cuidado ao manipular o bico de Bunsen de maneira correta. Geralmente o aquecimento em laboratório é feito utilizando-se queimadores de gases combustíveis, normalmente G.L.P (gás liquefeito de petróleo), sendo o mais simples deles o bico de Bunsen, como pode ser observado na figura 1. De uma maneira geral, o gás entra no queimador pela sua base e seu fluxo é regulado por uma torneira externa na parte inferior do bico. À medida que o gás sobe pelo tubo do queimador, o ar é injetado através de orifícios situados um pouco acima da base. A quantidade de ar pode ser controlada girando-se o anel que fica sobre os orifícios (KOSLOWSKI, 1998).
Figura 1. Esquema de um bico de Busen
2 OBJETIVOS
O objetivo do experimento 1 é estabelecer a massa de um béquer, visando obter uma maior precisão dos dados coletados com a balança semi-analítica.
O objetivo do experimento 2 é manipular corretamente a proveta para determinação de volume, analisar a exatidão dos recipientes volumétricos, sequenciar um dado experimento e verificar a precisão de medidas. 
O experimento 3 possui como objetivo observar e comparar a sensibilidade de instrumentos de mesma capacidade, sendo uma proveta e um balão volumétrico.
O objetivo do experimento 4 é realizar a observação que com o controle da entrada de oxigênio pode influenciar na intensidade e coloração da chama no bico de Bunsen.
O experimento 5 possui como objetivo o aprendizado de manipulação e utilização da pipeta de forma correta.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Para a análise da determinação de massa, utilizou-se a balança semi-analítica, para pesagem do béquer. Primeiramente tarou-se a balança, em seguida foi colocado o béquer sobre a balança para obter sua massa. Após obtido tal valor, retirou-se o béquer da balança semi-analítica, tarando novamente a mesma.
No experimento 2, primeiramente com auxílio de um pissete, adicionou-se cerca de 7,0 mL de água destilada em uma proveta de 10,0 mL. Em seguida, utilizou-se o pissete, adicionando cerca de 85,0 mL de água destilada em uma proveta de 100,0 mL. Após realizado o procedimento, efetuou-se a leitura dos dados, e a nota correta dos resultados. Também realizou-se a aferição da temperatura da água, onde adicionou-se cerca de 50,0 mL de água destilada em um béquer de 100,00 mL, mediu-se a temperatura, sem tocar o bulbo do termômetro nas paredes do béquer. 
No estudo de comparação da sensibilidade de instrumentos de mesma capacidade, utilizou-se o pissete para adicionar 100,0 mL de água destilada na proveta e no balão volumétrico, após chegar a marca de cada instrumento utilizou-se o conta-gotas adicionando 3 gotas em cada instrumento para a observação do deslocamento do menisco.
Para realizar a observação do fenômeno de acendimento do bico de Bunsen foi necessário abrir o registro central de gás, após abrir o registro do regulador de gás acendeu-se um palito de fósforo e aproximou-se do bico de Bunsen, que começou a pegar fogo. Com o anel de ar abaixo da estrutura metálica, foi possível controlar a intensidade de entrada de oxigênio. Para apagar a chama foi necessário fechar a torneira de gás e o regulador de gás.
Por fim, no experimento 5 transferiu-se para um béquer de 50,0 mL cerca de 30,0 ml de água destilada, com o auxílio de uma pipeta graduada de 5,00 mL e o pipetador, em seguida, puxou-se a água, sempre mantendo ponta da pipeta abaixo da superfície do líquido. A sucção foi realizada até o líquido ultrapassar o traço de referência da pipeta, após, transferiu-se o volume total da pipeta para um béquer mantendo a pipeta na posição vertical. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No experimento 1 a massa obtida do béquer foi 52,69 ± 0,01 g. características do instrumento utilizado para realizá-la. Uma vez que todo trabalho experimental deve ter seus resultados expressos corretamente, é importante especificar a incerteza associada ao uso de cada aparelho. No caso da balança semi-analítica o valor "± 0,01g" refere-se à sua incerteza (FELTRE, 2000).
