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Estudo de Caso: ESTEATOSE HEPÁTICA

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- INTRODUÇÃO
1.1 - CONCEITO DE ESTUDO DE CASO
Exploração crítica um caso ou estudo profundo de uma unidade, grupo ou indivíduo em sua complexidade, fornecendo informações relevantes com o objetivo de ressaltar a coleta de dados e a tomada de decisões.
1.2 - JUSTIFICATIVA
Estágio realizado pelos alunos do 6º período da Faculdade Aliança, no Hospital Geral da Primavera com propósito de realizar assistência de Enfermagem correta, fazendo com que o paciente tenha um bom atendimento humanizado, onde procuramos obter pontos que possam levar esse paciente a ter um bem estar físico e psicológico, e procurar a ter uma vida mais saudável. O atendimento de Enfermagem a pacientes acamados é de suma importância, o Enfermeiro deve fazer uma avaliação Física e psicológica do paciente para colocar em pratica os cuidados a serem prestados. A Enfermagem é o ato do cuidar, cuidando bem dos nossos enfermos e praticando o que aprendemos na vida acadêmica, teremos ótimos resultados.
1.3 - OBJETIVO
Neste trabalho iremos fazer um estudo de caso uma paciente idosa com Esteatose Hepática.A esteato-hepatite não alcoólica (EHNA) é uma entidade clínica caracterizada porelevação discreta a moderada das transaminases e que se observa habitualmente emmulheres obesas de meia idade padecendo frequentemente de diabetes mellitus tipo 2 edislipidemia, sem que haja ingestão abusiva de álcool.
É uma situação cada vez mais diagnosticada, sendo que, do ponto de vista
histopatológico, é semelhante à doença hepática alcoólica, e que, apesar do seu carácter comunmente indolente, pode, em cerca de metade dos casos, evoluir para um certo graude fibrose com progressão posterior para cirrose hepática em cerca de um sexto das EHNA.
O diagnóstico definitivo faz-se por recurso à biopsia hepática, se bem que esta não seja patognomónica, tendo ainda importância do ponto de vista prognóstico – “grading andstaging” –, reflectindo a severidade e extensão do processo histopatológico.
O tratamento, apesar de carecer de mais e melhores ensaios randomizados, tem comobase a perda ponderal e a correcção de patologias associadas à obesidade (sobretudocentral), como a diabetes e a dislipidemia.
1.4 - METODOLOGIA
Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, com coleta de dados realizada mediante análise de prontuário da paciente. Inicialmente iremos conceituar Esteatos e Hepática abordando em seguida as suas fisiopatologias, manifestações clínicas, diagnósticos e seu tratamento. Depois iremos realizar a sistematização de assistência em enfermagem buscando assim melhorar consideravelmente a assistência prestada a nossos futuros clientes. O estudo de caso foi realizado no mês de dezembro de 2012, no Hospital Geral da Primavera, o hospital é de natureza pública, possui uma boa estrutura física e boa assistência de Enfermagem, durante as visitas observamos os aspectos físicos, assistência humanizada e cuidados essenciais, relatarei no estudo também os diagnósticos e prescrições de Enfermagem que realizados a fim de alcançar os objetivos proposto.
2 - IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
NOME: M. E. A R. B
DATA DE NASCIMENTO: 02/03/1947
SEXO: Feminino
COR: Parda
IDADE: 65 anos
ESTADO CIVIL: Casada
PROFISSÂO: Aposentada
NATURALIDADE: Teresina-PI
BAIRRO: Água Mineral
MOTIVO DA INTERNAÇÂO: Tratamento Clinico 
HOSPITAL: Hospital Geral da Primavera
ENFERMARIA: 303
LEITO: 06
CONVÊNIO: SUS
DIAGNÒSTICO: Esteatose Hepática 
4 - EXAMES SOLICITADOS
Hemograma completo
Uréia
Glicemia
Sódio
Potássio
Creatinina
Bilirrubina Totais e Frações
Us Abadome Total 
4.1 - HEMOGRAMA COMPLETO
O hemograma é um teste de rastreamento básico e um dos procedimentos laboratoriais mais solicitados. Os achados no hemograma completo fornecem informações diagnosticas úteis sobre o sistema hematológico e outros sistemas orgânicos, prognóstico, resposta ao tratamento e recuperação. O hemograma consiste em uma série de testes que determinam número, variedade, percentagem, concentrações e qualidade das hemácias. 
Geralmente a primeira parte do Hemograma é a série vermelha (Eritrograma) onde são avaliados os números de hemácias e a concentração de hemoglobina. Geralmente, encontram-se os seguintes itens no exame:
HEMÁCIAS: São os glóbulos vermelhos, os valores normais variam de acordo com o sexo e com a idade. Valores baixos de hemácias podem indicar um caso de anemia normocítica (aquela que as hemácias têm tamanho normal, mas existe pouca produção dessas células), valores altos são chamados de eritrocitose e podem indicar policitemia (oposto da anemia, pode aumentar a espessura do sangue, reduzindo a sua velocidade de circulação).
