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* * PARALISIA FACIAL O VII nervo craniano supre todos os músculos relacionados com a expressão facial, ao sair do tronco cerebral, o nervo apresenta duas divisões: A raiz motora e o nervo intermediário. Intermediário: Conduz a sensação gustativa dos dois terços anteriores da língua e supre fibras autonômicas aos gânglios submaxilar e esfenopalatino, que inervam as glândulas salivares e lacrimais. * * As lesões do nervo facial causam paralisia dos músculos faciais, com ou sem perda do paladar nos dois terços anteriores da língua ou alteração da secreção das glândulas lacrimais e salivares, dependendo da parte do nervo comprometido. * * Lesões próximo à origem, ou na região do gânglio geniculado, acompanha-se de paralisia das funções,gustativas e autonômicas. Lesões entre o gânglio geniculado e a origem da corda do tímpano produzem disfunção idêntica àquela que decorre da lesão do gânglio geniculado, exceto que a secreção lacrimal não é atingida. Lesões próximas ao forame estilomastoideo acarretam apenas paralisia facial. * * Incidência anual: 23/100.000 Sexo: M=F Todas as idades Paralisia Facial Periférica (idiopática – de Bell) * * MANIFESTAÇÕES CLINICAS O início da paralisia de Bell é abrupto, e geralmente a fraqueza máxima ocorre dentro de 24 horas. Dor retroauricular pode preceder a paralisia em 1 ou 2 dias. Perda unilateral da gustação e hiperacusia. Em alguns casos, discreta linfocitose no LCR. A RNM, pode mostrar tumefação e aprisionamento do nervo tumefacto no osso temporal. Eletromiografia valor para prognóstico. * * ETIOLOGIA Presença do DNA do herpesvírus simples do tipo 1, no líquido endoneural e no músculo auricular posterior, contudo não se comprovou um papel causal do herpesvírus na paralisia de Bell. Incidência alta em receptores da vacina contra a influenza intranasal inativada. * * Trauma intra-parto (forceps) Tumores de parótida Paralisia Facial Periférica Causas * * Trauma: fraturas, cirúrgico Tumores Infecciosas: Otite média, Síndrome de Ramsay-Hunt Idiopática (Paralisia de Bell) Paralisia Facial Periférica Causas * * Paralisia Facial Exame Função MOTORA: Inspeção: desvio para lado normal Movimento hemiface superior: franzir a testa, aproximar sobrancelhas, fechar os olhos (Sinal de Bell) Movimento hemiface inferior: abrir a boca, rir, apagamento prega nasolabial * * Paralisia Facial Exame Função REFLEXA: Reflexo cócleo-palpebral Reflexo corneo-palpebral * * CENTRAL: supranuclear (1º neur ) PERIFÉRICA: nuclear ou no nervo (2º neur ou ) Paralisia Facial Tipos UMN= Upper motor neuron LMN= Lower motor neuron * * UMN versus LMN Lesions UMN Lesion (A) = CENTRAL With an upper motor neuron (UMN) lesion, the upper face is spared because both hemispheres contribute to movement of the upper face & the unaffected hemisphere can compensate. Such lesions involve face area of primary motor cortex or descending corticobulbar fibers Called CENTRAL FACIAL PALSY or CORTICOBULBAR PALSY LMN Lesion (B) = PERIPHERAL With a lower motor neuron (LMN) lesion, the entire face is affected on one side. Such lesions involve the motor facial nucleus or facial nerve in pons, cranial cavity, middle cavity or on its course of peripheral distribution Called PERIPHERAL FACIAL PALSY or LMN FACIAL PALSY * * Paralisia CENTRAL Paralisia PERIFÉRICA CENTRAL PERIFÉRICO * * Paralsia Facial Periférica Sinais da paralisia muscular Hemiface ipsilateral sem prega nasolabial (queda do canto da boca) SInal de Bell Ausência de rugas ou pregas ao redor dos olhos Canto da boca retrai para o lado oposto ao sorrir Baba saliva pelo canto da boca paralisado Lacerações mucosa oral do lado paralisado Olho seco com irritação corneana * * Paralisia Facial: Lesões no Nervo Facial Neuropraxia: axonios sem descontinuidade Axoniotmesis: Degeneração Walleriana (distal a lesão) Bainhas endoneurais intactas Neurotmesis: Degeneração Walleriana (distal a lesão) Interrupção dos axonios, perda dos túbulos e células de suporte * * Lesões no Nervo Facial Neuropraxia Axônios intactos (bloqueio apenas “fisiológico”) 90% normalizam entre 2-4 semanas Paralisia de Bell * * Lesões no Nervo Facial Axoniotmese Lesão parcial de axônios Neurilema preservado Sincinesias: Regeneração parcial e desordenada dos axônios (“Síndrome de Lágrima de Crocodilo”) * * Lesões no Nervo Facial Neurotmese Lesão total do axônio Neurilema comprometido Seqüelas funcionais graves Raro na Paralisia de Bell * * ALTERAÇÕES FUNCIONAIS Em seguida à paralisia facial, a regeneração das fibras lesadas se processa de modo incompleto ou em sentido errado, sobretudo em se tratando de fibras do sistema nervoso autônomo, podendo ocorrer contraturas e sincinesias (movimentos associados). Síndrome das lágrimas de crocodilo (reflexo gustolacrimal paradoxal, admite-se nestes casos que as fibras para secreção das glândulas salivares