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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA SAÚDE - CCBS
MEDICINA VETERINÁRIA 
AMANDA MONTEIRO DA SILVA
ANA PAULA BARBOSA DE MATOS
ANNE CAROLLINE FLORES DE SOUZA BARBOSA TEIXEIRA
FABIO FREITAS DE LIMA
LIDIANY CARDOSO ALEIXO
LUANDA NARDILZA PINTO PARANHOS DA SILVA
MARIANA MONTEIRO MARTINS
RODRIGO SENJI PORTO MATSUZAKI
EXTERIOR DE BOVINOS
Belém, PA
2018
AMANDA MONTEIRO DA SILVA
ANA PAULA BARBOSA DE MATOS
ANNE CAROLLINE FLORES DE SOUZA BARBOSA TEIXEIRA
FABIO FREITAS DE LIMA
LIDIANY CARDOSO ALEIXO
LUANDA NARDILZA PINTO PARANHOS DA SILVA
MARIANA MONTEIRO MARTINS
RODRIGO SENJI PORTO MATSUZAKI
EXTERIOR DE BOVINOS
Atividade referente à nota de 2° avaliação da disciplina de Zootecnia, 3° semestre do curso de Medicina Veterinária, ministrada pela Professora Dra Larissa Coelho Marques.
1. INTRODUÇÃO
Desde o início das civilizações, o homem vive uma relação simbiótica com determinadas espécies. A revelação de se preocupar em ter-se em um indivíduo de determinada espécie, boas qualidades e interesse em manter essas qualidades na prole, em seu benefício aliadas. A História relata que as observações dos primeiros agricultores levaram à dedução de que certas caraterísticas morfológicas externas eram desejáveis nos animais realizando funções específicas, como a de produzir leite, carne, gordura, trabalho ou lã.
O interesse no exterior dos animais, em selecionar o melhor entre os melhores e manter essas qualidades em seu rebanho, esse foi o principal interesse do homem em relação aos animais. A Ezoognósia é um dos ramos da Zootecnia que estuda a conformação externa dos animais domésticos, apreciando as belezas e defeitos, para a consequente avaliação do mérito de cada indivíduo. O termo Ezoognósia trata-se do estudo da morfologia externa dos animais em função de suas atividades econômicas. De qualquer forma, a Ezoognósia está intimamente relacionada à arte de julgar ou apreciar os animais. Ela confere ao criador as bases indispensáveis para o julgamento, subtende-se a soma dos atributos morfológicos externos que indicam a tendência do animal para uma determinada produção.
O julgamento pelo exterior se baseia principalmente no exame de conformação, e deve incluir não somente as características raciais, mas também aqueles que acusam o tipo. Justamente neste particular, isto é, quando leva em consideração o tipo, é que a apreciação pelo exterior adquire importância como prática de melhoramento. Em algumas categorias, a associação entre tipo e produção é mais nítida, como por exemplo, no gado de corte. Muitas características de importância econômica para a produção de carne podem ser observadas tanto no macho como na fêmea, e alguns deles, até muito antes dos animais atingirem a maturidade sexual. Para outras características ainda, como a qualidade da carcaça por exemplo, a aparência externa do animal oferece muitos bons indícios de avaliação. Já no gado leiteiro, a associação é menos definida. Mas, o grosso das investigações relatadas mostra que há uma tendência para que os animais, de tipo mais desejado produzam maiores quantidades de leite.
2. DESENVOLVIMENTO
O Bos primigenius mais conhecido como auroque, também por aurochsen, urus ou ure, refere-se de um instinto ancestral do gado doméstico, que habitaram a Europa, Ásia e norte da África. O auroque tratava-se de um animal que jamais seria domesticado, vivera desde a era glacial até meados do século XVI quando o ultimo exemplar fora instinto.
