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Importância e Classificação das Pastagens Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde Prof. Kátia Aparecida de Pinho Costa Fevereiro de 2018 1. Importância das Plantas Forrageiras Área de Pastagens no Brasil 208 milhões de ha 49,5 milhões de ha Pastagens Cultivadas nos Cerrados Fonte: Sano et al. (2008) USO DO CERRADO BRASILEIRO 37,20% 20,80% 6,70%0,60% 34,70% Pastagem nativa Pastagem cultivada Lavouras temporárias Lavouras permanentes Outros Fonte: Adaptado por Oliveira (2007). 58% Pastagens Áreas (em hectares) ocupadas por pastagens nos estados cobertos pelo Bioma Cerrado. Fonte: Sano et al. (2008) Estado Cerrado* (%) Pastagens Cultivadas PI 37 521.731 MA 65 1.901.655 TO 91 4.253.134 BA 27 2.257.253 MT 40 6.508.944 MG 57 11.838.147 GO 97 12.931.552 DF 100 119.749 MS 61 10.948.449 PR 2 103.739 SP 33 2.622.416 *Percentagem do estado coberto pelo Bioma Cerrado Pastagens Cultivadas em Goiás 14,3 milhões de ha 12,9 milhões de ha (queda 1,4) Fonte: Sano et al. (2008). “A degradação das pastagens é atualmente, o maior obstáculo para uma pecuária bovina sustentável em termos agronômicos e econômicos, em ambientes do Cerrado.” DEGRADAÇÃO Perda do Potencial de Produção 2. Caracterização do Uso de Forrageiras no Brasil Formas de Utilização da Pastagens Pastejo Contínuo Intensivo e Extensivo Intermitente Intensivo e Extensivo Intermitente Irrigado Diferido Silagem Gramíneas Leguminosas 2. Caracterização do Uso de Forrageiras no Brasil Formas de Utilização da Pastagens Feno Gramíneas (Ex.: Tifton, Coastcross, Jiggs e Vaqueiro) Leguminosas (Ex.: Alfafa, Estilosantes) Plantas de Cobertura Gramíneas (Ex.: Brachiarias, Milheto, Sorgo) Leguminosas (Ex.: Crotalária) 2. Caracterização do Uso de Forrageiras no Brasil 3. Identificação das Principais Gramíneas e Leguminosas Classificação das Pastagens Leguminosas Gramíneas • Ocupa mais 80% da área de pastagens cultivadas Brasil; • Adaptação às mais variadas condições de solo e clima; • Ocupando espaços cada vez maiores nos Cerrados; • Vantagens sobre outras espécies; • Produções satisfatórias de forragem em solo fertilidade. Gênero Brachiaria 3.1. Descrição das Gramíneas • Plantas de alta produção de massa seca; • Apresentam poucos problemas de doenças; • Bom crescimento durante a maior parte do ano, inclusive no período seco (estacionalidade); • Adapta a vários tipos de solos; • Resistência à cigarrinha-das-pastagens. Gênero Brachiaria 3.1. Descrição das Gramíneas Brachiaria decumbens cv. Basilisk Brachiaria Ruziziensis Brachiaria dictyoneura Brachiaria humidicola cv. Comum Brachiaria humidicola cv. Tupi (maior teor de PB) – (lançada 2012) Brachiaria humidicola cv. Llanero (ex-dictyoneura) – (Matsuda) Gênero Brachiaria 3.1. Descrição das Gramíneas Brachiaria brizantha cv. Marandu (Década 70) Brachiaria brizantha cv. MG-4 (2002) Brachiaria brizantha cv. Mulato (decumbens x ruziziensis) Brachiaria brizantha cv. Mulato II (Convert) Brachiaria brizantha cv. Xaraés (2003/2004)- MG-5 Vitória Brachiaria brizantha cv. BRS Piatã (2007) Brachiaria brizantha cv. Paiaguás (2013) Brachiaria brizantha cv. MG13 Braúna (2015) Híbrido cv. BRS Ipyporã B. ruziziensis e B. brizantha (2017) Gênero Brachiaria - Espécie brizantha 3.1. Descrição das Gramíneas Cultivares de Brachiaria brizantha MG-4Marandu Xaraés Piatã 3.1. Descrição das Gramíneas Brachiaria brizantha cv. Piatã Vantagens sobre o capim-marandu e/ou capim-xaraés: Produção de forragem de melhor qualidade; acúmulo de folhas; tolerância solos com má drenagem que o capim-marandu; resistência à cigarrinha-das-pastagens (Deois e Notozulia) do que o capim-xaraés. Gênero Brachiaria 3.1. Descrição das Gramíneas 3.1. Descrição das Gramíneas Fonte: Costa et al. (2010). 