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RESENHA.CRITICA FILME TEMPOS MODERNOS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
FRANCISCO GEORGE DA SILVA MOURA
RESENHA CRÍTICA
 Filme Tempos Modernos
TERESINA
2014
FRANCISCO GEORGE DA SILVA MOURA
RESENHA CRÍTICA
Filme Tempos Modernos
Atividade Discente do curso de
Engenharia de Produção
apresentada à displicina Introdução à 
Engenharia de Produção.
Professor: Jorge Luiz Macedo
TERESINA
2014
Inicialmente, Charles Chaplin é empregado de uma indústria baseada no modelo fordista de produção: exercícios repetitivos, vigília constante, paranoia por parte do chefe (através dos telões) e cobrança desumana, visando sempre o aumento da produção (e consequentemente lucro). Expressa vertente da Revolução Industrial, onde ocorre uma mudança significativa na forma de trabalhar: mãos são substituídas por máquinas, já que possuem maior desempenho e menor custo quando comparadas à mão de obra humana.
Isso leva a um extenuante esforço físico, mental e sobretudo, psicológico. No filme, o protagonista acaba, de forma bem caricata, mecanizado, exercendo sua função (única), de apertar parafusos, em todo e qualquer objeto que se assemelhe a tal. O ápice acontece quando o personagem tenta rosquear botões de vestido. Tido como louco, é levado para o hospício.
Homem é máquina se confundem, o que é expresso na cena em que Carlitos é “engolido” por uma, denotando uma fusão e/ou alusão a uma simbiose homem-máquina.
A “máquina alimentadora” surge como referência gritante e irônica ao aumento da produção em função da redução do tempo (no caso, do almoço),o que caracteriza os modelos fordista e taylorista ,visando sempre o aumento da produção para atendimento da demanda.
O filme também nos traz críticas sociais ferréneas, resultantes do capitalismo: fome,desemprego,desigualdade,criminalidade e etc...Frutos da falta de oportunidades. Exemplo claro é o que fazem a jovem órfã e o ex-colega de fábrica de Charles. Ambos cometem delitos em busca de uma necessidade primária do ser humano, saciedade fisiológica. O encontro e, conseguinte identificação entre Chaplin e a jovem retrata de forma categórica a miséria e desigualdade, já que ambos não têm moradia e emprego. Em determinada passagem são obrigados a se retirarem de um jardim de uma residência por um guarda.
A Grande Depressão é retratada quando fábricas fecham suas portas e aumentam as consequências devastadoras que o desemprego ocasiona, assim como a partir dai, o nascimento de uma insatisfação por parte da classe trabalhadora, o que já nos remete a um ideal mais humanitário e crítico da classe (cena da manifestação). A gama de críticas é vasta e bem pautada, a sistemas como capitalismo,conservadorismo,nazismo(curiosidade : o filme foi vetado na Alemanha nazista),marginalização, desumanidade, dentre outros.
O protagonista age de forma desfigurada durante todo o enredo, fruto da carência de políticas humanitárias no contexto social vigente. Apenas nos momentos finais, consegue ser ele mesmo, um ser humano criativo,desempedido, “livre”... Ainda assim notamos uma crítica à burguesia, já que ele surge como bobo da corte para saciar um capricho tipicamente burguês.

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