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DIREITO DO TRABALHO NP2 SOCORRO

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DIREITO DO TRABALHO:
EFEITOS:
No Direito do trabalho todos os recursos são recebidos somente com efeito devolutivo, ou seja, a sentença já surtirá efeitos podendo a mesma ser executada.
Em regra os Juízes do trabalho não irão despachar em que efeito receberá os recursos, isso porque, já existe na CLT (art. 899) um dispositivo que diz que os recursos serão recebidos somente no efeito devolutivo, em regra, todo o credor pode executar provisoriamente a sentença, ainda que caiba recurso.
Por outro lado, poderá ocorrer em caso prático diante da necessidade de interposição de recurso com meio suspensivo, que através da súmula 414 do TST é possível por meio de ação cautelar decido que seria meio próprio. A parte interpõe o recurso e ajuizar no tribunal uma ação cautelar inominada.
Assim, no processo do trabalho o meio próprio para se obter o efeito SUSPENSIVO é a AÇÃO CAUTELAR INOMENADA no tribunal.
PRESSUPOSTOS:
Ao interpor o recurso, os tribunais irão verificar se o recurso preencheu todos os pressupostos objetivos/extrínsecos (3) e subjetivo/extrínsecos (8) estão preenchidos. É necessário o preenchimento de exatamente TODOS os requisitos.
SUBJETIVO/ INTRINSECOS Estão ligados à pessoa/parte que está recorrendo. São eles: legitimidade capacidade e interesse.
LEGITIMIDADE: Em regra tem legitimidade a parte vencida, terceiro prejudicado e o Ministério público. 
Cumpre o terceiro prejudicado demonstrar o nexo de interdependência entre seu interesse e a relação jurídica discutida naquele processo.
O Ministério Público pode ter interesse nas ações que ele faz parte do polo e como fiscal da lei.
Atenção: perito não poderá recorrer como terceiro interessado.
CAPACIDADE: O recorrente precisa ser capacitado. Por exemplo: Um menor de 18 anos, pode até ter legitimidade, porém, não tem capacidade para tal.
INTERESSE: É exigido pela parte interesse, ou seja, só poderá recorrer quem perdeu e se tornou sucumbente, não sendo possível recorrer quem ganhou.
OBJETIVO/EXTRINSECOS: Esta ligada a forma do recurso, é preciso olhar para o recurso para verificar a presença dos pressupostos. São eles: adequação, recorribilidade do ato, regularidade da representação, tempestividade e preparo.
ADEQUAÇÃO: O tribunal só irá apreciar o recurso que foi adequado, previsto em lei. 
É preciso analisar a adequação juntamente com principio da fungibilidade. 
Lembrando que o principio da fungibilidade é aquele que permite que o tribunal aceite um recurso errado no lugar do certo é possível mais é exceção. Desde que não haja erro grosseiro, dúvida razoável e os pressupostos do certo estejam preenchidos no errado.
RECORRIBILIDADE DO ATO: Aquela decisão deve comportar recurso.
Exemplo: No direito do trabalho sabemos que não cabe recurso de decisões interlocutórias, dessa forma, diante de uma situação hipotética de uma interposição de recurso de agravo em instrumento contra uma decisão interlocutória, o tribunal ou a vara não irão reconhecer do recurso por falta de preenchimento de um dos cinco requisitos dos pressupostos extrínsecos (objetivo) que neste caso é a recorribilidade do ato.
REGULARIDADE DA REPRESENTAÇÃO: O advogado que assina recurso deve ter procuração nos autos. Podendo ser tacita ou expressa a procuração. Súmulas 164 e 383 TST.
TEMPESTIVIDADE: O recurso deverá ser interposto no prazo legal (oito dias). Salvo exceção dos EMBARGOS DE DELARAÇÃO QUE É DE CINCO DIAS. Se o recurso foi protocolado antes (extemporâneo) ou depois do prazo o recurso será intempestivo. Dentro do prazo significa após a publicação.
