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AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I FISIOPATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA I Aula 11: Doenças do estômago AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Anatomia e fisiologia (MARTINI et al., 2014) Estômago • Porção mais distensível do tubo digestório, em forma de J; • Capacidade de 50 mL em repouso e 1,5 L, quando distendido; • Localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, imediatamente abaixo do diafragma; • Parede do estômago possui 4 túnicas concêntricas: mucosa, submucosa, túnica muscular externa e serosa; AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Anatomia e fisiologia (MARTINI et al., 2014) Regiões Anatômicas do Estômago • Região Cárdica: estreita região logo após a junção gastresofágica, com 2 a 3 cm de largura; • Fundo: uma porção superior abaulada, que se estende acima do esfíncter esofagiano inferior; • Corpo: abrange a maior parte do estômago e se estende até a incisura angular, onde o estômago se curva abruptamente. Responsável por grande parte do conteúdo estomacal; • Antro Pilórico: entre a incisura angular e o piloro. À medida que o quimo deixa o estômago — Piloro - Intestino Delgado —, o fluxo do quimo através do piloro é regulado por um anel circulante de músculo liso — Esfíncter Pilórico. O quimo sai do estômago em jatos. Fonte: http://fisiologiadadigestao.blogspot.com.br AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Anatomia e fisiologia (MARTINI et al., 2014) Estômago - função motora • Armazenamento e adaptação do volume; • Mistura do alimento ingerido com saliva e secreções das glândulas gástricas- Quimo (mistura viscosa altamente ácida); • Propulsão e esvaziamento. Fonte: Anatomia Humana, 2003 AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Anatomia e fisiologia (MARTINI et al., 2014) Morfologia da Mucosa Gástrica • O estômago é revestido por um epitélio colunar simples; • A mucosa contêm numerosas depressões gástricas, que formam glândulas em suas bases; Cada unidade glandular é composta por 3 regiões: Região superior composta por células superficiais secretoras do muco; Um istmo estreito contendo muitas células indiferenciadas imaturas e células mucosas; Uma glândula basilar que contém 3 tipos de células: parietal, principal e enteroendócrina. Fonte: Anatomia & Fisiologia Humana, 2014 AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Anatomia e fisiologia (DELLEGE, 2016) Secreção Gástrica Glândulas Oxínticas • Localizadas no fundo e corpo gástrico; • Células mucosas - secretam muco; • Células pépticas ou principais - secretam pepsinogênio, que é ativado pelo baixo pH do estômago, formando pepsina, que hidrolisa as proteínas em fragmentos polipépticos; • Células parietais ou oxínticas - secretam ácido clorídrico e o fator intrínseco de Castle*. Glândulas Pilóricas • Localizadas no antro; • Células pilóricas(G) - secretam gastrina. *O fator intrínseco é essencial para a absorção de vitamina B12 no íleo. Fonte: Fisiologia Humana, 2007 Fonte: Sociedade de Gastroenterologia de São Paulo AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Anatomia e fisiologia (MARTINI et al., 2014) Fluido Secretado pelo Estômago: Suco Gástrico Componentes do Suco Gástrico - produzidos 2,0 a 3,0 litros diariamente. Durante o jejum , é secretado em ≈ 15% da sua taxa máxima. • Água (derivada do fluido extracelular do tecido conjuntivo intersticial e liberada através das células parietais); • Ácido clorídrico- pH 2; • Fator intrínseco gástrico (produzido pelas células parietais)- essencial para a absorção da vit. B12; • Enzimas (pepsinogênio, renina e lipase gástrica) (produzidas pelas células principais); • Muco-protege a mucosa gástrica da digestão pelas secreções gástricas. O suco gástrico facilita a digestão de proteínas; a absorção de ferro, cálcio e vitamina B12; e impede a entrada de bactérias no organismo AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Anatomia e fisiologia (MARTINI et al., 2014) Regulação da Secreção Gástrica - três substâncias agem sobre os receptores das células parietais estimulando a secreção de ácido clorídrico. • Gastrina: liberada pelas células G no antro do estômago; • Acetilcolina: principal neurotransmissor liberado pelo nervo vago; • Histamina: exerce um papel central sobre a regulação da secreção ácida pela célula parietal. Fonte: http://www.laparoscopia.com.br/fi