3.1. Descrição das Gramíneas Cultivares de Brachiaria brizantha Intensidades de corte 10 cm 20 cm 30 cm Marandu 1,69 Bc 1,98 Bb 2,24 Ba Xaraés 1,85 Bb 2,14 Bb 2,36 Ba Piatã 3,44 Ac 3,68 Ab 4,21 Aa CV (%) ..................... 6,05 .................... Relação folha:colmo dos capins marandu, xaraés e piatã, manejados com diferentes intensidades de corte. Médias seguidas por letras distintas, maiúsculas na coluna (cultivares) e minúsculas na linha (altura de cortes), diferem entre si pelo teste de Tukey (P < 0,05). Brachiaria brizantha cv. Paiaguás (2013) 3.1. Descrição das Gramíneas 3.1. Descrição das Gramíneas Sistemas forrageiros GMD TL PVA kg dia-1 UA ha-1 kg ha-1 ano Paiaguás em monocultivo 0,351 9,2 87,28 Sorgo x paiaguás entrelinha 0,371 8,5 94,39 Sorgo x paiaguás linha 0,346 9,3 88,02 Sorgo x paiaguás sobressemeadura 0,366 9,4 106,24 Média 0,358 9,1 93,98 P valor 0,9628 0,1595 0,4782 Estações do ano Primavera 0,364 ab 9,2 a 99,60 a Verão 0,344 ab 9,3 a 98,07 ab Outono 0,483 a 10,1 a 132,30 a Inverno 0,242 b 7,9 b 45,95 b P valor 0,0265 0,0004 0,0006 CV (%) 61,74 17,94 56,23 Ganho médio diário (GMD), taxa de lotação (TL) e peso vivo/área (PVA) dos animais em pastagem de capim-paiaguás. Gênero Brachiaria 3.1. Descrição das Gramíneas Rápida rebrota; Boa produção de forragem (8 a 12 t/ha/ano de MS); Bem distribuída e boa qualidade nutricional; Melhor adaptação à seca e ao verânico quando comparada à MG-4. Hábito de crescimento mais prostrado; Proporciona melhor cobertura do solo. Brachiaria brizantha cv. MG13 Braúna Gênero Brachiaria 3.1. Descrição das Gramíneas Híbrido cv. BRS Ipyporã B. ruziziensis e B. brizantha O híbrido forma touceiras de porte baixo; Prostradas, com baixa emissão de estolões; perfilhamento basal; Colmos curtos e delgados, com pilosidade nas bainhas; Inflorescências curtas 4 a 5 racemos; grau resistência cigarrinha (Mahanarva, Deois e Notozulia); Semelhante cv. Marandu quanto ao manejo. Ciclo vegetativo: perene Utilização: vários sistemas Época de plantio: período chuvoso Forma de plantio: sementes Modo de plantio: lanço; linha (integração e produção sementes) Sementes necessárias: vária de 5 a 7 kg/ha Profundidade de plantio: 2 cm Adubação: de acordo com a análise de solo Tempo para a utilização: 60 a 70 dias após o plantio 3.1. Recomendação para o gênero Brachiaria Panicum maximum cv. Tanzânia Panicum maximum cv. Mombaça Panicum maximum cv. Tobiatã Panicum maximum Jacq – Capim híbrido Áries Panicum maximum Jacq – Capim híbrido Athas Panicum maximum cv. Massai (híbrido espontâneo entre P. maximum e P. infestum) - (lançada em 2001). Gênero Panicum maximum 3.1. Descrição das Gramíneas Manejo do capim-tanzânia Cultivares de Panicum maximum Tanzânia Mombaça Athas Aires Tobiatã 3.1. Descrição das Gramíneas Massai Fonte: Embrapa Gado de Corte (2007). Período das águas Período seco Tanzânia Mombaça Massai Tanzânia Mombaça Massai Antes do pastejo MST (kg/ha) 2.900 2.790 3.660 2.720 2.560 3.280 MVS (kg/ha) 2.120 2.260 2.500 1.030 990 990 Relação F:C 3,1:1 2,6:1 6,8:1 2,4:1 2,3:1 6,1:1 Após pastejo MST (kg/ha) 2.110 1.990 2.810 2.120 1.940 2.500 MVS (kg/ha) 1.085 1.155 1.425 670 655 670 Relação F:C 1,5:1 1,5:1 3,5:1 1,5:1 1,5:1 2,9:1 