Súmula 1 do TST: Prazo judicial: Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação tiver efeito neste dia, o prazo será contado da segunda-feira imediata, inclusive, salvo se não tiver expediente neste dia, caso que fluirá no dia útil que se seguir. 
Decreto 776/69: Traz o prazo em dobro para UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS (dezesseis dias), bem como autarquias, fundações de direito públicos federais, estaduais e municipais que não explorem atividade econômica.
Exemplo: INSS prazo em dobro, dezesseis dias.
Súmula 262 TST: 
Intimada ou notificada à parte no sábado, o inicio do prazo se dará no primeiro dia útil imediato, e a contagem, no subsequente.
É comundo essa situação da súmula 262 quando a parte é intimada pelo correio no sábado.
Dessa forma, se a parte recebeu a intimação pelo correio no sábado, logo, o prazo dela só irá começar a correr na terça-feira, de acordo com a súmula 262 do TST.
Porque, se recebeu no sábado considera ter sido recebida na segunda-feira, sendo considerada a segunda-feira como o dia da intimação, não é computada na contagem, sendo o primeiro dia a terça-feira.
O recesso forense e a férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho (art. 177§ 1º do RITST) suspendem os prazos recursais.
Súmula 434 do TST: Recurso. Interposição antes da publicação do acórdão impugnado. Extemporaneidade.
É extemporâneo recurso interposto antes de publicado o acórdão.
Se houver interposição após o prazo, o recurso não será conhecido por intempestividade. Porém, se interposto antes da publicação do acórdão, será considerado extemporâneo. 
A interrupção do prazo recursal em razão da interposição de embargos de declaração pela parte adversa não acarreta qualquer prejuízo àquela que apresentou seu recurso tempestivo.
Publicou a sentença a parte pode optar em opor embargos ou interpor recurso, se uma das partes opuser embargos e a outra interpor recurso no tribunal não haverá prejuízo da que interpôs o recurso no tribunal.
DIRERENÇA DE SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DE PRAZO: 
SUSPENSÃO: Será contado só o que sobrou. (‘’S’’ de suspensão ‘’S’’ de sobrou)
Exemplo: No dia que suspendeu já havia contado 3 dias do um prazo, quando voltar conta-se 5 dias.
INTERRUPÇÃO: Terei o prazo novamente por inteiro. (‘’I’’ de interrupção terei o prazo por inteiro)
PREPARO: é o pagamento de custas mais o deposito recursal. 
Para a interposição de recurso é necessário garantir o juízo de uma futura execução. Serve para evitar que as partes recorram para ganhar tempo. Dessa forma, quem irá recorrer deverá pagar as custas e o deposito recursal.
As custas equivale a 2% do valor da condenação.
Já o deposito recursal é o valor da condenação limitado a um teto fixado anualmente pelo TRT.
A súmula 128 do TST: Diz que cada novo recurso deve ser efetuado um novo deposito recurso, contudo, uma vez atingido o valor da condenação não será mais necessário o recolhimento do deposito recursal.
Exemplo: O valor da condenação é de R$ 3.000,00, dessa forma, eu vou recolher os R$ 3.000,00 para interpor recurso. Neste caso, se eu quiser recorrer à Brasília, não preciso recolher mais nada, uma vez que já recolhi o total da condenação e por ora, já se tem a execução garantida.
Exemplo: O valor da condenação é de R$ 10.000,00, dessa forma, eu irei recolher em um primeiro deposito o valor do teto requerido pelo TST e, havendo a necessidade de interposição de um outro recurso eu irei recolher o saldo remanescente.
 CONDENAÇÃO SOLIDÁRIA DE UMA OU MAIS EMPRESAS QUANTO AO DEPOSITO RECURSAL: Nos casos de interposição por mais de uma reclamada uma pode efetuar o deposito e o mesmo será aproveitado pelas demais reclamadas, excerto quando o objeto do recurso seja a exclusão da lide.
