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Impactos Ambientais na Construção Civil

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UNIVERSIDADE DE UBERABA
ALONSO BARCELOS COSTA
JEFFERSON BARCELOS DE BRITO
VICTOR HENRIQUE FERREIRA RAMOS
WÉVERTON LUCAS ALVES SANTOS
CIDADANIA: HETEROGENEIDADE E DIVERSIDADE 
TEÓRICA.
UBERABA-MG
2013
ALONSO BARCELOS COSTA
JEFFERSON BARCELOS DE BRITO
VICTOR HENRIQUE FERREIRA RAMOS
WÉVERTON LUCAS ALVES SANTOS
A CONQUISTA DA CIDADANIA ATRAVES DO DIREITO A MORADIA: EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA CIVIL VOLTADA AO DIREITO FUNDAMENTAL.
Trabalho apresentado à Universidade de Uberaba, como parte das exigências à conclusão da disciplina de Cidadania: Heterogeneidade e diversidade – Teórica, do segundo semestre do curso de Engenharia Civil.
Orientador: Prof.ª Ana Maria Esteves Bortolanza.
UBERABA-MG
2013
RESULMO:
SUMÁRIO:
LISTA DE FIGURAS:
Figura 1: Em destaque favela, resultado do urbanismo e ocupação descoordenada, com fundo os grandes edifícios e empreendimentos habitacionais. Fonte: http://direitoamoradia.org. Fotografada por Carlos Cazalis.
Figura 2: Vista aérea da construção da barragem de Belo Monte, próximo de Altamira (PA). Fonte: Revista Veja.
Figura 3: Construção da Usina Hidrelétrica de Jirau (RO). Fonte: Revista Veja.
Figura 4: Esquematização do telhado verde. Fonte: http://incansaveis.blogspot.com.br/. 
Figura 5: As variáveis da reciclagem.
Figura 6: Estação de Reciclagem de Entulho em Belo Horizonte (MG). Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte.
Figura 7: Blocos de entulho reciclado. Fonte: http://reciclereduzarecrie.blogspot.com.br.
Figura 8: Tijolo ecológico a partir do processamento do entulho. Fonte: Silvia Leandro. 
Figura 9: Placas pré-moldadas provenientes da reciclagem de plástico com usinagem. Fonte: http://www.aecweb.com.br. 
Figura 10: Telha ecológica PET. Fonte: http://construcaoedecoracaodecasas.com. 
Figura 11: Telha ecológica de TRETA PAK. Fonte: Marinho de Moura.
Figura 12: Ao fundo parede feita de garrafas PET. Fonte: Revista Veja.
Figura 13: Casa feita a partir de garrafas PET. Fonte: http://www.mdig.com.br/. 
Figura 14: Inicio da obra de construção do prédio de 5 andares, tendo garrafas PET como principal material. Fonte: Marília Rocha. 
Figura 15: Planta humanizada.
Figura 16: Faixada da casa projeto.
Figura 17: Faixada da casa projeto.
Figura 18: Planta baixa da casa.
INTRODUÇÃO:
	Muito se tem falado em ecologia, meio ambiente, relação homem-natureza e relação empresa-natureza. Estes assuntos estão tomando dimensões consideráveis, porque o homem está percebendo que a sua existência está sendo ameaçada pelo descontrole e abuso da exploração das fontes naturais de recursos.
	 Mas, ainda, à recentemente a cidadania ambiental ingressou na temática de interesse da sociedade. E passou a ser mais notada a partir de então, juntamente com a própria questão ambiental. 
	Entre os setores que consumem recursos naturais e degradam o meio ambiente está o setor da construção civil. Este trabalho busca aplicar as ferramentas contábeis para identificar e evidenciar os impactos ambientais que o referido setor acarreta e num aspecto mais amplo, possa melhorar a qualidade de vida das pessoas, além da conquista da cidadania que ainda é negada a alguns membros da nossa sociedade. 
	Por meio da experiência e do conhecimento adquirido pelas leituras das referências bibliográficas, aliadas a aplicação em um estudo de caso do setor da construção civil, este trabalho foi desenvolvido, buscando responder a todas as hipóteses que a princípio foi levantada.
	O crescimento desenfreado do consumo de recursos naturais está fazendo o homem repensar sua forma atual de produção, pois está percebendo os danos ambientais como o efeito estufa, que é o aquecimento global do planeta, inversões térmicas, alterações nos habitats de vários seres vivos e consequentemente a extinção e a diminuição destes.