cresceram para dentro das bainhas de Schwann das fibras degeneradas que antes eram responsáveis pela glândula lacrimal. * * Corticosteróides Cirurgia - descompressão (???) Cuidados locais Lágrima artificial Curativo oclusivo a noite Paralisia Facial Periférica Tratamento geral * * Eletroneurografia (ENoG) Mais preciso e objetivo Registra o potencial de somação Grau de degeneração é inversamente proporcional as amplitudes Feito após iniciar a degeneração Walleriana (3-4 dias) Comparar periodicamente Paralisia de Bell Testes eletrofisiológicos * * Paralisia de Bell Tratamento Prednisona 1mg/kg até 80mg : (reduz o edema inflamatório) Aciclovir 800mg : tomado nas primeiras 72h previne a replicação viral Enfatizar que não é um AVC ! * * Demência de Alzheimer Demência pré-senil (antes 70 anos) Psico-síndrome cerebral difusa até deterioração mental. Logoclonia, repetição da primeira sílaba das palavras. Atividade motora esteriotipadas, EX- Rasgar papeis.Etiologia desconhecida, (envelhecimento precoce) Anatomia patológica = D senil com lesões mais acentuadas. * * Critérios de diagnóstico Inicio dos sintomas antes 70 anos (casos) Déficit de memória / função cognitiva Presença de demência Piora progressiva dos sintomas * * GUILLAIN-BARRÉ É um transtorno inflamatório adquirido dos nervos periféricos(polirradiculoneuropatia), caracterizado por início agudo de fraqueza progressiva em mais de um membro, de natureza auto-imune. Existem muitos subtipos de SGB, o ataque pode ser brando, resultando apenas em ataxia, ou grave, com paralisia rápida dos músculos bulbares e respiratórios. * * FISIOPATOLOGIA O sistema auto-imune ataca a bainha de mielina que circunda os axônios dos nervos periféricos, impedindo a condução do estímulo nervoso, através dessa destruição da bainha de mielina e/ou até mesmo dos axônios. Produzindo uma piora rapidamente da fraqueza muscular, podendo levar a plegia (KRIVICKAS, 2003). * * FISIOPATOLOGIA Essa destruição da bainha de mielina resulta em diminuição da velocidade de condução nervosa. Não existe correlação direta entre a gravidade do quadro neurológico e o grau de redução da velocidade de condução nervosa (KÖLLER, 2005). * * SINAIS E SINTOMAS Ataxia pode ser a única queixa em casos leves. Fraqueza progressiva nos membros Simétrica Ascendente: inicia-se distalmente e progride para músculos proximais(respiratórios,tronco,músculos cranianos) Hipoventilação por fraqueza dos músculos respiratórios Sintomas oculares,dificuldade de deglutição. * * MANIFESTAÇÕES CLINICAS Os nervos cranianos inferiores também são frequentemente envolvidos, causando fraqueza bulbar e dificuldade no manejo das secreções e na manutenção das vias respiratórias.Os reflexos tendíneos profundos estão reduzidos ou desaparecem nos primeiros dias do inicio. Os déficits sensoriais cutâneos (ex- dor e temperatura) em geral são relativamente leves, os reflexos tendíneos profundo e a propriocepção são mais afetados. * * MANIFESTAÇÕES CLINICAS O envolvimento autônomo é comum e pode ocorrer até mesmo nos pacientes cuja SGB é de resto leve. As manifestações habituais são perda do controle vasomotor com flutuação ampla da pressão arterial, hipotensão postural e arritmias cardíacas. Necessitam de monitoração estreita e tratamento, e podem ser fatais. * * DIAGNÓSTICO Anamnese e exame físico: Necessário: Fraqueza em mais de um membro, arreflexia e ausência de febre. Sugestivo: fraqueza simétrica,envolvimento de nervos cranianos LCR normal inicialmente EMG desmielinização difusa e velocidade de condução nervosa diminuídas. Monitorar função respiratória Afastar HIV * * PLASMAFERESE * * VENTILAÇÃO MECÂNICA * * FISIOTERAPIA * * FISIOTERAPIA * * FISIOTERAPIA * * * * FISIOTERAPIA * * FISIOTERAPIA * * FISIOTERAPIA * * FISIOTERAPIA * * * * FISIOTERAPIA * * TRATAMENTO Hospitalização de emergência O tratamento é basicamente de suporte Monitorar a função respiratória Intubação e ventilação mecânica se os músculos respiratórios estiverem envolvidos IGIV, ou plasmaférese, pode diminuir a gravidade e a duração da doença. FISIOTERAPIA * * Na fase de piora da SGB, a maioria dos pacientes necessita de monitorização em ambiente de terapia intensiva, com atenção ao ritmo cardíaco, à pressão arterial, profilaxia de trombose venosa profunda, consideração de traqueostomia (após 2 semanas de intubação). 30% necessitam de assistência ventilatória. * * PROGNÓSTICO Aproximadamente 85% dos pacientes com SGB atingem recuperação funcional completa dentro de vários meses a 1ano, embora achados menores ao exame (como arreflexia) possa persistir. A taxa de mortalidade é < 5% em situações ideais, a morte costuma vir de complicações pulmonares secundárias. De 5 a 10 % apresentam recidivas tardias, tais casos são classificados como polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica(PDIC).
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