siologia.htm AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Fases da secreção gástrica http://highered.mheducation.com/olc/dl/120105/anim0037.swf AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Anatomia e fisiologia Eisig JN et al., 2016 Fatores de Defesa da Mucosa Gástrica e Duodenal Normal • Secreção de Muco: aumenta com a distensão gástrica. Contém bicarbonato e é produzido pela ação das prostaglandinas; • Síntese de Bicarbonato: fica retido entre a mucosa e a camada de muco; • Fluxo Sanguíneo Normal: nutre o epitélio e remove o ácido que poderia se difundir através da mucosa; • Reparo e Renovação Celular: repara células comprometidas e evita a progressão da lesão. AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Fases da deglutição Martini FH et al., 2014 Inervação Intrínseca • Plexo de Meissner e Auerbach; Extrínseca • VAGO (inervação parassimpática) - aumenta a motilidade e o tônus (estimulação tônica do estômago e peristaltismo antral). Fonte: Fisiologia Humana, 2007 AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Fases da deglutição (STENSON, 2016) Motilidade Estômago Proximal (EP) (fundo e parte superior do corpo): • Relaxamento Receptivo - redução do tônus do estômago em resposta à deglutição; • Acomodação Gástrica - resposta à distensão gástrica e é mediado pelo NV. • O NV permite que o EP se expanda mais e crie contrações musculares no antro para moer e deslocar o alimento adiante aumenta a produção gástrica de ácido, pepsinogênio e gastrina; • As contrações do EP são influenciadas pelos hormônios colecistoquinina, motilina e gastrina. NV- nervo vago AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Fases da deglutição (STENSON, 2016) Motilidade Estômago distal (porção inferior do estômago e antro) • Contração Rítmica - contrações fásicas que possibilitam a acomodação do alimento, a trituração e a propulsão das partículas menores através do piloro. Esvaziamento Gástrico • A velocidade é determinada pela pressão gerada no estômago proximal e pela dimensão da abertura pilórica; quanto maior a pressão e maior a abertura, mais rápido será o esvaziamento. AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Indigestão e dispepsia (CHINSON et al., 2014) Desconforto do trato gastrointestinal superior Etiologia • Causas orgânicas (refluxo gastroesofágico, gastrites ou úlceras pépticas, doenças da vesícula). Sintomas • Desconforto abdominal vago, distensão, saciedade precoce, náuseas, eructações. Recomendação Nutricional • Evitar excessos de alimentos ou alta ingestão de gordura, açúcar, cafeína, especiarias e álcool; • Alimentar-se lentamente e mastigar bem os alimentos; • Associarsuporte emocional. AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Gastrite aguda (BEYER, 2010) Inflamação difusa ou parcial da mucosa gástrica, com o antro sendo o local primariamente atingido. Estresse intenso: traumas, queimadura, cirurgias; Substâncias cáusticas: suicídio; Trauma mecânico: sondas; Gastrectomia distal. Anti-inflamatórios não esteroides; Álcool; Fumo; Quimioterapia; Infecções sistêmicas. Fonte: saudedigestiva.blogspot.com Sintomas Náuseas, vômitos, mal-estar, anorexia, hemorragia, dor epigástrica. Etiologia AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Gastrite crônica (BEYER, 2010) Definida histologicamente pela atrofia crônica progressiva da mucosa gástrica, que pode resultar em atrofia e perda das células parietais do estômago (perda de HCl e de FI)*. Helicobacter pylori; Imunológicas: autoimune; Tóxicas: álcool, fumo; Pós-cirúrgicas: refluxo enterogástrico; Motoras e mecânicas. * Baixa concentração de vitamina B12 e concentrações elevadas de homocisteína Etiologia Helicobacter pylori → bactéria gram-negativa, flagelada; resistente ao meio ácido; induz inflamação por resposta humoral e sistêmica; libera citotoxina que destroem o epitélio; relaciona-se com a gênese do câncer gástrico. Fonte: saudedigestiva.blogspot.com AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Gastrite (BEYER, 2010) Tratamento Clínico • Endoscopia; • Erradicação de organismos patogênicos e a retirada de qualquer agente provocativo; • Uso de antibióticos, antiácidos, antagonistas dos receptores de H2 e inibidores da bomba de prótons. Teste de urease (avaliar a presença de Helicobacter(H) pylori ): coleta de material da mucosa do antro gástrico e a colocação em meio contendo ureia e indicador de pH. É