Buscar

TABELA PERIÓDICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
QUIMICA TECNOLÓGICA
TABELA PERIÓDICA
LUCIANE ABREU DA SILVA GAMA
TURMA 681 
Histórico
A Tabela Periódica surgiu devido à crescente descoberta de elementos químicos e das suas propriedades, os quais necessitavam ser organizados segundo as suas características. O nome "Tabela Periódica" é devido à periodicidade, ou seja, à repetição de propriedades, de intervalos em intervalos. A base da classificação periódica atual é a tabela de Mendeleev, com a diferença de que as propriedades dos elementos variam periodicamente com seus números atómicos e não com os pesos atómicos, como era a classificação feita por Mendeleev.
A Tabela Periódica atual é formada por 109 elementos distribuídos em 7 linhas horizontais, cada uma sendo chamada de período. Os elementos pertencentes ao mesmo período possuem o mesmo número de camadas de elétrons. Por exemplo: 3Li 4Be e 10Ne, tanto o lítio, o berílio e o néon possuem duas camadas de eletróns, logo estão no segundo período.
A primeira tentativa real de se classificar os elementos de comportamento químico semelhante é devida a J. W. Dobereiner com suas tríades. Ele procurou estabelecer vários grupos de três elementos com propriedades químicas semelhantes. Observou, então, que a massa atómica do elemento central era a média aritmética das massas atómicas dos outros elementos.
Para os conhecimentos da época, a classificação era interessante, mas logo se verificou que, na maioria dos elementos, a massa atómica do elemento central não era a média aritmética dos outros dois.
Na década de 1860, as massas atómicas foram determinadas de maneira mais exata. Dois cientistas tiveram, então, a mesma ideia. Chancourtois dispôs os elementos na ordem crescente das suas massas atómicas numa superfície cilíndrica chamada parafuso telúrico. Os elementos colocados na mesma vertical apresentavam propriedades químicas semelhantes. Além de complicado, o parafuso só era válido até o cálcio. Newlands, ao ordenar os elementos na ordem crescente das massas atómicas fez uma curiosa comparação. Como existem sete notas musicais, a oitava nota é sempre uma repetição da nota de onde se partiu. Com os elementos aconteceria a mesma coisa, porque o oitavo elemento teria as mesmas propriedades que o primeiro. Embora falha e muito ridicularizada na época, essa classificação teve o mérito de esboçar o conceito de periodicidade, isto é, propriedades que se repetem após certo período. 
Poucos anos depois, dois cientistas: L. Meyer e D. Mendeleev visualizaram melhor a periodicidade das propriedades dos elementos. Meyer fez uma tabela tomando como base o volume atómico dos elementos. Inicialmente Mendeleev ordenou-os em colunas, segundo as massas atómicas crescentes e observou que os elementos quimicamente semelhantes ficavam numa mesma horizontal. Posteriormente, reuniu esses elementos de propriedades semelhantes em colunas, denominadas grupos. Enunciou, então, a lei periódica, segundo a qual, dispondo-se os elementos na ordem crescente de massas atómicas, as suas propriedades variam de modo definido e retornam ao mesmo valor em pontos fixos das séries. Ele tinha tanta confiança na validade da lei que, quando a ordem dos elementos parecia ser interrompida, deixava espaços em branco, lacunas que corresponderiam a elementos que deveriam ser descobertos. Mendeleev chegou a prever as propriedades destes elementos, acertando em quase todas. Outro mérito seu foi admitir que as massas atómicas de alguns elementos estavam erradas. Inverteu suas posições, como, por exemplo, no caso do telúrio e do iodo. Nem mesmo a descoberta de uma família completa de novos elementos, os gases nobres, desfigurou a classificação de Mendeleev. Os gases nobres ficaram perfeitamente acomodados pela simples adição de uma coluna vertical. Mendeleev iniciou sua pesquisa sobre a periodicidade dos elementos ao iniciar seu trabalho como professor na Universidade de São Petersburgo. Mendeleev sentiu a necessidade de organizar os dados da Química Inorgânica e começou a colecionar todas as informações sobre os elementos conhecidos na época. Os dados eram anotados em cartões, que eram fixados na parede de seu laboratório e, conforme observava alguma semelhança, mudava a posição dos cartões. Esse quebra-cabeça deu origem a uma Tabela Periódica, na qual os elementos foram dispostos em filas horizontais, de acordo com as massas atômicas crescentes, e colunas verticais, com elementos de propriedades semelhantes. Em 1869 Mendeleev apresentou à comunidade científica a sua lei periódica dos elementos. Sentindo-se muito seguro da validade de sua classificação, Mendeleev deixou posições vazias na sua tabela, dedicada a elementos que eram desconhecidos. Predisse, com uma precisão surpreendente, as propriedades dos mesmos quando viessem a ser conhecidos. Para isso utilizou como base as propriedades dos elementos vizinhos.
