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GENE DA PROTROMBINA

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Gene da protrobina
O que é trombofilia?
É a propensão a desenvolver trombose que por sua vez é a formação ou desenvolvimento de coágulos sanguíneos.
A trombofilia surge quando as enzimas do sangue, que fazem a coagulação, deixam de funcionar corretamente, isso acontece devido a hereditariedade, genética ou pode acontecer ao longo da vida como por gravidez, obesidade ou câncer. 
Protrombina
A protrombina (Fator II de coagulação) é uma proteína sanguínea sintetizada no fígado com a presença de vitamina K. A protrombina é percussora da trombina, que irá induzir a formação de fibrina a parti do fibrinogénio.
Gene da protrombina 
foi descrita uma mutação no gene da protrombina “G20210A”. Nesta mutação ocorre a troca de uma Guanina por uma Adenina no nucleotídeo 20210, localizado próximo a um sitio de clivagem do precursor mRNA, isso associado a concentração plasmática da protrombina, parece ser o mecanismo e predispõe a ocorrência da trombose. 
Diagnostico 
O diagnóstico definitivo utiliza a técnica da reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR) que consiste na identificação dos alelos G e A, podendo o indivíduo ser homozigoto para um dos alelos ou heterozigoto, possuindo um alelo de cada, o alelo G é não mutante, enquanto o alelo A corresponde ao alelo mutante.
Objetivo 
O objetivo foi quantificar o número de indivíduos homozigotos para o alelo G e indivíduos homozigotos/heterozigotos para o alelo A, nos estados de Paraná e Santa Catarina. Assim fornecendo dados para favorecer a consulta da incidência dos genótipos da protrombina na região sul do brasil.
Metodologia
Foram utilizadas no presente trabalho amostras de sangue periférico, foi recomendado que a coleta seguisse o manual de coleta Genolab 2010
Extração de DNA e amplificação 
Para obtenção e isolamento do ácido desoxirribonucleico (DNA), utilizou-se a técnica de fenol/clorofórmio. Para amplificação do material genético de interesse, foi aplicada a técnica de RT-PCR, com sonda Taqman.
Metodologia
Vantagens da PCR
A RT-PCR irá detectar baixas concentrações de material genético nas amostras devido a sua alta sensibilidade em comparação com a PCR convencional. Ela também ira permitir a quantificação dos produtos da amplificação com o acompanhamento da reação em cadeia da polimerase (PCR) em todas as fases e ciclos, assim dispensando o uso da eletroforese tornando o serviço mais ágil.
Resultados
Foram obtidos a amostra de 243 indivíduos, sendo que no total 88,89% dos indivíduos possuíam genótipo para homozigoto G e 11,11% possuíam genótipo heterozigoto . não foi detectado nenhum indivíduo para o genótipo homozigoto A.
No Paraná 92,74% tinham genótipo homozigoto G e 7,26% tinha genótipo heterozigoto
Em Santa Catarina 84,87% apresentaram genótipo homozigoto G E 15,13% Genótipo heterozigoto.
Resultados 
Resultados 
Discussão 
Outras pesquisas para o genótipo heterozigoto 
Pernambuco: frequência genotípica para o genótipo heterozigoto foi de 6%
Belém-PA: frequência do genótipo heterozigoto é de 2%
Minas Gerais: mostrou frequência de 5,9% para o genótipo heterozigoto 
Espanha: frequência de 5,3% para o mesmo genótipo 
Discussão 
Em relação as outras pesquisas realizadas a população do Paraná e de Santa Catarina mostrou frequência muito maior para o genótipo heterozigoto, consequentemente, maior frequência do alelo A.
Todas as outras pesquisas utilizaram a técnica de polimorfismo de tamanho de fragmentos de restrição em cadeia da polimerase (RFLP-PCR), com sensibilidade menor que a técnica RT-PCR, isso pode ser uma das prováveis baixas frequências do genótipo heterozigoto nas outras pesquisas citadas.
Conclusão 
Com esse estudo conclui-se que a frequência do alelo A é maior no estado de santa Catarina devido a forte colonização de povos caucasianos. Pode-se mencionar também que a técnica RT-PCR tem maior sensibilidade em relação a outras técnicas utilizadas em pesquisas anteriores. 
 componentes da equipe
Ajax D’Oliva
Gabriela Oliveira 
Ingrid Nayara
Luanderson Menezes 
Manuelly Souza
Maytana Bastos
Rayanne Ribeiro 
Vitor Fontes

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