No experimento 2, o resultado obtido foi de 7,0± 0,01 mL. Na proveta de 100,00 mL, com adição de 85 mL de água destilada obteve-se 85 ± 0,5 mL. Na medição da temperatura em um béquer de 100,00 mL, com adição de 50mL de água destilada o resultado foi de 24 ± 0,5 °C. As medições de volume variam de acordo com o recipiente, pois cada qual possui características próprias que fornecem uma maior precisão na medida, como por exemplo, o diâmetro do recipiente. Alguns recipientes são mais exatos que outros, dependendo da necessidade de cada experimento, deve-se utilizar aquela com maior precisão. É possível observar que na proveta de 10,00 mL, houve uma maior precisão que na proveta de 100,00 mL devido ao resultado do erro de paralaxe (KOSLOWSKI, 1998).
Através do experimento 3 foi possível a observação do deslocamento do menisco e a comparação da sensibilidade de instrumentos de mesma capacidade foi perceptível averiguar como um medidor de menor volume traz a pratica a certeza de dados, tanto que ao preencher o balão volumétrico e a proveta com o mesmo volume e sucessivamente adicionando três gotas de água no balão volumétrico e na proveta, constatou-se a expansão relevante do menisco no balão volumétrico em relação à proveta, já que o balão tem um espaço menor em sua parte superior, associando este material com maior fragilidade (AMARAL, 1966).
No experimento 4 ao ligar o bico de Bunsen ficou evidente a importância de verificar as saídas de gás, para uma melhor segurança dos alunos. Após aceso o bico de Bunsen emitiu-se 3 tipos de chamas, a primeira é a zona redutora que apresenta coloração amarela, caracterizada com combustão incompleta devido a falta de oxigênio. Após abrir o suporte da entrada de ar, observou-se a mudança de coloração para azul, quase invisível onde os gasessão expostos ao ar e sofrem combustão completa, a qual é chamada de zona oxidante (OLIVEIRA, 2004). 
As pipetas são utilizadas para transferir volumes exatamente conhecidos, de um recipiente para outro. São de dois tipos: as pipetas volumétricas e as pipetas graduadas. As pipetas volumétricas ou de transferência são feitas para livrar um único volume líquido bem definido, entre 0,5 e 200 ml. A maioria destas pipetas tem seu volume codificado por cores para facilitar sua identificação e classificação. As pipetas graduadas são calibradas em unidades convenientes para livrar qualquer volume líquido até a capacidade máxima, que varia entre 0,1 a 25 ml (KOSLOWSKI, 1998).
5 CONCLUSÃO
Após realizado todos os experimentos, conclui-se que foram alcançados os objetivos dos experimentos, onde procurava estabelecer a massa de um béquer, visando uma maior precisão no resultado. 
De acordo com o que foi executado, é perceptível que os recipientes, como béquer, proveta e pipeta têm uma significativa diferença quanto à precisão na medida de substâncias, isso ocorre devido a características dos recipientes pois, instrumentos com menor diâmetro possuem sensibilidade maior para observar resultados. 
Com o Bico de Bunsen, trabalhamos seu manuseio correto desde o início de experiências até a sua conclusão, estudando assim suas chamas, suas zonas de aquecimento, sua característica e principalmente a importância de sua certa utilização.
Foi verificado que erros nas medidas podem ocorrer por diversos fatores, tanto por erros sistemáticos, que podem ocorrer por diversos motivos, ou erros aleatórios, que são inerentes ao processo de medida.
6 REFERÊNCIAS
AMARAL. Luciano Francisco do. Trabalho prático de química. São Paulo, Saraiva, 1966.
Apostila: Química Experimental 2011.
FELTRE. Feltre. Química geral, vol. 1, p.45 – 47,2000.
KOSLOWSKI. Luciano. Manual e Regras básicas de segurança e experimentos para o laboratório de química. Florianópolis, 1998.
OLIVEIRA. Edson Albuquerque. Aulas praticas de química, São Paulo, UNESP, 2004.

Continue navegando