Embora lançada na mesma época e sendo semelhante à de Mendeleev, a classificação de L. Meyer tem hoje apenas significado histórico. O que é perfeitamente explicável pelo fato de ser a tabela do químico russo mais completa, mais simples e, principalmente, muito mais audaciosa para a época. É bom lembrar que naquela época, o átomo era considerado indivisível. Portanto, noções hoje em dia consideradas primárias, como a nuvem electrônica e o número atómico, eram simplesmente desconhecidas.
Características da Tabela Periódica Moderna
Mendeleev reformulou a organização da tabela periódica a partir dos pesos atômicos de seus elementos em ordem crescente, essa reorganização consiste na conclusão, de que o número atômico deve ser considerado como propriedade de classificação dos elementos. 
Essa tabela é organizada da seguinte forma: elementos semelhantes estão organizados nas colunas verticais, que são chamadas de grupos ou famílias; elementos pouco semelhantes ou com nenhuma semelhança, estão organizados e são chamadas de períodos, e o número de elementos varia. 
Observe os períodos abaixo:
– Primeiro período: muito curto, 2 elementos, H, He
– Segundo período: curto, 8 elementos, Z – 3 a 18 
– Terceiro período: curto, 8 elementos, Z – 11 a 18
– Quarto período: longo, 18 elementos, Z – 19 a 36
– Quinto período: longo, 18 elementos, Z – 37 a 54
– Sexto período: muito longo, 32 elementos, Z – 55 a 86
– Sétimo período: incompleto, Z – 87 em diante. 
Os subgrupos dos elementos são denominados entre A e B, porém, os elementos de números atômicos 57 a 71 eram bastante parecidos, são colocados no subgrupo 3 – B, por esse motivo eles foram denominados metais terras raras ou lantanídeos. 
No subgrupo 3 – B, podemos encontrar os actinídeos (elementos de número 89 a 103). 
No subgrupo 5 – B, podemos encontrar o elemento 104. A partir do número atômico 93, são elementos radioativos artificiais e denominados transuranianos. Porém, atualmente a Tabela Periódica é organizada por numeração dos grupos, de 1 a 18.
Para elementos de números atômicos de 104 a 109, a União Internacional de Química Pura e Aplicada, tornou oficiais os seguintes nomes abaixo: 
Em homenagem a Ernest Rutherford, elemento de Z = 104 – Rutherfórdio (Rf)
Em homenagem ao laboratório de Du-bna, elemento de Z = 105 – Dúbnio (Db) 
Em homenagem a G. T. Saborg, elemento de Z = 106 – Seabórgio (Sg) 
Em homenagem a Niesl Bohr, elemento de Z = 107 – Bóhrio (Bh) 
Em homenagem a região onde se encontra o laboratório de Darmstadt, elemento de Z = 108 – Hássio (Hs)
Em homenagem Lise Meitner, elemento de Z = 109 – Meitnério (Mt)
Para os elementos novos que surgiram e que irão surgir, a IUPAC utiliza nomenclaturas temporárias.
Sistema Periódico e Estrutura Eletrônica – Descreva o sistema e dê exemplo.
A Tabela Periódica organiza os elementos químicos em ordem crescente de número atômico. Muitas informações sobre os átomos que formam esses elementos podem ser retiradas dela. Para isso, basta conhecer bem a sua organização e saber realizar a distribuição eletrônica no diagrama de Linus Pauling. Resumindo:existe uma grande relação entre a distribuição eletrônica e a Tabela periódica.
