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FIXADORES EXTERNOS Aspectos Ortopédicos e Reabilitação Profa. Adriana Lucia Pastore e Silva Fixador externo • A fixação esquelética externa é um método de fixação óssea ou de fragmentos ósseos, utilizando pinos, ou fios transfixantes, que penetram perpendicularmente no esqueleto, e são fixados uns aos outros por uma armação metálica. Fixador externo • É um método de fixação óssea ou de fragmentos ósseos, usado para o controle de fraturas abertas com danos de tecidos moles, artroses e artrodeses, proporcionando um apoio estável ao mesmo tempo que permite o tratamento das lesões dos tecidos moles. Indicações • Fraturas compostas severas - Fraturas associadas a perdas ósseas e lesões de tecidos moles. - Fraturas associadas a lesões neurovasculares - Fraturas associadas a queimaduras Funções • Estabilidade • Distração • Compressão FIXADORES EXTERNOS • Osteossíntese externa - primeira descrição: 1843 - Hoffmann (1938): estabilização das fraturas - Anderson (1952) e Wagner (1972): alongamento ósseo - ILIZAROV (1943): até 1992 Componentes de transfixação • Pino de Hoffman • Pino de Schanz • Fios de Kischner • Kit Ilizarov FIXADORES EXTERNOS • Linear FIXADORES EXTERNOS • Linear FIXADORES EXTERNOS • Linear FIXADORES EXTERNOS • Linear FIXADORES EXTERNOS • Semi-circular, Circular (ILIZAROV) FIXADORES EXTERNOS • ILIZAROV: Fixador externo circular que tem como regras o respeito à vascularização óssea, a estabilidade da montagem e a reeducação articular precoce. • É composto por elementos principais e elementos secundários. • Os primeiros são caracterizados por solidarizar o esqueleto e seus fragmentos ósseos (fios trans- ósseos com ou sem oliva de apoio, anéis, semi- anéis, arcos, parafusos fixa-fio e tendifio, morsetos) • Os últimos são peças padronizadas necessárias à conexão de várias partes do aparelho: hastes rosqueadas, hastes elescópicas, placas de conexão retas, curvas e tortas, bandeirinhas, arruelas, bússolas, parafusos e porcas. • Ainda fazem parte dos elementos secundários, os diversos tipos de chaves anguladas e retas, o tensor de fios tradicional ou dinamométrico. ILIZAROV Estimula a osteogênese por tração axial (distração) compressão axial * princípio de “tension stress” • Corticotomia da zona metafisária dos ossos com preservação do periósteo, de modo recriar condições fisiológicas do crescimento, acelerando a formação do calo ósseo e a consolidação, através de micromovimentos unicamente axiais. • Baseia-se na plasticidade dos tecidos e na lei de tensão-estresse, ou seja, tração tecidual, gradual e constante que gera estresse, estimula o crescimento e regeneração dos tecidos, o que aumenta a função proliferativa e biossintética do osso ILIZAROV Indicações: - estabilizar fraturas (+complicadas) - grandes perdas ósseas - pseudoartrose - alongamento ósseo - correção de deformidades - distração articular (ligamentotaxia) ILIZAROV Indicações: ILIZAROV Componentes: - arcos de metal - hastes rosqueadas - fios de Kirschner ILIZAROV Montagem Corticotomia ILIZAROV Distração: - início após 5 a 10 dias - velocidade – 0,25 mm - ritmo – 6/6 h (4x/dia) = 1 mm/dia ILIZAROV - Caso 1 : alongamento ósseo ILIZAROV - Caso 1 : alongamento ósseo ILIZAROV - Caso 1 : alongamento ósseo ILIZAROV - Caso 1 : alongamento ósseo ILIZAROV - Caso 1 : alongamento ósseo ILIZAROV - Caso 2 : fratura de fêmur + osteomielite + pseudoartrose ILIZAROV - Caso 2 : fratura de fêmur + osteomielite + pseudoartrose ILIZAROV - Caso 2 : fratura de fêmur + osteomielite + pseudoartrose ILIZAROV - Caso 2 : fratura de fêmur + osteomielite + pseudoartrose ILIZAROV - Caso 2 : fratura de fêmur + osteomielite + pseudoartrose ILIZAROV Vantagens: - osteogênese imediata e rápida (qquer idade) - boa qualidade óssea - trauma pequeno - circular = > estabilidade - permite carga imediata (máx. 250 Kg) - permite movimento precoce ILIZAROV Desvantagens: - forma e peso - aceitação psicológica - problemas locais (dor, infecção) - dificuldade de contração muscular (fios) INTERVENÇÃO FISIOTERÁPICA Pré-Operatório - Exame físico: ADM, FM, deformidades, função - Orientação: tipo de aparelho liberdade funcional importância da carga importância do movimento cuidados INTERVENÇÃO FISIOTERÁPICA Pós-Operatório POi: - prevenção de edema - posicionamento 1 PO: - ADM pré-existente - FM = 3 (mínimo) - descarga de peso 2 PO: - marcha progressiva (c/ auxiliares) APÓS: evoluir o tto. INTERVENÇÃO FISIOTERÁPICA Pós-Operatório INTERVENÇÃO FISIOTERÁPICA Pós-Operatório INTERVENÇÃO FISIOTERÁPICA Pós-Operatório INTERVENÇÃO FISIOTERÁPICA Pós-Operatório * Contra-indicações para descarga de peso: - montagem instável - correção de deformidades - grandes perdas ósseas INTERVENÇÃO FISIOTERÁPICA Pós-Operatório * Evitar: p/ tíbia = equinismo de tornozelo e flexo de joelho p/ fêmur = contratura em extensão de joelho FIM!