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Câncer: Alteração Genética e Desenvolvimento

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Célula 
multada 
Células 
imaturas, de 
crescimento 
rápido e 
biológico 
anormal 
Alteração no 
DNA da célula 
- Câncer: crescimento desordenado das células 
que invadem tecidos e órgãos, no qual perdem o 
controle sobre sua multiplicação, se tornando 
agressivas e incontroláveis com capacidade de 
invadir outras partes do corpo. 
- Sinônimos: neoplasia maligna e tumor maligno. 
- O câncer é resultado de uma alteração 
genética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Um dos principais problemas de saúde pública. 
- Desenvolvimento: exposição a fatores 
- Câncer de pele não melanoma é o mais 
frequente no Brasil. Não entra na estatística pois 
apresentam alto potencial de cura se for 
detectado e tratado precocemente. Excluindo 
esse tipo de câncer, o mais incidente: 
• Mulher: CA mama 
• Homem: CA de próstata 
 
- Fatores que interferem no desenvolvimento do 
câncer: exposição a fatores ambientais, físicos e 
biológicos, com capacidade de modificar a 
estrutura do DNA/RNA 
• Envelhecimento: aumento da longevidade 
significa acúmulo de mutações genéticas, pois 
quanto mais a pessoa vive, maior a exposição 
a agentes cancerígenos, aumentando a 
chance de desenvolver câncer. 
⇾ estimativa maior de CA para o futuro 
• Pulmão: tabagismo; exposição passiva aos 
derivados do tabaco; exposição a agentes 
químicos e físicos em decorrência do processo 
de trabalho. 
⇾ é o que mais mata 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Alteração no DNA: passa a receber instruções 
erradas sobre sua atividade. Uma única célula 
alterada forma clone idênticos modificados. Essas 
alteração ocorrem: 
• pronto-oncogêneses: aumentam a 
proliferação celular. (inativado= célula normal 
/ ativado= célula cancerígena ) 
• genes supressores de tumor: presentem em 
todas as células e sua ausência por inativação 
ou mutação aumenta o risco de desenvolver 
câncer. 
- Desenvolvimento: lento e gradual (pode levar 
vários anos para que a célula cancerosa se 
prolifere e der origem a um tumor visível) 
- Estágios: 
• Iniciação(INICIADA=SOFRE ALTERAÇÃO: os 
genes sofrem ação de fatores cancerígenos, 
que altera a estrutura do DNA, dessa forma a 
célula possui um gene modificado. 
• Promoção(PROMOVIDA= SE O ESTÍMULO QUE 
CAUSOU SUA ALTERAÇÃO CONTINUAR): gene 
oncopromotores atuam na célula já alterada, 
continuando sua multiplicação. Mutações e 
subclones são formados, sendo necessário um 
período continuado de contato com agente 
cancerígeno (frequência x tempo). Nesse 
período suspender o contato com esses 
agentes cancerígenos, interrompe o processo. 
• Progressão: multiplicação descontrolada e 
irreversível, o câncer se instala e evolui até 
surgirem as primeiras manifestações clínicas 
da doença. 
- Resultados: clones mutantes que não são 
responsivos as características funcionais originais 
do tecido ao qual pertencem. 
• As células mutadas especializam-se em 
sobreviver burlando as defesas naturais do 
organismo. 
- Desenvolvimento: 
• Controlada: efeito reversível quando cessados 
os estímulos que provocam. 
• Não controlada: proliferam de forma excessiva 
mesmo depois do término do estímulo 
 
 
 
 
 
ALTERAÇÃO 
Hipertrofia Aumento no volume da célula 
Ex: hipertrofia miocárdica, 
músculos 
Atrofia Redução do volume da célula, 
frequentemente a diminuição de 
sua função 
Hiperplasia Aumento do número da célula 
ex: hiperplasia benigna prostática 
Metaplasia Mudança de um tecido adulto 
para outro da mesma linhagem 
ex: epitélio pseudoestratificado 
coluna ciliar do trato respiratório é 
substituído estratificado 
pavimentoso devido a irritação 
crônica da mucosa por fumaça 
de cigarro 
 
 
 
 
 
 
 
