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Aula prescrição de dieta enteral caseira

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TERAPIA NUTRICIONAL 
ENTERAL
PRESCREVENDO A DIETA 
ENTERAL ARTESANAL
DIETA ARTESANAL
Dietas “preparadas à base de alimentos in natura, produtos alimentícios e/ou 
módulos de nutrientes.” (Mitne, 2000)
“Liquidificada e preparada artesanalmente em cozinha doméstica ou hospitalar.” 
(Baxter e Waitzberg, 2007) 
DIETA ARTESANAL
VANTAGENS
 Individualização da 
fórmula quanto a 
composição e volume;
 Custo menor?
DESVANTAGENS
 Instabilidade bromatológica, 
microbiológica e organoléptica do 
produto final (aumenta custo);
 Inadequado teor de micronutrientes;
 Dificuldade para formular dieta 
especializada (hidrolisados proteicos 
ou rica em nutrientes 
imunomoduladores);
 Aplicada apenas quando o TGI está 
apto para os processos de digestão e 
absorção possibilitando o emprego de 
nutrientes na forma intacta;
Alimentos Utilizados na Dieta 
Artesanal
 Leite de vaca tipo “B” ou “C” ou leite de soja;
 Frutas e vegetais (crus e cozidos);
 Creme de leite, óleo vegetais, TCM;
 Ovo de galinha cozido (1 gema e 3 claras);
 Chá de maçã seca, pêra ou marmelo seco, erva doce ou camomila;
 Sal;
 Caldo de carne;
 Módulos: maltodextrina (CH), albumina em pó (ptn), fibras, TCM. 
 Suplementos: sustacal, sustare, sustagem, soymilke, novomilke, 
nutren active
DILUIÇÃO DE PRODUTOS PARA 
DIETA ARTESANAL
Leite em pó – 15%
Leite de soja – 15-20%
Farinhas (maisena, mucilon, neston, cremogema, 
aveia flocos finos, fª láctea) – 3%
Açúcar – 3 – 5%
Maltodextrina/Nidex – 5 – 10%
Gordura (óleo vegetal, TCM) – 1 – 3%
VISCOSIDADE DA DIETA 
ARTESANAL
 Diluição: para um volume final de 200ml –
SNG ou Gastrostomia (> calibre)
160ml (solvente) + 40g (soluto)
 Dietas administradas por SNE ou
Jejunostomia (< calibre)
170ml (solvente) + 30g (soluto)
VISCOSIDADE DA DIETA 
ARTESANAL
O volume total de ingredientes sólidos (pós ou 
alimentos sólidos) não deve ultrapassar 1/3 do 
volume de líquido utilizado
Exemplo:
INGREDIENTES: 
300 ml água SOLVENTE
30g leite em pó (10%)
21g de maltodextrina (7%)
40g maçã
SOLUTO = 91G = < 1/3 
VISCOSIDADE DA DIETA 
ARTESANAL
Relacionada com:
Densidade Calórica
Osmolaridade
Interfere na:
Velocidade de infusão
Fluidez da fórmula
Obstrução da sonda
PRESCRIÇÃO DA DIETA ENTERAL
 Definir VET 
 Definir kcal/refeição
 Densidade calórica x volume total diário
 Fracionamento
 Gotejo
Densidade Calórica versus 
quantidade de líquido recomendado
 DC é a expressão da quantidade de calorias fornecidas por mililitro de
dieta pronta.
 Depende do total de calorias que o paciente precisa receber versus o
volume de dieta enteral que deverá ser administrado durante o dia,
em função da sua capacidade de tolerar esta quantidade a ser
infundida.
Densidade Calórica
Densidade calórica Calórica (Kcal/mL) Categorização da 
fórmula
Muito baixa < 0,6 Acentuadamente 
hipocalórica
Baixa 0,6-0,8 Hipocalórica
Padrão (standard) 0,9-1,2 Normocalórica
Alta 1,3-1,5 Hipercalórica
Muito alta >1,5 Acentuadamente 
hipercalórica
BAXTER et al, 2004.
Necessidade hídrica
 Adulto sadio: 25 a 40 mL/kg/dia;
 Crianças: 50 a 60 mL/kg/dia;
 RDA: 1mL/kcal
 1mL/kcal + 100mL/g de nitrogênio ofertado
Patologia = considerar:
 Estado de hidratação;
 Hipertermia;
 Perdas importantes de líquidos por diarreia, vômitos, fístulas com alto 
débito, queimaduras graves, dentre outras situações.
Osmolaridade ou Osmolalidade
 Osmolaridade: número de miliosmoles por litro de solução.
 Osmolalidade: número de miliosmoles por litro de água – mais 
utilizado – mOsm/kg de água.
Em geral não ocorre quantificação de osmolalidade em dieta 
enteral caseira devido necessidade de equipamento especializado, 
mesmo sendo de fundamental importância na aceitação orgânica da 
dieta e no sucesso do plano dietoterápico (SILVA< 2004).
Cálculo de carga de soluto renal 
(CRS) em uma fórmula enteral
 Indica-se a seguinte fórmula: cada mEq de 
sódio/potássio/cloreto representa, respectivamente, a 
influência de 1mOsm na carga de soluto renal. 
