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Tipos de Dietas Enterais

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Tipos de Dietas Enterais 
As dietas podem ser classificadas de várias 
maneiras: 
- Classificada quanto à densidade calórica 
(hipercalórica, normo, etc). 
- Classificada a estrutura de macro nutrientes 
- Classificação quanto ao método de fabricação 
Dietas Artesanais 
♥ Artesanal ou caseira, ou blender (liquidificada) 
- São dietas preparadas a base de alimentos in 
natura e/ou industrializados. 
Ex: leites, ovos, carnes, vegetais, leguminosas, 
cereais e frutas, creme de arroz, leite em pó. 
♥ Elas podem ser moduladas 
♥ É para utilização imediata. 
- Vantagem: baixo custo 
- Desvantagem: Instabilidade bromatológica e 
microbiológica, rápida degradação, dificuldade de 
definição da composição nutricional e carga 
osmolar, fornecimento prejudicado de 
micronutrientes. 
Dietas Industrializadas 
♥ Laboratórios especializados; 
♥ Pequena ou nenhuma manipulação; 
♥ Podem ser: em pó, semiprontas, prontas 
para uso. 
 
- Em pó é uma semipronta, pois é necessário 
diluir na agua, suco, etc, para oferecer ao 
paciente. 
- Validade de 3-6 horas em temperatura 
ambiente. 
- Vantagem: permite a individualização da 
fórmula, com menor manipulação que as dietas 
caseiras, maior estabilidade bromatológica, 
fornece micronutrientes adequados, a diluição é 
dada pelo fabricante. (em pó) 
- Desvantagem: Exige manipulação maior que as 
industrializadas líquidas, maior tempo de 
preparo, maior custo operacional, necessitam 
de área de preparo. (em pó) 
♥ As semiprontas: precisa ser reconstituída, 
apresenta-se em latas ou frascos de vidro 
para envase ou para consumo em determinado 
horário. 
- Vantagem: a mesma da em pó, mas a 
manipulação para semi pronta é menor. 
(sistema aberto). 
- Desvantagem: Dieta menos individualizada 
(não precisa diluir em água). 
♥ Prontas para uso: Sistema fechado 
(envasada em frascos, diretamente acoplada 
ao equipo). 
- Validade: 24h em temperatura ambiente. 
- Vantagem: não há manipulação, facilidade de 
distribuição, não necessita de área de preparo e 
sim de área de armazenamento 
- Desvantagem: maior volume de infusão e 
necessita de equipos próprios, bombas de 
infusão e tem alto custo. 
 
Figura 1: bomba de infusão 
Dieta Polimérica 
- São dietas não hidrolisadas, os nutrientes 
estão em sua forma intacta, mas a referência 
é sempre a proteína (ela tem que estar 
obrigatoriamente intacta), os carboidratos e 
lipídios não precisam necessariamente estar 
intacta. 
- Quanto a estrutura de macronutrientes 
(polimérica, oligomérica ou semi-elementar, 
monomérica ou elementar, dietas especiais). 
- O TGI precisa estar integro para ocorrer 
absorção e digestão dos nutrientes. 
- Algumas possuem fibras e outras não, 
depende do paciente. 
Dieta Oligomérica ou semi-elementar: 
- Não está totalmente hidrolisada (mas ainda 
não são ainda aminoácidos), a proteína é 
parcialmente hidrolisada. 
♥ Indicada: pacientes que tem algum 
comprometimento do TGI pois a dieta e 
parcialmente hidrolisada o que pode ajudar na 
absorção. 
- Fibras: Pode ter ou não 
- Osmolaridade 
Dieta Elementar 
- Aqui é totalmente hidrolisada, na forma de 
aminoácidos. Carboidrato e Lipídios na forma 
mais simples, mas o CHO vem em forma de 
(dissacarídeo, maltodrextina) 
♥ Indicado para paciente com severo 
comprometimento do TGI, pois a área de 
absorção pode estar totalmente 
comprometida. 
- Elas não têm fibras 
- Osmolaridade elevada 
Dietas especializadas 
- Fórmula polimérica, Oligomérica ou elementar. 
- São diferentes dos padrões, focando no 
estado nutricional dos pacientes. 
♥ Ele é voltado para um paciente com 
determinada patologia. 
- Coadjuvante no tratamento clínico 
(cicatrização, controle glicêmico, otimização do 
sistema imune, etc. 
Características Físicas: 
- Osmolaridade: refere-se ao número de 
miliosmoles por litro de solução. (Quanto maior 
quantidade de sólido, maior a osmolaridade da 
formula) 
- Osmolalidade: número de miliosmoles por kg 
de água. 
Há uma tendência em padronizar os valores 
segundo a osmolalidade da fórmula. 
♥ O estômago tolera dietas com osmolalidade 
mais elevada, enquanto que a porção distal do 
TGI responde melhor a dietas isotônicas. 
- O estomago contem muito líquido e o intestino 
não. 
♥ Nutriente que mais afetam a osmolalidade: 
proteínas hidrolisadas, carboidratos simples, 
vitaminas e minerais 
Classificação das fórmulas enterais segundo 
valores de osmolalidade da solução: 
 
Densidade calórica: 
- Quantidade de caloria fornecida por cada 
mililitro de dieta pronta. 
- Depende do VET para se definir 
♥ Pacientes não pode receber muito liquido, 
dessa forma é preciso indicar uma dieta 
hipercalórica, para diminuir o volume. 
Obs: o esvaziamento gástrico pode ser menor 
para formulas com alta densidade calórica. 
♥ Importante: considerar a capacidade do 
paciente de tolerar a quantidade de dieta a ser 
infundida. 
Classificação das fórmulas enterais segundo 
sua densidade calórica: 
 
♥ Critério para seleção do tipo de fórmula: 
- Estado nutricional do paciente; 
- Patologias de base associadas; 
- Funcionalidade do TGI; 
- Posicionamento da via de alimentação 
- Densidade calórica da fórmula; 
- Composição nutricional; 
- Custo benefício; 
- Disponibilidade e custo. 
Métodos de infusão 
♥ Bolus: Usando a forca da gravidade sobre o 
êmbolo da seringa ou exercendo uma pressão 
mínima sobre ele 
- A cada 3 a 4 horas 
- Indicado para ostomias ou sondas na posição 
gástrica. 
 
♥ Gravitacional: A infusão é livre, deixando-se 
influir através do equipo, apenas impulsionada 
pela força da gravidade. 
- Administração de 100 a 300 ml a cada 4-6 
horas. 
♥ Bomba de infusão: Utilização de bomba de 
infusão. 
- Consiste na administração de 100 a 300 ml, a 
cada 6 horas, com intervalos entre as etapas. 
- Indicado para pacientes críticos. 
♥ Infusão continua: Infusão de nutriente 
durante 24 horas, através de uma bomba de 
infusão contínua. 
- Pode ser utilizada durante a noite. 
- Considerado melhor método. 
Anotações Extras

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