Displasia Quando a célula indiferenciada 
não se diferencia como 
esperado, durante o 
desenvolvimento de um órgão ou 
tecido corporal. 
Ex: displasia mamária 
Neoplasia Proliferação anormal de células, 
resultado de uma alteração no 
genoma, que persiste mesmo 
depois de ter cessado seu 
estímulo, tendo como 
consequência o repasse de 
informações genéticas alteradas. 
Anaplasia Formação celular tem um desvio 
da normalidade. 
Anaplasia Falta de formação de um tecido 
 
Disseminação de células malignas do tumor 
primário para cavidades corporais distantes por 
meio de corrente sanguínea e cadeia linfática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O carcinoma in situ ou câncer não invasivo, é o 
primeiro estágio em que o câncer não originário 
das células do sangue pode ser classificado. Nesse 
estágio, as células cancerosas estão somente na 
camada da qual elas se desenvolveram e ainda 
não se espalharam para outras camadas do 
órgão de origem. A maioria dos cânceres in situ é 
curável, se for tratada antes que progrida para a 
fase de câncer invasivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 BENIGNA 
(lipoma,mioma
, adenoma) 
SUFIXO- OMA 
MALIGNA 
(carcinoma) 
Característic
a 
celular 
Assemelha-se 
a células do 
tecido 
Pouca 
semelhança 
com as 
células do 
tecido 
Crescimento Expandem 
dentro de 
encapsulado, 
e sem infiltrar 
tecidos 
adjacentes 
Crescem na 
periferia 
infiltrando e 
destruindo 
tecidos 
adjacentes 
Velocidade 
de 
crescimento 
Baixa e 
progressiva, 
pode paralisar 
ou regredir 
Depende do 
nível de 
diferenciação
, quanto mais 
anaplásico, 
mais rápido o 
crescimento 
Limites Definido Impreciso 
Metástase Não se 
dissemina para 
órgão 
distantes 
Ocorre para 
outras regiões 
do corpo ou 
para o 
peritôneo 
Efeitos Localizado Generalizado 
Mortalidade Não cousa, só 
se afetar um 
órgão vital 
Causa, a 
menos que o 
crescimento 
possa ser 
controlado 
Destruição 
tecidual 
Não causa, a 
menos que sua 
localização 
interfira no 
fluxo 
sanguíneo 
Causa a 
medida que 
o tumor 
aumenta e 
seu 
suprimento 
sanguíneo e 
também 
produzem 
substancias 
que geram 
lesões nos 
tecidos. 
 
 
 
- Modificáveis: 
• Consumo de álcool e derivado do tabaco 
• Hábitos alimentares inadequados 
• Uso de drogas hormonais 
• Inatividade física e obesidade 
• Agentes infecciosos 
• Fatores reprodutivos 
• Exposição ocupacionais e poluição ambiental 
• Exposição á radiação ionizantes e ultravioleta 
• Imunossupressão 
- Não modificáveis: 
• Idade: exposição é cumulativa no tempo, 
assim, o risco de câncer aumenta com a 
idade. 
• Gênero 
• Etnia/raça 
• Herança genética 
- Primária: remover causas e fatores de risco de um 
problema de saúde. 
• Manter peso ideal 
• Praticar exercícios físicos 
• Evitar exposição de sol entre 10-16 horas 
• Alimentação balanceada, evitando alimentos 
processados e com conservantes 
• Evitar/limitar o consumo de álcool 
• Não fumar 
• Conhecer e realizar o rastreio indicado 
- Secundária: detecção um problema de saúde 
em estágio inicial, facilitando o diagnóstico, e 
agilizando o tratamento para prevenir sua 
disseminação e aumenta as chances de cura. 
- Finalidade: 
• Determinar a presença e extensão do tumor. 
• Identificar a disseminação (metástase) da 
doença, e possível invasão de outros tecidos 
orgânicos. 
• Avaliar função dos órgãos, sistemas orgânicos 
envolvidos e não envolvidos. 
• Obter tecido e célula para serem analisados e 
avaliar o estágio e grau do tumor. 
- Biópsia/exame anatomopatológico: análise a 
partir de uma amostra de tecido e avaliação de 
células através de microscópio. 
 
