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Curso: Engenharia de Produção Turma: 310 Período: 2º Disciplina: Física I Prática Nº: 01 – Choque Elástico 02 – Choque Inelástico Professor: Rubem Marque e Alex Bosco Nomes: Laila da Silva Costa Mat: 20171001642 Laila Resende 20171001222 Paula Heringer 20161001474 Data da aula: 12 de setembro de 2017. Introdução Temos por objetivo determinar a relação entre os valores iniciais e finais tanto da energia cinética quanto da quantidade de movimento, a partir das velocidades dos carrinhos antes e depois da colisão, de modo a verificar as dependências com as massas e condições iniciais, bem como verificar as leis de conservação da energia e quantidade de movimento. Uma colisão é um evento isolado no qual os corpos envolvidos nesse processo exercem uns sobre as outras forças relativamente elevadas por um tempo relativamente curto. Assim, durante o choque, as únicas forças realmente importantes que atuam sobre o sistema são as forças de interação, iguais e opostas em sentido, ocorrendo a conservação da quantidade de movimento total. Sempre que, em uma colisão, a energia cinética total se conserva, pode-se dizer que a colisão é do tipo elástica. Já quando os valores de energia cinética antes e depois da colisão forem diferentes, a colisão é do tipo inelástica. Outro caso é o tipo de colisão perfeitamente inelástica, que se dá quando, após o choque, os dois corpos permanecem juntos, possuindo, pois, a mesma velocidade. Nesse caso ocorre a maior redução da energia cinética. Independentemente do tipo de colisão, contudo, a quantidade de movimento total dos corpos se conserva. O movimento do centro de massa não é afetado pelo processo da colisão. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA - UBM / Barra Mansa CURSO: Engenharia DISCIPLINA: Física I PERÍODO: 2º PROFESSORES: Rubem Marques ASSUNTO: CHOQUE ELÁSTICO OBJETIVO: Verificar a influência do choque elástico na conservação da quantidade de movimento e na conservação de energia. MATERIAL NECESSÁRIO: Itens do Equipamento Trilho de ar Linear 01 trilho 200 cm 01 cronômetro digital multifunções com fonte DC 12V 02 sensores fotoelétricos com suporte fixador (S1 E S2) 01 Y de final de curso com roldana ralada 01 unidade de fluxo de ar 01 cabo de força tripolar 1,5m 01 mangueira aspirador 1,5´´ 02 carrinhos para trilho cor preta 03 porcas borboletas 07 arruelas lisas 04 manípulos de latão 13mm 01 pino para carrinho com gancho 02 barreiras para choque 01 fixador em U para choque 01 Y de final de curso com fixador U para elástico BIBLIOGRAFIA: D. Halliday, R. Resnick, Fundamentos de Física, Vol. 1.Mecânica. PROCEDIMENTOS Montar o equipamento. Para completar a montagem do equipamento devemos das ao trilho uma inclinação tal que o atrito seja compensado. Medir as massas dos carrinhos. m1 = 233,3g ÷ 1000 = 0,2333kg m2 = 232,3g ÷ 1000 = 0,2323kg Fixar nos carrinhos a barreira de choque. Colocar o segundo carrinho entre os sensores, fixar os sensores no trilho de tal modo que fiquem no centro do trilho e pelo menos 0,400 m um do outro. Selecionar a forma de medida F3 do cronômetro. Dar ao primeiro carrinho um impulso, movimentando – o para se colidir com o segundo carrinho. Quando o primeiro carrinho passar pelo sensor1 o cronômetro é acionado e vai medir um intervalo de tempo correspondente ao deslocamento de 0,100 m. O primeiro carrinho deve se chocar com o segundo carrinho que esta em repouso (V = 0). Quando o segundo carrinho passar pelo sensor2 o cronômetro é acionado e vai medir um intervalo de tempo correspondente ao deslocamento de 0,100 m, O cronômetro vai indicar os dois intervalos de tempo. Calcular a velocidade desenvolvida pelo primeiro carrinho antes do choque. (Sensor) = 10cm ÷ 100 = 0,1m T1 = 0,2210s V1 = 0,1m ÷ 0,2210s = 0,4524m/s Calcular a velocidade desenvolvida pelo primeiro carrinho depois do choque. (Equação) V’1 = 0 m/s Encontrar a velocidade desenvolvida pelo segundo carrinho antes do choque. V2 = 0 m/s Calcular a velocidade desenvolvida pelo segundo carrinho depois do choque. (Sensor) =10cm ÷ 100 = 0,1m T2 = 0,2153s V’2 = 0,1m ÷ 0,2153s = 0,4644m/s Calcular a quantidade de movimento antes do choque. Q1= 0,2333kg x 0,4524m/s = 0,105 kg .m/s Calcular a quantidade de movimento depois do choque. Q2 = 0,2323kg x 0,4644m/s = 0,107 kg.m/s Pode-se afirmar que a quantidade de movimento foi conservada? Por quê? Pode-se afirmar então, que a quantidade de movimento, foi