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EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO EM ADMINISTRAÇÃO (RESUMO)
Teorias em Administração
As teorias são afirmações que predizem quais ações levarão a quais resultados e porquê, nos permitindo fazer previsões acerca do futuro, assim como interpretar o presente.
É preciso compreender o que constitui uma boa teoria de administração para uma adaptação seletiva às condições reais da empresa.
O objetivo das teorias na área de administração está relacionado com a organização (próprio objeto de estudo). Portanto, as teorias:
influenciam a prática, servindo como guia para as decisões da administração.
influenciam a forma como enxergamos as pessoas, as organizações e o meio em que elas estão inseridas.
servem como fonte de compreensão e/ou previsão de práticas observadas nas organizações.
2.	“Organizar” e “Administrar” como Práticas Seculares
“Organizar” e “administrar” são práticas humanas seculares, já que é por meio da organização dos indivíduos em grupos e da adoção de práticas administrativas que os seres humanos superam os limites de uma ação isolada.
A palavra administração vem do latim:
ad – direção, tendência para;
minister – subordinação ou obediência.
Exemplos históricos que mostram como a administração vem sendo praticada há milhares de anos:
registros de atividades comerciais e governamentais já eram utilizados pelos sumérios por volta de 5000 a.C;
as pirâmides egípcias e a grande muralha da China são exemplos de projetos de grande escopo e amplitude;
conceitos e técnicas (disciplina, hierarquia, logística, planejamento, recursos humanos) encontram-se em organizações militares desde 3.500 a.C.;
a organização e a comunicação marcaram a governança do extenso Império Romano;
a invenção da contabilidade como uma prática administrativa ocorre no século XVI, durante o Renascimento.
3.	Condições Geradoras do Pensamento Administrativo
Revolução Industrial e Consolidação do Capitalismo
A Revolução Industrial permitiu o surgimento da teoria administrativa. O início da história da Administração era a história de cidades, países, governantes, exércitos e igrejas. Iniciada na Inglaterra e que pode ser dividida em duas épocas distintas:
1780 a 1860: 1ª Revolução Industrial ou revolução do ferro e do carvão;
1860 a 1914: 2ª Revolução Industrial ou revolução do aço e da eletricidade.
1ª Revolução Industrial: invenção da máquina a vapor (James Watt – 1736-1819) e sua posterior aplicação à produção (substituição da força humana ou animal e da roda de água). 
2ª Revolução Industrial: substituição do ferro pelo aço; substituição do vapor pela eletricidade e derivados do petróleo como fontes de energia: desenvolvimento de máquinas automáticas; transformações radicais nos transportes e nas comunicações; desenvolvimento de novas formas de organização capitalista; expansão da industrialização.
As consequências da Revolução Industrial são: 
Maquinização das oficinas (fusões de pequenas oficinas).
Substituição do sistema de trabalho do artesão pelo assalariado.
Redução de preços e popularização dos produtos (aumento dos mercados).
Fortalecimento das atividades comerciais.
Mecanização do trabalho (divisão do trabalho e simplificação das operações).
Crescimento das organizações improvisado e baseado no empirismo.
Surto acelerado e desorganizado da urbanização: conflitos entre a classe operária e os proprietários de indústrias (alguns países baixam leis trabalhistas).
Surgimento das idéias liberais: o liberalismo econômico corresponde ao período de desenvolvimento da economia capitalista baseada no individualismo e no jogo das leis econômicas naturais e na livre concorrência. Os economistas liberais, como Adam Smith (1723-1790), proporcionaram suporte para o aparecimento de alguns princípios de Administração: princípio da especialização; princípio da divisão do trabalho; reforço das funções planejamento e organização. A partir da segunda metade do século XIX, o liberalismo econômico enfraquece com o crescimento do capitalismo.
As idéias de Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) promoveram o surgimento do socialismo e do sindicalismo: maior pressão exercida pelas exigências proletárias (menos graves se tornaram as injustiças, acelerando o processo de desenvolvimento da tecnologia). Diante desse quadro, primeiros esforços nas empresas capitalistas para a implantação de métodos e processos de racionalização do trabalho (início do século XX).
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Administração Científica: aplicação de métodos da ciência (os principais: observação e mensuração) aos problemas da Administração, visando aumentar a eficiência industrial (correta utilização dos recursos disponíveis).
Preocupação Original: eliminar o desperdício e as perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial.
Iniciou-se no começo do século XX pelo engenheiro americano (nascido na Filadélfia) Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915) e com ênfase nas tarefas. Para Taylor, a Administração Científica é a combinação de: “Ciência em lugar de empirismo. Harmonia em vez de discórdia. Cooperação e não individualismo. Rendimento máximo em lugar de produção reduzida. Desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar maior eficiência e prosperidade.”
