Buscar

Reações de saponificação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

6
6
11
FACULDADE FAHOR
Alex Schulz	
Felipe Lucas
Katiuce Oliveira Severo
SAPONIFICAÇÃO
Horizontina- RS
2017
Alex Schulz
Felipe Lucas
Katiuce Oliveira Severo
SAPONIFICAÇÃO
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Química Orgânica do Curso de Engenharia de Alimentos (Química) da Faculdade Horizontina – FAHOR. 
Professora: Djenifer Kirch Kipper
Horizontina 
2017 
SUMÁRIO
	
INTRODUÇÃO
 Logo pela manhã, assim que acordamos, normalmente, a primeira coisa que fazemos é lavar o rosto com sabonete. Usamos sabão para lavar roupas e calçados; e sabões e detergentes para lavar as louças. Quando vamos ao banheiro, lavamos nossas mãos e tomamos banho usando sabonetes. Enfim, existe uma infinidade de utilidades para o sabão e seu uso já se tornou questão de higiene, necessidade e até de saúde.
 O sabão surgiu de forma gradual, ao longo da história da humanidade, e sua produção é uma das atividades mais antigas realizadas pelo ser humano. Os primeiros registros de um material semelhante ao sabão atual foram encontrados em uma placa de argila de aproximadamente 2800 a.C., na região da antiga Babilônia, que hoje corresponde à região do Iraque.
 Os primeiros sabões eram misturas de gorduras de sebo de animais, como o material graxo, com as cinzas de madeiras, que possuem substâncias alcalinas. Se não houvesse cinzas, evaporavam-se as águas de rios que costumavam ser alcalinas, como as águas do rio Nilo, no Egito.
 A produção do sabão foi se desenvolvendo cada vez mais e ele passou a ser considerado um artigo de luxo nos séculos XV e XVI. Ele era produzido principalmente na França e na Itália. Os sabões passaram a ser produzidos em indústrias europeias, seguindo uma fórmula química exata.
 Um grande passo na fabricação comercial de sabão em larga escala ocorreu em 1791, quando o químico francês Nicolas Leblanc descobriu como fabricar o carbonato de sódio, denominado barrilha, reagindo o cloreto de sódio presente no sal comum de cozinha, com a gordura. Isso foi um avanço porque a barrilha era bem mais barata e o sal existe em grande quantidade.
 Em meados de 1878, Harley Procter e James Gamble, dos Estados Unidos, conseguiram produzir o sabonete, cuja diferença de produção está na utilização de ácidos graxos mais puros. Hoje também se adicionam essências, corantes e substâncias branqueadoras, como o dióxido de titânio (Jennifer Fogaça).
 A Reação de saponificação também é conhecida como hidrólise alcalina, é a mistura de um éster e uma base forte para se obter sabão. A equação abaixo demonstra este processo:
Éster + base forte → sabão + glicerol
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
 Em termos gerais, a reação de saponificação ocorre quando um éster em solução aquosa de base inorgânica origina um sal orgânico e álcool. 
 A Reação de saponificação também é conhecida como hidrólise alcalina, através dela é que se torna possível o feitio do sabão. Falando quimicamente, seria a mistura de um éster (proveniente de um ácido graxo) e uma base (hidróxido de sódio) para se obter sabão (sal orgânico). A equação abaixo demonstra este processo:
Éster + base forte → sabão + glicerol
 
 A equação acima representa a hidrólise alcalina de um óleo (glicerídeo). Dizemos que é uma hidrólise em razão da presença de água (H2O) e que é alcalina pela presença da base NaOH (soda cáustica). O símbolo ∆ indica que houve aquecimento durante o processo. Produtos da reação de Saponificação: sabão e glicerol (álcool).
 Praticamente todos os ésteres são retirados de óleos e gorduras, daí o porquê das donas de casa usarem o óleo comestível para o feitio do sabão caseiro.
 A reação de saponificação é aquela em que um éster reage em meio aquoso com uma base forte, ou seja, é uma hidrólise alcalina. Os produtos formados são um sal e um álcool
 Essas reações são denominadas de reações de saponificação porque, quando ocorre uma reação desse tipo, com um triéster proveniente de ácidos graxos, formam-se os sabões.
Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos de cadeia longa, em geral com 12 átomos de carbono ou mais. Eles reagem com a glicerina (glicerol ou propanotriol), formando os glicerídeos, também denominados de triglicerídeos ou triacilgliceróis, que compõem os óleos e gorduras animais e vegetais.
Reação genérica de formação do triglicerídeo a partir de três ácidos graxos e uma glicerina:
 