HEMOGLOBINA é uma proteína presente nas hemácias. É um pigmento que dá a cor vermelha ao sangue e é responsável pelo transporte de oxigênio no corpo. A hemoglobina baixa causa descoramento do sangue, palidez do paciente, e falta de oxigênio em todos os órgãos.
HEMATÓCRITO é a porcentagem da massa de hemácia em relação ao volume sanguíneo. Valores baixos podem indicar uma provável anemia e um valor alto também pode ser um caso de policitemia.
VCM (Volume Corpuscular Médio): Ajuda na observação do tamanho das hemácias e no diagnóstico da anemia. No exame pode vir escrito: microcíticas (indica hemácias muito pequenas), macrocíticas (hemácias grandes). Todas essas alterações indicam que algo está errado.
HCM (Hemoglobina Corpuscular Média): é o peso da hemoglobina dentro das hemácias. Também ajudam a decifrar casos diferentes de anemias.
CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média): é a concentração da hemoglobina dentro de uma hemácia. Pode vir escrito: hipocrômica (pouco hemoglobina na hemácia), hipercrômica (quantidade de hemoglobina além do normal).
A segunda parte do hemograma é a série branca (leucograma) é constituída pelos glóbulos brancos. Nesta parte, acontece a avaliação do número de leucócitos, além disso, é feita a diferenciação celular.
LEUCÓCITOS: É o valor total dos leucócitos no sangue. Valores altos são chamados leucocitose e assinala, principalmente, uma infecção. Claro, mas também pode indicar outras doenças. Quando essa contagem dá mais baixa que o normal (leucopenia) indica depressão da medula óssea, resultado de infecções virais ou de reações tóxicas. Os leucócitos são diferenciados em cinco tipos no hemograma. Seus valores colaboram para esclarecer e diagnosticar doenças infecciosas e hematológicas.
BASÓFILOS: Em um indivíduo normal, só é encontrado até 1%, além desse valor indica processos alérgicos.
EOSINÓFILOS: Seu número além do normal indica casos de processos alérgicos ou parasitoses.
NEUTRÓFILOS: É a célula mais encontrada em adultos. Seu aumento pode indicar infecção bacteriana, mas pode estar aumentada em infecção viral.
LINFÓCITOS: É a célula predominante nas crianças. Em adultos, seu aumento pode ser indício de infecção viral ou, mais raramente, leucemia.
MONÓCITOS: Quando estão aumentados indica infecções virais. Os valores são alterados também, após quimioterapia.
CONTAGEM DE PLAQUETAS: As plaquetas são componentes do sangue fabricados pela medula óssea responsáveis pela coagulação do nosso sangue. É por isso que a queda brusca do valor das plaquetas pode indicar a dengue hemorrágica.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas.
 Resultado: Normal
Colesterol Total: 
Resultado encontrado: 197-mg/dl ; Valor de referência: inferior a 200 -mg/dl.
Triclicerideos : 
Resultado encontrado: 83-mg/dl ; Valor de referência: a 200 -mg/dl.
LDL: Resultado encontrado: 127,40-mg/dl ; Valor de referência: a 130 -mg/dl.
4.2 - Uréia
	Serve como um índice da função renal. A uréia é o produto final nitrogenado do metabolismo da proteína. Os valores são afetados por ingestão de proteína e alteração do volume hídrico. 
Preparo do paciente: Jejum não necessário ou de acordo com recomendação do laboratório.
Resultado encontrado: 15,0 mg/dl ; Valor de referência: 16,6 – 48 mg/dl
4.3 – Glicemia
 	Este exame pode ser usado para avaliar os níveis de glicose (açúcar no sangue). Pode ser usado para diagnosticardiabetes, monitorar o controle de diabetes ou como um exame de triagem.
Resultado encontrado: 70 mg/dl ; Valor de referência: 89– 106 mg/dl
4.4 – Sódio
	 O teste de sódio no sangue é utilizado para detectar hiponatremia ou hipernatremia associada à desidratação, edema e a uma variedade de doenças. O médico pode solicitar este teste, em conjunto com outros electrólitos, para o rastreio de um desequilíbrio eletrólito. Pode ser solicitado para determinar se uma doença ou condição relacionada com o cérebro, pulmões, fígado, coração, rins, tiróide ou glândulas adrenais está a ser provocada ou exacerbada por uma deficiência ou excesso de sódio. Em doentes com um desequilíbrio electrolítico conhecido, pode solicitar-se um teste de sódio no sangue em intervalos regulares para controlar a eficácia do tratamento. Também podem solicitar-se para controlar doentes que tomam medicamentos que possam afetar os níveis de sódio, como os diuréticos.