Primeiro Período de Taylor (racionalização do trabalho dos operários)
Corresponde à publicação do livro Shop Mangement (Administração de Oficinas), em 1903, sobre as técnicas de racionalização do trabalho do operário por meio do Estudo dos Tempos e Movimentos (Motion-time Study).
Estudo dos tempos e movimentos: eliminação de movimentos inúteis e desnecessários, deixando aqueles que são fundamentais à realização da tarefa, e a determinação do tempo médio que um operário comum leva para a execução da tarefa, por meio da utilização do cronômetro. Esse estudo permite a racionalização do método de trabalho do operário e a fixação do tempo-padrão (tempo médio necessário para o operário realizar a tarefa racionalizada, constituindo o nível de eficiência a 100%) para execução das tarefas.
Segundo Período de Taylor (definição de princípios de Administração aplicáveis a todas as situações da empresa; regras básicas para o comportamento do administrador)
Corresponde à publicação do seu livro The Principels of Scientific Management (1911), concluindo que a racionalização do trabalho operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral para tornar coerente a aplicação dos seus princípios na empresa como um todo. 
Para Taylor, a gerência deve seguir quatro princípios:
Princípio do Planejamento: substituir a improvisação pela ciência através do planejamento do método do trabalho (critério individual do operário substituído por métodos baseados em procedimentos científicos).
Princípio do Preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões, treiná-los e desenvolvê-los, conforme o método planejado, evitando, assim, o autotreinamento e a escolha do trabalho sem critério, já que, no passado, ele escolhia seu próprio trabalho e treinava-se da forma que podia.
Princípio do Controle: controlar o trabalho para se certificar de que o trabalho está sendo executado conforme os métodos estabelecidos e o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores para garantir que os passos científicos sejam seguidos.
Princípio da Execução: distribuir atribuições e responsabilidades para que haja disciplina na execução do trabalho, ou seja, dividir o trabalho dos operários em função da sua especialização, implementando, assim, a cooperação (eficiência) no processo de produção. Os administradores assumem todo o planejamento e a organização, enquanto os trabalhadores só executam suas tarefas.
O taylorismo formou parceria com a notável expansão da indústria e com a linha de montagem de Henry Ford. 
Henry Ford (1863-1947),americano, era um empresário com visão prática, que buscava cristalizar o conceito da eficiência, no mais amplo sentido, em uma fábrica de automóveis. Apresentou ao mundo o maior exemplo de administração eficiente individual que a história conhece.
Iniciou sua vida como mecânico, projetou um modelo de carro e, em 1899, fundou sua primeira fábrica de automóveis, que logo depois foi fechada.
Em 1903, fundou a Ford Motor Co., visando popularizar um produto, que antes era artesanal e destinado a milionários, ou seja, visava vender carros a preços populares, com assistência técnica garantida, revolucionando a estratégia comercial da época. Uma das razões principais do seu sucesso foi a atenção dispensada ao pessoal de alta competência, se cercando de técnicos de elevada capacidade em todas as atividades necessárias ao sucesso da fábrica.
Ford adotou três princípios buscando obter um trabalho ritmado, coordenado e econômico:
Princípio de Produtividade: aumentar a capacidade de produção do homem dentro de um período de tempo por meio da especialização e da linha de montagem (distribuição de ganho para empregador, empregado e consumidor).
Princípio de Intensificação: intensificar a produção (diminuir o tempo de duração com a utilização imediata dos equipamentos e matéria-prima): rápida colocação do produto no mercado.
Princípio de Economicidade: reduzir ao mínimo o volume do estoque de matéria-prima em transformação: o automóvel era fabricado e vendido antes de serem pagos os salários e as matérias-primas nele utilizadas. A velocidade de produção deve ser rápida.
TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO (RESUMO)
1.	Principais Características da Administração Científica e da Teoria Clássica da Administração
	Frederick Taylor (1856-1915)
	Henri Fayol (1841-1925)
	Nascido na Filadélfia, Estados Unidos.
	Nascido em Constantinopla, França.
	Administração Científica de Taylor
	Teoria Clássica da Administração de Fayol
	Surgiu nos Estados Unidos.
	Surgiu na França.
	Publicações: 1903 e 1911.
	Publicação: 1916.
	Objetivo: buscar a eficiência nas organizações, dando ênfase às tarefas realizadas pelo operário.
	Objetivo: buscar a eficiência nas organizações, dando ênfase à estrutura organizacional (preocupação com a organização como um todo).