Os estudos recentes do DNA mitocondrial de fósseis e de animais viventes indicam que auroque foram os progenitores do gado europeu (Bos taurus taurus) e do gado zebu (Bos taurus indicus). Evidências arqueológicas mostraram que taurinos e zebuínos surgiram independentemente em pelo menos dois locais de domesticação entre 8.000 a 10.000 anos atrás provenientes de distintos grupos de auroque. Os taurinos emergiram do continente Europeu (Crescente Fértil) e os zebuínos do Vale do rio Indo (hoje Paquistão) com difusão pela Índia e mais recentemente (3.000 anos) com a introdução de machos no norte da África. Dados moleculares sugerem que o gado zebu do norte da África originou-se do cruzamento de linhagens primitivas locais de taurinos utilizando a introdução com machos zebuínos. Posteriormente, o gado acompanhou a migração humana pela Ásia, África, Europa e Américas, levando a dispersão e cruzamentos de taurinos e zebuínos de maneira cosmopolita.
 Fonte: Compre Rural, 2018.
2.1 - BOS TAURUS INDICUS
Há cerca de 2.000 anos, os dois grupos de gados, identificados como: taurinos (Bos taurus tauros) e zebuínos (Bos taurus indicos) foram separados geneticamente. Atualmente os bovinos possuem aproximadamente 800 raças, numa população mundial de 1.4 bilhões de animais. Deste total, cerca de 480 são taurinos e localizam-se na Europa. Evidências arqueológicas de aproximadamente 10.000 mil anos atrás também constataram que Taurinos e Zebuínos surgiram de forma independente em pelo menos em dois locais de domesticação, sendo eles proveniente de distintos grupos do Auroque.
Características diferenciam esses gados, a principal atribui à presença ou ausência de cupim ou giba. Zebuínos possuem cupim, outras características de suma importância que abrange essa diferenciação, dar-se pela exigência climática e nutricional.
Os Bos taurus indicus possuem boa resistência a temperaturas altas, além de grande variação nutricional, sua rusticidade e resistência a endoparasitas e a ectoparasitas, é superior às dos taurinos. Pesquisas foram realizadas e publicadas pela Science em 2009, identificaram que a variabilidade genética influencia diretamente a produção de leite e carne, assim como a reprodução desses animais e na sua resistência a doenças. Estas espécies foram domesticadas pelo homem é explorada para fins lucrativos. A atividade comercial acontece pela produção de leite e carne, pele (couro), transporte de carga. Ossos também são utilizados para produção de farinha, sabão e ração para outros animais. Algumas raças de zebuínos: 
2.1.1 Brahman
 Fonte: Compre Rural, 2018.
Em meados de 1915, começou a seleção de Brahman, quando W. J. Hudgins comprou 40 fêmeas aneloradas descendentes de animais importados da Índia. Mais o impulso aconteceu quando o Estados Unidos que vem de cruzamento com nelore, guzerá aonde os Norte Americanos selecionaram como um animal rústico. Sua aptidão é para corte e também utilizado para cruzamento.
Ele é considerado um animal de tamanho intermediário em relação às outras raças de corte é compacto, apresentando um corpo mais profundo e musculoso, possui uma pelagem que pode ser toda branca ou com tons cinzas pela região do corpo; pelos curtos grossos e sedosos, a pele é solta e de cor escura, a cabeça apresenta chifres mais pesados do que os encontrados nas raças européias, de cor escura e simétricos possui perfil reto ou sub-convexo; fronte larga, ligeiramente convexa ou plana; o chanfro é reto e de comprimento médio, sendo largo e proporcional nos machos e mais estreito e delicado nas fêmeas, o espelho nasal é preto com narinas bem separadas e dilatadas, em formato de vírgula; os olhos são pretos, vivos e elípticos, bem separados, com órbitas ligeiramente salientes, bem protegidos por rugas da pele no machos, possuindo cílios pretos; as orelhas são de tamanho mediano, relativamente largas e arredondada nas pontas.
2.1.2 Gir
 Fonte: Compre Rural, 2018.
Raça originária da Índia trata-se de umas das raças mais antigas não se há relatos exatos de seu surgimento, no entanto têm-se registros de 6.500 atrás detalhando sobre a raça, mais especificamente da planície que lhe empresta o nome, na Península de Kathiavar, o Gir é uma raça que reúne rusticidade, docilidadee alta fertilidade, sua aptidão é para leite e também muito utilizada para cruzamentos.
