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Paulo Freire Educação Bancária versus Educação Libertadora Blog do Prof. Julio Sosa

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12/05/2018 Paulo Freire: Educação Bancária versus Educação Libertadora | Blog do Prof. Julio Sosa
http://www.profjuliososa.com.br/2013/02/professor-julio-sosa-comomencionei-em.html 1/5
16th February 2013
Professor Julio Sosa
 Como mencionei em post anterior fiz o propósito de (re) estudar Paulo Freire leia aqui
[http://sorjulio1.blogspot.com.br/2013/02/freire-e-busca-constante-do-ser-mais-do.html] . O texto que agora publico é fruto
desse estudo que tenho feito. E filho da inquietação que provoca a leitura de Freire.
 Paulo Freire faz uma crítica à Educação Bancária, na visão freiriana, esse modelo de educação parte
do pressuposto que o aluno nada sabe e o professor é detentor do saber. Criando-se então uma relação vertical
entre o educador e o educando. O Educador, sendo o que possui todo o saber, é o sujeito da aprendizagem,
aquele que deposita o conhecimento. O educando, então, é o objeto que recebe o conhecimento. A educação vista
por essa ótica tem como meta, intencional ou não, a formação de indivíduos acomodados, não questionadores e
submetidos à estrutura do poder vigente.
 [http://4.bp.blogspot.com/-
M24m1qj_uhA/UR_l78LNQfI/AAAAAAAACyE/KrlVfJvwkaU/s1600/paulofreire4.png]
 Homogeneizar a forma de pensar e de agir da sociedade é uma das maneiras dos opressores
controlarem e impedirem o livre pensamento. Pedro Demo afirma que: “ O sistema não teme o pobre que tem
fome. Teme o pobre que sabe pensar.” A massa homogeneizada já não pensa, não age, não sonha, não
transforma, não almeja ser mais. 
 Se pensar é altamente perigoso. Cabe-nos perguntar perigoso para quem? Ora, para todos aqueles que
uma sociedade transformada seria incomodo, isto é, todos que se beneficiam com o status quo. E ao sentirem-se
ameaçados os opressores negam o direito de pensar e impõem suas ideias com o objetivo de manter a ordem das
coisas a seu favor.
 Neste contexto, a escola e os educadores bancários servem ao objetivo dos dominadores que é
impedir a formação de uma educação que seja libertadora, autônoma e emancipatória.
Como se dá então o conhecimento?
 Na lógica da Educação Bancária o currículo mantém uma concepção epistemológica arraigada de no
empirismo, através de uma escola tradicional, onde o saber é fechado e o educando é concebido como aquele que
recebe a transferência do conhecimento e de informações. Cabendo ao professor o papel ativo, opressor, visão
epistemológica de transferência de informações e fatos, cultura do silêncio e do falso saber. E ao aluno cabe o
papel passivo, oprimido, depósito.
 Nesta visão de Educação Bancária os conteúdos são automaticamente desligados da situação
existencial do aluno. A comunicação é unilateral. E a Metodologia Didática é a exposição oral pelo professor,
teoria antidialógica, onde o opressor encontra sua possível ação, ou seja uma relação de poder unilateral. A
avaliação tem como função, neste contexto, selecionar, classificar, contabilizar. 
 Como bem escreveu Paulo Freire, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades
para a sua produção ou a sua construção” ( FREIRE, 2011, p. 24) Ora, se o professor ou o material didático,
fornece aos educandos o saber “mastigado”, como, ou de que forma ele, serão criadas condições para que essa
Paulo Freire: Educação Bancária versus Educação
Libertadora
12/05/2018 Paulo Freire: Educação Bancária versus Educação Libertadora | Blog do Prof. Julio Sosa
http://www.profjuliososa.com.br/2013/02/professor-julio-sosa-comomencionei-em.html 2/5
construção seja feita com a autonomia deles? Mal comparando, seria como uma mãe zelosa, que estivesse
preocupada com a falta de condições de seu bebê em mastigar desse a ele, somente, caldos por muitos anos,
ainda que se possa compreender o zelo dessa mãe, nos restaria uma questão importante: de que forma essa
criança iria criar um dentição forte?
 Com a aprendizagem é preciso desde cedo, lá nos anos iniciais do Ensino Básico, que o aluno aprenda
a construir seu conhecimento, que investigue, pesquise, construa seu conhecimento. Ainda em Freire “quanto mais
criticamente se exerça a capacidade de aprender, tanto mais se constrói e desenvolve o que venho chamando de
curiosidade epistemológica” (FREIRE, 2011, p. 27) Se a escola através do professor ou do material didático der ao
aluno, principalmente, nos anos iniciais tudo pronto ou “mastigado” estará matando a curiosidade dos jovens.
 Em contrapartida Freire propõe a Educação Libertadora ou Problematizadora nela o educador já não
é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado,
também educa. Tornando-se ambos os sujeitos do processo da construção do conhecimento. "Ninguém educa a
ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo. (Paulo Freire)".
 
