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Portfolio Psicologia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
UNIDADE DE ENSINO DE VITÓRIA DA CONQUISTA
Biologia Licenciatura
Psicologia da Educação
Disciplina sem Prática - Teoria de Jean Piaget
 
 
VITÓRIA DA CONQUISTA
2018
KLEBER SILVA FARIAS
Psicologia da Educação
Disciplina sem Prática - Teoria de Jean Piaget
Trabalho apresentado ao Curso de Biologia do Centro Universitário Claretiano, para a disciplina da Psicologia da Educação
Tutor: Profª. Jaqueline Belga Marques
VITÓRIA DA CONQUISTA
2018
Atividade no Portfólio
Descrição da atividade
Com base nos estudos da teoria de Jean Piaget contida na Unidade 4 e no artigo citado anteriormente, elabore uma síntese dessa teoria, abordando os conceitos da mesma (como acomodação, assimilação, equilibração, entre outros) e os estágios formulados pelo autor e suas respectivas características. Ainda, descreva como esta teoria poderá auxiliar a sua prática pedagógica futuramente.
A estrutura do texto deverá conter: uma breve introdução, ressaltando o objetivo do trabalho, desenvolvimento (conceitos e estágios), e conclusão, tentando responder em que sentido o trabalho auxiliou em sua formação.
Sabe-se que a teoria de Jean Piaget está ligada diretamente ao desenvolvimento do ser humano, de modo que seus estudos se encontram fundamentados na psicologia, pois a mesma está concentrada em compreender o homem como um todo, passando por todas as suas fases de maturação. Conforme afirma FURTADO (1999) pode-se observar que há uma linha evolutiva da Psicologia, onde tem culminado na elaboração de várias teorias que procuram reconstituir, a partir de diferentes metodologias e pontos de vistas, as condições de produção da representação do mundo e de suas vinculações com as visões de mundo e de homem dominantes em cada momento histórico da sociedade.
A construção do conhecimento segundo JEAN PIAGET (1896 - 1980), está intimamente associada a fatores como: assimilação, acomodação, equilibração e estágios cognitivos. Vale ressaltar que fatores como assimilação e acomodação é chamado por Piaget de esquema (schema), quando este são empregados. Conforme PULASKI (1986), esquema é uma estrutura cognitiva, ou padrão de comportamento ou pensamento, que emerge da integração de unidades mais simples e primitivas em um todo mais amplo, mais organizado e mais complexo. Dessa forma, temos a definição que os esquemas não são fixos, mas mudam continuamente ou tornam-se mais refinados.
Sobre o processo de Assimilação e Acomodação, pode-se dizer que o primeiro é o processo cognitivo ocorre quando a criança é exposta a novas experiências, de modo que, com isso ela tente se adaptar em conjunto com os conhecimentos cognitivos que ela já possui. Segundo PIAGET (p. 18, 1996), acomodação é vista como toda modificação dos esquemas de assimilação sob a influência de situações exteriores (meio) ao quais se aplicam. Assim é condizente afirmar que ela ocorre quando a criança já não consegue o fator assimilação quando ocorre um novo estimulo do qual ela não tem uma visão prévia. Segundo WADSWORTH (1996, p. 7) "A acomodação explica o desenvolvimento (uma mudança qualitativa), e a assimilação explica o crescimento (uma mudança quantitativa); juntos eles explicam a adaptação intelectual e o desenvolvimento das estruturas cognitivas." Essa mesma opinião é compartilhada por Nitzke et all (1997), que escreve que os processos responsáveis por mudanças nas estruturas cognitivas são a assimilação e a acomodação.
	A Teoria da Equilibração, como o próprio nome sugere, busca o equilíbrio entre assimilação e acomodação, de modo que, as regulações desses dois fatores acabem ocasionando a criança uma interação eficiente realizando a dosagem das mesmas. Segundo WADSWORTH (1996), uma criança, ao vivenciar um novo estímulo (ou um estímulo velho outra vez), tenta assimilar o estímulo a um esquema existente. Se ela for bem-sucedida, o equilíbrio, em relação àquela situação estimuladora particular, é alcançado no momento. Se a criança não consegue assimilar o estímulo, ela tenta, então, fazer uma acomodação, modificando um esquema ou criando um esquema novo. Quando isso é feito, ocorre a assimilação do estímulo e, nesse momento, o equilíbrio é alcançado.