	 Além da diminuição dos recursos naturais, os resíduos liberados pelas indústrias em geral, os desmatamentos das florestas nativas, a monocultura, os lixos urbanos, a exploração descontrolada e acentuada do extrativismo vegetal e animal e toda a poluição causada pelo modo de vida deste capitalismo moderno estão fazendo aumentar as doenças causadas por esta “modernidade”.
	“Não tem como explicar o que é entrar numa rua asfaltada, entrar na sua casa, ligar a luz e ainda poder tomar um banho quente”. (Paulo Roberto Ferreira, 52 anos, morador do Loteamento Canoas Minha Terra II, na cidade de Canoas/RS).
	Além de tentarmos demostrar a conquista do direito à cidadania através do desenvolvimento de novos métodos da engenharia civil na construção e posse da “casa própria”. Já que um dos mais graves problemas da nação brasileira: o déficit habitacional. 
	Nosso grande objetivo é demostrarmos que novas formas de materiais, construção, projeto, enfim, ideia da engenharia pode e deve ser usada para o fim desta triste realidade somada a preocupação com o meio-ambiente. 
DESENVOLVIMENTO: 
CIDADANIA
	Cidadania vem do latim civitas ("cidade"), é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive.
 O QUE É CIDADANIA
	Cidadania são o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na constituição. Os direitos e deveres de um cidadão devem andar sempre juntos, uma vez que ao cumprirmos nossas obrigações permitimos que o outro exerça também seus direitos.
	Exercer a cidadania é ter consciência de seus direitos e obrigações e lutar para que sejam colocados em prática. Exercer a cidadania é estar em pleno gozo das disposições constitucionais. Preparar o cidadão para o exercício da cidadania é um dos objetivos da educação de um país.
	A Constituição da Republica Federativa do Brasil foi promulgada em 05 de outubro de 1988, pela Assembleia Nacional Constituinte, composta por 559 congressistas (deputados e senadores). A Constituição consolidou a democracia, após os anos da ditadura militar no Brasil. Entre os diversos deveres e direitos do cidadão podemos destacar:
Deveres do cidadão
Escolher seus governantes através do voto.
Cumprir todas as leis.
Educar e proteger seus semelhantes.
Proteger a natureza.
Proteger o patrimônio público e social do País.
Direitos do cidadão
O cidadão é livre para escrever e dizer o que pensa.
Todos são respeitados na sua fé, no seu pensamento e na sua ação na cidade.
O cidadão é livre para praticar qualquer trabalho, ofício ou profissão, mas a lei pode pedir estudo e diploma para isso.
Só o autor de uma obra tem o direito de usá-la, publicá-la e tirar cópia, e esse direito passa para os seus herdeiros.
Direito a saúde, educação, moradia, trabalho, previdência social, lazer, entre outros.
	Assim vemos o quanto é fundamental o direito a moradia digna para o cumprimento a cidadania. Até mesmo ao direito a outros direitos constitucionais.
MORADIA: Um direito humano fundamental desde 1948.
	A moradia adequada foi reconhecida como direito humano em 1948, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, tornando-se um direito humano universal, aceito e aplicável em todas as partes do mundo como um dos direitos fundamentais para a vida das pessoas.
Figura 1.
	Vários tratados internacionais após essa data reafirmaram que os Estados têm a obrigação de promover e proteger este direito. Hoje, já são mais de 12 textos diferentes da ONU que reconhecem o direito à moradia. Apesar disso, a implementação deste direito ainda é um grande desafio.
	O direito à moradia integra o direito a um padrão de vida adequado. Não se resume a apenas um teto e quatro paredes, mas ao direito de toda pessoa ter acesso a um lar e a uma comunidade seguros para viver em paz, dignidade e saúde física e mental. A moradia adequada deve incluir:
Segurança da posse: Todas as pessoas têm o direito de morar sem o medo de sofrer remoção, ameaças indevidas ou inesperadas. As formas de se garantir essa segurança da posse são diversas e variam de acordo com o sistema jurídico e a cultura de cada país, região, cidade ou povo;Disponibilidade de serviços, infraestrutura e equipamentos públicos: A moradia deve ser conectada às redes de água, saneamento básico, gás e energia elétrica; em suas proximidades deve haver escolas, creches, postos de saúde, áreas de esporte e lazer e devem estar disponíveis serviços de transporte público, limpeza, coleta de lixo, entre outros.
Custo acessível: O custo para a aquisição ou aluguel da moradia deve ser acessível, de modo que não comprometa o orçamento familiar e permita também o atendimento de outros direitos humanos, como o direito à alimentação, ao lazer etc. Da mesma forma, gastos com a manutenção da casa, como as despesas com luz, água e gás, também não podem ser muito onerosos.