- Exame imuno-histoquímica: 
• Estudo complementar a biópsia 
• Detecta antígenos específicos 
- Outros exames solicitados: 
• Revisar sistemas 
• Fazer exames físicos, de imagem, laboratoriais 
de sangue, urina e outros líquidos orgânicos. 
• Relatos cirúrgicos. 
 
- Avaliação da extensão do CA, com o objetivo de 
avaliar: 
• Tamanho do tumor “quanto há de CA no 
corpo” 
• Existência de invasão local 
• Envolvimento de linfonodos 
• Metástase a distância 
 
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO TUMOR 
MALIGNO(TNM) 
T: extensão do tumor 
primário. 
 
(T1á T4: quanto mais 
alto o número, maior o 
tumor e mais 
disseminado) 
TX: não pode ser 
avaliado 
T0: sem evidência de 
tumor primário 
Tis (CA in situs): células 
estão se 
desenvolvendo na 
camada superficial do 
tecido, sem invadir 
tecidos profundos. 
N: ausência ou 
presença e extensão 
de metástase em 
linfonodos regionais 
 
(N1 á N3: quanto 
maior a numeração, 
NX: não pode ser 
avaliado 
N0: linfonodos não 
contêm câncer 
maior a disseminação 
para os linfonodos) 
M: ausência ou 
presença de 
metástase a distância 
M0: sem mestátases 
M1: se disseminou para 
tecidos e órgão 
distantes 
ESTÁGIO FINAL DE ACORDO COM TNM 
I Tumor pequeno, com 
invasão meno 
profunda e linfonodos 
negativos 
II Tumor maior que o 
estágio I, provável 
acometimento de 
linfonodos 
III Tumor maior que o 
estágio I e II, provável 
acometimento de 
linfonodos 
IV Casos de metástase a 
distância 
 
- Identificação do tipo de tecido acometido, ao 
qual o tumor se originou e o grau em que as 
células tumorais retêm as características 
funcionas e histológicas do tecido de origem. 
Quanto mais diferenciado o tumor, mais agressivo. 
GRAU DO TUMOR 
1 ou baixo Bem diferenciados 
(células preservam 
suas características 
iniciais, e existe menos 
chance de que 
cresçam e atinjam 
outros locais. ) 
2 ou intermediário Moderadamente 
diferenciado 
3 ou alto Pouco diferenciado 
(células tumorais 
completamente 
diferente das que 
deram origem, são 
mais graves e podem 
crescer rapidamente ) 
 
 
- Biópsia: permite saber de qual tecido se originou 
o tumor. 
- Sufixo: OMA ( tumores benignos, com exceção 
no melanoma, linfoma e sarcoma que são 
tumores malignos). 
 
 
 
- De acordo com o comportamento do câncer: 
• Tipo histológico do tumor (agressividade) 
• Origem e extensão (estadiamento) 
• Repercussões sistêmicas para o paciente 
• Opções de tratamento disponíveis 
• Tolerância do paciente ao tratamento 
proposto 
• Chance de sucesso sequelas agudas e 
crônicas 
- Tipos: 
• Cirurgia 
• Radioterapia 
• Quimioterapia 
• Hormonioterapia 
• Terapia-alvo 
• Imunoterapia 
- Classificação: 
• Diagnóstica 
• Curativa 
• Paliativa 
• Citorredutora: reduz o tumor primário ou sítios 
de metástase, com o objetivo de melhorar a 
quimioterapia adjuvante. 
• Endocrinocirurgia 
• Reconstrutiva 
• Estadiamento 
- As cirurgias são realizadas em associação com 
radioterapia ou quimioterapia: 
• Neoadjuvantes: quimioterapia antes da 
cirurgia 
• Adjuvante: quimioterapia pós a cirurgia 
 