detectada presença do H. pylori, quando ocorre alteração de cor no indicador por aumento do pH. Fonte: Sociedade de Gastroenterologia de São Paulo AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Úlcera péptica (CHEMIN, 2007) Doença crônica caracterizada por desequilíbrio entre os fatores que danificam a mucosa e aqueles que a protegem, resultando em lesão mucosa do trato digestivo superior. Envolve duas regiões principais: gástrica e duodenal. Etiologia: Infecções por Helicobacter pylori; uso abusivo de aspirina e de anti-inflamatórios não esteroides; úlceras de estresse (isquemia gástrica); tabaco; álcool. Sintomas: Dor abdominal e desconforto (característicos de ambas as úlceras); anorexia, perda de peso, náuseas, vômitos e azia (maior frequência em pacientes com úlceras gástricas). Complicações: Hemorragias e perfurações; infecção, divertículos, obstrução pilórica. AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Características da úlcera gástrica e da úlcera duodenal (CHEMIN, 2007) Úlcera Gástrica Úlcera Duodenal Localização: qualquer local do estômago (grande curvatura); Gastrite disseminada: inflamação das células oxínticas (produtoras de ácidos) e atrofia das células produtoras de ácido e pepsina com o avanço da idade; Hipomotilidade gástrica, estase gástrica e aumento do refluxo duodenal podem aumentar a gravidade da lesão gástrica. Localização: maioria próxima ao piloro; Caracterizada por aumento da secreção ácida e redução da secreção de bicarbonato; A oclusão da saída gástrica ocorre mais frequentemente nas úlceras duodenais. Fonte: Sociedade de Gastroenterologia de São Paulo AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Tratamento clínico (BEYER, 2010) Úlcera Péptica • Erradicar Helicobacter pylori (combinação 2 antibióticos + inibidor de bomba de prótons); • Esquema tríplice: omeprazol, claritromicina, amoxacilina (7 dias); • Esquema quádruplo: ranitidina-bismuto + omeprazol + metronidazol + tetraciclina (14 dias); • Uso de probióticos (reduz a carga bacteriana e melhorar os sintomas dispépticos); • Suspender uso de tabaco, álcool, AINEs e aspirina (interfere na terapia e aumenta risco de complicações. Úlcera de Estresse • Uso de inibidores de bomba de prótons, bloqueador H2 e antiácidos; • Evitar doses altas de corticosteroides. *AINEs- anti-inflamatórios não esteroides - atua inibindo a ciclooxigenase que vai culminar com a diminuição da síntese das prostraglandina. Fonte: Clínica Médica, 2009 AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Recomendação nutricional-gastrite e úlcera (CHEMIN, 2007) Valor Energético Total Suficiente para manter ou recuperar o estado nutricional Macro Nutrientes Carboidratos (50-60%); Proteínas (10-15%); Lipídeos (25-30%) Fibras (vegetais em geral) Evidência de efeito protetor. Atua no tempo de esvaziamento gástrico Consistência Líquida completa a pastosa (fase aguda)/ Branda- normal (fase de recuperação) Líquidos Ajustado as necessidades do paciente Fracionamento 4-5 refeições/dia. Evitar longos períodos de jejum Alimentos a serem Evitados Bebidas alcóolicas (cerveja e vinho)- aumentam a secreção ácida gástrica Café, chocolate, chá mate e preto- aumentam a secreção ácida gástrica e são irritantes da mucosa Refrigerantes (derivados de cola)- aumentam a produção ácida, provocam distensão abdominal e dispepsia Pimenta vermelha (possui capsaicina) e pimenta preta (do reino)- irritantes da mucosa gástrica Frutas Ácidas Avaliar a tolerância individual. Relato de dispepsia com cítricos Leite Puro Estímulo à secreção ácida. Cálcio e proteína ocasionam o rebote ácido (20 a 40 minutos após ingestão). Usar como parte integrante da dieta AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Câncer gástrico www.inca.gov.br Epidemiologia • 2º causa de câncer entre os homens e 4º entre as mulheres (Brasil). Tipos Histológicos • Adenocarcinoma (95% dos tumores); Linfoma (3% dos casos); Leiomiossarcoma iniciado em tecidos que dão origem aos músculos e aos ossos. Etiologia • Alimentos conservados em sal, picles e defumados (rico em nitritos e nitratos); baixa ingestão de ácido ascórbico e betacaroteno. • Infecção prolongada por Helicobacter pylori – risco 3 a 6 vezes maior. • Idade, gênero, obesidade, tabagismo, história familiar, fatores genéticos, tipo sanguíneo A. AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Câncer gástrico www.inca.gov.br Sintomas • Não há sintomas