Animal de porte médio, sua pelagem apresenta 12 cores reconhecidas: vermelha em todas as suas tonalidades, a cabeça possui largura e comprimento médios, com perfil ultra-convexo; a fronte é larga, lisa e proeminente, os chifres são médios, de coloração escura, grossos na base, saindo para baixo e para trás, dirigindo-se um pouco para cima e encurvando-se para dentro, com as pontas convergentes; os olhos são pretos ou de coloração escura, elípticos, localizados lateralmente e protegidos por rugas da pele; as orelhas são longas, finas e pendentes; espelho nasal é preto e largo, com narinas dilatadas e afastadas.
Seu corpo é amplo e comprido; unindo-se ao tronco de forma harmoniosa, a barbela é média, podendo ir até o umbigo nos machos, e nas fêmeas é mais reduzida e mais macia; possuem peito largo e saliente; a giba é volumosa, implantada sobre a cernelha, dorso e lombo são horizontais e largos; o tórax é profundo, com costelas arqueadas e bem separadas; possuem flancos volumosos e profundos; bainha, umbigo e prepúcio relativamente compridos; ancas largas e no mesmo nível do dorso; garupa ligeiramente caída e com musculatura bem desenvolvida; cauda com inserção harmoniosa, de comprimento mediano, com  vassoura preta, de preferência; membros anteriores ligeiramente curtos, afastados e com bons aprumos; cascos de pigmentação escura, médios e bem conformados; os membros posteriores são ligeiramente curtos com grande cobertura muscular, nas fêmeas úbere desenvolvido, com pele macia e firmemente inserido.
2.1.3 Guzerá
 Fonte: Compre Rural, 2018.
A raça Guzerá, como é conhecida no Brasil, trata-se de um animal natural da Índia conhecido como Kankreg. É um gado zebu dos mais antigos, tem-se registro de 1.600A.C. destacando-se como um dos mais numerosos rebanhos.
Possuem um aspecto geral de um animal vigoroso, bastante ativo, dócil, de bom porte, e de bom desenvolvimento, com musculatura compacta e ossos fortes e finos, excelente habilidade materna, animal de dupla aptidão utilizado tanto para corte como para leite. Com uma pelagem que varia da coloração cinza clara a cinza escura, com tons pardos e/ou tons prateados. Cabeça deste animal é relativamente curta, larga e expressiva com perfil subcôncavo e retilíneo. A fronte apresenta-se moderadamente larga e quase plana. Os olhos são pretos e elípticos, com órbitas ligeiramente salientes. Os chifres são grandes de coloração escura, saindo horizontalmente para fora e para cima em formato de lira, terminando para dentro e para trás. As orelhas são médias e relativamente largas, pendentes, com as pontas arredondadas. O espelho nasal é de coloração negra e suas narinas são dilatadas. A barbela é discretamente desenvolvida, de tamanho mediano, enrugada, terminando no externo.
O corpo é amplo e relativamente comprido. Possuem tronco cilíndrico, profundo, longo e com boa cobertura de músculos. A giba é de tamanho mediano, bem implantado na cernelha. O tórax é compacto e com boa profundidade; as costelas são bem arqueadas, afastadas e bem revestidas; possui flancos profundos. O umbigo, bainha e prepúcio são bem reduzidos. Possuem dorso largo, comprido, reto e horizontal; lombo é reto, horizontal, inserindo-se harmoniosamente na garupa; as ancas são horizontais. A cauda é de baixa inserção, descendo até o jarrete, sua vassoura é preta e de volume médio. Os membros anteriores são harmoniosamente ligados ao tórax, com as extremidades moderadamente curtas e finas; os aprumos são bons; os cascos são pretos, de tamanhos médios e de boa conformação. Nos machos, a bolsa escrotal possui tamanho médio; nas fêmeas, o úbere apresenta-se bem desenvolvido, prolongando-se para frente e para trás, com pele macia e pregueada, tetas de tamanho médio e distribuídas uniformemente.