- Objetivo: aplicar radiações ionizantes para lesar 
ou destruir as células na área exposta. Ao 
atravessar os tecidos os raios liberam energias que 
produzem radicais livres que irão reagir com 
moléculas de DNA, levando a apoptose ou a 
perda da capacidade de se dividir. 
- Locorregional: destrói o tecido patológico e 
preserva o tecido normal adjacente. 
- Número de aplicações: varia de acordo 
• Extensão 
• Localização 
• Resultados do exame 
• Estado de saúde do paciente 
• Dose limitante de cada órgão 
- Doses: total é fracionada em doses diárias, para 
evitar danos as células circunvizinhas ao tumor. 
- Formas de realização: 
• Teleterapia/radioterapia externa: radiação 
aplicada a distância, emitida por um aparelho 
externo, que é direcionado ao local a ser 
tratado com o paciente deitado. 
• Braquiterapia: radiação aplicada em contato 
com o tumor. 
⇾ feito em ambulatório (pode necessitar de 
anestesia) 
⇾ muito utilizado em tumores ginecológicos 
⇾ é um procedimento ambulatorial, costuma 
ocorrer em torno de uma hora aproximadamente, 
com a aplicação de anestesia. O médico 
utilizará cateteres ou agulhas bem finas para 
colocar “aplicadores” dentro do corpo do 
paciente, próximo ao tumor. Esses aplicadores, 
que podem ser cápsulas, fios ou no formato de 
sementes, serão os receptores da radiação 
emitida pelo aparelho radioterápico e, desta 
forma, o tumor fica no meio desse "fluxo" de 
radiação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Finalidade: 
• Curativa: visa a cura do paciente. 
• Pré-operatória (prévia/citorredutora): 
antecede a cirurgia, para reduzir o tumor e 
facilitar o procedimento. 
• Pós-operatória (pós-
quimioterapia/profilática): esteriliza possíveis 
focos microscópicos de tumor. 
• Paliativa: utilizada para reduzir dor e controlar 
sangramentos 
https://www.qconcursos.com/usuario/perfil/lanebinho
https://www.qconcursos.com/usuario/perfil/lanebinho
 
- Toxicidade: 
• Agudas: 2 semanas do início do tratamento 
• Tardias: 6 meses a anos depois do fim do 
tratamento 
- Efeitos adversos: 
• Radiodermite ou radiodermatite (lesão 
semelhante á queimadura na área irradiada). 
• Alopecia na área irradiada 
• Mucosite 
• Fadiga 
• Xerostomia 
• Inapetência e osteorradionecrose 
- A reação na pele é considerada um efeito 
colateral específico desse procedimento 
terapêutico e o mais comum. Por isso é necessário 
cuidados específicos, como: 
• Beber muito líquido para que a pele se 
mantenha hidratada 
• Aplicar camada fina de hidratante na pele, 
massageando o local com leveza até 
perceber que a pele está seca 
• Antes de iniciar a radioterapia a pele deve 
está limpa e sem resíduos de cremes ou 
pomadas 
• Evitar banhos quentes, água morda e 
sabonetes perfumados, de preferência neutro 
• Secar a pele com leves toques com toalha e 
evitar coçar a área que está recebendo 
radiação 
• Evitar roupas justas, jeans ou lycra 
• Preferir calcinha ou cueca larga e de tecido 
de algodão 
• Não depilar a área tratada com lâminas ou 
ceras depilatórias 
- Se utiliza quimioterápicos/antineoplásicos. 
- Métodos: 
• Forma isolada (monoquimioterapia) 
• Forma combinada (poliquimioterapia) 
- Funcionamento: interferem na divisão celular, 
agindo em pontos específicos do ciclo celular, 
• Tem que ser administrada em ciclos para que 
as células se recuperem e para atingir o tumor 
em vários momentos do ciclo celular, 
objetivando destruí-lo, porque depois de um 
tempo de tratamento as células sensíveis 
morrem e ficam resistente, o que torna o 
tratamento menos eficaz. 
- Atuação sistêmica: não tem especificidade, não 
destroem seletivamente e exclusivamente células 
tumorais. 
⇾ interferem na divisão celular 
⇾ interferem em qualquer célula que esteja em 
divisão, seja ela maligna ou normal. Pois atuam 
em todas as células que se replicam rapidamente. 
⇾ ao longo do tratamento as células malignas que 
eram sensíveis ao agentes neoplásicos morrem e 
as resistentes sobrevivem, fazendo com que o 
tratamento se torne menos eficaz. 
- Finalidades: 
• Prévio/neoadjuvante/citorredutora: realizada 
antes da cirurgia para tentar reduzir o tumor, 
tornar o tumor ressecável ou melhorar o 
prognóstico do paciente. 
• Adjuvante/profilática: após o tratamento 
cirúrgico para destruir focos microscópico de 
células cancerosas que possam persistir em 
algum local do organismo. 
• Curativa: visa a cura do paciente 
• Paliativa: usada para aliviar sintomas 
provocados pelo câncer, melhorando sua a 
qualidade de vida do paciente e 
aumentando sobrevida. Indicado para 
tumores em estágio avançado. 
• Radiossensibilizante: utilizada com a 
radioterapia, utilizada para aumentar os 
efeitos terapêuticos. 
• Controle temporário da doença: utilizada para 
tratamentos de tumores sólido. 
 