específicos; • Sinais: perda de peso e de apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente; • Massa palpável na parte superior do abdômen, aumento do tamanho do fígado e presença de íngua na área inferior esquerda do pescoço e nódulos ao redor do umbigo indicam estágio avançado da doença; • Sangue nas fezes, fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte (indicativo de sangue digerido). AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Adenocarcinoma gástrico www.inca.gov.br Classificação Macroscópica- Borrmann Fonte: Textbook of Surgery, 2007 AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Adenocarcinoma gástrico www.inca.gov.br Classificação Microscópica - Lauren Tipo Intestinal (diferenciado): 76% dos casos • Bem diferenciado; • Formação glandular; • Gênero masculino e idosos; • Fatores dietéticos envolvidos na gênese; • Disseminação preferencialmente hematogênica;• Localização distal; • Melhor prognóstico. Tipo Difuso (13% dos casos) • Contornos mal definidos; indiferenciado; • Gênero feminino e jovens; • Não possui relação estreita com dieta e ambiente; • Metastiza em maior grau pela via linfática e transmural; • Células em anel de sinete; • Localização mais proximal; • Prognóstico menos favorável. AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Adenocarcinoma gástrico www.inca.gov.br Diagnóstico • Pesquisa de sangue oculto nas fezes; • EDA: método mais sensível e específico. Biópsias da lesão suspeita (Margem e Base); • TC do abdome: avaliação de metástases. Tratamento Clínico-Cirúrgico • Cirurgia, radioterapia e quimioterapia, de forma isolada ou combinada; • Remoção de parte ou de todo o estômago + nódulos linfáticos próximos; • Principal alternativa terapêutica e única chance de cura; • Considerar a localização, o tamanho, a extensão da disseminação e o tipo histológico do tumor. Fonte: http://www.halstedsurgery.org EDA-Endoscopia digestiva alta AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I Adenocarcinoma de estômago www.inca.gov.br Cuidados Paliativos • Pacientes com doença metastática difusa sem sangramento ou obstrução não devem ser submetidos a cirurgia; • Nos casos necessários, a ressecção paliativa é preferível do que a derivação; • Quimioterapia. 3 passos na assistência nutricional a pacientes em cuidados paliativos • Primeiro passo: definir os elementos para a tomada de decisão com questões referentes à condição clínica e oncológica; • Segundo passo: tomada de decisão; • Terceiro passo: reavaliação periódica do paciente; • Recomendação: terapia de conforto, incluindo alimento e água, de acordo com a tolerância. AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I • O estômago exerce papel de reservatório de alimento; • Qualquer alteração das funções do estômago pode levar a danos no processo de digestão, prejudicando no delgado a absorção dos nutrientes; • Com a retirada parcial ou total do estômago, há remoção de todo antro e consequente diminuição na produção de gastrina e redução do estímulo para secreção de pepsina, com prejuízo da digestão de proteínas, principalmente colágeno; diminuição da secreção de ácido clorídrico (HCl) e de fator intrínseco. Considerações finais AULA 11: DOENÇAS DO ESTÔMAGO Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia I CHEMIN, S. M. & MURA, J. D. P. Tratado de Alimentação, Nutrição & Dietoterapia. São Paulo: Roca, 2010. Capítulo: 33 (págs.: 598-599). MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia. Krause - Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Cap.: 26 (págs.: 660-665). MARTINI, F. H.; OBER, W. C.; BARTHOLOMEW, E.F.; NATH, J. L. Anatomia e Fisiologia Humana: uma abordagem visual. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. Cap.: 15 (págs.: 534-537). ROSS, A. C.; CABALLERO, B.; COUSINS, R.; TUCKER, K. L.; ZIEGLER, T. R. Nutrição Moderna de Shils na Saúde e na Doença. 11. ed. Rio de Janeiro: Manole, 2016. Capítulo: 74 (págs.: 1047-1053). STANFIELD, C. L. Fisiologia Humana. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. Cap.: 20 (págs.: 684-690). WAITZBERG, D. L. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2009. Bibliografia complementar AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO. Assuntos da PRÓXIMA AULA Vagotomia; Síndrome de Dumping; Terapia Nutricional Precoce; Terapia Nutricional no Pós-Operatório de Gastrectomia Total.
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