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Departamento de Física Movimento harmônico simples (Oscilações e pêndulo simples) Fernanda Castro Pereira Karine Maciel de Carvalho Poliany da Silva Hipólito Victor Marques Duarte Lavras – MG 2017 1 - Objetivo: A primeira parte dessa prática tem como objetivo estudar oscilações, especificamente momento harmônico simples determinando a constante da mola, e a segunda parte determinar a aceleração da gravidade através do movimento do pêndulo simples. 2 – Introdução: Os movimentos que se repetem em intervalos regulares ou indefinidamente são chamados de periódicos ou oscilações, e estamos cercados destes movimentos: barcos oscilando no cais, movimento dos pistões nos motores dos carros e as vibrações sonoras produzidas por um clarinete, por exemplo. E é por isso que as oscilações desempenham um papel fundamental na física (mecânica, óptica, acústica, etc.). Um tipo importante, e de mais fácil estudo, de oscilação, é o Movimento Harmônico Simples, o qual é definido como sendo “o movimento executado por uma partícula sujeita a uma força (chamada de restauradora) proporcional ao deslocamento da partícula, mas com o sinal oposto”. Este será o tipo de movimento considerado neste experimento. Um pêndulo é um sistema composto por uma massa acoplada a um pivô que permite sua movimentação livremente. A massa fica sujeita à força restauradora causada pela gravidade. Existem inúmeros pêndulos estudados por físicos, já que estes descrevem-no como um objeto de fácil previsão de movimentos e que possibilitou inúmeros avanços tecnológicos, alguns deles são os pêndulos físicos, de torção, cônicos, de Foucalt, duplos, espirais, de Karter e invertidos. Mas o modelo mais simples, e que tem maior utilização é o Pêndulo Simples. Este pêndulo consiste em uma massa presa a um fio flexível e inextensível por uma de suas extremidades e livre por outra, representado da seguinte forma: Quando afastamos a massa da posição de repouso e a soltamos, o pêndulo realiza oscilações. Ao desconsiderarmos a resistência do ar, as únicas forças que atuam sobre o pêndulo são a tensão com o fio e o peso da massa m. 3 - Fundamentação teórica: Primeira parte: Para o cálculo da constante elástica da mola estático, foi utilizada a seguinte fórmula: (1) Sendo que o T (período do tempo) é calculado da seguindo forma: (2) E t que é o tempo gasto, foi calculado pelo cronômetro. Para o desvio relativo foi utilizada a seguinte fórmula: (3) Sendo k = média das constantes e ki = cada constante encontrada. Logo: (4) n = Número de medidas. Segunda parte: Podemos denotar o período de um pêndulo simples, para pequenas amplitudes, através da equação: (5) Onde L é comprimento do pêndulo. Para o desvio relativo foi utilizada a seguinte fórmula: (6) Sendo g = média das constantes e gi = cada constante encontrada. Logo: (4) 4 - Métodos Experimentais Para realização deste experimento foi utilizado os seguintes itens: -Um cilindro de alumínio e 3 bloquinhos de alumínio; -Uma mola; -Um transferidor; -Uma trena, com incerteza de ± 0,05 𝑐𝑚; -Suporte com haste, que servirá como pivô para os objetos dos itens anteriores; -Balança analítica, com incerteza de ± 0,01 𝑔. -Cronômetro, com incerteza de ± 0,17 𝑠. Sistema massa-mola: Primeiramente pesou-se 3 massas diferentes, de um mesmo material, foi colocado a primeira massa, e foi observado uma pequena deformação da mola, em seguida deformou-se a mola para se calcular o período de oscilação da mesma, de acordo com o tempo de 10 ciclos que foi medido por um cronômetro de celular.. Em seguida foi repetido o mesmo experimento adicionando uma massa por vez, para obter-se os demais períodos. Sistema pêndulo simples: Utilizando um chumbo, preso com uma linha no suporte com a haste, para simular um pêndulo simples ideal. Foi medido o comprimento da linha, e com um transferidor escolar de 180º, mediu-se um ângulo de 15 graus (amplitude), para posteriormente calcular o seu período, da mesma maneira do método anterior. E logo encontrar o valor da aceleração da gravidade local, utilizando as equações do modelo teórico visto em aula. Repetiu-se o experimento três vezes, e a cada repetição o ângulo foi diminuído, ( 15º , 10º e 5º). 5 - Resultados e Análises: Sistema 1) Massa-mola. Tabela1) Medidas para cálculo da constante elástica. Medidas Massas (N/m) (± 0,01) Tempo (s) (± 0,17 ) Período (s) (± 0,017 ) Constante elástica (N/m) (± 1,41) 1 0,097 7,90 0,79 6,13 2 0,100 7,68 0,77 6,65 3 0,150 9,49 0,95 6,55 De acordo com as medidas encontradas no experimento citado anteriormente, junto com as equações 1 e 2 obteve-se o valor de K = 6,44 N/m. Seu desvio relativo, de acordo com as equações 3 e 4, foi: σ = 1,41 N/m. Sistema 2: Pêndulo simples. Tabela 2) Medidas para cálculo da aceleração da gravidade. Medidas Ângulo (º) (± 1º ) Tempo (s) (± 0,17 ) Período (s) (± 0,017 ) Aceleração da gravidade (m/s²) (± 0) 1 15 12,58 1,26 10,43 2 10 12,53 1,25 10,60 3 5 12,35 1,24 10,77 De acordo com as medidas encontradas no experimento citado anteriormente, junto com as equações 2 e 5 obteve-se o valor de g = 10,60 (m/s). Seu desvio relativo, de acordo com as equações 4 e 6, foi: σ = 0 (m/s) . Propagação de erro do período: σt = Incerteza de Paralaxe . Cálculo da discrepância relativa da aceleração da gravidade: %=(|Vt - Vexp|*100)/ Vt Discrepância é igual a 8,38%. Por comparação com a referência, o valor teórico usado foi de 9,78 (m/s²) . 6– Conclusões: Após as medições e os cálculos do experimento, pode-se fazer uma análise dos resultados obtidos para a constante elástica da mola através do sistema massa-mola, e através do sistema pêndulo simples determinar a aceleração da gravidade. Foi calculada a discrepância relativa da aceleração da gravidade local, e obteve-se o valor de 8,38%, o que nos diz que o experimento não foi satisfatório, pois a discrepância foi maior que 5%. 7 – Referências bibliográficas: . www.cidadesdomeubrasil.com.br/mg/lavras . Livro: Tipler vol. 1, 6ª edição.
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