- Doses: calculada por meio da superfície corporal 
do paciente. 
- Efeitos adversos: atuam em células que se 
multiplicam rapidamente, e não somente em 
células tumorais. 
• Medula óssea: supressão medular constitui 
sério efeito colateral da terapêutica, pois 
aumenta o risco do paciente para infecções 
graves e sistêmicas, e o tempo transcorrido 
entre a aplicação do quimioterápico e a 
ocorrência do menor valor de contagem 
hematológica édenominado nadir. 
⇾ pancitopenia: 
queda dos leucócitos (leucopenia: aumenta risco 
de infecção) 
queda do número de plaquetas (plaquetopenia: 
risco de sangramento) 
 queda do número de hemácias (anemia) 
• Pele e anexos: 
⇾ alopecia (temporário ou permanente) 
⇾fragilidade 
⇾ressecamento 
⇾hiperpigmentação 
• Sistema gastrointestinal: células do sistema 
digestivo são muito sensíveis aos 
quimioterápicos, pois se multiplicam 
constantemente. 
⇾mucosite: lesões na mucosa 
⇾inapetência:falta de apetite 
⇾ alteração do paladar 
⇾náuseas 
⇾vômito 
⇾diarreia/constipação 
• Sistema musculoesquelético: 
⇾mialgia 
⇾fadiga 
• Alguns quimioterápicos: cardiotoxicidade, 
toxicidade pulmonar, cistite hemorrágica, 
ototoxicidade, esterilidade, neuropatia 
periférica, alteração cutânea nas mãos e pés 
• Toxidade dermatológica: extravasamento de 
antineoplásicos na pele (infiltração por IV para 
os tecidos circunjacentes) 
⇾ escape é considerado uma situação de 
emergência, devido aos danos no paciente, 
cada antineoplásico tem uma característica 
própria e cada manejo de acordo com a 
categoria do antineoplásico tem uma 
abordagem própria . 
⇾ vesicantes: quando extravasadas, causam 
grandes danos ao tecido subjacente, provocando 
dor e necrose tecidual. Afetam diretamente a 
qualidade de vida e o prognóstico do paciente e 
geram custos elevados. 
⇾ irritantes: podem causar reações cutâneas 
como ardor, flebite ou dor, mesmo quando 
infundidas adequadamente. Raramente causam 
necrose ou ulceração mesmo quando 
extravasadas em grandes quantidades. 
⇾ neutras ou não vesicantes: não causam 
qualquer dano tecidual quando extravasada 
 
 
 
VIA DE 
ADMINISTRAÇÃO 
 
Intravenosa Via mais utilizada e 
segura, injetado 
através de um cateter 
central ou periférico 
Oral Geralmente irritativa a 
mucosa 
gastrointestinal 
Intracecal Não atravessa a 
barreira 
hematocefálica, é 
administrado no canal 
espinhal e entra no 
líquido 
cefalorraquidiano, 
que envolve o 
cérebro e a medula 
espinha 
Intra-arterial Consiste em 
administrar a 
quimioterapia na 
artéria principal que 
fornece sangue ao 
tumor para tratar uma 
única área . 
Intralesional Utiliza-se agulha para 
inserir uma pequena 
quantidade de 
medicamento 
quimioterápico 
diretamente no tumor 
Intracavitária Medicamento é 
administrado por meio 
de um cateter direto 
no abdômen 
(quimioterapia 
intraperitoneal) ou no 
tórax (quimioterapia 
intrapleural) 
Intramuscular Injetado no músculo 
Intravesical Medicamento é 
administrado na 
bexiga, através de um 
cateter, onde 
permanece por 
algumas horas e 
depois é drenado. 
 
