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1 TRABALHO APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR Aluno: Valdinéia L. W. Backes_ RA 1609145___________ ____________________ RA__________________ ____________________ RA__________________ ____________________ RA__________________ ____________________ RA__________________ ____________________ RA__________________ POLO MEDIANEIRA – PR 2016 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................3 2 OBJETIVOS............................................................................................................3 2.1 Objetivo geral....................................................................................................... 3 2.2 Objetivos específicos........................................................................................... 3 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS …...........................................................4 4. DESENVOLVIMENTO............................................................................................4 4.1 Avaliação...............................................................................................................6 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................6 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................6 3 1 INTRODUÇÃO A escola, pela sua própria natureza é um ambiente de aprendizagem e tem um papel importantíssimo na formação de valores éticos e morais voltados para o desenvolvimento de cidadãos. Dentro da missão de aproveitamento de um ambiente não escolar surgiu a proposta de trabalhar algumas disciplinas como Arte, História, Inglês e Português para a compreensão, valorização e respeito das diferentes culturas, etnias, línguas e religiões, com foco na mudança de mentalidade voltada para a tolerância. Após essa formação aos alunos, é sugerido uma Semana Cultural para integração e exposição dos valores a toda comunidade escolar. 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivos gerais O objetivo deste trabalho é caracterizar um ambiente não escolar e analisar como este ambiente pode influenciar no aprendizado, sendo assim, foi selecionado um ambiente (Clube da Comunidade) na qual o aluno possa se interessar e que não torne o aprendizado maçante ou desinteressante. O incentivo dos professores aguça os estudantes o espírito inovador para uma busca constante de novos saberes, além de possibilitar situações de aprendizagem que tornem o aluno capaz de compreender, valorizar e respeitar a diversidade cultural. 2.2 Objetivos Específicos Estabelecer um plano de trabalho já no início do ano letivo com um planejamento curricular com uma previsão de conteúdo programático onde se inclua a compreensão sobre a diversidade cultural. Verificar as diferentes reações dos alunos após cada visita a lugares como acampamento indígena, museu de história para fins de conhecimento e após essa impressão direcionar as pesquisas realizadas para melhorar o aprendizado de acordo com cada matéria associada à grade curricular da escola, além de combater a intolerância, o preconceito e a discriminação. 4 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia de ensino poderá ser aplicada nas seguintes Matérias: Português, Inglês, Arte e História. Podemos incluir também além das matérias tradicionais, aulas e atividades culturais como canto, danças e peças teatrais. 4 DESENVOLVIMENTO O preconceito é um julgamento prévio de uma pessoa com base em estereótipos, é importante trabalhar com os alunos essa reflexão e propor atividades em um ambiente fora da sala de aula. Em uma escola do interior do município de Missal-PR é trabalhado a semana da consciência negra (20 de novembro) foi escolhida essa data, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. A criação desta data foi importante, pois valoriza a cultura afro-brasileira e serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Também é conversado e explicado situações preconceituosas em relação a raça/cor, como o filósofo Gordon Allport afirma: “O preconceito é uma atitude evitativa ou hostil contra uma pessoa simplesmente porque ela pertence a um determinado grupo.” (ALLPORT, 1954, p.7 apud BUENO, 2015, p.01). E ainda, para o filósofo Norberto Bobbio (1909, p.117): Apenas posso dizer que os preconceitos nascem na cabeça dos homens. Enfim, com essas definições se percebe que o preconceito está relacionado com os valores éticos e morais da pessoa, sendo assim, a escola é reconhecida dentro da sociedade como formadora de consciências. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, p. 123): A escola tem um papel fundamental a desempenhar nesse processo. Em primeiro lugar, porque é um espaço em que pode se dar a convivência entre estudantes de diferentes origens, com costumes e dogmas religiosos diferentes daqueles que cada um conhece, com visões de mundo diversas daquela que compartilha em família. 