Resultado encontrado: 134mm/ Valor de referência: 136 -145 - mg/dl
4.5 - Potássio
	O teste de potássio é freqüentemente solicitado, em conjunto com outros eletrólitos, como parte de um exame de rotina. É utilizado para detectar concentrações demasiado elevadas (hipercalémia) ou demasiado baixas (hipocalémia). A causa mais comum da hipercalémia é a doença renal, no entanto, existem vários fármacos que podem diminuir a excreção de potássio do organismo, dando origem a esta condição. A hipocalémia pode acontecer em casos de diarréia, vômitos ou transpiração excessiva. O potássio pode ser eliminado através dos rins, pela urina ou, em casos raros, os seus níveis poderão estar anormalmente baixos devido a uma ingestão de quantidades insuficientes na dieta.
 Resultado encontrado: 38meg/ Valor de referência: 3,5 -5,1 -0,90 mg/dl
4.6 – Creatinina
Mede a eficácia da função renal. A creatinina é o produto final do metabolismo energético muscular. Na função normal, o nível de creatinina, que é regulada e excretada pelos rins permanece quase constante no corpo. 
Preparo do paciente: Jejum não necessário ou de acordo com recomendação do laboratório.
Resultado encontrado: 0,81md/ Valor de referência: 0,50 -0,90 mg/dl.
4.7 Bilirrubina
 A bilirrubina é um produto resultante do metabolismo do heme responsável pela cor amarelada da pele e mucosas quando em excesso no sangue; fato a qual denominamos de icterícia.
 O diagnóstico laboratorial bioquímico do sangue através da dosagem de proteínas séricas do plasma, alguns exemplos;
 TGO e TGP
Fosfatase alcalina
Tempo de Protrombina 
Albumina Sérica
Resultados
Seguindo o protocolo do laboratório cujos parâmetros foram BD mg/dL e BT até 1,2 mg/dL. Para todas as amostras, os níveis de bilirrubinas 
ultrapassaram a faixa considerada normal pelo procedimento do laboratório.
Bilirrubina Total 11,74 mg/dL até 1,2 mg/dL
Bilirrubina Direta 5,48 mg/dL até 0,4 mg/dL
A técnica de dosagem de bilirrubina é um procedimento sensível, há de ter treino e atenção do biomédico, pois qualquer confusão na ordem dos reagentes ou desleixo no momento de alguma etapa de colocação do reagente na amostra pode levar todo o trabalho a ser invalidado. É um procedimento quantitativo já que, no final, usa-se o espectrofotômetro e o desenho de uma curva absorbância-concentração e eficaz para diagnóstico ou validação de prognóstico cuja suspeita seja alguma disfunção hepática ou doença provinda desta.
4.8 US Abdome Total
Os métodos de imagem contribuem para o diagnóstico de esteatose hepática (EH), mas o diagnóstico de esteatohepatite não alcoólica é fundamentalmente histopatlógico 36,37,38,39. 
A ultra-sonografia apresenta alta sensibilidade (60 a 94%) e especificidade 
(84 a 100%) no diagnóstico da esteatose. Entretanto tem limitações para graduar a intensidade da esteatose, e pode ser influenciada pela subjetividade, uma vez que a descrição das alterações é principalmente qualitativa e somente dados selecionados pelo examinador são avaliados.
Além de ser útil para a quantificação da EH, permite distinguir metástases hepáticas de infiltração gordurosa focal.
Embora achados clínicos e de exames complementares sejam úteis na avaliação do paciente, a histologia é o método definitivo para diagnóstico da esteatohepatite.
Conclusão: Esteatose Hepática, difusa leve (grau I). Discreta ectásia de vias biliares intra-hepáticas, sem evidências de pontos obstrutivos. (Status pós-colecistectomia). 
5 - HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
M. E. A. R. B de 65 anos, etilista, sexo feminino, cor parda,casada deu entrada no Hospital Geral da Primavera em 08/12/2012 ,as 01:50 proveniente da sua residência Teresina -PI a mesma, chegou ao hospital trazida pelo SAMU, acompanhada por familiares, referindo dores abdominais, ictérica, com nauseas e vômitos, hipocorada, dispnéica, 36,5°C (afebril), sabidamente sofre de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), hidratada com redes venosa visível. Evacuações esbranquiçadas (acolia), dirurese concentrada e com odor forte.