	Começou pelo operário (de baixo para cima).
	Começou pelos dirigentes (de cima para baixo).
	Preocupação com as condições técnicas.
	Preocupação com a administração da empresa.
Os trabalhos de Taylor e de Fayol foram essencialmente complementares. Eles perceberam que o sucesso da organização estava relacionado aos problemas do pessoal e de sua administração.
2.	Obra de Fayol
Henri Fayol, engenheiro de minas, fundou a Teoria Clássica da Administração. Em 1860, entrou para a corporação mineradora e metalúrgica francesa Comambault e passou toda a sua vida nessa empresa, tendo se aposentado como diretor geral em 1918. 
Publicou o livro Administration Industrielle et Générale (Administração Geral e Industrial), em 1916, onde expôs sua teoria. Sua obra também foi divulgada pelos autores clássicos Lyndall Urwick (1891-1984) e Luther Gullick (1892-1983), antes de ser traduzida para o inglês, em 1929 (Industrial e General Administration).
2.1	Funções Básicas da Empresa
Para Fayol, toda empresa possui seis funções básicas (atividades da empresa):
técnicas: relacionadas à produção de bens ou de serviços da empresa;
comerciais, relacionadas à compra, venda e permuta;
financeiras, relacionadas à procura e gerência de capitais;
de segurança, relacionadas à proteção e preservação dos bens e das pessoas;
contábeis, relacionadas aos inventários, registros, balanços, custos e estatísticas;
administrativas, relacionadas à integração das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, influenciando sobre elas.
2.2	Conceito de Administração
Fayol define Administração como realização das atividades administrativas e afirma que as essas atividades se caracterizam por cinco funções específicas. Para ele, uma pessoa é considerada gerente porque seu trabalho consiste em funções gerenciais, e não porque carrega um título. As funções administrativas são:
prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação;
organizar: montar uma estrutura humana e material; mobilizar os recursos humanos e materiais para transformar o plano de ação, para realizar o empreendimento;
comandar: dirigir e orientar o pessoal; manter o pessoal em atividade;
coordenar: unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos. Criar uma conexão entre todos os esforços da organização (tarefas individuais) para a realização de um objetivo comum;
controlar: verificar se tudo está ocorrendo conforme as regras estabelecidas e as ordens dadas.
Esses elementos constituem o chamado processo administrativo e fazem parte do trabalho do administrador de qualquer nível.
2.3	Princípios Gerais da Administração
Fayol define 14 princípios gerais da Administração, porém afastando qualquer idéia de rigidez quanto à palavra princípio:
Divisão do Trabalho: especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
Autoridade e Responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar a obediência. Já a responsabilidade está naturalmente associada à autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambos devem andar de mãos dadas.
Disciplina: significa respeito aos acordos estabelecidos; é a aplicação de uma punição por uma falha em relação àqueles que possuem autoridade legítima. 
Unidade de Comando: cada subordinado deve receber ordens de apenas um superior, a fim de evitar conflitos.
Unidade de Direção: a organização toda deve se mover na mesma direção para um objetivo comum.
Subordinação dos interesses individuais aos gerais: os interesses gerais da organização são mais importantes e prioritários do que os interesses individuais.
Remuneração do Pessoal: o pagamento deve ser justo e não exploratório; recompensas não-financeiras devem ser usadas.
Centralização: concentração de autoridade no topo da hierarquia.
Cadeia Escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função do princípio de comando. Os níveis mais baixos de administradores devem sempre manter os níveis mais altos informados das suas atividades de trabalho.
Ordem: é a ordem material e humana para o bem da eficiência e coordenação. Um lugar para cada coisa/pessoa e cada coisa/pessoa em seu lugar.
Equidade: todos os empregados devem ser tratados o mais igualmente possível.
Estabilidade do Pessoal no Cargo: quanto mais tempo o trabalhador permanece no cargo, melhor para a organização. Pessoal qualificado é um recurso organizacional importante.
Iniciativa: a administração deve encorajar a iniciativa dos trabalhadores, entendida como um esforço adicional de trabalho para o bem da organização.
Espírito de Equipe: a administração deve encorajar a harmonia e a união entre os trabalhadores como grandes forças da organização.
Referências Bibliográficas
ANDRADE, Rui Otávio B.; AMBONI, Nério. Teoria Geral da Administração. Das Origens às Perspectivas Contemporâneas. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda., 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 8. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
MAXIMINIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. Edição Compacta. São Paulo: Atlas, 2006.
MOTTA, Fernando c. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia de Vasconcelos. Teoria Geral da Administração. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
SILVA, Reinaldo O. da Silva. Teorias de Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2013.
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