Habitabilidade: A moradia adequada tem que apresentar boas condições de proteção contra frio, calor, chuva, vento, umidade e, também, contra ameaças de incêndio, desmoronamento, inundação e qualquer outro fator que ponha em risco a saúde e a vida das pessoas. Além disso, o tamanho da moradia e a quantidade de cômodos (quartos e banheiros, principalmente) devem ser condizentes com o número de moradores. Espaços adequados para lavar roupas, armazenar e cozinhar alimentos também são importantes.
Não discriminação e priorização de grupos vulneráveis: A moradia adequada deve ser acessível a grupos vulneráveis da sociedade, como idosos, mulheres, crianças, pessoas com deficiência, pessoas com HIV, vítimas de desastres naturais etc. As leis e políticas habitacionais devem priorizar o atendimento a esses grupos e levar em consideração suas necessidades especiais. Além disso, para realizar o direito à moradia adequada é fundamental que o direito a não discriminação seja garantido e respeitado.
Localização adequada: Para ser adequada, a moradia deve estar em local que ofereça oportunidades de desenvolvimento econômico, cultural e social. Ou seja, nas proximidades do local da moradia deve haver oferta de empregos e fontes de renda, meios de sobrevivência, rede de transporte público, supermercados, farmácias, correios, e outras fontes de abastecimento básicas. A localização da moradia também deve permitir o acesso a bens ambientais, como terra e água, e a um meio ambiente equilibrado.
Adequação cultural: A forma de construir a moradia e os materiais utilizados na construção devem expressar tanto a identidade quanto a diversidade cultural dos moradores e moradoras. Reformas e modernizações devem também respeitar as dimensões culturais da habitação.
	
 A EVOLUÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL
	A evolução de um povo, na ação ou civilização ao longo da historia é mostrada pelas riquezas culturais com as quais são feitas suas construções arquitetura e a engenharia civil, desde os tempos mais remotos ditam o grau de tecnologia e avanço cultural da sociedade para que se possa entender a evolução da engenharia civil no Brasil nos últimos cem anos, se faz necessário um breve histórico do seu surgimento, para que assim se faça entender seu quadro evolutivo, a engenharia civil no Brasil iniciou suas atividades de forma não regulamentada no período colonial com a construção de fortificações e igrejas, durante esse período atuavam duas categorias de profissionais na área de engenharia, os engenheiros e os metres pedreiros, os primeiros eram os oficiais dos exércitos brasileiros com objetivo principal executar obras de engenharia (alguns nem tinham curso regular na área, mas eram os únicos que tinha conhecimento sistemático ao respeito). E os mestres, também chamados de mestre de risco, eram quem projetavam e construíam as edificações em geral e seus conhecimentos eram passados de geração a geração sem nenhum conhecimento cientifico.
 Hoje, a mais de cem de sua primeira construção, o Brasil segue crescendo e evoluindo suas construções ainda mais audaciosas, não desafiam apenas em beleza, luxo, tecnologia, mas também desafiam a gravidade com arranha céus cada vez mais altos, sendo que as atenções não estão apenas voltadas ao novo, mas também no resgate do passado usando novas tecnologias para resgatar o que foi construído em outra época, em outro tempo, para mostrar que o que se tem hoje é apenas fruto dos que começaram á atrás – oficiais e engenheiros.
EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA CIVIL ALAVANCA NA GERAÇÃO DE EMPREGOS
	Os índices de desemprego no Brasil têm registrado queda nos dois últimos anos. Os vários investimentos feitos pelo governo federal, em grande parte, são a causa do surgimento de novas vagas. Um dos setores que mais emprega atualmente é o setor da construção civil. Nas agências de empregos o que não faltam são vagas para os profissionais da construção civil e de serviços. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, houve um crescimento de 10% no número de empregos gerados em relação ao ano de 2006.
	Em 2007, a construção civil foi a responsável pela contratação de aproximadamente, 24 mil pessoas no Sistema Nacional de Empregos (Sine). De acordo com dados do Ministério do Trabalho e do Centro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), entre janeiro e dezembro de 2007, o número de demissões em Minas Gerais, foi de 115.743 empregos com carteira assinada no interior do estado, resultando 58,6% no total de vagas. Somados, os empregos gerados na região metropolitana e no interior do estado foram 197.845 postos de trabalho.