6 - PRESCRIÇÕES MÉDICAS
Durante os dois dias de acompanhamento, a paciente fez uso somente das seguintes medicações e dieta
 6.1 - Dia 08/12/2012
Dieta hipossódica
SF 0,9% 1000ml EV 14 gts por min. 1( ) 2( )
Ranitidina 150mg 01 comp EV de 8/8 h; 14 22 06
Dipirona 2ml EV 6/6h 12 18 24 06
Bromoprida 2ml 6/6h 12 18 24 06
Glicemia Capilar 6/6h 12 18 24 06
201-250 (3UI)
250-300 (4UI)
300-350 (6UI)
350-400 (8UI)
Glicose 25% <60mgdl
6.2 - Dia 09/12/2012
Dieta hipossódica
SF 0,9% 1000ml EV 14 gts por min. 1( ) 2( )
Ranitidina 150mg 01 comp EV de 8/8 h; 14 22 06
Dipirona 2ml EV 6/6h 12 18 24 06
Enalapril 5mg VO de 12/12h 12 24 
Glicemia Capilar 6/6h 12 18 24 06
201-250 (3UI)
250-300 (4UI)
300-350 (6UI)
350-400 (8UI)
Glicose 25% <60mgdl
Dieta Hipossódica: 
	Indicada principalmente para a prevenção e controle de edema e hipertensão, para portadores de doenças renais, cardiovasculares, hepáticas (por uso de certos medicamentos). através da limitação quanto à utilização de sal (NaCl) no cozimento dos alimentos.dieta hipossódica, ou seja, com pouco sódio, elemento encontrado em abundância no sal de cozinha, mas também em outros alimentos. Por padrão, a quantidade de sal contida nos alimentos já é suficiente para suprir as necessidades diárias de sódio em nosso corpo. Quando adicionamos sal à comida, extrapolamos nossa demanda natural. Por isso, é sempre bom evitar exageros no uso do saleiro na preparação das refeições.
Quando administramos drogas em pacientes idosos, precisamos entender as mudanças fisiológicas e farmacológicas que podem alterar a dosagem da droga, as reações adversas e os problemas de pacientes idosos. Mudanças fisiológicas afetam a atuação da droga. Com a idade, mudanças fisiológicas acontecem e podem alterar os efeitos terapêuticos e tóxicos da medicação. A proporção de tecido adiposo e a massa total do corpo tendem a mudar com a idade; a parte líquida tende a diminuir e o tecido adiposo tende a aumentar o que pode variar de pessoa para pessoa. Mas certamente essas mudanças no organismo afetam a concentração da droga. 
SISTEMAS QUE SÃO ALTERADOS COM A IDADE 
Sistema gastrintestinal, Sistema hepático, Sistema renal.
7 - FARMACOLOGIA
CLORETO DE SÓDIO 0,9%
Nome comercial: Soro fisiológico 
Mecanismo de Ação: Os níveis de sódio normalmente determinam o volume do fluido extracelular e ele é um importante regulador da osmolaridade, do equilíbrio ácido-base e auxilia na estabilização do potencial de membrana das células. Os íons de sódio circulam através da membrana celular por meio de vários mecanismos de transporte, dentreeles a bomba de sódio (Na – K – ATPase). O sódio também desempenha importante papel na neurotransmissão, na eletrofisiológia cardíaca e no metabolismo renal. O cloreto de sódio 0,9% e fundamental para manter o equilíbrio sódio potássio e contribuir para a recuperação da manutenção da volemia.
Indicação: A solução injetável de cloreto de sódio 0,9% é utilizada para o restabelecimento de fluido e eletrólitos. A solução também e utilizada como repositora de água e eletrólitos em caso de alcalose metabólica de grau moderado, em carência de sódio e como diluente para medicamentos. Limpeza de ferimentos.
Apresentação: Bolsas de 100 mL, 250 mL, 500 mL e 1000 mL. Ampolas plásticas transparentes contendo 10 e 20 ml. 
Via de Administração: Intravenosa e individualizada.
Cuidados de Enfermagem
A dosagem deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, do peso, das condições clínicas do paciente, do medicamento diluído em solução e das determinações em laboratório;
Antes de serem administradas as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem primária.
A Solução é acondicionada em bolsas, frascos e/ou ampolas em SISTEMA FECHADO para administração intravenosa usando equipo estéril.
Não perfurar a embalagem, pois há comprometimento da esterilidade do produto e risco de contaminação.
Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se for observado vazamento de solução descartar a embalagem, pois a sua esterilidade pode estar comprometida.
No preparo e administração das SP, devem ser seguidas as recomendações da Comissão de Controle de Infecção em Serviços de Saúde quanto a: desinfecção do ambiente e de superfícies, higienização das mãos, uso de EPIs e desinfecção de ampolas, frascos, pontos de adição dos medicamentos e conexões das linhas de infusão.
Verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e a solução e, quando for o caso, se há incompatibilidade entre os medicamentos.