 Assim, o sabão é produzido por meio do aquecimento de óleos ou gorduras vegetais em uma solução aquosa de uma base forte, como o hidróxido de sódio, que é conhecido comercialmente por soda cáustica.
Reação de saponificação para fabricação de sabão:
          Se observarmos bem molécula de uma sabão, veremos que ela é constituída por duas porções que apresentam características distintas:
	
          Por ser formada por íons, a extremidade carboxílica do sabão é altamente polar e, por esse motivo, tende a se dissolver em água. Podemos dizer que essa porção da molécula possui caráter hidrofílico. Em contrapartida, a longa cadeia carbônica (a unidade -CH2 se repete 14 vezes) apresenta acentuado caráter apolar, sendo denominada porção hidrofóbica da molécula. A essas moléculas, que apresentam caráter hidrofílico e hidrofóbico, polar e apolar, ao mesmo tempo, dá-se o nome de anfóteros, podem ser representadas da seguinte forma:
	
 Quando um sabão entra em contato com a água, as porções hidrofóbicas de suas moléculas assumem uma conformação que as protege do contato com as moléculas de água (altamente polares). A essa conformação dá-se o nome de micela. A água por si só não consegue remover certos tipos de sujeira, como, por exemplo, restos de óleo. Isso acontece porque as moléculas de água são polares e as de óleo, apolares. O sabão exerce um papel importante na limpeza porque consegue interagir tanto com substâncias polares quanto com substâncias apolares. (Carina Ap. de Freitas Dias de Souza)
 A principal característica química do sabão é a formação de micelas (em meio aquoso), que são aglomerados esféricos de ânions carboxilatos que estão dispersos por toda a fase aquosa (Solomons). Sua utilização na limpeza se baseia na idéia de “semelhante dissolve semelhante”. A cadeias de alquila permanecem em meio apolar, no interior da micela, enquanto que os grupos de carboxilato permanecem no lado de fora da micela, em um ambiente polar (fase aquosa). Dessa forma, a parte apolar da molécula de sabão é responsável por remover a sujeira gordurosa, enquanto que a parte apolar se mistura com a água, dispersando a molécula de sabão junto com a sujeira no meio aquoso.
Índices de saponificação
 Geralmente, calcula-se, para a saponificação de 7 partes de gordura ou óleo para 1 parte de soda cáustica. Para facilitar a fabricação de sabões, há uma maneira certa para saber a quantidade exata de soda cáustica para saponificar certa quantidade de óleos e graxas. A Química moderna já conhece o índice de saponificação de cada espécie de óleo e gordura. Este número indica quantos miligramas de soda cáustica, quimicamente pura, são necessários para saponificar 1 grama de gordura.
Abaixo a relação dos índices de saponificação dos principais óleos e gordura:
1 kg de Sebo precisa de 138 - 143 gramas de soda pura
1 kg de Lanolina precisa de 142,5 gramas de soda a pura.
1 kg de Banha de Porco precisa de 139,5 gramas de soda pura.
1 kg de Gordura de Ossos precisa de 136,4 - 139,2 gramas de soda pura.
1 kg de Óleo de Coco precisa de 181,4 - 188,2 gramas de soda pura.
1 kg de Óleo de Palma precisa de 140 - 146,8 gramas de soda pura.
1 kg de Óleo de Oliva precisa de 135 - 140 gramas de soda pura.
1 kg de Óleo de Amendoim precisa de 132,5 - 140,7 gramas de soda pura.
1 kg de Óleo de Linhaça precisa de 133,57 - 139,28 gramas de soda pura.
1 kg de Óleo de Girassol precisa de 137,86 gramas de soda pura.
1 kg de Óleo de Algodão precisa de 136,4- 140,35 gramas de soda pura.
1 kg de Óleo de Rícino (mamona) precisa de 125,78 - 130,71 gramas de soda pura.
1 kg de Óleo de Milho precisa de 135,75 - 137 gramas de soda pura.