A Tabela Periódica é organizada da seguinte forma:
* Colunas Verticais: são as chamadas famílias (divididas em A e B, sendo oito de cada) ou grupos (numerados de 1 a 18);
Os grupos (ou famílias) da Tabela são numerados da esquerda para a direita de 1 a 18
Os grupos (ou famílias) na tabela são divididas em A ou B
* Colunas Horizontais: são os chamados períodos. Ao todo na tabela, eles são sete.
A Tabela periódica apresenta um total de sete períodos
Observação: As séries dos Lantanídeos e dos Actinídeos (pertencentes à família IIIB), posicionadas fora e abaixo da tabela, pertencem, respectivamente, ao sexto e sétimo períodos.
Os lantanídeos pertencem ao 6º período, e os actinídeos, ao 7º.
O diagrama de Linus Pauling é composto por níveis (um total de sete) e subníveis (s, p, d, f) que são organizados da seguinte forma:
Diagrama de Linus Pauling (as setas indicam ordem de energia)
As setas em vermelho e rosa indicam a ordem de energia que devemos seguir para realizar a distribuição eletrônica. A seta vermelha que passa pelo 1s é o local de menor energia; e a seta rosa, que passa por 5f, 6d e 7p, é o local de maior energia. Assim, se formos realizar a distribuição de 20 elétrons, devemos seguir a seguinte sequência:
Podemos observar que a distribuição eletrônica terminou no subnível 4s, o que o torna o subnível mais energético do átomo com 20 elétrons. Além disso, notamos que, como a distribuição passou por quatro níveis de energia, esse átomo apresenta quatro níveis. O mais interessante é que podemos obter essas duas informações apenas avaliando a tabela periódica, basta analisar as famílias e períodos.
A partir do período, nós conseguimos determinar o número de níveis de um átomo de qualquer elemento. O subnível mais energético e o número de elétrons podem ser identificados facilmente pela família. Para isso, basta seguir o esquema organizacional abaixo que mostra o subnível em cada área do diagrama e o número de elétrons que haverá em cada caso:
Distribuição dos subníveis aplicada em cada uma das famílias
Assim fica muito simples determinarmos o número de níveis e o subnível de maior energia de qualquer elemento químico. Veja alguns exemplos:
Tabela periódica dos elementos químicos
1º) Na (Família IA, 3º período)
Como o sódio (Na) está na Família IA e no 3º Período, seu subnível mais energético é s¹ e o átomo apresenta três níveis. Resumindo: 3s¹ seria o término da sua distribuição.
2º) Cu (Família IB, 4º período)
Como o cobre (Cu) é da família IB e está no quarto período, seu subnível mais energético é o d9 e apresenta quatro níveis. Todavia, sempre que estivermos trabalhando com um elemento de subnível d, sua distribuição sempre terminará em um nível anterior. Isso ocorre porque, seguindo a ordem de energia do diagrama de Linus Pauling, para terminar em d, antes passamos pelo s do nível seguinte. Resumindo: a distribuição do cobre termina em 3d9.
3º) Nd (Família IIIB, 6º período / série dos actinídeos)
Como o Neodímio (Nd) é o quarto elemento da série dos actinídeos e está no sexto período, seu subnível mais energético é o f4 e apresenta seis níveis. Todavia, sempre que estivermos trabalhando com um elemento de subnível f, sua distribuição sempre terminará em dois níveis anteriores. Isso ocorre porque, seguindo a ordem de energia do diagrama de Linus Pauling, para terminar em f, antes passamos pelo s de dois níveis seguintes. Resumindo: a distribuição do neodímio termina em 4f4.
4º) Bk (Família IIIB, 7º período /série dos lantanídeos)
Como o Berquélio (Bk) é o nono elemento da série dos actinídeos e está no sétimo período, seu subnível mais energético é o f9 e apresenta sete níveis. Como já esclarecido no item anterior, por apresentar subnível f, sua distribuição terminará em dois níveis anteriores. Resumindo: a distribuição do berquélio termina em 5f9.
Nomes de algumas famílias de elementos – Descreva e dê exemplos:
Ao contrário dos períodos, as Famílias da Tabela Periódica são distribuídas de forma vertical, em 18 colunas. Os elementos químicos que estão localizados na mesma coluna da Tabela Periódica são considerados da mesma família pois possuem propriedades físicas e químicas semelhantes. Esses elementos fazem parte de um mesmo grupo porque apresentam a mesma configuração de elétrons na última camada (camada de valência).