RANITIDINA
Nome comercial: RANITAC, CLORIDRATO DE RANITIDINA, ZYLIUM
Mecanismo de Ação: Age antagonizando a ação da histamina. Este fármaco inibe a secreção basal ou estimulada de ácido gástrico, reduzindo tanto o volume quanto o conteúdo de ácido e de pepsina da secreção. Tem ação bactericida contra o Helicobacter pylori in vitro e possui ações protetoras da mucosa. 
Indicação: incluindo aquelas associadas com agentes antiinflamatórios não esteroidais. È indicado no tratamento da úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna, úlcera pós-operatória, esofagite de refluxo e outros estados hipersecretores patológicos, sempre que for recomendável a administração parenteral, tais como: prevenção de hemorragia gastrointestinal por úlcera de estresse em pacientes graves, profilaxia de úlceras pós-operatórias, profilaxia de sangramento recorrente em portadores de úlceras pépticas hemorrágicas e profilaxia em pacientes propensos à aspiração ácida (Síndrome de Mendelson) e tratamento da Síndrome de Zollinger-Ellison.
Apresentação: comprimidos de 75mg, 100mg, 150mg e 300mg; ampolas com 2 ml ou 5 ml; Xarope de 150 mg/10 ml.
Via de Administração: VO, IM ou IV
Cuidados de Enfermagem: 
A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que alcance a melhora.
Oriente ao paciente para não ingerir bebidas alcoólicas, bebidas contendo cafeína.
Oriente o paciente a não fumar, pois interfere na cicatrização e diminui o efeito da droga.
Hidrate adequadamente o paciente. 
Contra indicações:
O uso de Ranitidina Injetável é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula.
Durante a terapia, avalie: as reações adversas e, na presença de reações hepáticas ou renais, considere a redução da dose.
I.V.: diluir 50 mg em 20 ml de soro fisiologioco 0,9%; infundir em 5 minutos; infusão contínua: dilua 50mg em 1400ml de SG 5% e infunda em 15-20min Após a diluição a droga permanecerá estável durante 48hrs a temperatura ambiente.
ENALAPRIL
Nomes comerciais: Eupressin e Eupressin H ,Angiopril ,Renitec ,Renalapril Enaprotec,Glioten ,Vasopril ,Maleapril.
Mecanismo de Ação: Depois de administrado, maleato de enalapril é absorvido e, sofre uma hidrólise, formando enalaprilato, que é um inibidor da enzima conversora de angiotensina (IECA) de especificidade alta, de longa ação e não sulfidrílico. Pode ser usado isoladamente como terapia inicial ou associado à outros anti-hipertensivos, particularmente os diuréticos. O maleato de enalapril inibe a formação de Angiotensina II, um potente vasoconstritor (substância que diminui o calibre dos vasos sangüíneos e aumenta a pressão arterial), que também estimula a secreção de aldosterona (substância responsável pela retenção de água e sódio no organismo). Portanto, a inibição da ECA resulta em um nível plasmático diminuído de angiotensina II, e como conseqüência, leva à uma diminuição da atividade vasopressora e diminuição da secreção da aldosterona (o que pode resultar em discreto aumento nos níveis séricos do potássio). Através desta ação, o maleato de enalapril pode também facilitar o trabalho do coração, tornando-o mais eficiente, o que é importante em casos de insuficiência cardíaca. O início da ação do maleato de enalapril é suave e gradativo; inicia-se dentro de uma hora e seus efeitos geralmente continuam por 24 horas. O controle da pressão arterial é, em geral, obtido após alguns dias de tratamento.
Indicação: O Maleato de Enalapril é indicado no tratamento de:
Todos os graus de hipertensão essencial; 
Todos os graus de insuficiência cardíaca. Em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática;
Aumentar a sobrevida: Retardar a progressão da insuficiência cardíaca; Reduzir a hospitalização por insuficiência cardíaca;
Prevenção de insuficiência cardíaca sintomática: Em pacientes assintomáticos com disfunção ventricular esquerda, o Maleato de Enalapril também é indicado para: Retardar o desenvolvimento de insuficiência cardíaca sintomática; Reduzir a hospitalização por insuficiência cardíaca. Prevenção de eventos isquêmicos coronarianos em pacientes com disfunção ventricular esquerda: 
Reduzir a incidência de infarto do miocárdio; Reduzir a hospitalização por angina pectoris instável.
Apresentação: Embalagens contendo 30 comprimidos de 5 e 10 mg. Embalagens contendo 10 e 30 comprimidos de 20 mg. Embalagens contendo 500 comprimidos de 5, 10 e 20 mg.
Via de Administração: VO
CONTRAINDICAÇÕES
O maleato de enalapril é contra-indiciado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do produto e nos pacientes com história de edema angioneurótico relacionado a tratamento prévio com inibidores de enzima conversora de angiotensina.
