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Exercícios Terapêuticos Passivos

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Exercícios Terapêuticos Passivos
Cinesioterapia
Prof. Taciana Pinheiro Ramos
Definição
Exercícios em que o movimento é produzido inteiramente por uma força externa, que pode vir da gravidade, de um aparelho, de outro indivíduo, ou de outra parte do corpo do próprio indivíduo.
Movimentos dentro da amplitude de movimento livre
Indicados na impossibilidade ou contra-indicação da movimentação ativa
Diminui os efeitos deletérios da imobilidade – nao previne atrofia muscular e perda da força muscular
TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
Contração isométrica
Contração isocinética
Contração isotônica
Tipos de contração muscular isotônica
Contração concêntrica: Os músculos contraem-se isotonicamente para produzir movimento. As ligações da musculatura são aproximadas e o movimento é em direção do impulso muscular.
Contração excêntrica: Os músculos contraem-se isotonicamente no alongamento. As ligações musculares são separadas quando trabalham para opor a ação de uma força que é maior do que aquela de sua própria contração. O movimento fica, portanto na direção da força oposta.
TIPOS DE MOVIMENTO
Passivo: Quando os músculos estão inativos ou quase inativos o movimento é realizado por uma força externa.
Ativo: Quando para a realização do movimento há contração muscular .
MOVIMENTOS PASSIVOS
Classificação:
Autopassivo
Passivo relaxado
Passivo forçado
- Indicações 
1) Ganho ou manutenção de amplitude articular.
Mobilização Passiva
Movimento passivo realizado pelo fisioterapeuta com velocidade baixa o suficiente para que o paciente possa interromper o movimento a qualquer momento. 
Pode-se aplicar um movimento oscilatório ou alongamento mantido com o objetivo de aumentar a mobilidade articular e / ou diminuir a dor.
Movimentos Osteocinemáticos
Fisiologia Articular Osteocinemática – movimentos dos ossos nos eixos perpendiculares.
 MOVIMENTOS FISIOLÓGICOS: 
São os movimentos clássicos ou tradicionais que podem ser realizados ativamente pelo paciente (adução, abdução, flexão...).
 