 
2.2 BOS TAURUS TAURUS
Os Bos taurus taurus refere-se ao segundo ramo de descendentes do auroque. Por se tratar de animais que evoluíram em solo altamente fértil em ambientes que não exigiam muito de sua rusticidade, são animais que apresentam um bom desempenho para ganho de peso, alta concentração de gordura intramuscular, resistência a baixa temperaturas, pelos mais grossos, longos e em maior quantidade, pele clara e grossa, poucas glândulas sudoríparas e ausência de Cupim, no entanto, possuem o pescoço mais grosso e com um cangote robusto que pode ser confundido. Não apresentam boa resistência a endoparasitas e ectoparasitas, são altamente exigentes nutricionalmente para que possam atingir seus ideais. 
Os taurinos se desenvolveram principalmente no continente europeu, e um pequeno ramo desenvolveu-se na África, a origem do gado africano moderno é ainda controversa. No presente elas representam um mosaico de morfologias bovinas com o zebu e com predomínio de formas intermediárias referidas como “sangas”. Os sangas são uma mistura de gado taurino da África sem cupim e de chifres compridos com o gado zebu introduzido na África nos últimos milênios, provenientes da Ásia. Os exemplos vivos de que o gado africano é um taurino na sua origem são as raças do Oeste da África como a N´Dama da Guiné que não teve qualquer influência do gado zebu e tem o seu DNA mitocondrial exclusivamente de Bos taurus. Algumas raças de taurinos:
2.2.1 - N’Dama 
 Fonte: Compre Rural, 2018.
O N’Dama é um animal de origem africana milenar, surgiu no Planalto de Guiné-Bissau, Guiné, Mali, Mauritânia e República do Gâmbia, todos territórios hoje de Senegal, espalhando-se para todo o continente Africano. São animais que foram selecionados naturalmente para resistir ao meio ambiente quente e seco, nas savanas e em locais úmidos infestados de ectoparasitas comuns no território. 
Animal dócil, pequeno a médio porte, pele fina e clara, pelos curtos e finos geralmente de coloração amarelo claro, cabeça fina e delicada, mas com boa base de boca e maxilar, chifres em formato de lira, pescoço fino e bem implantado, corpo fino, assemelhando-se bastante a um antílope, membros finos e compridos, altamente tolerante ao calor, com grande capacidade de se adaptar a ambientes hostis e capacidade de se nutrir com alimentos de má qualidade, sua carne não possui marmorização, considerada uma carne magra, altamente saborosa. Duplas aptidão tanto para carne quanto para leite.
2.2.2 Chianina
 Fonte: Compre Rural, 2018
.
A raça Chianina originou-se no Vale de Chiana, localizado nas províncias de Siena e Arezzo, na Itália. Sua introdução no Brasil começou na década de 1950, no estado de São Paulo. Devido à sua extraordinária capacidade de produção de carne, é uma das maiores raças bovinas do mundo, em tamanho e peso, pois os machos podem alcançar 1,80 m de altura e até 1300 kg de peso vivo.
Animal de pelagem na cor branca porcelana em ambos os sexos, podendo apresentando tonalidades cinza clara, especialmente na região anterior do corpo; possuem pelos finos, curtos e sedosos, com pigmentação mais escura nas extremidades; a pele é fina, flexível, solta e pigmentada de preto. A cabeça é pequena e relativamente leve; perfil reto e marrafa ligeiramente convexa; orelhas pequenas, retas e de fácil mobilidade; olhos vivos, mas não são salientes; chifres curtos saindo para fora e curvando-se para diante e ligeiramente para cima, sendo escuros nos animais novos e claros na base e pretos nas extremidades nos animais adultos; o espelho nasal é preto, com narinas abertas. O pescoço é curto e bem musculoso, barbela discretamente desenvolvida, estendendo regularmente do queixo ao externo. O corpo e tronco cilíndrico, profundo, longo e bem recoberto de musculatura; espáduas musculosas e mais altas do que o dorso; costelas longas, arqueadas e afastadas entre si; garupa uniformemente larga, comprimento pouco maior do que sua largura; cauda harmoniosamente inserida, chegando à altura do jarrete; cascos pretos e resistentes; umbigo curto; úbere discretamentevolumoso na vaca em lactação, com tetas normalmente desenvolvidas e uniformemente distribuídas.