	Este crescimento também é observado no canteiro de obras da construtora Habitare, no Buritis, zona oeste de BH. Só nos últimos seis meses foram contratados, em média, 45 pessoas. Segundo o engenheiro Marcos Saulo Rigueira, 30, o grande número de contratações feitas pelo setor tem sido resultado de todos os investimentos do governo federal. De acordo com o engenheiro, “vários profissionais foram contatados em caráter emergencial, mas quem mostrou força de vontade e determinação acabou sendo efetivado após o período do contrato”. Ainda segundo Rigueira, os funcionários da empresa têm a possibilidade de aprender outras funções dentro da obra e consequentemente melhorar os salários.
	Esta evolução é uma das metas do pedreiro Vanderlei dos Anjos, 26, contratado há apenas quatro meses pela Habitare. Após um longo período como profissional informal, o pedreiro já tem planos para o futuro. “Minha expectativa é crescer com a empresa e quem sabe passar a fiscal ou até mesmo a encarregado da obra em pouco tempo”.
	Os investimentos da mineração e siderurgia também vão dar impulso ao setor da construção civil em 2008. A afirmação é da economista do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-Mg), Ieda Vasconcelos. Segundo ela, Minas Gerais dará início a obras como o Centro Administrativo do governo, que irão aumentar a oferta de empregos durante este ano. Ainda de acordo com Ieda, o aumento do crédito imobiliário e os investimentos públicos devem continuar.
	O pedreiro Vanderlei espera que os empregos gerados na construção civil cresçam durante anos. De acordo com o funcionário da Habitare, “é uma oportunidade para muitas pessoas, que assim como eu, têm a oportunidade de trabalhar e realizar o sonho de ter a casa própria”.
CONTRA PARTIDA: AUMENTO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO AFETA OS CONSUMIDORES
	Quem está lucrando com o crescimento do setor da construção civil são as lojas de materiais de construção. O preço do saco de cimento de 50 kg cresceu 12,74% no último ano, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Investir no setor de materiais de construção tem proporcionado grandes ganhos aos empresários do setor. As taxas de crescimento das vendas e o potencial do mercado brasileiro atual são algumas das vantagens para os investidores. Segundo o Sinduscon-MG, o PIB brasileiro cresceu 5,4% em 2007, enquanto as lojas de material de construção cresceram em média 6% nos últimos anos.
	Com o preço do cimento nas alturas, quem sonhava em construir já pensa duas vezes. Na casa de Keyla Carvalho, a obra teve que ser interrompida devido ao alto preço do cimento. Segundo a estudante, “o preço atual de um saco de cimento é o dobro do preço que já foi vendido”. De acordocom Keyla, se as obras não estivessem adiantadas em sua casa, não seria possível sair em breve do barracão nos fundos da casa da sogra.
	Contudo, o governo federal concedeu ao Banco do Brasil, no início deste mês, a permissão para atuar no crédito imobiliário popular. O maior banco brasileiro irá financiar imóveis de até R$ 350 mil, por meio do Sistema Financeiro de Habitação, com recursos da tradicional caderneta de poupança. O Banco do Brasil já concedia empréstimos para a compra de imóveis acima de R$ 350 mil. A Caixa Econômica Federal continuará com os seus empréstimos e o Banco do Brasil irá competir com os bancos privados. A Caixa possui dez parcerias assinadas para financiar a construção e a comercialização dos imóveis populares, num total de R$ 15 bilhões.
 COSTRUÇOES NA ATUALIDADE: IMPACTO AMBIENTAL.
	Nenhuma sociedade poderá atingir o desenvolvimento sustentável sem que a construção civil, que lhe dá suporte passe por profundas transformações. A cadeia produtiva da construção civil, também denominada ‘construbusiness’, apresenta importantes impactos ambientais em todas as etapas do seu processo: extração de matérias primas, produção de materiais, construção, uso e demolição. Qualquer sociedade seriamente preocupada com esta questão deve colocar o aperfeiçoamento da construção civil como prioridade.
	Esse grande impacto decorre de diferentes fatores, entre os quais, o enorme peso do macro complexo da construção civil na economia. No Brasil, o ‘construbusiness’ corresponde a 14% da economia. Qualquer atividade humana necessita de um ambiente adequadamente construído para sua operação e os produtos da construção civil são sempre de grandes dimensões.
	A construção civil é um dos maiores consumidores de matérias-primas naturais. De acordo com John (2004) estima-se que a construção civil utiliza algo entre 20 e 50% do total de recursos naturais consumidos pela sociedade. O setor consome, por exemplo, enormes quantidades de materiais com significativo conteúdo energético, que necessitam ser transportados a grandes distâncias.