Disponibilidades de MS total, verde seca (MVS) e de folhas, e da relação folha:caule, das pastagens de Tanzânia, Mombaça e Massai, antes e após o pastejo, nos períodos seco e das águas. Panicum maximum cv. Zuri (lançada em 2014) Panicum maximum cv. MG12 - Paredão(lançada em 2015) Panicum maximum cv. BRS Tamani (lançada em 2015) Panicum maximum cv. BRS Quênia (lançada em 2017) Gênero Panicum maximum 3.1. Descrição das Gramíneas Panicum maximum cv. Zuri Largura da folha: 4,1 cm Mombaca: 3,0 cm Tanzânia: 2,6 cm Gênero Panicum maximum 3.1. Descrição das Gramíneas Resistente à cigarrinha-das-pastagens; Mancha foliar causada pelo fungo Bipolaris maydis; Alta incidência em outras cultivares Panicum (Tanzânia); Boa produtividade e capacidade de suporte. Melhor desempenho animal. Panicum maximum cv. BRS Tamani Gênero Panicum maximum 3.1. Descrição das Gramíneas Primeiro híbrido de Panicum maximum da Embrapa; Porte baixo; Alta produção de folhas de alto valor nutritivo teores de proteína bruta e digestibilidade; produtividade e vigor; Fácil manejo e resistente às cigarrinhas das pastagens; Condições temperaturas - maior persistência que Massai e Tanzânia e semelhante Mombaça. Panicum maximum cv. BRS Tamani Gênero Panicum maximum 3.1. Descrição das Gramíneas Panicum maximum cv. BRS Quênia Gênero Panicum maximum 3.1. Descrição das Gramíneas Cultivar produtiva e de excelente qualidade; Porte intermediário, com folhas macias e colmos tenros, alto perfilhamento; ganho em peso individual e por área que as cultivares Tanzânia e Mombaça; Facilidade de manejo; Baixo alongamento dos colmos. Recomendação para gênero Panicum maximum Fertilidade do solo: Alta Utilização: vários sistemas Época de plantio: período chuvoso Forma de plantio: semente Modo de plantio: a lanço; linha Sementes necessárias: 10 kg Tamanho da semente: pequena Profundidade de plantio: 2,0 cm Adubação: de acordo com análise de solo Fertilidade do solo: média e alta Forma de crescimento: Porte rasteiro, com estolões Ciclo vegetativo: Perene Tolerância: resistência corte e pastejo Utilização: pastejo e fenação Teor de proteína na MS: 13% Produção de forragem: 30 ton. MS/ha/ano Gênero Cynodon 3.1. Descrição das Gramíneas Gênero Cynodon Coast cross (Cynodon dactylon) Tifton 85 (Cynodon niemfluesis) Tifton 68 (Cynodon niemfluesis) Jiggs (Cynodon dactylon) Vaqueiro (Cynodon dactylon) 3.1. Descrição das Gramíneas 3.1. Descrição das Gramíneas Gênero Cynodon (Coast cross) 3.1. Descrição das Gramíneas Gênero Cynodon (Tifton - 85) Recomendação para o Gênero Cynodon Tipo de solo para plantio: acima de média fertilidade Forma de plantio: mudas (estolões e rizomas) Modo de plantio: a lanço ou em linhas Espaçamento: 0,20 - 0,30 m entre linhas Profundidade de plantio: < 2 cm Tolerância ao frio: alta depende da variedade Tolerância a solos mal drenados: satisfatória Tempo para utilização: 50 a 60 dias após a rebrota Adubação: de acordo análise de solo Andropogon gayanus – capim-andropogon Melines minutiflora Beauv – Capim-gordura Setaria anceps cv. Kazungula – Capim-setária Paspalum atratum – Capim-pojuca Paspalum notatum – Capim-pensacola Pennisetum glaucum x P. purpureum cv. Paraíso – Capim-elefante Pennisetum americanum – Milheto Sorghum bicolor (L.) Moench (S. vulgare Pers.) – Sorgo Forrageiro 3.1. Descrição das Gramíneas Outras forrageiras Recomendação para gênero Pennisetum americanum Ciclo vegetativo: anual Forma de plantio: sementes Modo de plantio: em linhas Espaçamentos: 0,50 m para pastejo e corte Profundidade de plantio: 0,15 a 0,20 m Tempo para utilização: 70 a 90 dias após plantio Adubação: de acordo com análise de solo Produção de massa seca da interação genótipos de milheto e alturas de corte. Fonte: Leão et al. (2012) Genótipos de Milheto Altura de corte 60 cm 80 cm 100 cm Produção de massa seca (kg ha-1) ADR 500 7,940 Ac 8,974 Ab 11,746 Aa LAB 1542 7,608 Ac 9,336 Ab 11,350 Aa LAB 1838 7,740 Ac 9,339 Ab 11,765 Aa CV (%) ............................ 