5 (...) é um dos lugares onde são ensinadas as regras do espaço público para o convívio democrático com a diferença. E conforme a professora da USP Valéria Amorim Arantes: A sociedade solicita que a educação assuma funções mais abrangentes que incorporem em seu núcleo de objetivos a formação integral do ser humano. Essa proposta educativa objetiva a formação da cidadania, visando que alunos e alunas desenvolvam competências para lidar de maneira consciente, crítica, democrática e autônoma com a diversidade e o conflito de ideias, com as influências da cultura e com os sentimentos e as emoções presentes nas relações que estabelecem consigo mesmos e com o mundo à sua volta. Afinal, estamos falando de uma educação em valores em que as dimensões cognitiva, afetiva, [...] interpessoal e sociocultural das relações humanas, são considerados no planejamento curricular e nos projetos político- pedagógicos das escolas. (ARANTES 2003, p.157 apud SOUZA, Juliana; SOUSA, Edvaldo, 2009). Este projeto além de buscar alternativas de educação e cultura em um ambiente educativo não escolar, propõe a integração de toda comunidade escolar através de um convite para a participação da semana cultural, o espaço físico poderá ser adequado (clube da comunidade, clube dos idosos...) próximo a escola para abranger o maior número de pessoas, contribuindo para o desenvolvimento escolar-cultural. Primeiramente os conteúdos serão trabalhados em sala, após os alunos aprender e refletir, buscarão desempenhar e produzir cartazes sobre o tema proposto para exposição na semana cultural, o professor de Arte, História, Português e Inglês apresentará ao aluno as diversas culturas existentes no mundo, focando a necessidade da compreensão, valorização e respeito. Também poderá ser trabalhado danças típicas ou teatro dos costumes e tradições, por exemplo: Cultura Brasileira, Alemã, Africana... Enfim, a tarefa é desafiadora, mas com o enfoque numa educação transformadora é garantido um aproveitamento maior com relação à 6 transmissão de conhecimentos, pois o evento será aberto aos pais e familiares dos alunos. 4.1 Avaliação Ao final do projeto e da semana cultural, espera-se que o aluno tenha assimilado a compreensão de que, a diversidade está presente na sociedade humana, tenha compreendido algumas expressões da diversidade valorizando as diferenças. O aparecimentode situações de preconceito como o bullying, e o desrespeito, será indicativo da necessidade de se trabalhar novamente o tema. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com a realização deste trabalho foi possível constatar que, uma escola inovadora na qual busca melhores resultados vai além do atual modelo que foca apenas nas salas de aulas. Essa semana cultural discutida já foi muito bem- sucedida, em que possibilita aos alunos uma nova visão de mundo. Além de aproximar todos os alunos do ensino fundamental com a comunidade escolar, proporcionando um instrumento dinâmico e interativo como uma fonte inesgotável de conhecimento, a proposta deste projeto de aproveitamento de um ambiente não escolar, envolvendo quatro disciplinas, em um conjunto de ações sistematizadas e organizadas, oferece ao aluno situações reais de aprendizagem de maneira mais espontânea e lúdica. Enfim, a realização da Semana Cultural na Escola Estadual do Campo Santos Dumont, Missal-PR, sempre ajudou e ajudará a marcar o aluno com uma experiência vivida que certamente contribuirá para as futuras escolhas de valores morais e éticos. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALLPORT, Gordon. The nature of prejudice. In: BUENO, Chris. As razões e origens do preconceito. Disponível em: 7 <https://www.passeidireto.com/arquivo/19744634/projeto-aproveitamento- pedagogico/3>. Acesso em 20/10/2016. ARANTES, Valéria Amorim (org) et. al. Afetividades na escola, alternativas teóricas e práticas. In: SOUZA, Juliana Campos Sabino de, SOUSA, Edvaldo Alves de. A importância da escola na formação do cidadão: algumas reflexões para o educador matemático. Disponível em: <http://www.partes.com.br/educacao/educadormatematico.asp> Acesso em 21/10/2016. BOBBIO, Norberto. Elogio da serenidade e outros escritos morais. Trad. Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Editora Unesp, 2002. BOULOS Jr. Alfredo. Dia da Consciência Negra. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_consciencia_negra.htm>. Acesso em 18/10/2016. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade cultural. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pluralidade.pdf>. Acesso em 20/10/2016. BUENO, Chris. As razões e origens do preconceito. Disponível em:<http://pre.univesp.br/origens-do-preconceito#.VjEiGpPQQjM>. Acesso em 18/10/2016. KEMP, kênia. Homem e Sociedade. São Paulo: Editora Sol, 2011. PIACENTINI, Patrícia. Preconceito na escola. Disponível em: <http://pre.univesp.br/preconceito-na-escola#.VjEjzZPQQjM>. Acesso em 18/10/2016. SILVA, Benedito. Dicionário de Ciências Sociais. In: JOAQUIM, Nelson. Igualdade e discriminação. Disponível em: <http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2652/Igualdade-e-discriminacao>. Acesso em 24/10/2016. SOUZA, Juliana Campos Sabino de, SOUSA, Edvaldo Alves de. A importância da escola na formação do cidadão: algumas reflexões para o educador matemático. Disponível em: <http://www.partes.com.br/educacao/educadormatematico.asp>. Acesso em 20/10/2016.
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