IMPACTOS AMBIENTAIS EM UMA OBRA
	Toda a intervenção feita pelo homem pode causar impactos ao meio ambiente assim como no meio social e econômico, sendo influenciada pelo porte, uso e funcionalidade da obra em questão, podendo variar de uma pequena a grande significância de impacto, como barragens, aterros, grandes terraplenagens, entre outros.
	Algumas obras podem causar impactos que influenciam o ecossistema podendo alterá-lo drasticamente ou até provocar sua extinção, por meio de inundação de grandes áreas, corte de vegetações, impermeabilização do solo e a sua fase de construção que acaba gerando ruídos, resíduos, etc. 
Figura 2.
	Os impactos, além de ambientais, também influenciam o meio social, econômico e visual. Como pode valorizar uma área, pode também desvalorizar, mediante poluição visual, sonora, sombreamento de área que necessita de insolação, empecilho para a ventilação, entre outros.
	Na construção civil há leis e diretrizes que regem e controlam os impactos gerados por meio de estudos de impacto de vizinhança e ambiental. De acordo com a Lei n. 10.257, de Julho de 2001, Estatuto da Cidade, capítulo II, seção XII do estudo de impacto de vizinhança, art. 37. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões:
Adensamento populacional.
Equipamentos urbanos e comunitários.
Uso e ocupação do solo.
Valorização imobiliária.
Geração de tráfego e demanda por transporte público.
Ventilação e iluminação.
Paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.
	Existem aspectos a serem levados em consideração em qualquer intervenção na área urbana, exemplo disso é o plano diretor, que é laborado visando o crescimento de cada município, de acordo com suas especificidades e potenciais.
O CONCEITO DE CONSTRUÇÃO SUSTENTAVEL DENTRO DA ENGENHARA CIVIL
	A Construção Sustentável é um conceito moderno da Engenharia Civil que pode ser aplicado ao projeto de qualquer tipo de estrutura indo desde pequenas casas populares até a construção de grandes prédios tais como fábricas ou hospitais.
	Na construção sustentável, os engenheiros civis e arquitetos procuram usar tecnologias ecológicas nas obras para preservar o meio ambiente e poupar os recursos naturais.
O conceito de construção sustentável é baseado em cinco ideias básicas:
Projetos Inteligentes
Projetos de engenharia civil e arquitetura inteligente aproveitam melhor as características do terreno e também da natureza tais como iluminação solar natural para poupar o uso de lâmpadas quando a construção ficar pronta.
Redução da Poluição
	Uma obra de engenharia civil sempre gera muita poluição. Esta poluição pode ser reduzida drasticamente através do melhor aproveitamento dos materiais (redução de desperdício) e também através do uso de ferramentas e estruturas inteligentes (andaimes de metal reutilizáveis ao invés dos tradicionais andaimes de madeira comuns na construção civil).
	Outra maneira interessante de reduzir a poluição é separar as sobras da construção ( pedaços de concreto, tijolos quebrados, tocos de madeira, pedaços de ferro). O que puder ser reaproveitado em outras obras é armazenado, o que puder ser reciclado é enviado para a reciclagem.
Materiais Ecológicos
	O uso de materiais ecológicos é outro princípio fundamental da construção sustentável. Plástico reciclado, madeira de reflorestamento, concreto reciclado (concreto aproveitado a partir da demolição de outros edifícios) são várias as opções de materiais que podem ser usados pela engenharia civil para aumentar a sustentabilidade de uma construção.
Eficiência Energética
	Além de construir obras de maneira ecológica, a construção sustentável também busca casas e prédios que mantenham de modo econômico. Um dos modos de tornar um edifício mais econômico e sustentável é através da eficiência energética, essa eficiência pode ser atingida através do uso de lâmpadas e eletrodomésticos econômicos, através do uso de energia solar para aquecer a água e também através do melhor aproveitamento do calor e do frio (que evita a necessidade do uso de ar condicionado).
Aproveitamento da Água
	A água, um dos bens mais preciosos da humanidade, também pode ser muito melhor aproveitada segundo os conceitos da construção sustentável. A água das chuvas, por exemplo, pode ser facilmente estocada em cisternas e caixas-d’água para ser usada em serviços domésticos tais como lavar o chão ou então nos vasos sanitários. O desperdício também pode ser evitado através do uso de encanamentos de maior resistência (que vazam menos) e de modelos de torneiras mais eficientes (que pingam menos).