A numeração das Famílias da Tabela Periódica se inicia no 1A (representado em nossa tabela periódica com o número 1) e continua até o zero ou 8A (representado em nossa tabela periódica pelo número 18). Existe também a Família B.
A Tabela Periódica é dividida em Metais, Não-Metais e Semi-Metais e suas famílias são:
Família 1A (Grupo 1): Metais Alcalinos
Família 2A (Grupo 2): Metais Alcalino-Terrosos
Família B (Grupo 3 à 12): Metais de Transição
Família 3A (Grupo 13): Família do Boro
Família 4A (Grupo 14): Família do Carbono
Família 5A (Grupo 15): Família do Nitrogênio
Família 6A (Grupo 16): Calcogênios
Família 7A (Grupo 17): Halogênios
Família 0 ou 8A (Grupo 18): Gases Nobres
O primeiro grupo é conhecido como Metais alcalinos (com exceção do Hidrogénio (H)) e a segunda família é a dos Metais Alcalino-Terrosos. O conjunto formado entre o grupo 3 e o grupo 12 ou Família B denomina-se Metais de Transição. Depois desse conjunto vem o grupo 13 que é conhecido por Família do Boro, seguido da Família do Carbono (Grupo 14) e da Família do Nitrogênio (Grupo 15). O grupo 16 é conhecido como Calcogênios, o grupo 17 como Halogênios e, por fim, o grupo 18 que compreende os Gases Nobres.
As duas últimas linhas da Tabela Periódica representam as Famílias dos Lantanídeos e dos Actinídeos.
Classificação dos elementos químicos quanto à configuração eletrônica:
A classificação periódica dos elementos é feita baseada na Tabela Periódica. A tabela periódica relaciona os elementos em linhas chamadas períodos e colunas chamadas grupos ou famílias, em ordem crescente de seus números atômicos.
As fileiras horizontais na tabela periódica são chamadas períodos e as colunas verticais são chamadas grupos. A primeira coluna (grupo 1) da tabela periódica é a dos metais alcalinos e a última coluna (grupo 18) é a dos gases nobres. As propriedades dos elementos do mesmo grupo são semelhantes.
Existem sete períodos e são:
• 1º: Camada K 
• 2º: Camada L 
• 3º: Camada M 
• 4º: Camada N 
• 5º: Camada O 
• 6º: Camada P
• 7º: Camada Q 
Na Tabela Periódica, os elementos químicos também podem ser classificados em conjuntos, chamados de séries químicas, de acordo com sua configuração eletrônica:
• Elementos representativos: pertencentes aos grupos 1, 2 e dos grupos de 13 a 17.
• Elementos (ou metais) de transição: pertencentes aos grupos de 3 a 12.
• Elementos (ou metais) de transição interna: pertencentes às séries dos lantanídeos e dos actinídeos.
• Gases nobres: pertencentes ao grupo 18.
Além disso, podemos classificar os elementos de acordo com suas propriedades físicas nos seguintes grupos:
Metais: Eles constituem a maioria dos elementos da tabela. São bons condutores de eletricidade e calor, são maleáveis e dúcteis, possuem brilho metálico característico e são sólidos, com exceção do mercúrio.
Não-Metais: São os mais abundantes na natureza e, ao contrário dos metais, não são bons condutores de calor e eletricidade, não são maleáveis e dúcteis e não possuem brilho.
Gases Nobres: São no total 6 elementos e sua característica mais importante é a inércia química.
Hidrogênio: O hidrogênio é um elemento considerado à parte por ter um comportamento único.
Propriedades Periódicas - Descreva e dê exemplos.
As propriedades periódicas dos elementos químicos são as características que eles possuem.
Segundo a Lei de Moseley: “Muitas propriedades físicas e químicas dos elementos variam periodicamente na sequência dos números atômicos dos elementos.”
Principais Propriedades Periódicas
Raio Atômico
Relacionada com o tamanho dos átomos, essa propriedade édefinida pela distância entre os centros dos núcleos de dois átomos do mesmo elemento.
Sendo assim, o raio atômico corresponde à metade da distância entre os núcleos de dois átomos vizinhos, sendo expresso da seguinte maneira:
r = d/2
Onde:
r: raio
d: distância internuclear
Ele é medido em picômetros (pm). Essa medida é um submúltiplo do metro:
1 pm = 10-12 m
Na tabela periódica, o raio atômico aumenta de cima para baixo na posição vertical. Já na horizontal, eles aumentam da direita para esquerda.