conservada, pois a variação da quantidade de movimento antes e depois do choque se iguala a zero. Calcular a energia cinética antes do choque. Ec = = 0,2333 x 0,4524² ÷ 2 = 0,023J Calcular a energia cinética depois do choque. Ec = = 0,2323 x 0,4644² ÷ 2 = 0,2323 x 0,52 ÷ 2 = 0,025J Pode-se afirmar que a energia cinética foi conservada? A variação da energia cinética, é aceitável somente se o aumento de energia cinética depois do choque, pelo plano inclinado for igual 1. Visto que o cálculo da energia cinética depois do choque é somente 1, pode-se afirmar que a energia cinética se mantém. O que se pode concluir do experimento realizado? No choque elástico, os corpos ficam separados antes e depois da colisão, já que houve conservação da energia cinética. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA - UBM / CICUTA CURSO: Engenharia DISCIPLINA: Física I PERÍODO: 2º PROFESSORES: Alex Bosco ASSUNTO: CHOQUE INELÁSTICO OBJETIVO: Verificar a influência do choque inelástico na conservação da quantidade de movimento e na conservação de energia. MATERIAL NECESSÁRIO: Itens do Equipamento Trilho de ar Linear 01 trilho 200 cm 01 cronômetro digital multifunções com fonte DC 12V 02 sensores fotoelétricos com suporte fixador (S1 E S2) 01 Y de final de curso com roldana ralada 01 unidade de fluxo de ar 01 cabo de força tripolar 1,5m 01 mangueira aspirador 1,5´´ 02 carrinhos para trilho cor preta 03 porcas borboletas 07 arruelas lisas 04 manípulos de latão 13mm 01 pino para carrinho com gancho 02 barreiras para choque 01 fixador em U para choque 01 Y de final de curso com fixador U para elástico 01 pino para carrinho com agulha 01 pino para carrinho com massa aderente BIBLIOGRAFIA: D. Halliday, R. Resnick, Fundamentos de Física, Vol. 1.Mecânica. PROCEDIMENTOS Montar o equipamento Para completar a montagem do equipamento devemos das ao trilho uma inclinação tal que o atrito seja compensado Fixar nos carrinhos a barreira de choque Colocar nos carrinhos os acessórios para o choque inelástico. No choque inelástico após o choque os dois carrinhos se deslocam juntos, ou seja, com a mesma velocidade. Colocar o segundo carrinho entre os sensores, fixar os sensores no trilho de tal modo que fiquem no centro do trilho e pelo menos 0,400 m um do outro. Selecionar a forma de medida F3 do cronômetro. Dar ao primeiro carrinho um impulso, movimentando-o para se chocar com o segundo carrinho. Quando o primeiro carrinho passar pelo S1 o cronômetro é acionado e vai medir um intervalo de tempo correspondente ao deslocamento de 0,100 m O primeiro carrinho deve se chocar com o segundo carrinho que esta em repouso (V = 0). Quando o segundo carrinho passar pelo S2 O cronômetro é acionado e vai medir um intervalo de tempo correspondente ao deslocamento de 0,100 m, O cronômetro vai indicar os dois intervalos de tempos. Calcular a velocidade desenvolvida pelo primeiro carrinho antes do choque. (Sensor) = 10cm ÷ 100 = 0,1m T1 = 0,1435s V1 = 0,1 ÷ 0,1435 = 0,696m/s Calcular a velocidade desenvolvida pelo primeiro carrinho depois do choque. (Equação) V’1 = 0,2242 x 0,69 = 0,2242 x 0.69 = 0,3 m/s0,2242 + 0,2230 0,4472 Calcular a velocidade desenvolvida pelo segundo carrinho depois do choque. (Sensor) = 10 cm ÷ 100 = 0,1 m T2 = 0,3150s V’2 = 0,1 ÷ 0,3150s = 0,3m/s Medir a massa dos carrinhos. m1 = 0,2242kg m2 = 0,2230kg calcular a quantidade de movimento antes do choque. Q1= 0,2242kg x 0,696m/s = 0,1560kg .m/s Calcular a quantidade de movimento depois do choque. Q2 = (0,2242+ 0,2230) x 0,3 m/s = 0,13 m/s Pode-se afirmar que a quantidade de movimento foi conservada? Sim, porque após a colisão ambo os corpos unidos se movem com a mesma velocidade. Calcular a energia cinética antes do choque Ec = = 0,2242kg x 0,69² ÷ 2 = 0,53 J Calcular a energia cinética depois do choque. Ec = = (0,2242 + 0,2230) x 0,3² ÷ 2 = 0,020 J Pode-se afirmar que a energia cinética foi conservada? Não porque parte da energia é transferida da energia cinética para outras formas de energia, como energia térmica e sonora. CONCLUSÃO Concluímos através dos dados que a quantidade de movimento do sistema se conserva. Porém, a energia cinética só se conserva no choque elástico. No choque inelástico, a energia cinética do sistema diminui, ao transformar-se em outras formas de energia. Percebemos portando que a colisão está intimamente ligada a terceira lei de Newton, “ação e reação”.
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