O deposito recursal serve para garantir futura execução, dessa forma, nas ações que tem como objeto decisões e sentenças declaratórias, ou que ainda, não tem como objeto sentenças condenatória, o deposito recursal não é exigido.
Súmula 161 TST: Assim, não havendo condenação em pecúnia, não haverá necessidade de recolhimento de deposito recursal.
APRESENTAÇÃO DA GUIA JUNTO COM O DEPOSITO: É necessário apresentar a guia dentro do prazo da interposição do recurso, não é possível dilação de prazo para recolhimento.
Exemplo: Se eu interpuser o recurso no 6º dia do meu prazo sem a apresentação da guia e seu comprovante, eu ainda tenho dois dias para apresentá-los até que se torne deserto meurecurso. (súmula 245 TST)
Súmula 426 TST: Di\ que nos dissídios individuais as guias serão efetivas mediante guia de FGTS e GFIP, vinculada a conta do empregado.
Se o pagamento de guia for em relação a um processo que não é de relação de emprego, o deposito recursal deverá ser por meio de deposito judicial. 
Caso haja diferença no deposito recursal ocorrerá deserção, ainda que a diferença seja de centavos. (OJ 140 da SD-I TST)
Súmula 86 TST: Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de deposito recursal do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica em liquidação extrajudicial. (ou seja, se limita as massas falidas)
Súmula 99 TST: Havendo recurso ordinário em sede rescisória, o deposito recursal só é exigível quando for julgado procedente o pedido e imposta a condenação em pecúnia, devendo este ser efetuado no prazo recursal, sob pena de deserção.
 As pessoas jurídica de direito público e Ministério público está dispensadas do recolhimento do deposito recursal. Contudo, se for empresa pública ou mista o pagamento é obrigatório, salvo exceção das empresas brasileiras de correios e telégrafos que goza dos mesmo privilégios da fazenda pública. 
RECURSOS EM ESPÉCIES:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO:
Os embargos de declarações tem previsão legal no artigo 897 – A da CLT.
É cabível em 5 hipóteses, contudo, as principais são; omissão, obscuridade, contradição, manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso e erro material.
OMISSÃO: Quando o julgado deixa de apreciar uma questão que foi suscitada pelas partes.
CONTRADIÇÃO: Quando a decisão possui proposições inconciliáveis entre elas. 
OBSCURIDADE: A sentença é obscura quando ela é ininteligível, não proporcionando as partes a correta interpretação do que foi decidido.
MANIFESTO EQUÍVOCO NO EXAME DOS PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS DO RECURSO: Somente existe no processo no trabalho e só é possível em acórdão.
ERRO MATERIAL: Poderá ser conhecido de oficio, se não for, poderá as parte opor embargos.
Os embargos serão julgados pelo próprio juiz que proferiu a sentença ou acórdão.
Toda sentença ou qualquer acórdão é passível de recurso de embargos de declaração. Os embargos não servem para modificar a decisão e sim sanar um vício. 
PRAZO: 5 dias e interrompe prazo da interposição de outro recurso.
Publicou a sentença em tese iniciam-se dois prazos quais sejam oposição de embargos e o prazo para recorrer à instância superior. Contudo, se houver a oposição de embargos o prazo para a interposição de Recurso ordinário, por exemplo, será interrompido e, será devolvido o prazo por inteiro.
EMBARGOS PROTELATÓRIOS:
Sabemos a finalidade dos embargos é sanar um vício, seja ela advinda da sentença, bem como dos acórdãos e a oposição de embargos é motivo para a interrupção do prazo para a instância superior.
Por conta disso, para proteger o processo trabalhista da má-fé das partes em postergar o prazo através da oposição de embargos, o legislador estabeleceu uma regra de embargos protelatórios, fundamentado no artigo 531 do CPC.
Diz à regra que se a parte usar dos embargos com a única função de postergar o processo ela será apenada em 1% do valor da causa em favor do embargado. A multa poderá ser majorada em 10% na reiteração dos embargos e, ainda, ficando condicionada a interposição de qualquer recurso ao deposito de valor do respectivo. 