 
 - Visa inibir o crescimento do CA retirando o 
hormônio da circulação que exerça influencia no 
crescimento do tumor. 
- Ou introdução de um hormônio com efeito 
contrário 
- Muito utilizado: CA de mama e próstata 
 
- Sinônimo: anticorpo-monoclonal 
- Substâncias que atacam especificamente as 
células cancerígenas (alvo tumoral), provocando 
pouco dano as células normais. 
- Próprio corpo age destruindo células tumorais. 
- Tratamento: 
• Isolada 
• Associação terapia-alvo e/ou quimioterapia 
tradicional 
- Prestados a pacientes com doença grave, sem 
cura e que ameaça a continuidade da vida, 
aliviando sofrimento e promovendo melhor 
qualidade de vida. 
- Não acelera e nem adia a morte. 
- Conceitos: 
• Eutanásia: abreviação da vida, através se 
um morte indolor utilizando drogas letais, a 
fim de aliviar e evitar sofrimento de pacientes 
com diagnóstico de doença incurável e 
dolorosa. 
• Distanásia: prolongamento do processo da 
morte , por meio de um tratamento que 
prolonga a vida biológica do paciente. 
• Ortotanásia: morte desejável no qual não 
ocorre prolongamento da vida , por meio de 
procedimentos que aumentam sofrimento, e 
altera o processo de morte. 
• Mistanásia: morte de pessoas que não 
tiveram acesso a uma assistência ou saúde 
ou tiveram de uma forma precária. 
 
- Quanto pior a funcionalidade, pior o prognóstico 
do paciente, e maior a chance de toxicidade . 
Escala que avalia funcionalidade: 
 
- Acesso venoso periférico: 
• Avaliação clínica e criteriosa da rede 
venosa, afim de determinar se existem veias 
calibrosas, visíveis e elástica a palpação. 
• Rede venosa fina, frágil, pouco visível, 
enrijecida tem mais risco de trauma vascular, 
aumentando a chance de extravasar e 
causar lesão tecidual local. 
• Atrasa o início e continuidade do tratamento 
• Menor calibre: pacientes com veias finas 
• Maior calibre: pacientes obesos com veias 
profundas 
 
- Acesso venoso central (totalmente 
implantado): Port-a-cath 
• Indicado para pacientes com rede venosa 
difícil 
• Pacientes que serão submetidos a uma 
quimioterapia de longa duração 
• Administração de drogas vesicantes e 
irritantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Não apresenta nenhuma parte exteriorizada 
depois de inserido 
• Cateter de longa permanência 
• Baixa taxa de infecção 
• Suporta até 2000 punções 
-Acesso venoso central semi-implantado): cateter 
de hickman 
 
• Utilizado para coletar sangue, administrar 
medicamentos complexos e infundir grandes 
volumes de fluidos simultaneamente. 
- Cateter venoso central de inserção periférica 
Químicos: Ex: Tabaco e derivados de sua 
combustão 
Físicos: A energia radiante, solar e ionizante 
Biológicos: Vírus ADN (HPV, HBV) e de ARN (Mais 
raro, ex: retrovírus HTLV 1) 
 
 
 
- Idade: 50-69 anos bienalmente 
- A mamografia permite identificar melhor as 
lesões mamárias em mulheres após a 
menopausa. Antes desse período, as mamas são 
mais densas e a sensibilidade da mamografia é 
reduzida, gerando maior número de resultados 
falso-negativos (resultado negativo para câncer 
em pacientes com câncer) e também de falsos-
positivos (resultado positivo para câncer em 
pacientes sem câncer), o que gera exposição 
desnecessária à radiação e a necessidade de 
realização de mais exames. 
- Os sintoma mais comum de câncer de mama é 
o aparecimento de nódulo, geralmente, indolor, 
duro e irregular, mas há tumores que são de 
consistência branda, globosos e bem definidos.

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