11,29 ....................... Médias seguidas por letras distintas, maiúsculas na coluna (genótipos) e minúsculas na linha (altura de corte), diferem entre si pelo teste de Tukey (P < 0,05). Milheto para Pastejo Produção de massa seca (kg ha-1) de genótipos de milheto, submetidas a vários cortes. Genótipos de Milheto Cortes 1o corte 2o corte 3o corte 4o corte Total ADR 500 12,337Aa 11,714 Aa 8,690 Ab 5,472 Ac 38,213 LAB 1542 11,891 Aa 11,420 Aa 8,791 Ab 5,691 Ac 37,793 LAB 1838 12,310 Aa 11,616 Aa 9,183 Ab 5,350 Ac 38,459 CV % ........................................ 8,07 ..................................... Fonte: Leão et al. (2012) Médias seguidas por letras distintas, maiúsculas na coluna (genótipos), e minúsculas na linha (cortes) diferem entre si pelo teste de Tukey (P < 0,05). Recomendação para o gênero Sorghum Forma de plantio: sementes Modo de plantio: a lanço e/ou linha Sementes necessárias: 20 a 25 kg/ha Espaçamento: 0,50 m entre linhas Profundidade de plantio: 2 a 5 cm Tempo para a utilização: 60 a 90 dias após a germinação Tolerância à seca: alta Adubação: de acordo com análise de solo Teores de proteína bruta (PB) na MS das forrageiras ADR 300, sorgo Jumbo e Cober Crop em diferente estádio de desenvolvimento. Médias seguidas por letras diferentes diferem entre si pelo teste de Tukey (P < 0,05). Letras maiúsculas diferem entre si pelas forrageiras e minúsculas pelos estágios. Forrageiras Estádio de Desenvolvimento (DAS) 40 50 60 Produção de massa seca (kg/ha) Milheto ADR 300 1.929,60 Bc 4.349,70 Ab 6.948,00 ABa Sorgo Jumbo 2.645,40 Ab 5.093,00 Aa 5.840,00 Ba Cober Crop 2.522,70 Ac 5.391,90 Ab 8.776,00 Aa CV (%) ---------------------------- 25,90 ----------------------- Proteína Bruta (%) Milheto ADR 300 22,15 Aa 21,20 Aa 18,97 Ab Sorgo Jumbo 18,87 Ba 18,60 Ba 17,90 Aa Cober Crop 18,70 Ba 18,47 Ba 18,97 Aa CV (%) ---------------------- 7,98 ------------------------- Fonte: Costa et al. (2008) Escolha Adequada da Forrageira Adaptação das plantas forrageiras às variáveis edáficas do meio é dependente da: Resposta da planta à fertilização; Tolerância a baixos índices pluviométricos; Tolerância a diferentes graus de encharcamento do solo; Tolerância às pragas e doenças; Potencial e distribuição produção de forragem ao longo ano; Palatabilidade para as espécies e categorias de animais. Escolha Adequada da Forrageira Gramíneas recomendadas para solos com nível alto de fertilidade Tifton, Coast cross, Jiggs, Vaqueiro Panicum maximum Mombaça, Tanzânia, Atlas, Aries, Massai, Zuri, Tamari Brachiaria brizantha Xaraés (MG-5 ou Vitória), Piatã, Paiaguás, MG13 Pennisetum Elefante Carajás; Capim elefante Mineiro, Cameron, Albano e outros Cynodon Escolha Adequada da Forrageira Gramíneas recomendadas para solos com nível médio de fertilidade Capim Pojuca Panicum maximum Aires e Atlhas Brachiaria brizantha Xaraés (MG-5 ou Vitória), Marandu, MG-4, Paiaguás, MG13 Ruziziensis Paspalum atratum Brachiaria ruziziensis Escolha Adequada da Forrageira Gramíneas recomendadas