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resumo av1 penal IV - estacio

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Crimes contra administração
Funcionário público: conceito de FP para fins criminais está tipificado no artigo 327 CP. Porque trata-se de uma norma penal em branco que define quem será considerado FP.
Artigo 327, CP considera-se fp para os efeitos penais quem embora transitoriamente ou sem remuneração exerce cargo, emprego ou FP. 
1º Equipara-se a FP quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da administração pública.
2º A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.
Crimes funcionais próprios: sã aqueles cuja exclusão da qualidade de FP torna o fato atípico.
Prevaricação: crime cometido por funcionário público quando, indevidamente, este retarda ou deixa de praticar ato de ofício, ou pratica-o contra disposição legal expressa, visando satisfazer interesse pessoal.
Violação de sigilo profissional.
Crimes funcionais impróprios: excluindo-se a qualidade de FP, haverá a desclassificação para outro crime (desclassificação = reclassifica)
É possível que o particular responda por um crime funcional?
Sim como coautor ou partícipe, com base no artigo 30, CP desde que elementares do crime.
Artigo 30: Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. Exemplo: O FP e um particular furtam bens do Estado, em razão da função do FP.
OBS: o estagiário de órgão público, que valendo-se das prerrogativas de sua função, apropria-se de valor subtraídos do Programa Bolsa Família respondera pelo artigo 312, CP 1º.
Peculato: apropriar-se o FP de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desvia-lo, em proveito próprio ou alheio.
Pena reclusão de 2 a 12 anos e multa.
1º aplica-se a mesma pena, se o FP, embora não tendo a posse do dinheiro valor ou bem, o subtrai ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
Peculato culposo: parágrafo 2º, se funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: pena detenção de 3 meses a 1 ano.
3º no caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede a sentença irrecorrível extingue a punibilidade se lhe é posterior, reduz a metade da pena imposta.
RESP/STJ_130748/AC_06/08/2012.
Artigo 312, peculato apropriação.
Bem jurídico tutelado: patrimônio público ou privado, moralidade pública.
Sujeito Ativo: FP (crime próprio). O particular pode responder pelo crime funcional desde que saiba da condição de FP d agente (tendência) conforme o Artigo 30CP.
Sujeito Passivo: Estado ou particular.
Elemento subjetivo do tipo: dolo. culpa no parágrafo 2º.
Conatus(tentativa) é possível? Sim
Crime material: pode ser fracionada.
Plurissubsistente é constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta.
O crime material descreve a conduta, nexo e resultado.
Peculato desvio (não fica com o bem).
1º trata-se do peculato furto, onde o agente subtrai a coisa que tenha sob guarda ou custódia da administração. (conhecido como peculato impróprio.) só dolo. Ação pública: incondicionada.
2º peculato culposo só responde se o crime (artigo 107) tiver resultado permite extinção da punibilidade.
Peculato Estelionato: construção jurisprudencial. Mediante erro de outrem também é conhecido por uma construção doutrinária.
Peculato estelionato diferente de estelionato.
Artigo 313: apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem: pena reclusão ode 1 a 4 anos e multa.
Peculato Eletrônico: artigo 313-A inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou banco de dados da administração pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou causar dano. Pena reclusão de 2 a 12 anos e multa.
Artigo 313-B: modificar ou alterar, funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente. Pena detenção de 3 meses a 2 anos e multa. 
Parágrafo único: as penas são aumentadas de 1/3 até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a administração publica ou para o administrado.
Bem jurídico tutelado: moralidade pública
Sujeito ativo: FP (autorizado no 313-A) Sujeito passivo: estado (individuo no artigo 313-A)
Elemento subjetivo do tipo dolo. 
 É possível conatus (tentativa).
Crime formal não é necessário o resultado também conhecido como crime de resultado cortado. 
Concussão: Artigo 316, exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Pena reclusão de 2 a 8 anos e multa. 
Excesso de exação.
1º se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido ou quando devido emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. Pena: reclusão de 3 a 8 anos e multa.
2º se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos.
Crime funcional impróprio exercer a atividade do funcionário público, colocar um particular. (verbo é exigir)
Bem jurídico tutelado: moralidade administrativa.
Sujeito ativo: FP Sujeito Passivo: estado ou particular.
Elemento subjetivo do tipo: dolo.
Não cabe culpa por que não tem previsão no ordenamento jurídico.
Concussão é uma forma especial de extorsão praticada pelo FP, com abuso de autoridade. Deve, entretanto, haver nexo entre a represália prometida exigência feita e a função exercida pelo FP. 
