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Diuréticos RELATÓRIO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIENCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E FARMACOLOGIA
CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA: FARMACODINÂMICA
PROFESSORA: MARIA DO SOCORRO CORDEIRO FERREIRA
O USO DE DIURÉTICOS EM Rattus norvegicus
Bárbara Rebeca Alves
(20169006674)
Maio de 2018
Teresina, PI
INTRODUÇÃO
Os diuréticos são fármacos que tem a propriedade de causar aumento do volume urinário e cujo mecanismo básico é a inibição da reabsorção tubular de sódio e agua. Deve ser observado que existe um grupo muito restrito de drogas que provocam aumento do volume urinário atuando primariamente na hemodinâmica renal, afetando, dessa forma, a função glomerular. No entanto, as drogas mais comumente usadas com a finalidade diurética são as que agem predominantemente nos túbulos renais (SILVA, 1998). 
Este experimento tem como objetivo demonstrar os efeitos de fármacos, através da administração intraperitoneal, que atuam na alteração da diurese em Rattus norvegicus.
METODOLOGIA
Cada grupo trabalhou com quatro exemplares da espécie Rattus norvergicus separados em duas gaiolas metabólicas. Dois animais serviram de controle e outros dois receberam o diurético previamente indicado no roteiro. No grupo controle, administrou-se 3 mL de solução fisiológica (0,9%) por cada 100g de peso do animal por via oral. Nas cobaias do grupo teste realizaram-se os seguintes procedimentos: no grupo I, injetou-se 20 mg/kg de furosemida por via intraperitoneal e 3 mL/100g de peso do animal de solução fisiológica via oral; no grupo II, aplicou-se 40 mg/kg de furosemida via intraperitoneal e 3 mL/100g de peso do animal de solução fisiológica via oral; no grupo III, foi administrado 0,2 mL/100g de peso do animal de solução de manitol (20%) por via endovenosa e 3 mL/100g de peso do animal de solução fisiológica via oral; e no grupo IV, aplicou-se 1 mL/100g de peso do animal de aminofilina via intraperitoneal e 3 mL/100g de peso do animal de solução fisiológica via oral. Colocaram-se os animais nas gaiolas e anotou-se cumulativamente a diurese a cada 30 minutos, por três medidas sucessivas. A urina foi recolhida com o auxílio de um funil e béquer. Coletaram-se os dados de todos os grupos e foi feito um gráfico da diurese.
RESULTADOS
TABELA 1.0: REGISTRO DA DIURESE EM Rattus norvegicus APÓS A ADMINISTRAÇÃO ORAL DE SOLUÇÃO FISIOLÓGICA (3mL/100g) E ADMINISTRAÇÃO DE FUROSEMIDA (20mg/Kg E 40mg/Kg), AMINOFILINA (1mL/100g), VIA INTRAPERITONEAL E MANITOL (0,1mL/100g), VIA ENDOVENOSA, SEGUIDAS DA ADMINISTRAÇÃO ORAL DE SOLUÇÃO FISIOLÓGICA (3mL/100g) DURANTE TRÊS INTERVALOS DE 30 MINUTOS. TERESINA - PI, 2018.
	Parâmetros/
Grupos 
	Tempo (min)
	Controle (mL)
	Teste (mL)
	
	I
II
III
IV
	30’
60’
90’
30’
60’
90’
30’
60’
90’
30’
60’
90’
	0
0
0,3
0
0
2
0
0
0
0
0
0
	0
2,0
2,1
5
13
15
1
1
1
0
0
0
FONTE: Laboratório de Farmacologia da UFPI. Alunos de Farmácia, 2018.1.
DISCUSSÃO
Segundo KATZUNG (2003), os diuréticos de alça inibem seletivamente a reabsorção de NaCl no ramo ascendente espesso da alça de Henle. Devido à grande capacidade de absorção de NaCl desse segmento e ao fato de a diurese não ser limitada pelo desenvolvimento de acidose, como no caso dos inibidores da anidrase carbônica, essas drogas constituem os mais eficazes agentes diuréticos disponíveis. A furosemida e a bumetanida são derivados das sulfonamidas. Essas drogas inibem o sistema de transporte acoplado de Na+/K+/2Cl- na membrana luminal do ramo ascendente espesso da alça de Henle, reduzindo a reabsorção de NaCl e também diminuem o potencial normal positivo na luz que deriva da reciclagem do K+. Os diuréticos de alça, ao reduzir o potencial positivo na luz, causam aumento na excreção de Mg2+ e Ca2+ (KATZUNG, 2003).
Observando a TABELA 01 pode-se verificar o alto nível de diurese provocado pela furosemida em comparação ao grupo controle, ao qual foi administrado somente solução fisiológica, além disso, com a aplicação das diferentes concentrações de furosemida, a de maior concentração obteve uma diurese maior do que a de menor concentração como seria esperado na literatura. A partir disso, pode-se observar sua potência frente aos outros diuréticos aplicados neste estudo. 
Verificou-se que o manitol proporcionou um nível de diurese um pouco maior que o controle, concordando com a literatura, onde se esperava uma diurese intermediária entre os demais agentes utilizados (TABELA 01). 
Segundo KATZUNG (2003), o túbulo proximal e o ramo descendente da alça de Henle são livremente permeáveis à água. Um agente osmótico que não seja transportado provoca retenção de água nesses segmentos e promove uma diurese hídrica. Um desses agentes, o manitol, é utilizado principalmente para reduzir a pressão intracraniana elevada; todavia, em certas ocasiões, é usado para promover a remoção imediata de toxinas renais, o que pode ser necessário em casos de hemólise aguda ou após a administração de meios de contraste radiológicos.
Após infusão venosa da droga, ocorre uma redução da tonicidade medular é responsável pela diminuição da reabsorção de água do ramo descendente da alça de Henle, interferindo, desse modo, na concentração e reabsorção de NaCl na porção delgada do ramo ascedente da alça de Henle. Tem-se mostrado que o manitol também provoca diminuição da reabsorção de sódio e água ao nível do duto coletor papilar (SILVA, 1998).
De acordo com KATZUNG (2003), as metilxantinas são utililizadas no tratamento da asma. Os três principiais representantes desse grupo são a teofilina, a teobromina e a cafeína. A preparação de teofilina mais comumente utilizada para fins terapêuticos é a aminofilina, um complexo de teofilina-etilenodiamina. As metilxantinas - especialmente a teofilina - são diuréticos fracos, de modo que a diurese não é de magnitude suficiente para ser terapeuticamente útil.
Não se observou atividade diurética da aminofilina (TABELA 01) em nenhuma das medições, diferentemente do ocorrido com os demais diuréticos utilizados.
CONCLUSÃO
Por meio dos experimentos realizados em Rattus norvergicus, foi possível comprovar a ação diurética potente da furosemida na menor e maior dose e insignificante da aminofilina que não é um medicamento diurético, apesar de apresentar em baixa proeminência tal efeito. O manitol apresentou-se numa posição intermediária.
REFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS
KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica & Clinica. 8 ed. Guanabara Koogan, 2003.
SILVA, P. Farmacologia. 5 ed. Guanabara Koogan, 1998. p. 670-679.

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