para solos com nível baixo de fertilidade Capim Setária Andropogon gayanus Andropogon Planaltina Brachiaria decumbens Decumbens Setaria anceps Brachiaria humidicola cv. Llanero Arachis Pintoi – Amendoim forrageiro Calopogonium mucunoides – Calopogônio Stylosanthes guianensis cv. Mineirão Medicago sativa – Alfafa Stylosanthes ssp. (S. capitata + S. macrocephala) - Campo Grande 3.2. Descrição das Leguminosas Principais aspectos positivos e negativos de cultivares de leguminosas forrageiras tropicais Arachis pintoi, Cultivar Amarillo Aspectos PositivosAspectos Negativos Qualidade da forragem; Persistência; Tolerante ao encharcamento do solo; Boa capacidade de consorciação; Plantas de cobertura Retenção de folhas na seca; Oferta e preço de sementes; produtividade em vários locais Principais aspectos positivos e negativos de cultivares de leguminosas forrageiras tropicais Espécie – Calopogonium mucunoides, Cultivar comum Aspectos Positivos Aspectos Negativos Oferta de sementes no mercado; Boa capacidade de ressemeadura natural; Facilidade de estabelecimento; Consórcio com arroz; Planta de cobertura. Qualidade da forragem; Retenção de folhas na seca; aceitabilidade/ palatabilidade no período chuvoso. Estilosantes Campo Grande 3.2. Descrição das Leguminosas 3.2. Descrição das Leguminosas Tratamentos Estacões Outono Inverno Primavera Verão Produção de Massa Seca (kg ha-1) Campo Grande 5,885 a 4,885 b 12,893 b 15,266 c Xaraés 5,426 a 4,426 b 14,704 b 14,178 c Marandu 5,748 a 4,986 b 13,234 b 14,183 c Xaraés x CG Linha 6,809 a 6,266 a 18,413 a 21,476 a Xaraés x CG Lanço 4,681 a 4,681 b 14,597 b 19,366 b Marandu x CG Linha 5,755 a 4,877 b 16,994 ab 19,333 b Marandu x CG Lanço 4,863 a 4,087 b 16,528 b 18,450 b CV (%) 15,15 13,04 9,94 7,63 Produção de massa seca das forrageiras em diferentes períodos do ano. Fonte: Morais (2009) Estilosantes Campo Grande 4.2. Descrição das Leguminosas Estilosantes, Amendoin Forrageiro e Alfafa Ciclo vegetativo: perene Forma de plantio: sementes Modo de plantio: a lanço e/ou linha Profundidade de plantio: 2 a 4 cm Espaçamento: 0,40 a 0,50 m Tempo para a utilização: 80 a 90 dias após a germinação Consorciação: várias gramíneas Adubação: de acordo com análise de solo Uso de inoculantes 3.2. Descrição das Leguminosas Cajanus cajan – Feijão Guandú Leucaena leucocephala – Leucena Dolichos lab-lab – Lab-Lab Centrosema pubescens Neonotonia wightii – Soja Perene Pueraria phaseoloides – Pueraria Mucuna pruriens – Mucuna Preta Macrotyloma aillare – Java Crotalaria juncea – Crotalária 3.2. Descrição das Leguminosas Outras Leguminosas Crotalaria juncea – Crotalária 4.2. Descrição das Leguminosas Principais aspectos positivos e negativos de cultivares de leguminosas forrageiras tropicais Leucaena leucocephala, Cultivar Cunningham Aspectos Positivos Aspectos Negativos Qualidade da forragem; palatabilidade; Capacidade de consorciação; produtividade nas águas; Boa produção na seca; Oferta de sementes no mercado; sobrevivência depois de estabelecimento. tolerância a solos ácidos, afetando a retenção de folhas na seca; Não pode ser o único volumoso na dieta, devido a presença de mimosina (fator anti-nutricional). Escolha Adequada da Forrageira Boa produção de MS teor PB e Fibras; Bom nível de consumo pelos animais durante todo ano (palatável mesmo seco); Estabelecer e persistir nas áreas de sua adaptação (resistente); Resistência à doenças e pragas (rusticidade).
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