APROFUNDANDO NA QUESTÃO AMBIENTAL
	Pesquisa internacional realizada pela Civil Engineering Research Foundation (CERF), entidade ligada ao American Society of Civil Engineers (ASCE) dos Estados Unidos, a questão ambiental é uma das maiores preocupações dos líderes do setor, logo atrás de informática.
	A razão desta preocupação decorre de alguns fatores objetivos.
	A construção civil é responsável por 15 a 50 % do consumo dos recursos naturais extraídos. Em países como o Reino Unidos o consumo de materiais de construção civil é de aproximadamente seis toneladas/ano por habitante.
	O consumo de agregados naturais varia entre um e oito toneladas/habitante por ano. No Brasil o consumo de agregados naturais somente na produção de concreto e argamassas é de 220 milhões de toneladas. Em São Paulo a areia natural, em sua grande maioria viaja distâncias superiores a 100 km, elevando o custo para valores em torno de R$25/m3.
	A construção civil consome cerca de 2/3 da madeira natural extraída e a maioria das florestas não é manejada adequadamente. 
	Algumas matérias primas tradicionais da construção civil têm reservas mapeadas e escassas. O cobre e o zinco, por exemplo, tem reservas suficientesapenas para 60 anos. Embora estes valores possam sempre ser questionados, certamente exercem influência no preço dos produtos, dificultando o uso. 
	Além de extrair recursos naturais, a produção de materiais de construção também gera poluição: poeira, CO2. Para cada tonelada de clinquer produzido mais de 600 kg de CO2 são gerados. As medidas de produção ambientais de outras indústrias e o crescimento da produção mundial do cimento fazem com que a participação do cimento no CO2 total gerado tenha mais que dobrado no período 30 anos (1950 e 1980). Outros materiais usados em grande escala têm problemas similares. 
	Finalmente a construção civil é certamente o maior gerador de resíduos de toda a sociedade. O volume de entulho de construção e demolição gerado é até duas vezes maiores que o volume de lixo sólido urbano.
Figura 3.
NOVAS MEDIDAS E SOLUÇÕES
	Algumas medidas podem ser tomadas de forma a evitar ou minimizar os impactos gerados por construções. Há soluções que apesar de serem simples e práticas podem trazer grandes benefícios ao meio. 
	A organização da obra evita o desperdício de materiais e consequentemente beneficia o meio ambiente. Também propicia um ambiente mais limpo, agradável e também ajuda no desenvolvimento da construção.
	O Brasil é responsável por 685 000 000 toneladas de entulhos, que gera custos para a coleta, transporte e deposição destes resíduos, pois a construção civil usa de materiais não renováveis. O reaproveitamento de materiais de demolição também pode ser uma alternativa viável, já que evita o desperdício e são reciclados e reutilizados.
	Usar madeiras legalizadas, por exemplo, originada de reflorestamento já tem sua contribuição. Procurar materiais provenientes da mesma região, diminuindo o custo e a poluição gerados mediante transporte, também é uma alternativa interessante.
	Com a conscientização de que os materiais, provenientes de recursos naturais são esgotáveis, novos estudos para o desenvolvimento de novas tecnologias e materiais que auxiliem na preservação desses recursos são cada vez mais aprimorados, sendo a reciclagem um posto a ser visto e desenvolvido. 
COBERTURA VERDE: UM CONCRETO BARATO E ECOLOGICO PARA AS CONSTRUÇÕES
	Entre os conceitos da construção sustentável, o da cobertura verde de casas e prédios talvez seja o menos conhecido e o que pode causar mais estranhamento. Na cobertura verde a ideia é construir um “telhado vivo” através do depósito de terra e da plantação de grama no topo das construções. 
	Os tetos verdes já são velhos conhecidos da humanidade, com registros do uso desta técnica de construção de engenharia civil desde os tempos da antiga Babilônia (século seis A.C.). Na Alemanha do século 19 também era muito comum o uso de coberturas verdes nas construções das casas rurais, as coberturas verdes tornavam a construção mais barata e protegiam as casas contra incêndios. 
	 Mas afinal, qual a vantagem de se cultivar um gramado no topo de uma construção? Confira abaixo algumas das vantagens, apresentadas através do conceito de construção sustentável: A cobertura verde é barata e pode reduzir os custos da obra sendo vantajosa do ponto de vista da engenharia civil.
	Ela é uma excelente isolante acústica protegendo a casa da poluição sonora da vizinhança ( ideal para grandes cidades). 