Sabemos também que os embargos de declaração não tem efeito modificador, dessa forma, presente a insatisfação com o julgado deverá a parte interpor recurso cabível e não opor embargos, uma vez que não constou nenhum pressuposto da oposição dos embargos.
DA EVENTUAL MODIFICAÇÃO DO JULGADO AO SANAR UM VÍCIO
A ideia da oposição de embargo no processo do trabalho é adequada nos cincos requisitos da oposição; omissão, manifesto equivoco, obscuridade, erro material e contradição. Porém, poderá ocorrer do magistrado ao sanar o vício conceder o efeito modificativo aos embargos. Não é objetivo dos embargos, mas é uma causa possível.
Cabe observar, que se for dar efeito modificativo aos embargos é importante observar que a OJSBSI – 142 do TST, diz que deve ser concedida a oportunidade de manifestação da parte contrária, em respeito ao contraditório e ampla defesa. Se for na vara não é obrigatório a intimação das partes, contudo, se for no tribunal a obrigatoriedade em intimar as partes é indispensável, sob pena de nulidade.
RECURSO ORDINÁRIO:
 É o recurso mais comum no processo do trabalho, previsto no artigo 895 da CLT, possível haver interposição em 2 hipóteses.
Primeiro, é o recurso cabível e interposto contra a sentença da vara, terminativa ou definitiva.
TERMINATIVA: Sem julgamento do mérito.
DEFINITIVA: Com julgamento do mérito.
Segundo, é passível a interposição das sentenças terminativas de definitivas em processo de sua competência ordinária, sejam em dissídios coletivos ou individuais, ações que começam no tribunal, sendo esse recurso apreciado pelo TST, órgão competente para julgar o recurso.
EXEMPLO: Ações de competência ordinária as ações rescisórias, mandado de seguranças contra o juiz da vara, dissídios coletivos e etc., nestas situações cabem recurso ordinário para o TST. Súmula 158 e 201 do TST.
 O recurso ordinário somente tem o efeito devolutivo, a ideia é devolver a matéria toda ao tribunal.
Existe o efeito devolutivo em profundidade, o qual se a sentença apreciou apenas um fundamento o tribunal pode apreciar livremente os demais fundamentos, não ficando ele condicionado ao fundamento trazido pela sentença. Súmula 393 TST.
DO PROCESSAMENTO DO RO:
Ao ser interposto o Recurso ordinário, ele é endereçado ao Juiz de primeiro grau, ou seja, aquo. Esse endereçamento é necessário para que o Juiz de primeiro grau realize o primeiro juízo de admissibilidade. Ele irá analisar se os pressupostos extrínsecos estão de acordo.
Preenchidos os pressupostos exigidos o Juiz irá despachar mandando o recurso para processamento. 
Enviado o recurso para processamento, deverá o Juiz intimar a parte contrária à contrarrazoar o recurso ordinário e o processo é remetido ao tribunal.
Chegando ao tribunal o processamento irá observar o regimento interno do tribunal, excerto nas causas sujeitas ao processamento sumaríssimo, que será observado, nesse caso, a CLT.
PROCESSAMENTO SUMARÍSSIMO:
ARTIGO 895 §1, incisos I e II: Nos casos do processamento sumaríssimo será de imediato distribuído, pois este tem prioridade. O recurso é remetido direto para o relator que tem 10 dias para liberar para a secretaria da vara que fará a inclusão na pauta sem revisor respeitando a prioridade do feito.
DECISÃO MONCRÁTICA DO RECURSO ORDINÁRIO:
Em regra após a interposição do Recurso ordinário o mesmo será apreciado pela turma de julgadores (três juízes desembargadores; relator, revisor e terceiro Juiz) que irão proferir um acórdão.
Contudo, superando essa regra existe a possibilidade desse recurso ordinário ser apreciado monocraticamente, será apreciado tão somente pelo relator.
