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Caso concreto 2 Questão discursiva: Antes de Mariana pedir o imóvel de volta, a posse de Sandra poderia ser classificada como: - Justa: o imóvel foi emprestado a título gratuito, sem prazo fixado para devolução. (Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.); - De Boa-fé: o Art. 1.201 do CC, define a posse de boa-fé dizendo: “É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.”, Sandra tinha plena consciência que o imóvel pertencia à Mariana; - Derivada: Sandra tem a posse derivada, pois esta foi adquirida a partir do comodato do apartamento. (Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade.) - Direta: Sandra tinha a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, na forma do artigo 1.197 do Código Civil, que diz: “Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.”. Questão objetiva: (d) A companheira tem justo título na posse de bens comuns do casal, quando do falecimento do companheiro.
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