2.2.3 Holandês
 Fonte: Compre Rural, 2018.
Pouco se conhece sobre a origem da raça Holandesa. Há registros desta raça de gado data de 2000 anos A.C. nas terras planas e pantanosas da Holanda setentrional e da Frisa. Não se sabe ao certo quando a raça foi introduzida no Brasil, presume-se que o gado holandês tenha sido trazido ao país nos anos de 1530 a 1535.
Por se tratar de um animal com aptidão leiteira, trata-se de um animal que possuem um porte grande, dócil com excelente habilidade materna, muito utilizada em cruzamento. Sua pelagem variadas de branco e preto, com separação nítida entre as duas cores, vermelha e branca, com predominância da cor vermelha no pescoço e cauda, e da cor branca no ventre, úbere e vassoura da cauda. Sua cabeça é mediana, larga e perfil subcôncavo, olhos são grandes e salientes; orelhas médias e finas, mandíbulas fortes, chifres brancos dirigidos para cima e para baixo. O pescoço é longo e delgado se juntando suavemente na linha superior do ombro, o corpo é bastante desenvolvido, comprido e largo; costelas arqueadas e compridas; dorso largo e reto; garupa curta e ancas largas; nádegas arredondadas e cauda curta e bem inserida; úbere simétrico, bem desenvolvido com irrigação sanguínea abundante e coberto por pele macia; as tetas são separadas e de bom tamanho.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Considera-se que, entre as duas espécies estudadas possuem grandes diferenças entre elas, mesmo sendo da mesma origem na sua árvore genealógica e a diferença primordial encontra-se principalmente no seu exterior, no qual o exterior do bovino é um dos pontos fundamentais dentro do mercado econômico de corte e de leite.
Entretanto, o Bos taurus indicus possuem suas particularidades dentre si, como a resistência a temperaturas altas, além de grande variação nutricional, sua rusticidade e resistência a endoparasitas e a ectoparasitas, é superior às dos taurinos. Toda via, o Bos taurus taurus teve sua evolução em solos altamente fértil em ambientes que não exigiam muito de sua rusticidade, são animais que apresentam um bom desempenho para ganho de peso, alta concentração de gordura intramuscular e resistência a baixas temperaturas. O cruzamento entre taurinos e zebuínos tem sido muito utilizado para a formação de novas espécies, gerando novas raças aumentando a heterose, proporcionando o surgimento de animais altamente superiores aos seus progenitores. 
 
REFERÊNCIAS 
MELDAU, DÉBORA CARVALHO. Gado Brahman. Disponível em: <https://www.infoescola.com/pecuaria/gado-brahman/>. Acesso em: 24 mai. 2018
 
______. Gado Gir. Disponível em: <https://www.infoescola.com/pecuaria/gado-gir/>. Acesso em: 24 mai. 2018.
______. Gado Guzerra. Disponível em: <https://www.infoescola.com/pecuaria/gado-guzera/>. Acesso em: 24 mai. 2018.
______. Gado Holandes. Disponível em: <https://www.infoescola.com/pecuaria/gado-holandes/>. Acesso em: 24 mai. 2018.
______. Gado Chianina. Disponível em: <https://www.infoescola.com/pecuaria/gado-chianina/>. Acesso em: 24 mai. 2018.
JORGE, Wilham. A genômica bovina: origem e evolução de taurinos e zebuínos. Veterinária e Zootecnia, São Paulo, v. 20, n. 2, p. 217-237, jun 2013. Disponível em: <http://www.fmvz.unesp.br/rvz/index.php/rvz/article/viewFile/212/480>.
GESTÃO NO CAMPO. Disponível em: <http://www.gestaonocampo.com.br/biblioteca/raca-bonsmara/>. Acesso em: 24 mai 2018.
SENEPOL SANTA LUZIA. Disponível em:<http://senepolsantaluzia.com.br/senepol/origem-senepol/n-dama/>. Acesso em: 24 mai. 2018.
VIEIRA, Carlos Alexandre J. Rural Pecuária. Disponível em: <http://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/racas-gado-de-corte/raca-bonsmara.html>. Acesso em: 24 mai. 2018.

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