Movimentos Artrocinemáticos
Artrocinemática – Movimentos acessórios articulares que incluem o deslizamento, o giro e o rolamento de duas superfícies articulares.
 Rotações – geram um movimento de rolamento e deslizamento articular.
 A direção de deslizamento associada a uma rotação óssea depende de uma superfície articular côncava ou convexa estar se movendo ( ou não). 
Regra do Côncavo-Convexo
Côncavo fixo, convexo móvel deslizamento oposta ao movimento ósseo 
Côncavo móvel, convexo fixo deslizamento direção do movimento ósseo. 
Movimentos Artrocinemáticos
MOVIMENTOS ACESSÓRIOS:
 São divididos em movimentos integrantes e intra-articulares. Ambos não podem ser executados pelo paciente.
MOVIMENTOS ACESSÓRIOS 
Integrantes: 
Acompanham o movimento ativo, mas não estão sobre controle voluntário. 
Ex: Movimentos de rotação escapular que acompanham a flexão e abdução glenoumeral
MOVIMENTOS ACESSÓRIOS
Intra-articulares: 
São aqueles movimentos que acontecem dentro da articulação, representam a distensibilidade articular.
Podem ser realizados passivamente mas não ativamente pelo paciente.
 Ex: Separação, rolamento, compressão, deslizamento e giro das superfícies articulares.
ROLAMENTO
Característica de um osso que rola sobre o outro.
Novos pontos de uma superfície óssea entram em contato com a superfície oposta.
Em articulações funcionando normalmente o rolamento não acontece sozinho, mas em combinação com deslizamento e giro.
DESLIZAMENTO
Característica de um osso que desliza sobre o outro.
As superfícies ósseas precisam ser congruentes.
O mesmo ponto em uma superfície óssea fica em contato com novos pontos na outra superfície.
Em articulações funcionando normalmente o deslizamento não acontece sozinho, pois as articulações não são completamente congruentes.
GIRO
Característica de um osso que gira sobre o outro.
Ocorre rotação de um segmento sobre outro que está estacionário
Geralmente o giro acontece associado à rotação e deslizamento.
COMPRESSÃO
É a diminuição do espaço articular entre as partes ósseas.
Ocorre sobre os MMII e coluna na descarga de peso
A contração muscular promove um certo grau de compressão quando é utilizada para estabilizar a articulação.
Cargas compressivas intermitentes de intensidade normais ajudam a movimentar o líquido sinovial e assim manter a cartilagem articular saudável.
TRAÇÃO
Separação das superfícies articulares.
Tração no eixo longo: Deslizamento.
Tração articular: Separação – ângulos 
EFEITOS DA MOBILIZAÇÃO ARTICULAR FISIOLÓGICA
Promove a movimentação do líquido sinovial que traz nutrientes para a cartilagem avascular das superfícies ósseas. 
Quando há imobilização articular a cartilagem rapidamente atrofia
EFEITOS DA MOBILIZAÇÃO ARTICULAR FISIOLÓGICA
Mantém a extensibilidade e força de tensão dos tecidos articulares e peri - articulares.
Com a imobilização ocorre proliferação de tecido fibro - adiposo que provoca adesões intra-articulares, assim como alterações em tendões, ligamentos e cápsula articular levando a contraturas articulares e enfraquecimento 
EFEITOS DA MOBILIZAÇÃO ARTICULAR FISIOLÓGICA
Percepção de posição e movimento. Através da transmissão de informações recebidas pelos mecanorreceptores intra-articulares (propriocepção).
INDICAÇÕES
Dor, defesa muscular e espasmo:
Estímulo de mecanorreceptores para inibir a transmissão de nociceptivos a nível medular ou central.
Movimentação do líquido sinovial para promover a nutrição das cartilagens articulares e prevenir efeitos degenerativos em articulações edemaciadas ou doloridas que não possam ser movidas em todo o arco do movimento.
INDICAÇÕES
Hipomobilidade articular reversível
Alongamento de tecido conectivo capsular e ligamentar hipomóvel.
Distensão mecânica de tecido encurtado.
Limitação progressiva
Manutenção da mobilidade intra-articular existente e retardar os efeitos restritivos e degenerativos da Hipomobilidade
INDICAÇÕES
Imobilidade funcional
Quando o paciente não pode mover a articulação funcionalmente por um certo período de tempo, utiliza-se a mobilização para manter a amplitude articular propriocepção e assim prevenir os efeitos degenerativos.
LIMITAÇÕES DA TÉCNICA
Processos degenerativos com artrite reumatóide, artrose, processos inflamatórios ou lesões: Minimizar a dor, manter a mobilidade articular e reduzir os efeitos da imobilização.
Habilidade do fisioterapeuta
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipermobilidade: Necrose dos ligamentos ou cápsula
Efusão articular: O edema intra-articular ou sangramento promovem a distensão da cápsula articular que irá limitar o movimento.
Inflamação: O alongamento irá aumentar a dor e defesa muscular.
Precauções
A mobilização pode ser utilizada com cuidados extremos, se os sinais e respostas do paciente forem favoráveis, nos seguintes casos:
Malignidade;
Doenças ósseas detectáveis nos raios-X;
Fratura não consolidada;
Dor excessiva;
Hipermobilidade nas articulações associadas;
Artroplastias totais;
Tecido conectivo recém formado;
Doenças sistêmicas do tecido conectivo;
Indivíduos idosos com tecido conectivo enfraquecido e circulação diminuída.
PROCEDIMENTOS
Avaliação do paciente: 
Avaliação da dor, da cápsula e dos ligamentos.
Técnicas oscilatórias graduadas
Técnica de translação mantida
TÉCNICAS OSCILATÓRIAS GRADUADAS
Grau I: 
São realizadas oscilações rítmicas no inicio da amplitude de movimento.
Grau II: 
São realizadas oscilações de grande amplitude dentro da amplitude existente, não atingindo o limite.
Grau III: 
São realizadas oscilações rítmicas de grande amplitude até o limite da amplitude existente.
TÉCNICAS OSCILATÓRIAS GRADUADAS
Grau IV:
 São realizadas oscilações rítmicas de pequena amplitude até o limite da amplitude existente e forçadas na resistência do tecido.
Grão V: 
Técnica brusca com pequena amplitude e alta velocidade para soltar adesões s no limite da mobilidade disponível.
OBS: Os graus I e II são utilizados para tratararticulações limitadas pela dor e os graus III e IV para alongamento de estruturas articulares.
TRANSLAÇÃO MANTIDA
Grau I (frouxo): 
Tração de pequena amplitude, a cápsula não é sobrecarregada.
Grau II (tenso): 
Tração ou deslizamento suficiente para tencionar os tecidos ao redor da articulação.
Grau III (alongado): 
Tração ou deslizamento com amplitude suficiente para alongar a cápsula e as estruturas vizinhas.
OBS: O grau I é utilizado para aliviar a dor, o II para determinar a sensibilidade articular no início do tratamento, para alívio da dor e manter a mobilidade intra-articular. Já o grau III é utilizados para alongar as estruturas articulares.

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