	A cobertura verde ajuda na filtragem da água da chuva, que assim pode ser reutilizada com mais segurança. A poeira do ar nas vizinhanças da cobertura verde acaba sendo retida pelas plantas o que torna o ar mais puro.
CONSTRUÇÃO SUSTENTAVEL: PROJETO DE UM TELHADO VERDE
	Mas como nem tudo são vantagens, a cobertura verde em relação ao telhado tradicional tem a desvantagem de precisar de manutenção: de tempos em tempos a grama deve ser aparada e também folhas e pedaços secos de planta devem ser retirados das calhas para evitar entupimento. 
Figura 4.
BARATEAMENTO DE CUSTOS DE ENGENHARIA CIVIL E MANUTENÇÃO ATRAVES DE OBRA SUSTENTAVEL
	Embora a primeira vista os procedimentos da construção sustentáveis possam parecer sofisticados e caros, muitos deles pode ser usados para baratear a obra. Isso mesmo! Além dos ganhos ecológicos ainda podemos ter ganhado financeiros. 
	 O próprio telhado verde citado acima, ele pode ser usado para cobrir grandes áreas planas ou inclinadas de telhado a custos baixíssimos.
	O uso de andaimes modulares de metal, evita a necessidade da compra de madeira já que eles podem ser montados e desmontados a medida que a obra avança e também podem ser usados em obras de engenharia civil posteriores.
	Os andaimes de metal também evitam o desperdício, já que muitas vezes a madeira usada nos andaimes de madeira é jogada fora no final da obra de Engenharia Civil. Materiais reciclados de construção também podem ser muito baratos, como é produzido a partir de materiais que iam ser jogados fora o custo é bem menor do que o de materiais novos em folha. 
	Na manutenção a redução de custos através da construção sustentável é ainda maior! 
Confira alguns exemplos simples: 
Sistemas de captação de água, além de baratos e simples do ponto de vista da Engenharia Civil são uma valiosa fonte de água para uso geral, diminuindo bastante a conta de água.
Aquecedores solares posicionados no telhado proporcionam uma enorme economia de energia já que aproveitam o calor do sol ( que é grátis ) para esquentar a água para o banho.
Janelas amplas além de tornar o ambiente mais agradável também geram uma enorme economia de energia já que evitam que as lâmpadas sejam acessas durante o dia.
Outro bom exemplo é o uso de Eletrodomésticos mais econômicos, a diferença na conta de luz neste caso é gritante: uma geladeira velha e antiga pode consumir até 2 vezes mais energia que uma geladeira nova, sem conta as lâmpadas fluorescentes, que economizam até 80% de energia.
 RECICLAGEM
	Todas as ações que tenham como objetivo permitir a reutilização de materiais e/ou produtos, de modo a estender seu ciclo de vida e diminuir os problemas com a forma de deposição dos resíduos ou de emissão de poluentes, são consideradas atividades de reciclagem.
Figura 5.
	A figura retro demonstra as ações que afetam diretamente as atividades de reciclagem. Ela exige investimentos mas gera benefícios como a redução de custos. Especificamente, no caso da construção civil a produção de resíduos reflete os resíduos provenientes das sobras e do desperdício dos materiais de construção, que se constituem nos entulhos - fator principal dos danos causados ao meio ambiente, por serem, normalmente, jogados em terrenos baldios, aterros limitados e margens de rios, causando danos ao meio ambiente.
	O custo do impacto para a empresa é representado por penalidades como multa, ressarcimentos a terceiros por prejuízos causados, recuperação de áreas degradadas entre outros fatores que são usados para penalizar as empresas pela falta de mecanismos de proteção ambiental.
	A reciclagem compreende todas as ações realizadas para o reaproveitamento dos rejeitos produzidos pelo setor de construção civil.
	Os investimentos são todos os ativos de longa duração usados na atividade de reciclagem. Enquanto, os custos para reciclar todos os gastos necessários ao processo operacional da atividade de reciclagem, que seriam o manuseio das máquinas e equipamentos, mão de obra, insumos, etc.
	Os benefícios são os retornos referentes à aplicação na reciclagem, que podem ser economia de custos e o produto da venda de materiais reciclados. A economia de custos existe quando conseguimos diminuir os gastos com os materiais que compõe a construção de uma obra, a partir do melhor aproveitamento das matérias-primas e da eliminação das perdas.Produto da venda é valor de venda dos materiais reciclados, o qual se constituirá em redução de custos, tendo em vista que materiais que compuseram os resíduos têm seus custos inseridos no custo do produto vendido do período.
