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Revisão UIA2 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica são normas obrigatórias para a Educação Básica, que têm como objetivo orientar o planejamento curricular da escolas e dos sistemas de ensino, norteando seus currículos e conteúdos mínimos. Responsável por orientar a organização, articulação, o desenvolvimento e a avaliação das propostas pedagógicas de todas as redes de ensino brasileiras. A Educação Básica de qualidade é um direito assegurado pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Um dos fundamentos do projeto de Nação que estamos construindo, a formação escolar é o alicerce indispensável e condição primeira para o exercício pleno da cidadania e o acesso aos direitos sociais, econômicos, civis e políticos. A educação deve proporcionar o desenvolvimento humano na sua plenitude, em condições de liberdade e dignidade, respeitando e valorizando as diferenças.(BRASIL, 2013) Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) são diretrizes separadas por disciplinas elaboradas pelo governo federal e não obrigatórias por lei. subsidiar e orientar a elaboração ou revisão curricular; a formação inicial e continuada dos professores; as discussões pedagógicas internas às escolas; a produção de livros e outros materiais didáticos e a avaliação do sistema de educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) Define competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Currículo: Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013). (BRASIL, 1996) Currículo conceito restrito de currículo, limitado a apresentar uma grade curricular que enumera as disciplinas e especificar seus conteúdos substituído por um currículo que articule conhecimento e prática social. Conjunto de práticas que proporcionam a produção, a circulação e o consumo de significados no espaço social e que contribuem, intensamente, para a construção de identidades sociais e culturais. currículo formal É aquele estabelecido pelos sistemas de ensino, expresso em diretrizes curriculares, nos objetivos e nos conteúdos das áreas ou disciplinas de estudo. currículo Real É aquele que, de fato, acontece na sala de aula, em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino. currículo oculto refere-se àquelas influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores e são provenientes da experiência cultural, dos valores e dos significados trazidos de seu meio social de origem e vivenciados no ambiente escolar base nacional comum É aquela que permite o acesso aos conhecimentos mínimos necessários dentro da perspectiva de formação cidadã constante na LDB, garantindo a unidade nacional dos currículos. base diversificada Ser constituída em cada sistema de ensino e escolas, considerando-se a realidade local e regional. Dessa forma, embora seja obrigatória, esses conteúdos complementares dão autonomia à escola na parte diversificada de seu currículo. transversalidade de temas ética, saúde, meio ambiente, pluralidade cultural e orientação sexual. A transversalidade é entendida como uma forma de organizar o trabalho didático-pedagógico em que temas, eixos temáticos são integrados às disciplinas, às áreas ditas convencionais de forma a estarem presentes em todas elas. O CONTRATO DIDÁTICO relação de ensino triádica, constituindo relações didáticas dinâmicas: Professor – Saber – Aluno. o conjunto de comportamentos do professor que são esperados pelos alunos e o conjunto de comportamentos do aluno que são esperados pelo professor. Esse contrato é o conjunto de regras que determinam uma pequena parte explicitamente, mas, sobretudo implicitamente, do que cada parceiro da relação didática deverá gerir e daquilo que, de uma maneira ou de outra, ele terá de prestar conta perante o outro. Modelo normativo: o professor decide, seleciona e transmite o que considera ser ensinado. Modelo incitativo: esse modelo está centrado na relação entre o aluno e o saber. Modelo aproximativo: aqui o contrato didático enfatiza a relação ativa do aluno com o saber, mas existe também a efetiva intervenção do professor na relação didática. A TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA Transposição didática é um termo que indica a relação existente entre um saber científico e o saber escolar. um processo em que o saber científico passa por uma transformação e se torna outro, agora destinado a ensinar, ou seja, há a produção de novos saberes de natureza e funções distintas. Para fazer a transposição didática, é preciso levar em conta os objetivos e os valores educativos da escola; a idade e a situação sociocultural dos alunos; os recursos disponíveis para ensinar, aprender e avaliar; as expectativas da família e da comunidade; as demandas da sociedade – aí incluídos o exercício da cidadania e o mundo do trabalho; o universo cognitivo e afetivo dos alunos; e os desafios que eles enfrentam para se desenvolver. TENDÊNCIAS RECENTES DAS PRÁTICAS CURRICULARES currículo critico integração de saberes científicos e populares, articulados pel interdisciplinaridade e contextualização. aprendizagem cooperativa cada aluno tem seu papel definido professor mediador alunos protagonistas Contextualizar, interdisciplinar, cooperar ensinar seus alunos a perguntar, a questionar, a observar a realidade, de maneira a compreender que uma mesma realidade pode gerar percepções, sentimentos e ideias diferentes. Uma prática desse tipo pressupõe: favorecer a construção da autonomia intelectual dos alunos; considerar e atender às diversidades na sala de aula; favorecer a interação e a cooperação; analisar o percurso de aprendizagem e o conhecimento prévio dos alunos; mobilizar a disponibilidade para a aprendizagem; articular objetivos de ensino e objetivos de realização dos alunos; criar situações que aproximem, o mais possível, "versão escolar" e "versão social“ das práticas e conhecimentos que se convertem em conteúdos na escola; organizar racionalmente o tempo; organizar o espaço em função das propostas de ensino e aprendizagem; selecionar materiais adequados ao desenvolvimento do trabalho; avaliar os resultados obtidos e redirecionar as propostas, se eles não foremsatisfatórios. CURRÍCULO, ESCOLA E COMUNIDADE: POSSIBILIDADES E DESAFIOS Diretrizes Curriculares Nacionais, O FRACASSO ESCOLAR ambiente social e cultural, e até mesmos os fatores biológicos. violência familiar, ausência paterna, má alimentação, falta de tempo e carinho capital cultural precário O erro passa a ser parte integrante e necessária à aprendizagem, já que deixa de ser visto como indicador de fracasso e passa a indicar pistas para o redirecionamento da prática de ensino. dificuldades de aprendizagem Como Paulo Freire afirmou com maestria, a educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate, a análise da realidade... Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa.
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