Variação do Raio Atômico
O elemento químico que possui maior raio atômico é o Césio (Cs).
Volume Atômico
Essa propriedade periódica indica o volume ocupado por 1 mol do elemento no estado sólido.
Vale notar que o volume atômico não é o volume de 1 átomo, mas um conjunto de 6,02. 1023 átomos (valor de 1 mol)
O volume atômico de um átomo é definido não somente pelo volume de cada átomo, mas também o espaçamento que existe entre esses átomos.
Na tabela periódica, os valores do volume atômico aumentam de cima para baixo (vertical) e do centro para as extremidades (horizontal).
Variação do Volume Atômico
Para calcular o volume atômico, utiliza-se a seguinte fórmula:
V = m/d
Onde:
V: volume atômico
m: massa de 6,02. 1023 átomos do elemento
d: densidade do elemento no estado sólido
Densidade Absoluta
A densidade absoluta, também chamada de “massa específica”, é uma propriedade periódica que determina a relação entre a massa (m) de uma substância e o volume (v) ocupado por essa massa.
Ela é calculada pela seguinte fórmula:
d = m/v
Onde:
d: densidade
m: massa
v: volume
Na tabela periódica, os valores das densidades aumentam de cima para baixo (vertical) e das extremidades para o centro (horizontal).
Variação da Densidade Absoluta
Assim, os elementos mais densos estão no centro e na parte inferior da tabela:
Ósmio (Os): d= 22,5 g/cm3
Irídio (Ir): d = 22,4 g/cm3
Ponto de Fusão e Ponto de Ebulição
Outra importante propriedade periódica está relacionada com as temperaturas nas quais os elementos entram em fusão e ebulição.
O Ponto de Fusão (PF) é a temperatura onde a matéria passa da fase sólida para a fase líquida. Já o Ponto de Ebulição (PE) é a temperatura onde a matéria passa da fase líquida para a gasosa.
Na tabela periódica, os valores de PF e de PE variam segundo os lados que estão posicionados na tabela.
No sentido vertical e no lado esquerdo da tabela, eles aumentam de baixo para cima. Já do lado direito, eles aumentam de cima para baixo. No sentido horizontal, eles aumentam das extremidades para o centro.
Variação do Ponto de Fusão e Ebulição
Afinidade Eletrônica
Também chamada de “eletroafinidade”, trata-se da energia mínima necessária de um elemento químico com o intuito da retirada de um elétron de um ânion.
Ou seja, a afinidade eletrônica indica a quantidade de energia liberada no momento em que um elétron é recebido por um átomo.
Observe que esse átomo instável se encontra sozinho e no estado gasoso. Com essa propriedade, ele adquire estabilidade quando recebe o elétron.
Em contraposição ao raio atômico, a eletroafinidade dos elementos da tabela periódica cresce da esquerda para a direita, na horizontal. Já no sentido vertical, ele aumenta de baixo para cima.
Variação da Afinidade Eletrônica
O elemento químico que possui maior afinidade eletrônica é o Cloro (Cl), com o valor de 349 KJ/mol.
Energia de Ionização
Também chamado de “potencial de ionização”, essa propriedade é contrária à de afinidade eletrônica.
Trata-se da energia mínima necessária de um elemento químico com o intuito de retirar um elétron de um átomo neutro.
Desse modo, essa propriedade periódica indica qual a energia necessária para transferir o elétron de um átomo em estado fundamental.
O chamado “estado fundamental de um átomo” significa que o seu número de prótons é igual ao seu número de elétrons (p+ = e-).
Com isso, após a retirada de um elétron do átomo, ele é ionizado. Ou seja, ele fica com mais prótons do que elétrons, e, portanto, se torna um cátion.
Na tabela periódica, a energia de ionização é contrária à do raio atômico. Assim, ela aumenta da esquerda para a direita e de baixo para cima.
Variação da Energia de Ionização
Os elementos que possuem maior potencial de ionização são o Flúor (F) e o Cloro (Cl).
Eletronegatividade
Propriedade dos átomos dos elementos os quais possuem tendências em receber elétrons numa ligação química.