O relator poderá decidir monocraticamente sem submeter o colegiado na hipótese que a questão ali tratada já estiver superada por jurisprudência de tribunais superiores poderá o relator monocraticamente decidir.
Cabe ressaltar, que da decisão monocrática o recurso cabível é o agravo no prazo de cinco dias artigo 557 do CPC. Isso porque, só é possível interpor recurso de revista das decisões colegiadas, ou seja, proferidas pelas turmas. Não havendo a retratação, deverá o relator remeter o recurso à mesa para julgamento da turma. Porém, caso o agravo interposto seja inadmissível ou infundado o tribunal condenará o agravante a pagar multa de 1% à 10% do valor da causa corrigido, ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao deposito do valor.
Cabe ressaltar que esse recurso de agravo não tem nada haver com o agravo em instrumento, inclusive o prazo de 5 dias é diferenciado. A ideia da interposição do Agravo contra decisão monocrática do relator é de obter um acórdão, o qualpassa a ser possível recorrer ao colegiado.
Súmula 421 TST: Por outro lado, contra a decisão monocrática também cabe embargos de declaração, quando se pretende tão somente sanar omissão e não modificação do julgado. Contudo, havendo a possibilidade da modificação do julgado os embargos deverão ser submetidos ao colegiado convertido em agravo, em fase do principio da fungibilidade celeridade processual.
RECURSO ADESIVO:
O recurso adesivo tem relação à causa em que o recurso será interposto.
Proferida a sentença a parte tem a opção de interpor recurso de forma autônoma, dentro do prazo de oito dias, ou, aguardar para ser apresentado de forma adesiva. Significa dizer: só vou recorrer se a outra parte recorrer. Dessa forma, o recurso é adesivo porque ele está condicionado ao recurso interposto pela outra parte. É o recurso interposto no prazo das contrarrazões. Quando a parte é intimada a apresentar as contrarrazões, poderá a parte além de apresentar as contrarrazões interpor recurso de forma adesiva, desde que, a parte já não tenha recorrido de forma autônoma. Recorrido de forma autônoma correrá a preclusão consumativa. Previsto no artigo 500 do CPC. 
Cabe recurso adesivo no Recurso ordinário, agravo de petição, de revista e de embargos sendo desnecessário que a matéria deste seja condicionada a do principal.
Tendo em vista que o recurso adesivo está condicionado à sorte do principal, qualquer incidente do recurso principal poderá trazer prejuízo ao recuso adesivo.
Exemplo: Quando o recurso principal não é admitido por ser deserto ou quando há desistência da parte contrária. Também e caso de interposição do recurso adesivo, a parte que optar por essa modalidade deverá respeitar todos os pressupostos objetivos e subjetivos como se a interposição do recurso fosse autônoma.
AGRAVO EM INSTRUMENTO:
Diferente do processo cível o agravo de instrumento só é cabível contra decisões que denegam seguimento para decisões superiores.
Os recursos são apreciados pelo Juiz de primeiro grau, isso porque, ele deverá exercer o primeiro juízo de admissibilidade, irá analisar se os pressupostos estão preenchidos.
Se estiver tudo certo ele manda processar e intima a parte contrária a contrarrazoar o recurso, contudo, se faltar um pressuposto que seja ele irá denegar seguimento (trancar) o recurso, cabendo assim, o agravo em instrumento para destrancar este para Tribunal Superior.
Prazo para a interposição 8 dias.
Este agravo será endereçado ao Juiz que denegou o seguimento do recurso, isso porque, ele irá exercer o juízo de retratação. Ele irá apreciar o recurso e das duas uma, ou ele se retrata, ou manda processar o agravo.
Deverá o agravante juntar cópias da decisão agravada, certidão da intimação, representação processual, petição inicial, contestação, decisões ordinárias, depósitos recursais do recurso que pretende destrancas e a comprovação do deposito recursal quanto à interposição de agravo.