Cuidados de Enfermagem:	
A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que alcance a melhora. ­	
Informar sobre as reações adversas mais tais como, Fadiga, astenia, câimbras musculares, erupção cutânea e tosse.
Instrua o paciente a tomar a medicação conforme o recomendado
8 - REVISÃO DE LITERATURA
A EHNA é uma entidade clínica distinta e deve ser equacionada como um importante
diagnóstico diferencial em doentes com elevações persistentes dos enzimas de função hepática, em especial se houver associação a situações como a obesidade, a diabetestipo 2 e a dislipidemia ( não esquecendo a síndroma plurimetabólica).
O diagnóstico é confirmado por biopsia hepática, cujos aspectos histológicos podem
variar desde esteato-hepatite ligeira a fibrose ou mesmo cirrose hepática.
Apesar do seu curso ser geralmente indolente, importa salientar que até cerca de um
sexto dos doentes evolui para cirrose, pelo que é necessário um acompanhamento e
monitorização periódica dos indivíduos com esta patologia.
Não existe terapêutica específica definitiva,pelo que são necessárias mais estudos e
ensaios clínicos visando a validação de várias medidas de tratamento (perda ponderal,ácido ursodesoxicólico, metformina, antioxidantes, etc.).
8.1 Principais fatores associados a NASH
Nutricionais
Obesidade
Diabetes mellitus Dislipidemia
Perda de peso rápida Desnutrição protéico calórica grave
Nutrição parenteral prolongada
Síndrome da realimentação
Cirurgias
By-pass jejuno-ileal
Gastroplastia para tratamento de obesidade mórbida Derivação bilio-pancreática
Ressecção extensa do intestino delgado 
Medicamentos e toxinas
Amiodarona
Aspirina
Tetraciclina
Erros inatos do metabolismo
Bloqueador de canal de cálcio Maleato de perhexilene Corticosteróides Estrógenos sintéticos Tamoxifeno
Agentes antivirais Químicos (hidrocarbonetos mistos, cloreto de vinila, benzeno, tolueno, entre outros
8.2Fisiopatologia
Como a NASH é uma doença hepática associada a vários fatores, não foi ainda identificado um mecanismo único para explicar a sua patogênese. Participam no desenvolvimento desta condição:
a) maior concentração de ácidos graxos (AG) livres para o fígado;
b) inibição da beta oxidação dos AG mitocondriais;
c) alterações no metabolismo do ferro, com acúmulo deste no tecido hepático, secundárias a mutações do gen HFE associado a hemocromatose primária 26;
d) produção anormal de citocinas, principalmente TNF alfa (fator de necrose tumoral);
e) indução do citrocomoCyP2E1 27.
f) translocação bacteriana. Existem relatos de melhora da esteato-hepatite quando a contaminação bacteriana associada a doença diverticular do intestino delgado é tratada com antibióticos 20,21,22.
Outros fatores envolvidos na gênese da NASH é a síndrome de resistência insulínica que é associada à hiperinsulinemia, intolerância á glicose ou diabetes mellitus tipo 2, hipertrigliceridemia, baixos níveis de HDL colesterol, hipertensão, acúmulo de gordura visceral, hiperuricemia e síndrome do ovário policístico 28,29. O diagnóstico de síndrome metabólica é realizado quando o paciente tem 3 ou mais critérios dos definidos pelo Programa de Educação Nacional de Colesterol (ATP III). Os critérios são: aumento da circunferência abdominal, alteração da glicemia, aumento dos triglicérides e pressão arterial e altos níveis de LDL colesterol 30. A prevalência de pacientes portadores de doença hepática gordurosa em associação com resistência insulínica é variável, dependendo do critério utilizado para classificar a resistência insulínica.
8.3Diagnóstico Clínico
Os principais critérios para diagnóstico de NASH são:
• História ocasional ou negativa para ingestão alcoólica.
• Investigação negativa para principais causas de doenças crônicas do fígado (vírus B, vírus C, álcool, auto-imune, hemocromatose).
• Histologia: esteatose + alterações hepatocelulares envolvendo a zona 3 do ácino e / ou fibrose e corpúsculos de Mallory 33.
Contudo, como em todas as doenças, o diagnóstico de NASH deve ser baseado na história clinica, exame físico e exames complementares, sendo que a única maneira de realizar-se o diagnóstico e estadiamento é através da biópsia hepática.