Ela ocorre nas ligações covalentes no momento do compartilhamento de pares de elétrons. Ao receber elétrons, os átomos ficam com uma carga negativa (ânion).
Lembre-se que esta é considerada a propriedade mais importante da tabela periódica. Isso porque a eletronegatividade induz o comportamento dos átomos, a partir do qual são formadas as moléculas.
Na tabela periódica, a eletronegatividade aumenta da esquerda para a direita (no sentido horizontal) e de baixo para cima (no sentido vertical)
Variação da Eletronegatividade
Sendo assim, o elemento mais eletronegativo da tabela periódica é o Flúor (F). Por outro lado, o Césio (Cs) e Frâncio (Fr) são os elementos menos eletronegativos.
Eletropositividade
Ao contrário da eletronegatividade, essa propriedade dos átomos dos elementos indica as tendências em perder (ou ceder) elétrons numa ligação química.
Ao perder elétrons, os átomos dos elementos ficam com uma carga positiva, formando assim, um cátion.
No mesmo sentido do raio atômico e contrário a eletronegatividade, na tabela periódica a eletropositividade aumenta da direita para a esquerda (horizontal) e de cima para baixo (vertical).
Variação da Eletropositividade
Os elementos químicos de maior eletropositividade são os metais, e por isso, essa propriedade é também denominada de “caráter metálico”. O elemento mais eletropositivo é o Frâncio (Fr) com tendência máxima à oxidação.
Atenção!
Os “gases nobres” são elementos inertes, pois não realizam ligações químicas e dificilmente doam ou recebem elétrons. Além disso, eles possuem dificuldades em reagir com outros elementos.
Sendo assim, a eletronegatividade e eletropositividade desses elementos não são consideradas.
Estado Físicos dos elementos na tabela:
a) Estados físicos
Em relação à temperatura ambiente, os elementos podem ser classificados em:
- Líquidos: apenas os elementos Mercúrio (Hg) e Bromo (Br) são líquidos em condições ambientes.
- Gasosos: Apenas os elementos Hidrogênio (H), Nitrogênio (N), Oxigênio (O), Flúor (F), Cloro (Cl) e os gases nobres são gasosos em temperatura ambiente.
- Sólidos: Todos os outros elementos químicos.
b) Natureza
A natureza do elemento está relacionada com suas principais propriedades e comportamentos físicos, a saber:
Metais (quadrados brancos na representação abaixo): Elementos químicos sólidos em temperatura ambiente que apresentam como principais características a condução de corrente elétrica, a condução de calor e a capacidade de formar cátions;
Ametais (quadrados azuis na representação abaixo): Elementos químicos que apresentam características contrárias às dos metais. A principal delas é a capacidade de formar ânions;
Hidrogênio (quadrado amarelo na representação abaixo): elemento químico mais abundante do universo e apresenta características que não o assemelham a nenhum outro elemento químico;
Gases nobres (quadrados verdes na representação abaixo): Elementos químicos encontrados no estado gasoso que apresentam grande estabilidade. Por essa razão, não necessitam interagir com nenhum outro átomo de outro elemento químico.
c) Obtenção
- Naturais: elementos químicos que podem ser obtidos na natureza;
- Artificiais: elementos químicos produzidos pelo homem em laboratório, como os transurânicos (número atômico é maior do que 92) e os cisurânicos (número atômico é menor do que 92).
QUESTIONÁRIO
No que se constituía a “Lei das oitavas”?
Em 1864, o músico John Newlands organizou os elementos químicos em uma tabela obedecendo a uma sequência de ordem crescente de suas massas atômicas, chamandoa atenção a um fato que julgava bastante intrigante e de enorme relevância: o oitavo elemento, a partir de um primeiro qualquer, seria uma espécie de repetição por suas semelhanças, o que lembraria a escala musical, onde a oitava nota lembra a primeira, (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó, ré, mi, fá ...). Esta foi outra tentativa de ordenação para os elementos químicos, a qual mostrava uma certa periodicidade.
“Como tivesse educação musical, Newlands chamou à regularidade observada de lei das oitavas, estabelecendo analogia com o que ocorre na escala musical. Sua classificação chegou a ser ridicularizada, mas mais tarde reconheceram-lhes indiscutíveis méritos. Sua classificação não difere muito das modernas”. Inúmeras representações são hoje mostradas se referindo ao trabalho de Newlands, sendo que o assunto deve ser tratado com atenção e por especialistas.