O deposito recursal do agravo em instrumento será de 50% do valor efetuado do deposito recursal do recurso interposto que se pretende destrancar.
RECURSO DE REVISTA:
O Recurso de Revista só é cabível das decisões do TRT que julgam recurso ordinário, na fase de conhecimento. Na fase de conhecimento só pode recorrer de decisões do tribunal que julgam RO, se o acórdão não foi de RO não cabe RR.
A primeira hipótese da interposição do recurso de revista está presente na alínea A do artigo 896 da CLT, divergência jurisprudencial, ou seja, a decisão proferida no seu processo tem que divergir de outra decisão de outra decisão de outro Tribunal Regional do Trabalho, ou divergir de uma súmula do TST, OJ TST, acórdão da STI do TST e de Súmula vinculante do STF.
Porém, essa divergência só será processada e analisada se estiverem presentes dois requisitos: 1- especificidade 2- atualidade.
Significa dizer que a divergência precisa ser especifica e atual, prevista em duas súmulas do TST: 296 e 23 do TST.
Assim, entende-se que a jurisprudência paradigma seja específica, ou seja, tenha tratada da mesma matéria que esteja neste processo, não cabendo a jurisprudência ser parecida, os fundamento precisa ser as mesmas.
Exemplo: Uma matéria recente julgada teve um resultado diferente da que foi julgada em meu processo, dessa forma, o processo é passível de interposição de recurso de revista por divergência jurisprudencial.
Além do requesitos da especificidade é necessário o preenchimento da atualidade, ou seja, a jurisprudência atacada precisa ser atual.
Cabe ressaltar que atualidade não diz respeito a data e sim a consonância da jurisprudência com o Tribunal Superior do Trabalho. 
Súmula 337 do TST: A parte deverá juntar copia autenticada, se extrair da internet a parte tem que indicar o site que foi extraído entre outros requisitos.
Segunda hipótese de cabimento é previsto na Aline B do artigo 896 CLT.
A alínea B é a hipótese menos comum no Recurso de Revista.
Caberá recurso de Revista quando derem ao mesmo dispositivo de Lei Estadual, Convenção coletiva do Trabalho, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância em área obrigatória territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente da alínea A.
Dessa forma, sendo verificada a divergência jurisprudencial dentro dos requisitos da alínea B, caberá Recurso de Revista, desde que a norma invocada tenha vigência no âmbito territorial de mais de um Tribunal Regional do Trabalho.
Exemplo: Lei Estadual de São Paulo, isso por que São Paulo é o único estado que possui 2 tribunais, o da 2 região e o da 15 região. Dessa forma, se uma Lei Estadual for interpretada de uma forma pelo tribunal da 2 região e o tribunal da 15 região interpretar de maneira diversa, caberá a interposição do Recurso de Revista, com base na alínea B.
Veja, que para tal alegação é necessária à comprovação de que a decisão extrapola o território pelo tribunal, bem com esta vigente em mais de um tribunal.
A terceira hipótese é da alínea C no que diz respeito à violação da lei federal e constituição federal. Neste caso, a violação precisa ser direta ao dispositivo da lei.
RECURSO DE REVISTA NA EXECUÇÃO:
ARTIGO 896 §2º e 6º da CLT: Somente caberá recurso de revista na execução quando houver hipótese de ofensa a direta e literal à constituição federal, não sendo possível a interposição m outro sentido.
RECURSO DE REVISTA NO RITO SUMARÍSSIMO:
Sabemos que a interposição do Recurso de Revista está previsto nas alíneas A,B e C do artigo 896 da CLT, contudo, cabe observar que tal interposição ETA sujeita ao rito ordinário e não ao rito sumaríssimo. 
Dessa forma, é importante destacar que a interposição do Recurso de Revista no rito sumaríssimo está prevista no parágrafo 9 do artigo 896 da CLT.
Cabe destacar que se o processo corre em rito sumaríssimo não caberá recurso de revista no que diz respeito à OJ.