8.4Tratamento
Atualmente, o único tratamento utilizado de rotina para a esteatose e esteato-hepatite não alcoólica é controlar os fatores que levaram ao seu aparecimento, não há tratamento medicamentoso efetivo. Isso pode decorrer do fato de que sua fisiopatologia e história natural ser pouco conhecida. O tratamento consiste em combater os fatores desencadeantes, redução do peso de forma gradual e dieta com baixo teor de gorduras e carboidratos na obesidade, bom controle metabólico na dislipidemia e diabetes mellitus, interromper o uso do álcool e se o paciente estiver em terapia nutricional parenteral, reduzir as calorias totais e infusão de carboidratos, administrar nutrição parenteral de forma cíclica e se possível administrar nutrição enteral concomitante.
A pedra angular do tratamento da esteatose e esteato-hepatite não alcoólica associada ao diabetes, dislipidemia e obesidade são as mudanças do estilo de vida com práticas de atividade física regulares e orientação dietética para redução do peso.
 CONSIDERAÇOES FINAIS
A Sistematização de Assistência de Enfermagem é a utilização de metodologia cientifica para assistir o ser humano no atendimento de suas Necessidades Humanas Básicas, respeitando a individualidade de cada paciente ou cliente através da aplicação do processo de enfermagem (COFEN 2002) e tem como objetivos:
Definir o modelo do processo de enfermagem a ser utilizado em cada instituição; Conduzir os enfermeiros para junto do paciente confirmando seu papel assistencial; Assegurar uma assistência de enfermagem mais humana e individualizada; Promover o retorno ao auto-cuidado;
Analisar do grau de dependência do paciente Direcionar as ações da enfermagem nas 24 horas facilitando a supervisão da equipe; 
Profissionalizar o cuidado; 
	Qualificar os registros de enfermagem. É uma atividade privativa do enfermeiro, tem como bases legais: Decisão COREN/BA/2000, Decisão COREN/BA007/2001 e Resolução COFEN272/2002.É de implantação obrigatória em todas as instituições de saúde publica e privada. .O processo de enfermagem compreende as seguintes etapas: Histórico; Diagnostico; Prescrição e Evolução. O trabalho desenvolvido teve como campo de prática o Hospital Publico
As atividades de enfermagem são direcionadas para evitar posturas inadequadas que contribuam para lesões do sistema músculo-esquelético e contribuindo para a preservação da boa mecânica corporal. O processo de enfermagem, implica numa implementação de cuidados de enfermagem de modo que o trabalho seja executado dentro de um protocolo direcionado para todos os diagnósticos avaliados pelo Enfermeiro.
Devemos valorizar a prática de enfermagem, mas, sobretudo a prática elaborada com fundamentos científicos e com análise dos resultados esperados que teremos através do processo de enfermagem. 
9.0 EVOLUÇÕES / DIAGNÓSTICOS E PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM
Dia O8/12/2012
15:40h:Paciente segue 2º DIH, por 	Esteatose Hepática , consciente , orientada, fásica, deambulando sem auxilio, pele e mucosas normocorada, afebril (36.5 ºC),pulso 60 bpm (normofisgma), respiração 20mrpm (eupneica),PA 110x70 mmHg (normotensa), APMV+ sem ruídos adventícios ,AC BNF em 2T RH+ sem sobros, abdome plano flácido indolor a palpação,pele e mucosas ictéricas, sem edema e equimoses em MMII,aceita dieta vo oferecida ,sono e repouso satisfatório, eliminações presentes diurese concentrada,relata acolia (SIC). Higiene satisfatória; em hidratação venosa periférica em MSE. Sem queixas ´lgicas no momento._________________________________ Acd. Enf Marília Souza
 DIAGNÓSTICO 
Nutrição desequilibrada mais do que as necessidades corporais, relacionadas ao excesso de peso evidenciado em inspeção;
Volume de líquidos deficiente, relacionada a retenção urinária evidenciado pelo volume de diurese e coloração;
Integridade da pele e mucosas prejudicada relacionada a icterícia evidenciado por inspeção;
Risco para a infecção, relacionado a extremos da idade;e exposição ambiental aumentada
Eleminação urinária alterada,relacionada a causas múltiplas;
PRESCRIÇÕES 
Orientar mudança do estilo de vida e estimular a realização de atividades físicas;
Verificar e registrar sinais vitais;
Trocar locar de punção venosa periférica a cada 72 horas;
Orientar a ingesta de líquidos.