Newlands mostrou algumas regularidades interessantes entre alguns dos elementos químicos conhecidos na época, como o lítio (Li) e o sódio (Na) e entre o magnésio (Mg) e o cálcio (Ca), conforme hoje são conhecidas. Mas Newlands percebera que sua tabela somente funcionava corretamente para as duas primeiras oitavas; nas demais haviam muitas inconsistências.
Seu trabalho ficou conhecido como Lei das Oitavas de Newlands, e pode-se dizer que em alguns aspectos fora a mais eficiente classificação dada aos elementos até então. Entretanto, em alguns casos essa regularidade não era observada; “...as propriedades do ferro não são parecidas com as do enxofre e as do oxigênio, e nem o comportamento do manganês lembra o do fósforo ou o do nitrogênio: enquanto o manganês e o ferro são elementos metálicos, duros e bons condutores térmicos e elétricos, o fósforo e o enxofre não têm características metálicas, são relativamente moles e maus condutores de calor e cargas elétricas”.
Assim, apesar de apresentar uma maior sofisticação que os anteriores e de constituir um importante passo ao estabelecimento definitivo da classificação periódica dos elementos, Newlands em sua tabela não encontrou grande receptividade entre os químicos da época. “Conta-se mesmo que, em ocasião em que Newlands exibia seu trabalho perante os membros da London Chemical Society, o físico Carey Foster teria perguntado a Newlands se este, por acaso, não teria descoberto também alguma lei distribuindo os elementos na ordem crescente das iniciais de seus nomes”.
O que era a chamada “tríade”?
No ano de 1829, o químico alemão Johann Wolfgang Dobereiner organizou a primeira Tabela Periódica da história. Ela apresentava os trinta elementos químicos conhecidos até então e foi batizada por ele de tríades de Dobereiner.
A tabela periódica de Dobereiner foi denominada de tríade porque os elementos foram organizados em grupos de 3. Cada grupo apresentava elementos que possuíam características químicas semelhantes.
Um fato interessante em relação às tríades de Dobereiner é que a massa atômica do elemento central da tríade era exatamente a resultante da média aritmética entre as massas atômicas dos outros dois elementos da tríade.
Qual a característica básica da tabela periódica?
A principal característica da tabela periódica é a classificação dos elementos químicos de acordo com as suas propriedades.
Quantos períodos atualmente se encontra na tabela?
A Tabela Periódica dos Elementos Químicos atual possui filas horizontais e cada uma delas representa um período ou série. A Tabela Periódica possui sete períodos e, a depender do nível (série) em que os elementos encontram-se, é revelada a quantidade de camadas eletrônicas.
Como são arranjados os elementos na tabela periódica?
Na química, os critérios usados para organizar os elementos foram estabelecidos com o decorrer do tempo. No ano de 1869, o professor da Universidade de São Petersburgo (Rússia), Dimitri Ivanovich Mendeleev (1834-1907), escreveu um livro sobre os elementos conhecidos até aquela época. Eram cerca de 63 elementos, e Mendeleev os organizou em função da massa de seus átomos (massa atômica) estabelecendo as famílias e grupos. Essa organização obedece à seguinte lei periódica: 
"As propriedades físicas e químicas dos elementos são funções periódicas de seus números atômicos".
Os elementos na tabela estão arranjados horizontalmente, em sequência numérica, de acordo com seus números atômicos, e se organizam através dos períodos e famílias. 
Períodos: Existem sete períodos na tabela atual e a quantidade de camadas eletrônicas que os elementos químicos apresentam é indicada pelo número do período correspondente. Eles representam as linhas horizontais da tabela. Os períodos diferem em comprimento, variando de 2 elementos, no mais curto, à 32 elementos no mais longo. 
Famílias ou grupos: As linhas verticais da tabela são organizadas de acordo com as estruturas similares da camada externa dos elementos. Essas colunas são denominadas grupos. Em alguns deles, os elementos estão relacionados tão intimamente em suas propriedades que são denominados de famílias. Atualmente, a tabela periódica é constituída por 18 famílias, e uma maneira de identificá-las é através de algarismos romanos seguidos das letras A e B. Exemplos: família IA. IIA, VB.