PRESSUPOSTO DO RECURSO DE REVISTA:
PREQUESTIONAMENTO NO RECURSO DE REVISTA:
Recurso de revista só será processado se a matéria tratada no recurso estiver prequestionada.
Súmula 297 do TST: A matéria estará prequestionada quando na decisão recorrida em que a tese tenha sido abordada expressamente. É preciso que a decisão do regional trate explicitamente da matéria invocada no recurso de revista. 
Se houver a interposição de recurso de revista questionando uma matéria que não foi abordada o recurso não será conhecido por falta de prequestionamento.
Se o acórdão não abordou o assunto ou a matéria prequestionada, deverá a parte se manifestar por meio de embargos de declaração, para fazer com que o regional fale sobre aquele assunto e ao falar estará preenchido o pressuposto do prequestionamento.
Caro o reginal não se manifeste quanto a matéria suscitada e houver a interposição de embargos e, mesmo assim o tribunal mantém a omissão, considera-se prequestionada a matéria.
PREQUESTIONAMENTO INEXIGÍVEL: 
OJ 119 SDI - I do TST: é inexigível o prequestionamento quando a violação indicada houver nascido da própria decisão recorrida.PRESSUPOSTO NEGATIVO:
Súmula 126 do TST: O recurso de revista não serve para reanalise de fatos e provas.
O Recurso de Revista só é cabível das decisões do TRT que julgam recurso ordinário, na fase de conhecimento. Na fase de conhecimento só pode recorrer de decisões do tribunal que julgam RO, se o acórdão não foi de RO não cabe RR. Súmula 218 do TST.
EMBARGOS AO TST:
PRAZO: 8 dias!
Hoje no TST existe duas possibilidades de oposição em embargos, são elas: OS EMBARGOS DO DISSIDIOS COLETIVOS e OS EMBARGOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA (DISSIDIOS INDIVIDUAIS).
DISSIDIOS COLETIVOS: EMBARGOS INFRINGENTES: Cabível contra decisões não unanimes proferidas em processo de dissídios coletivos quando a competência ordinária for do TST, salvo se a decisão impugnada estiver em consonância com os precedentes jurisprudencial ou súmula de jurisprudência do TST.
DISSIDIO INDIVIDUAL: EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA: caberá nas decisões das turmas que divergirem entre si ou da decisões proferidas pela seção de dissídios individuais, ou contrário a súmula ou orientação jurisprudencial do tribunal superior do trabalho ou súmula vinculante do supremo tribunal federal. 
Não se conhece do RR e dos embargos divergentes quando houver decisão firme e consolidada do tribunal da decisão impugnada, salvo se houver colisão com a jurisprudência do STF.
Caso o Ministro Relator denegue seguimento de modo monocrático caberá agravo ( não é agravo em instrumento), em 8 dias.
CUSTAS:
São 11 regras:
Processo de conhecimento 2%.
Base de cálculo: sendo o mínimo o valor de R$ 10,64, sob o valor do acordo, valor da condenação e o valor da causa quando houver extinção sem o julgamento do mérito, quando o pedido for julgado improcedente e no caso de procedência em ação declaratória ou constitutiva.
Serão pagas pelo vencido com o transito em julgado da decisão.
Se houver a interposição de recurso será antecipado o pagamento.
O reclamante só pagará custas em que a ação for julgada improcedente e que o autor não seja beneficiário da justiça gratuita.
Se não constar no acordo, será atribuída a ambas a s partes.
Na execução a custas serão sempre do executado e pago ao final.
Os emolumentos serão suportados pelo requentes.
Serão pagas de acordo com as instruções do TST.
O sindicato que intervir no processo se o reclamante for condenado em custas o sindicato será condenado ao pagamento de custas de forma solidária ao empregado.
 O juiz pode conceder beneficio da justiça gratuita de oficio ou ser requerida pela parte.
ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE CUSTAS:
Beneficiário da justiça gratuita.