Concussão é exigir em razão dela. Excesso de exação: é um crime típico do funcionário público contra a administração pública, definido no Código Penal como um subtipo do crime de concussão. Se dá quando um funcionário público exige um pagamento que ele sabe, ou deveria saber, que é indevido.
Exige tributo ou contribuição social indevido ou deveria saber indevido. E quando devido emprega cobrança por meio vexatório.
Elemento subjetivo do tipo: dolo.
O que deve saber se é dolo eventual. Na primeira parte do parágrafo 1º o elemento subjetivo d tipo é o dolo direto quando o agente não sabe (mas deveria saber). A doutrina minoritária entende que deveria saber trata-se de culpa.
Corrupção Passiva: Artigo 317, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. Pena reclusão de 2 a 12 anos e multa.
1º a pena é aumentada de 1/3 se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou a prática infligindo dever funcional.
2º se o funcionário prática, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem. Pena detenção de 3 meses a 1 ano ou multa.
Sujeito ativo FP e Sujeito passivo estado e particular. 
Artigo 317, passivo: receber (material) aceitar ou solicitar. Artigo 333, oferecer (formal) prometer.
Corrupção passiva: particular se for coautoria do agente público. Se resulta com receber que é o crime material, tentativa é possível. Receber é fracionado
na concussão a vítima entrega a vantagem em razão de uma ameaça, para não sofrer um mal. Ela sente medo em razão da conduta do FP. Na corrupção passiva a vítima visa obter benefícios em troca de vantagem prestada. É possível, todavia, que escrita corrupção passiva, mesmo que a vantagem indevida seja entregue para que funcionário pratique ato legal.
1º o que seria um mero exaurimento passou a ser considerado causa de aumentode pena (exaurimento personalizado ou penalizado)
Neste caso o agente cumpre o prometido, realizando a pretensão do corruptor
2º não fala em vantagem, mas fala de um favor, trata-se da figura da corrupção privilegiada, onde o agente não recebe qualquer vantagem.
Artigo 318, facilitação de contrabando ou descaminho.
Prevaricação: Artigo 319, retarda ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou pratica-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Pena detenção 3 meses a 1 ano e multa. 
Tem o dever, mas retarda ou deixa de praticar: interesse ou sentimento pessoal.
A prevaricação não se confunde com a corrupção passiva privilegiada. Nesta o agente atende o pedido ou influência de outrem.
Na prevaricação, não há pedido ou influência, o agente visa apenas a satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
Bem jurídico tutelado: Bom comportamento, moralidade.
Sujeito ativo: FP, podendo ter participi. Sujeito passivo Estado ou particular.
Elemento subjetivo do tipo: dolo, vontade livre e consciente da prática do crime.
Crime comum: retarda, deixa de praticar toda conduta omissiva não cabe tentativa. Ele faz ou não faz. ( O que é omissiva: Uma pessoa omissiva é uma pessoa que omite informações, uma pessoa que não é presente.)
Tentativa só cabe nas condutas comissivas (O que é comissiva: Jurídico. Diz-se de ações que foram feitas por vontade própria e de forma consciente.)
Artigo 319-A deixar o diretor de penitenciária ou agente público, de cumprir seu dever de vedar o preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou cm o ambiente externo. Pena detenção 3 meses a 1 ano.
Bem jurídico tutelado moralidade do Estado.
Trata-se do crime denominado de prevaricação imprópria.
Sujeito ativo: diretor e agentes penitenciários. Se for particular tentando entrar com o celular ou similar responde o crime do artigo 384-A (favorecimento pessoal).
Sujeito passivo estado.
Caso o preso, o reeducando for surpreendido com o aparelho, em princípio, pratica falta grave, estando sujeito a sanção.
Elemento subjetivo do tipo dolo, não cabe tentativa, crime omissivo próprio. Ação penal: pública incondicionada.
Condescendência criminosa: Artigo 320, deixar o funcionário, por indulgência de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou quando lhe falte competência não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. Pena detenção de 15 dias a 1 mês ou multa.
Indulgência da piedade subordinado e empresa não o penaliza. Deixa de comunicar o chefe do agente que cometeu a infração. Não cabe tentativa é omissiva.
Bem jurídico tutelado: moralidade pública e o bom andamento do serviço público.
Sujeito passivo estado.
Indulgência é o espirito tolerância, concordância, caso contrário, qual seria a motivação? Qual o crime sobrepor? Poderá ser o crime de prevaricação ou corrupção.
Elemento subjetivo do tipo: dolo

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