1 kg de Óleo de Soja precisa de 136,14 - 137,78 gramas de soda pura.
1 kg de Óleo de Abacate precisa de 177 a 198 gramas de soda pura.
A soda “pura” é a soda 99% de pureza. (Aya Saboaria)
Curiosidades:
 O processo para se obter o sabão é uma das mais antigas reações químicas. Suspeita-se que sua origem foi a partir da prática de se ferver gordura animal contaminada com cinzas, uma espécie de coalho se forma durante o processo, esta seria uma das descobertas mais importantes da história. 
 O sabão já teve outras utilizações além da limpeza, os Romanos o usavam numa mistura com emplastros para tratar queimaduras e ferimentos. Nessa época, somente pessoas a serem homenageadas podiam se banhar com sabão. 
 Em tempos remotos, a lavagem de roupas era feita de modo bem diferente, as roupas eram lavadas com urina, a urina humana era usada junto à água para limpar vestimentas. A ideia tem fundamentação científica: a urina possui em sua composição química o amoníaco, substância usada nos dias atuais para a composição de alvejantes.
Sabão x detergente
 A capacidade de remover gorduras do detergente é maior que a do sabão, mas se pensarmos em proteger a natureza é preferível o sabão em barra. 
	Propriedades
	Sabão
	Detergente
	Matéria prima
	Óleo e gordura
	Petróleo
	Comportamento no ambiente
	Biodegradável
	Biodegradável ou não
  O sabão não espuma tanto, mas não prejudica o ambiente. Os resíduos de sabão provenientes da limpeza doméstica vão parar no esgoto e em rios. Lá sofrem decomposição pelos micro-organismos existentes na água, daí dizemos que se tornam biodegradáveis, ou seja, não poluem o meio ambiente. Os detergentes agem de forma contrária, se acumulam nos rios formando uma densa camada de espuma. 
 As enzimas produzidas por eles são capazes de quebrar somente as moléculas de cadeia carbônica linear presente nos sabões. Essas enzimas não reconhecem as cadeias ramificadas que caracterizam os detergentes, e por isso elas permanecem na água sem sofrer decomposição (Líria Alves de Souza). 
CONCLUSÃO
 Conclui-se que a saponificação baseia-se na adição de uma base forte ao sistema contendo os triglicerídeos. Assim, se pudermos determinar a quantidade de base necessária para saponificar todo o conteúdo lipídico de uma amostra (o que pode ser feito através da simples titulação com um ácido), teremos o chamado Índice de Saponificação. Esse índice é definido como a massa de base necessária para saponificar 1g de óleo, e é muito útil na caracterização do óleo ou gordura.
 Observou-se que o sabão tem extrema importância, 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_lipidios/saponificacao.htm. Acesso em 01 nov. 2017
 http://www.ayasaboaria.com.br/. Acesso em 02 nov. 2017
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/sabao-x-detergente.htm. Acesso em 05 nov. 2017
 Todo material consultado deverá ser colocado nas referências. Seguem as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). 
Exemplos: 
Livros: contêm o sobrenome do autor em letras maiúsculas, nome do autor, título em negrito, edição, cidade, editora e ano de publicação: 
MARTIN, Marcel. A Linguagem Cinematográfica. 1ª edição. São Paulo: Editora Brasiliense, 2003. 
Periódicos com mais de três autores: 
AALHUS, J. L. et al. The influenceofchilling rate andfat cover onbeefquality. CanadianJournalof Animal Science, v. 81, p. 321-330, 2001. 
Sites: páginas e documentos encontrados na internet devem trazer o link e data de acesso: 
LEVY, Pierre. A Emergência do Cyberspace e as Mutações Culturais. Disponível em:http://empresa.portoweb.com.br/pierrelevy/aemergen.html. Acesso em: 28 set. 2002.

Outros materiais