 Cada grama de proteína representa:
 Adultos: 5,7 mOsm
 Crianças: 4 mOsm
Exemplo de cálculo da carga de soluto 
renal (CRS) em uma formulação enteral
Características da formulação 
enteral
CRS (mOsm/L)
Proteína - 60g/L x 5,7 342,0
Sódio - 54,3 mEq 54,3
Potássio - 85,8 mEq 85,8
Cloreto - 52,2 mEq 52,2
Total 534,3 mOsm/L
Valores para conversão de mg para mEq
 mg Na+2 = dividir por 23
 mg K+2 = dividir por 39
 Mg Cl+2 = dividir por 35
EXEMPLO FÓRMULA ARTESANAL
 VET = 2000kcal/dia
 DC = 1 kcal/ml = 2000 ml de dieta/dia
 Osmolaridade ????
 Fracionamento = 6 ref/dia = 3/3h
 Volume/refeição = 330ml
 Controlar volume final da preparação
 Quando usar solvente com valor nutricional (ex leite) não use no 
volume total (330ml) pois ao acrescentar os solutos o volume final 
irá aumentar = quanto???
 Deixe indefinida a quantidade de água no modo de preparo = 
água em quantidade suficiente para atingir volume final de 330ml
EXEMPLO FÓRMULA 
ARTESANAL
 VET/refeição = 330 kcal
 Escolha os ingredientes para atender a meta nutricional 
(CHO, PTN e LIP)
 Facilidade de preparo = 1 ou 2 preparações/dia
 Sabor, odor e cor
 Velocidade de infusão = 80 gotas/minuto = 83 
minutos de infusão
 Hidratação
VELOCIDADE DE INFUSÃO
 Padrão = 60 a 120 gotas/min
 Conforme tolerância
 Progredir criteriosamente
Fase inicial
60 gotas/min.
Tempo (min.)= 
volume refeição (ml)
3
Fase intermediária
80 gotas/min.
Tempo (min.)= 
volume refeição (ml)
4
Fase “adaptada”
120 gotas/min.
Tempo (min.)= 
volume refeição (ml)
6
PRESCRIÇÃO NUTRICIONAL
 Deve constar:
 tipo de fórmula utilizada = dieta artesanal
 VET
 Fracionamento e volume/refeição
 Velocidade de infusão
 Cuidados higiênicos de preparo, 
armazenamento e manipulação.
PRESCRIÇÃO NUTRICIONAL
 EXEMPLO 
 Dieta com 2000 kcal/dia via SNE com 
fórmula artesanal polimérica com 
1,0kcal/ml, fracionada em 6 refeições 
diárias de 330 ml cada a 80 gotas/minuto
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 
NECESSÁRIOS
 Sonda: tubo fino (sonda gástrica ou entérica) ou mais
calibroso (gastrostomia ou jejunostomia) e flexível
 Frasco: dietas de sistema aberto
 Equipo: tudo PVC permite transporte da dieta enteral do
frasco à sonda (controle de gotejamento)
 Seringa: higienização da sonda (20-30 ml antes e depois de
cada infusão)
 Bomba de infusão: se necessário. Equipamento que
controla o volume da dieta enteral a ser infundida no paciente
Controle microbiológico dieta 
artesanal
 Utilizar métodos de APPCC (Análise de Perigos e 
Pontos Críticos de Controle).
PINTO, CARDOSO E VANETTI, 2004.
• Higienização e desinfecção de utensílios e equipamentos;
• Tempo de preparo, temperatura do produto final e exposição à 
temperatura ambiente;
• Temperatura de refrigeração;
• Água potável;
• Higienização e assepsia (álcool 70%) das mãos dos manipuladores;
• Uniforme de manipuladores (touca, jaleco manga comprida, unhas 
curtas, sem esmalte, etc)
• Higienização e desinfecção de embalagens;
CARVALHO, MORAES E SIGULEN, 1999.
Controle microbiológico dieta 
artesanal
 Dietas preparadas devem ser acondicionadas em 
frascos esterilizados, fechados e guardados em 
geladeira (abaixo 10°C);
 Quantidade máxima para ser consumida em 1 dia;
 Aquecer em banho maria para administração até 
atingir temperatura ambiente.
TEIXEIRA NETO, 2003.
Preparação do paciente
Se o paciente estiver acamado: 
 eleve a cabeceirada cama de 30 a 
45 graus durante a administração 
da dieta; 
 mantenha o paciente nesta posição 
de 20 a 30 minutos após a infusão 
da dieta se a administração for 
intermitente ou por bolus (com 
seringa); 
 se o paciente estiver recebendo 
nutrição enteral de forma contínua, 
mantenha a cabeceira da cama 
elevada de 30a 45 graus durante 
todo o tempo. Se o paciente não estiver acamado: 
mantenha-o sentado durante toda a
administração da dieta.
FICHA DE ACOMPANHAMENTO
Dieta prescrita:
Volume a ser administrado: _____de dieta enteral _____vezes ao dia.
Hidratação: ____mL de água _____vezes ao dia.
Data Peso
(kg)
Volume de dieta 
administrada em 
24h
Volume de 
outros 
líquidos 
administra
dos
Número de 
evacuaçõe
s em 24h
Consistênci
a das fezes
Maior 
temperatur
a do corpo
nas últimas 
24h
Apresentou 
vômitos?

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