União, Estados, Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias e fundações publicas federais, estaduais ou municipais que não explorem a atividade econômica.
Ministério Público.
EXECUÇÃO NO PROCESSO DO TRABALHO:
INTRODUÇÃO:
REGRAS DE EXECUÇÃO: Títulos passíveis de execução: 876 CLT.
- TÍTULOS EXECUTIVOS
- EXECUÇÃO DE OFICIO
- COMPETÊNCIA
- APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA
Pelo artigo 876 são títulos executivos judiciais as sentenças, os acórdãos e os acordos judiciais não cumpridos.
COMPETÊNCIA: 
É competente o juiz ou presidente do tribunal que tiver conciliado ou julgado originalmente o dissídio, ou seja, o processo pode transitar em todas as instâncias, porém, transitado em julgado a execução será da competência do juiz da vara.
Por outro lado, é competente da execução extrajudicial o juiz que teria competência para presidir o processo na fase de conhecimento relativo à matéria.
EXECUÇÃO POR OFICIO: 
No processo do trabalho o juiz inicia a execução de oficio, diferente do que ocorre no processo civil.
SUBSIDIARIEDADE:
No processo de execução sendo omissa a CLT será aplicada como fonte subsidiária a Lei de execução fiscal, sendo omissa a Lei de execução fiscal será aplicada o CPC.
FASE DE LIQUIDAÇÃO:
Onde ocorre a apuração do valor daquela ação, o valor do processo.
É possível liquidar a ação em três formas:
CÁLCULOS: Mera apuração matemática. 
 ARTIGOS: Quando tem que alegar provar fatos novos. Exemplo: horas extras quando a sentença não traz parâmetros.
ARBITRAMENTO: Quando não dá para fazer por cálculos e nem artigos. Exemplo: condenação de 2% dos rendimentos da empresa, dessa forma, o juiz nomeará um perito para que arbitre uma forma de elaborar o cálculo.
Na liquidação não poderá renovar a sentença ou discutir matéria pertinente a matéria principal.
O cálculo da liquidação abrangerá as contribuições previdenciárias, dessa forma, a empresa condenada deverá apurar o valor devido ao empregado e ao INSS.
As partes devem der previamente intimadas para a apresentação dos cálculos, inclusive da contribuição previdenciária incidente.
Elaborada a conta e tornada liquida a sentença, o juiz poderá conceder as partes prazo sucessivo de 10 dias para impugnação fundamentada com os itens e valores objeto de discordância, sob pena de preclusão, antes de homologar os cálculos.
Diante da execução de contribuição previdenciária a União é chamada para participar do processo de execução, devendo a mesma ser intimada.
A união poderá ser dispensada se o valor a ser apurado for insignificante. 
FASE DE CITAÇÃO E PENHORA:
Realizada a liquidação da sentença inicia a segunda fase denominada fase de citação e penhora.
Realizada a liquidação a parte devedora deverá ser citada para pagamento do valor total da divida no prazo de 48 horas, ou indicar bens à penhora.
Dessa firma, o devedor tem duas opções ou ele paga e acaba o processo, ou ele indica bens à penhora.
Não é possível indicar qualquer bem à penhora, é preciso respeitar a lei de preferência do artigo 655 CPC. 
O juiz pode de oficio determinar o bloqueio da conta do devedor.
Na execução provisória juiz não pode exigir que a penhora seja em dinheiro, isso porque depende o transito em julgado, dessa forma, se o devedor nomear outros bens deve o juiz aceitar.
Com a penhora termina a segunda fase e se inicia a terceira fase: impugnação.
IMPUGNAÇÃO: 
É a fase em que as partes poderão se insurgir quanto a qualquer fato que ocorreu na execução. 
A parte que tem interesse em se insurgir deverá fazer isso na impugnação após a garantia do juízo.
O prazo para apresentar embargos à execução é de 5 dias, podendo o exequente e o INSS apresentar impugnação a execução.

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