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AVERIGUAÇÃO DA PRESENÇA DE MICRORGANISMOS NO AMBIENTE 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
CAMPUS AMILCAR FERREIRA SOBRAL - CAFS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
PROFESSOR: xxxxxxxxxxxxxxxx
AVERIGUAÇÃO DA PRESENÇA DE MICRORGANISMOS NO AMBIENTE
LUCAS MOURA ROQUE
FLORIANO-PI
2018
1 INTRODUÇÃO
Os microrganismos são formas de vida muito pequenas que não podem ser vistos a olho nu, sendo visíveis apenas com o auxílio de um microscópio, esses seres são organizados em diversos grupos, e a microbiologia é o ramo da biologia responsável por estudar esses pequenos organismos, levando em consideração seus mais variados aspectos como morfologia, estrutura, fisiologia, reprodução, genética e taxonomia. (TRABULSI; ALTERTHUM, 2008, p. 03)
Assim como qualquer outra forma de vida eles necessitam de nutrientes que são responsáveis para o seu desenvolvimento e crescimento, além dos nutrientes, também é necessário levar em consideração alguns fatores que favorecem esse acontecimento, Tortora, Funke e Case (2012, p. 157) explicam que existem duas categorias de fatores necessários para o crescimento microbiano, sendo elas divididas entre fatores físicos que incluem a temperatura, pH e pressão osmótica, e fatores químicos que incluem fontes de carbono, nitrogênio, enxofre, fosforo, oxigênio, elementos traços e fatores orgânicos de crescimento. 
Sendo assim, para que se possa cultivar e manter microrganismos vivos em laboratório, é necessário coloca-los em um meio de cultura apropriado, seguindo rigorosamente algumas normas básicas preestabelecidas, utilizando os materiais e equipamentos adequados para este procedimento.
2 OBJETIVOS
Os procedimentos aqui apresentado buscam mostrar a diversidade de microrganismos existentes no ambiente e familiarizar-se com o preparo de meios de cultura. Além de proporcionar para os alunos a oportunidade de observar detalhadamente a realização da técnica correta do preparo do meio de cultura, técnicas de esterilização, práticas de assepsia, cultivo de microrganismos em meios artificiais e observações microscópicas.
3 MATERIAIS
Meios e Soluções: 14 g de ágar nutriente, 500 ml de água destilada.
Equipamentos: 2 swabs, 12 placas de Petri, Becker de 1000 ml, Erlenmeyer de 1000 ml, proveta graduada, balança analítica, agitador magnético, bico de Bunsen, tripé, tela de amianto, funil haste longa. 
4 PROCEDIMENTOS
Para a averiguação da presença de microrganismos no ambiente fez se necessário a utilização das Placas de Petri, estas foram previamente esterilizadas em uma autoclave, em seguida foram embrulhadas em papel para evitar a contaminação. Para preparar o meio de cultura, utilizou-se um Becker com capacidade para 1 L, uma balança analítica para pesar 14g de ágar nutriente em seguida foram adicionadas 500 ml de água destilada, formando uma solução aquosa, com o auxílio de um agitador magnético e um peixinho essa solução foi constantemente misturada e aquecida, durante esse procedimento ocorreu uma queda de energia no laboratório, para dar continuidade ao preparo do meio utilizou-se uma tela de amianto, o tripé e a chama do bico de Bunsen, com isso a substância foi aquecida até a sua dissolução completa.
Utilizando um funil haste longa a solução contendo o ágar nutriente foi repassada para um Erlenmeyer de 1000 ml que foi devidamente lacrado, o recipiente foi colocado em uma autoclave, esse é um método de esterilização por calor úmido que pode ser utilizado para esterilizar meios de cultura, para conseguir esse feito faz-se necessário autoclavar o meio nutriente a 121ºC com pressão de 1 atmosfera por 15 min. (TORTORA; FUNKE; CASE, 2012, p. 188)
Após a esterilização o ágar foi esfriado em temperatura ambiente, de forma asséptica distribuiu-se aproximadamente 40 ml do meio em 12 placas e esperamos o ágar se solidificar para prosseguir com sua posterior utilização. As placas foram estocadas em um refrigerador a uma baixa temperatura. Lembrando sempre que elas devem estar invertidas, para que se possa evitar que partículas presentes no interior da geladeira se misturem ao meio de cultura.
Durante realização desse procedimento foram utilizadas 5 meios de culturas para averiguar os microrganismos presentes em um bebedouro, no ar, na respiração, em um celular e nos cabelos de uma estudante. A exposição das placas ocorreram das seguintes maneiras: Utilizando um swab foi realizado a coleta do material presente em uma torneira do bebedouro de água que fica próximo as salas de aula do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí, em seguida o material foi inoculado na primeira placa. Uma segunda placa contendo ágar nutriente ficou aberta ao lado de uma janela do laboratório e foi exposta ao ar por um período de 15 minutos, em seguida a mesma foi recolhida e fechada. Foi pedido para que um dos alunos tossisse sobre a terceira placa, para que com isso a placa fosse inoculada com os microrganismos que estão presentes no ar durante o processo de respiração. Com um swab foi realizada a coleta em um aparelho celular, em seguida o material foi inoculado na quarta placa contendo o ágar nutriente, uma quinta placa foi inoculado um fio de cabelo de uma das alunas.
Ao final de cada procedimento de inoculação as placas foram identificadas pela borda do fundo utilizando uma caneta, em seguida as placas foram encubadas em uma estufa por um período de 7 dias, em uma temperatura de 25ºC. Após o período de incubação será possível observar a presença e a diversidade morfológica das colônias microbianas que crescerá nos meios de cultura.
5 DISCUSSÃO
 	
	Após a realização de todos os procedimentos que foram anteriormente citados as placas foram armazenadas em uma estufa por um período de uma semana, porém uma das 5 placas acabou sendo contaminada por uma mosca, esse acontecimento acabou favorecendo o desenvolvimento de miíase e os meios de cultura tiveram que ser descartados.
6 CONCLUSÃO
	
	Mesmo com o desfecho inesperado em nossa experiência, ficou claro que em todos os lugares onde exercemos nossas atividades diárias, são encontrados microrganismos das mais variadas formas, no procedimento apresentado ficou mais claro ainda que o método de inoculação, a forma como expomos o ágar à atmosfera influenciam diretamente os resultados, na diversidade e quantidade de colônias que são formadas. 
Felizmente os microrganismos, em sua grande maioria são inócuos ou benéficos, porem isso não descarta a necessidade que todos nós devemos ter em relação a higienização das mãos, e de todos os utensílios que entram em contato com o nosso corpo, afinal, entre todos os lugares o corpo humano ainda é o melhor lar para as bactérias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TORTORA, Gerard J; FUNKE, Berdell R; CASE, Christine L. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flávio. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
ANEXOS
 
	
Anexo 1: Erlenmeyer contendo solução de ágar nutriente dissolvido, após esterilização.
 
Anexo 2: Placas de Petri contendo o ágar nutriente, após esterilização.
 
Anexo 3: Placa aberta ao lado de uma janela do laboratório, exposta ao ar livre.
Anexo 4: Inoculação da placa com o swab utilizado para a coleta em um aparelho celular.
Anexo 5: Armazenamento das 5 placas inoculadas, em uma estufa.

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