 [http://3.bp.blogspot.com/-
AZ_O1KuZM3M/UR_mMaxiJWI/AAAAAAAACyM/2O__FiqY8Jk/s1600/Paulo_Freire.jpg]
 Necessariamente a Educação Libertadora abre espaço ao diálogo, a comunicação, o levantamento
de problemas, o questionamento e reflexão sobre o estado atual de coisas, na busca incansável por 
transformação.
 Na Educação que ser quer ser Libertadora o aprender é um ato de conhecer a realidade. Na
visão de Paulo Freire essa é uma prática política, que pode libertar o homem e a mulher de sua ignorância social e
possibilitar, assim, a luta pelos direitos básicos, tornando-os capazes de pensar e analisar o mundo.
 Segundo Freire, a educação problematizadora visa a uma transformação por ser uma educação
critica. Tanto o professor quanto aluno são midiatizados pelo mundo e pela realidade que o apreende e da qual
extraem o conteúdo da aprendizagem. Os conteúdos então, passam a ser temas geradores extraídos da
problematização da prática para despertar uma nova forma de relação com a experiência vivida. (Libânio)
 Inquietamente deveras que, geralmente, o aluno goste da escola até o 5º ano das séries iniciais e
que depois esta se torne um fardo pesado que ele é obrigado carregar por mais alguns anos. E, muitas vezes,
isso ocorre porque eles deixam um professor incentivador para se depararem com disciplinas e professores
compartimentados onde, não poucas vezes, o lado humano é esquecido.
 Na educação problematizadora tem o aluno e o professor, o professor e aluno papeis importantes no
processo pedagógico. Oportunizando que a aprendizagem venha da realidade concreta. Para tanto é preciso que
se renovem os espaços escolares de modo que tenhamos um ambiente motivador. Na busca do crescimento
pessoal do educando, mas também de seu crescimento social e coletivo. Na convivência respeitosa com as
12/05/2018 Paulo Freire: Educação Bancária versus Educação Libertadora | Blog do Prof. Julio Sosa
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diferenças e os diferentes. Para tanto, precisamos a intervenção na prática pedagógica do professor, dos
currículos, nos programas, nos sistemas educacionais, bem como na sociedade.
 O envolvimento do professor para que seja possível, então (re) criação dessa nova prática, é
indispensável. Não se faz uma Educação Libertadora sem um professor engajado e comprometido com esse
objetivo.
[http://1.bp.blogspot.com/-65KkpC4XPv4/UR_mUxxG9WI/AAAAAAAACyU/RyQeuGxP9z8/s1600/quadro.gif]
Postado há 16th February 2013 por Julio Sosa
Marcadores: Educação, Paulo Freire
 14 Visualizar comentários
Anonymous 21 de maio de 2014 20:24
Adorei... Palavras bem colocadas! 
Adorooo paulo freire
Responder
Flavio Peeira 15 de agosto de 2014 14:28
Sábias palavras somente uma pessoas comtal intelecto poderia dese-la
Responder
Unknown 3 de outubro de 2015 14:49
Nossa tirei um monte de dúvidas que tinha, com respeito as dificuldades que meu sobrinho tem na escola,
realmente tem uma grande diferença entre ser um professor que educa e um professor que ensina, é diferente
uma coisa da outra. 
Paulo Freire é demais.
Responder
Edvaldo Nicolau 13 de março de 2016 15:18
Muito bom, vou apresentar um seminario referente a Pedagogia do oprimido, ao ler este artigo abriram-se as
ideias, muito Bom
Responder
Cleide Goldner 9 de fevereiro de 2017 13:13
Texto muito bom a cada dia aprendo mais com Paulo Freire
Responder
12/05/2018 Paulo Freire: Educação Bancária versus Educação Libertadora | Blog do Prof. Julio Sosa
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Respostas
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Anonymous 8 de abril de 2017 16:25
Você vomitou apenas IDEOLOGIA. Ausentou-se do olhar analítico sobre as obras de Paulo Freire. Deveria ter
sido parcial com a "análise" sobre o conteúdo que ele enfia por goela a baixo. 
Isso não é pensamento crítico, apenas uma imposição ideológica para as massas ludibriadas.
Responder
Julio Sosa 9 de abril de 2017 07:17
 
StatusFoto/vídeoVídeo ao vivoAcontecimento 
 
 
No que você está pensando? 
Amigos 
Publicar 
 
Julio Sosa 
Agora mesmo · 
Começamos bem o dia, com esse comentário anônimo no Blog, na postagem: Paulo Freire:
Educação Bancária versus Educação Libertadora. 
É claro que a "análise", que o anônimo faz do meu texto, não é "ideológica" e sim, totalmente,
"parcial", atentem para a "imparcialidade dele. Ao me acusar de ser ideológico, ele ou ela, está sendo
ideológica mesmo que não se assuma como tal. O que prova que a imparcialidade, que ele "exige"
de mim, não existe.
Ronaldo Sávio Paes alves 29 de outubro de 2017 21:40
Incrível! Concordo plenamente! Os caras condenam uma tal "doutrinação" de forma doutrinária!
Hipocrisia pura! Viva Paulo Freire!!
Ronaldo Sávio Paes alves 29 de outubro de 2017 21:41
Concordo professor! Esses caras condenam uma suposta "doutrinação" de forma doutrinária!
Hipocrisia!
Lucineia Souza Jesus 23 de abril de 2017 15:41
Muito bom o texto ,bem objetivo . 
Parabéns!
Responder
Marina Caetano 5 de maio de 2017 16:01
muito bom o texto
Responder
Unknown 28 de junho de 2017 07:36
Muito obrigado pelo seu conteúdo. ...da qual me ajudará muito na prova que terei ...excelente...Parabéns
Responder
Álvaro Almeida 13 de fevereiro de 2018 02:10
12/05/2018 Paulo Freire: Educação Bancária versus Educação Libertadora | Blog do Prof. Julio Sosa
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Excelente trabalho, parabéns! Estou encantado com os conhecimentos oferecidos por Paulo Freire.
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Ellder Philipy 24 de março de 2018 22:33
Muito grato pelo texto!Excelente!
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