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Câncer Tumor: crescimento ou proliferação anormal de células; Tumor Cerebral Primário: origem inicial no cérebro –astrocitomas, ependimomas; glioblastomas multiformes; gliomas; meduloblastomas; meningiomas; neurogliomas; oligodendrogliomas; Glioblastoma Multiforme - tumor cerebral mais frequente; - maior frequência após 50 anos de idade; - diagnóstico através de tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Em países desenvolvidos ocupa a 12ª posição no índice de mortalidade; Representa 2% do câncer no mundo; Certa relação com uso de solventes e traumas na cabeça. Tumores Cerebrais Radioterapia: principal terapia após a cirurgia; Expectativa de vida: 9 meses com o uso da radioterapia; Astrocitomas malignos: não ocorreu melhora significativa no tratamento; Média de Sobrevida x Radiação Pacientes com dose de 60 Gy: significativo aumento de sobrevida (cerca de 42 semanas); Pacientes com dose de 50 Gy: cerca de 28 semanas de sobrevida; Pacientes sem exposição à radiação: 18 semanas de sobrevida; Por que não aumentar a dose? Limitação devido à radio-sensibilidade do tecido cerebral normal; Exposição do tecido saudável pode causar disfunções neurológicas (perda de mielina ou atrofia lenta); Maior dose acumulada = maior agressividade no tecido neurológico; Sugestão de Tratamento Aumento nas frações diárias, acarretando diminuição na necrose cerebral; Dose de radiação x Necrose neurológica (exposição de 5 vezes por semana): - 0% para dose 57,6 Gy; - 3,3% para dose entre 57,61 e 64,8 Gy; - 17,8% para dose entre 64,81 e 75,6 Gy; Aumento de radiação nas fases inicias da multiplicação das células neoplásicas; - S = e-αD*β-(D2) Sugestão de Tratamento Tratamento em regime acelerado; Diminuição na multiplicação do tumor; Maior fracionamento do tratamento; - Resultados: Diminuição na dose incidente; Menor agressão ao tecido saudável; Maior sobrevida; Radiossensibilizadores Células Hipóxicas - Sensibilizadores de células hipóxicas (fluoro-cromo conjugados de nitro-imidazoles); - Células hipóxicas são mais resistentes a radiação devido aos elétrons de alta afinidade; - Contar grau de falha local depois do depois da terapia de alta dose de radiação; - Sensibilização de células hipóxicas não provoca aumento da radiação sobre células já oxigenadas; - Possível efeito benéfico com a adição de metronidazole na radiação do feixe externo; Porém, alguns estudos sobre radiossensibilizadores não mostraram qualquer benefício combinados com a radioterapia ou quimioterapia; Halogenados Pirimidinas As pirimidinas halogenadas 5-bromodesoxiuridina(BUdR) e 5-iododeoxiuridine (IUdR) são radiossensibilizadores por conta de sua semelhança com o DNA normal precursor da timidina; Reação da incorporação de deoxiuridinas halogenados com radiação induzida de elétrons hidratados de modo a formar radicais altamente reativos e íons haleto de uracila que aumentam a radiação induzida única e dupla rupturas dos filamentos de DNA. Braquiterapia Colocação temporária estereotáxica de isótopos radioativos para o volume do tumor alvo; Vários estudos têm mostrado a importância do controle da doença local na determinação de sobrevivência de pacientes com glioblastoma multiforme; Modalidade de focar e selecionar o aumento da dose de radiação de tumores levou a sua investigação por vários trabalhadores. Poucos pacientes aptos para o uso da braquiterapia (aproximadamente 30%); Complicações da braquiterapia intersticial são relevantes; Alguns pacientes não relatam complicações em relação a braquiterapia intersticial; Porém, pesquisas apontam queda de 10 a 20 pontos – 6 e 12 meses, respectivamente – após a implantação; Nova operação após 6 e 12 meses é requerido devido as lesões com proporções variáveis do tumor, necrose e/ou radiação; Uso de esteróides por grande parte dos pacientes e variados graus de sequelas. Ensaios Clínicos (Toronto) Demonstram certo aumento na sobrevida de pacientes com glioblastoma multiforme, tanto em recorrentes como em recém-diagnosticados; Sobrevida média pós-implante em recorrentes: - Astrocistoma anaplásico: 81 semanas; - Glioblastoma: 54 semanas. Radiocirurgias Estereotáxica: irradiação de alvo intracraniano através de gama-camâras modificados por aceleradores lineares; Convencional: feixe de radiação único em alvo intracraniano pequeno; Vantagens da Radio cirurgia Evita riscos de hemorragia; Menor risco de infecções; Menor possibilidade de metástase; Menor tempo de internação; Tumores Benignos: não invasivo ao cérebro e borda bem definida; - A radio cirurgia é um processo não invasivo. Novas Terapias Terapia de Partículas - introdução de partículas subatômicas no lugar de fótons; - melhor volume de dose no tecido tumoral; - maior efeito biológico em relação aos fótons; Neutrons Rápidos - produzidos em ciclotrons, tem alta energia; - profundidade semelhantes as fontes de cobalto; - interessantes propriedades biológicas; Terapia por Captura de Boro-nêutron - limita efeitos nocivos da terapia para células tumorais; - preservação do tecido sadio; - boro deve ser absorvido pelas células tumorais; Píons - ajuda a unir prótons e nêutrons; - atenuação em tecidos acarreta diminuição de energia no tecido tumoral (pico de Bragg); - alto custo limita aplicação técnica; Prótons - grande benefício ocasionado pela melhor localização da dose do volume alvo provocada pelo pico de Bragg. Direções Futuras Muitas dúvidas na radioterapia de neoplasias cerebrais; Preocupação com danos cromossomais; Peroxidação lipídica é, provavelmente, a principal responsável pela morte de tecidos não proliferativos do tecido neuronal; Doses baixas causam dano as membranas lisossômicas, acarretando citólise.
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