Registrar e anotar volume e aspecto da diurése;
Orientar e estimular a mudança alimentar,
Avaliar e registrar presença de sinais flogísticos;
DIA 09/12/2012
 15:50h:Paciente segue 3º DIH, por Esteatose Hepática , consciente , orientada, fásica, deambulando sem auxilio, pele e mucosas hipocoradas, afebril (36.5 ºC),pulso 60 bpm (normofisgma), respiração 20mrpm (eupneica),PA 110x70 mmHg (normotensa), APMV+ sem ruídos adventícios ,AC BNF em 2T RH+ sem sobros, abdome plano flácido indolor a palpação,pele e mucosas ictéricas, sem edema e equimoses em MMII,aceita dieta vo oferecida ,sono e repouso satisfatório, eliminaçõespresentes diurese concentrada,relata acolia (SIC). Higiene satisfatória; em hidratação venosa periférica em MSE. Sem queixas ´lgicas no momento._________________________________ Acd. Enf Marília Souza
 DIAGNÓSTICO 
Nutrição desequilibrada mais do que as necessidades corporais, relacionadas ao excesso de peso evidenciado em inspeção;
Volume de líquidos deficiente, relacionada a retenção urinária evidenciado pelo volume de diurese e coloração;
Integridade da pele e mucosas prejudicada relacionada a icterícia evidenciado por inspeção;
Risco para a infecção, relacionado a extremos da idade;e exposição ambiental aumentada
Eleminação urinária alterada,relacionada a causas múltiplas;
PRESCRIÇÕES
Objetivos:
Manter integridade da pele reduzindo ou eliminando fatores de risco, estimular e auxiliar na movimentação para evitar atrofia articular e muscular e úlceras de pressão; proporcionar melhor padrão de sono e repouso; melhorar a expansão torácica; prevenir alterações metabólicas, respiratórias, cardiovasculares e eliminações urinárias.
Resultados esperados:
Maior conforto ao paciente;
Higiene satisfatória oral e corpórea;
Manter pele e mucosas íntegras;
Proporcionar melhor e maior cuidado ao paciente ;
Buscar meios pelo qual possamos entender suas necessidades; 
Identificar um método por meio do qual a pessoa possa comunicar as necessidades básicas; 
Promover a continuidade do atendimento para reduzir a frustração; 
Fazer um plano de cuidado individualizado para esse paciente; Colocá-lo em um leito perto do posto de enfermagem, para ter uma melhor supervisão; 
Tentar envolver a família no auxilio ao paciente Sempre passar segurança para o paciente, conversar, explicar o que será feito com ele, quando for fazer algum procedimento com ele; Não gritar e nem falar alto com o paciente; Sempre levantar as grades de proteção da cama, para paciente não cair; 
Fazer higiene oral e corporal; Administrar medicações prescritas pelo médico;
Monitorar sinais vitais principalmente PA;
Objetivo: 
Estabelecer maior interação com o paciente
Resultados esperados: 
Demonstrar melhor capacidade de expressar-se;
Relatar diminuição da frustração com a comunicação.
Resultados esperados:
Manter integridade da função articular e muscular;
Melhora das úlceras de pressão;
Conforto do paciente.
Plano de Alta
Para assegurar a continuidade do cuidado no domicílio e evitar as re-internações, que contribuem significativamente para elevar as despesas do cuidado em saúde, é necessário que a alta hospitalar seja planejada e sistematizada, garantindo um esclarecimento maior, tanto para o paciente como para a família. O ensino no plano de alta é parte integrante do processo educativo, incluindo orientações ao paciente e à família acerca do que necessitam saber e compreender, considerando-se os aspectos biológicos, psicológicos e espirituais. Nessa ocasião são oferecidas muitas orientações ao mesmo tempo, com o agravante de não serem realizadas por escrito, dificultando a compreensão do paciente e propiciando a ocorrência de erros. Na maioria das vezes, as orientações de alta são realizada de forma mecânica e apressada, não considerando as condições e as necessidades de cada paciente. Isto contradiz a literatura que preconiza o início do planejamento da alta hospitalar, a partir do momento em que o paciente é admitido na instituição e desenvolvido durante todo o período de internação.
 Aos doentes e aos cuidadores deve ser referenciada uma pessoa de contato (no hospital ou na comunidade) para respostas a questões pós-alta hospitalar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASPESI,et.al. Acidente vascular cerebral. Revista da Associação de Medicina Brasilleira v.67,n.4,São Paulo 2011. Disponível em:<http://www.scielo.com.br>. Acesso em 22 novembro 2012.
BARRETO, N.D.M. et al. Prevalência da hipertensão arterial nos indivíduos de raça negra. Revista da Associação de Medicina Brasilleira v.45,n.8,São Paulo 2010. Disponível em:<http://www.scielo.com.br>. Acesso em 29 maio 2012.
:Difusão editora ,2007.NANDA, Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: definições e classificações. Porto Alegre: Artmed, 2010.NETO, Alcindo. Acidente vascular cerebral. Acessado em 15 de janeiro de 2002.OLIVEIRA, M.C. 
BRUNNER E SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
FISCHBACH, Frances Talaska. Manual de Enfermagem: exames laboratoriais e diagnósticos. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
MOYET, Linda Juall Carpetino. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
RAL E PENUMONIA)
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