	Ainda vale ressaltar “Os Estágios Cognitivos Segundo Piaget”, onde ele considerou que o desenvolvimento envolve estágios distintos, descontínuos, onde ele acabou dividindo o desenvolvimento cognitivo nos quatro estágios principais: os estágios sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. No sensório-motor, têm-se um aumento na complexidade das capacidades sensoriais e motoras durante a infância, nesta fase está associada a faixa desde o nascimento a cerca de 18-24 meses de idade. Segundo TEIXEIRA (2015), ao longo das primeiras fases do desenvolvimento cognitivo sensório-motor, a cognição infantil parece focalizar-se apenas no que eles podem perceber imediatamente, pelos seus sentidos. Os bebês nada concebem que não lhes seja imediatamente perceptível.
O Estágio Pré-Operatório por sua vez, está relacionado a crianças com a idade aproximada em 1 ou 2 anos a cerca de 6 ou 7 anos, onde a criança começa a desenvolver ativamente as representações mentais internas, que se iniciaram no fim do estágio sensório-motor. Segundo Piaget, o aparecimento do pensamento representativo, durante o estágio pré-operatório, abre o caminho para o desenvolvimento subsequente do pensamento lógico, durante o estágio de operações concretas. Nesse estágio se pode visualizar a capacidade de manipulação, porém essa capacidade de manipular conceitos ainda é muito limitada. 
Conforme os estudos de TEIXEIRA (2015), ele enfatiza que no estágio de operações concretas, aproximadamente dos 7 ou 8 anos até os 11 ou 12 anos de idade, as crianças tornam-se capazes de manipular mentalmente as representações internas que formaram, durante o período pré-operatório. Assim, pode-se dizer que não se tem apenas as memórias dos objetos, mas também podem realizar operações mentais com essas ideias e memórias. Por fim, o Estágio Operatório Formal, que ocorre aproximadamente dos 11 ou 12 anos de idade em diante, envolve operações mentais sobre abstrações e símbolos que podem não ter formas concretas ou físicas. Nesta fase a criança começa a vivenciar novas vivencias e acabam compreendendo essas novas perspectivas impostas por terceiros.
Assim, é notório dizer que a teoria de Piaget é de extrema importância para o processo de ensino-aprendizagem, pois para a construção do conhecimento é necessário conhecer todo o processo que envolve a prática pedagógica. A relação da teoria proposta por ele reflete a ideia da educação com o desenvolvimento da criança, criando condições para afirmação da construção cognitiva, para que esta consolide seus conhecimentos de modo a atender o desenvolvimento necessário para o próximo estágio. É consenso de todos que, todo conhecimento adquirido pelo professor para executar em sua prática pedagógica é de extrema importância, ainda mais quando elucidado por grandes nomes como é o caso de Piaget, analisando suas obras minunciosamente nos mostra o quão amplo é a educação, e que as ferramentas para que o cenário educacional atual mude, estão expostos em estudos como os que são encontrados em suas obras. 
Conforme todo preposto diante deste trabalho, é válido exaltar a importância para minha formação, visto que, teorias como essas expostas por Piaget, acaba refletindo na prática pedagógica daquele que tem contato com seus pensamentos e teorias, desse modo aos poucos há uma solidificação de mudança de visão sobre o verdadeiro sentido de ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
CAMPOS, J. AP. P. P. et al. Psicologia da Educação. Batatais: Claretiano, 
2016.
FURTADO, O.; BOCK,A.M.B;  TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psiclogia.13.ed. São Paulo: Saraiva, 1999
NITZKE, Julio A.; CAMPOS, M. B. e Lima, Maria F. P.. "Teoria de Piaget". PIAGET. 1997a. Disponível em: <http://penta.ufrgs.br/~marcia/piaget/> Acesso em: 02 de Maio de 2018.
TEIXEIRA, Hélio. Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de Piaget. Disponível em: <http://www.helioteixeira.org/ciencias-da-aprendizagem/teoria-do-desenvolvimento-cognitivo-de-jean-piaget/>. Acesso em: 06 de maio de 2018.
VIOTTO FILHO, I. A. T.; PONCE, R. F.; ALMEIDA, S. H. V. As compreensões do ser humano para Skinner, Piaget, Vygotski e Wallon: pequena introdução às teorias e suas implicações na escola. Psic. da Ed., São Paulo, 29, p. 27-55, 2009.
WADSWORTH, Barry. Inteligência e Afetividade da Criança. 4. Ed. São Paulo: Enio Matheus Guazzelli, 1996.
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