	Uma empresa que quer se manter no mercado necessita ter suas contas enxutas, controladas e tendo o menor custo possível dentro dos objetivos propostos pelos seus acionistas ou proprietários. Dentro desta proposta, a empresa de construção civil também não foge a regra, ela tem que ser competitiva e estar sempre atenta ao mercado. Como benefícios da reciclagem pode ter seus custos reduzidos, reduzir o desperdício e melhorar seu processo de produção.
A COSNTRUÇÃO CIVIL E A RECICLAGEM
	O entulho de construção reciclado pode substituir em grande parte os agregados naturais empregados na produção de concreto, blocos e base de pavimentação.
	Muitas vezes a reciclagem pode reduzir o consumo de energia na produção de materiais. A reciclagem de sucata de aço permite a produção de um novo aço consumindo aproximadamente 70% da energia gasta para produção a partir de materiais primas naturais.
	Já a utilização de sucata de vidro como matéria prima para a produção de vidro reduz em cerca de 5% o consumo de energia. A substituição do clínquer Portland em 50% por escória de alto forno permite uma redução de cerca 40% no consumo de energia. Muitas vezes à distância de transporte é crítica em uma avaliação de balanço energético.
	Os resíduos não reciclados são depositados em aterros sanitários. Estes aterros ocupam espaços cada vez mais valorizados, especialmente aqueles próximos aos grandes centros urbanos. Aterros sanitários concentram resíduos, muitos deles nocivos e significam risco de acidentes ambientais, mesmo que tomadas todas as medidas de técnicas de segurança.
	Resíduo reciclado é produtivo e não ocupa espaço em aterros sanitários. Resíduos nocivos podem ser "encapsulados" no processo de reciclagem.
	A reciclagem pode auxiliar na produção de materiais de menor custo, colaborando na redução do custo das habitações, um dos mais caros e inacessíveis bens que produzimos e da infra-estrutura - rodovias, estradas de ferro, barragens, etc.
ANALÍSE FINANCEIRA DA RECICLAGEM NA CONSTRUÇÃO CIVIL
	Para fazer a análise da viabilidade do emprego da reciclagem numa obra da construção civil, houve a necessidade de mensurar os custos de investimento em equipamentos de reciclagem e com seus respectivos custos de operação e também do emprego de novas tecnologias como o “Tijolo Ecológico”. Deste foi mensurado os gastos de investimentos em equipamentos e em operação. 
	Para mensurar o retorno dos investimentos em reciclagem e em novas tecnologias foi feito um estudo de caso para apurar o custo de construção de um muro de alvenaria feito no processo normal, em seguida foi comparado com os custos de construção deste mesmo utilizando os produtos gerados da reciclagem.
 CONSTRUÇÃO CIVIL: ‘AÇÕES NÃO PREDATÓRIAS’ 
	Como já foi visto, a construção civil é um das açoes mais prejudiciais ao meio ambiente. Mas, atualmente, vem sendo buscado novas formas que possam minimizar essa triste conseguencia. Tecnologias ligadas a reciclagem, reltilzação de materiais, melhor proveito do meio, etc, vem determinando e delimitando uma nova face para as construções. Pensando, muitas vezes, num melhor aproveitamento e maior custo benefício. 
NOVOS TIPOS DE MATERIAIS
	Com a evolução das ecnologias, com a preocupação com as questoes ambientais, além da realidade constragedora atual da desigualdade social, etc, são a energia necessaria para o desenvolvimento de novos tipos de materiais que possam ser mais do que uteis, mas, também, soluçoes destes problemas.
	Exemplos dessa evolução na area são o reaproveitamento de entulhos, casas ecologicas, placas pré-moldadas produzidas apartir de plastico, telhas ecologicas, etc. Até mesmo o atual reaproveitamento de madeiras já usadas após tratamento. 
	O uso de materiais ecológicos é outro princípio fundamental da construção sustentável. Plástico reciclado, madeira de reflorestamento, concreto reciclado ( concreto aproveitado a partir da demolição de outros edifícios ) são várias as opções de materiais que podem ser usados pela engenharia civil para aumentar a sustentabilidade de uma construção.
BASES PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTAVÉL 
 	Em nosso trabalho (projeto), opitamos pelo tema da construção de casas a partir da reciclagem e reaproveitamento de diversos materiais para que possamos, profissionais e futuros profissionais da area da construção civil. Em que os principais fundamentos e pricipios fossem a preocupação com as questoes ambientais, a evolução de tecnologias ligadas a contrução, um maior e eficaz custo beneficio, um valor cada vez menor mais com grande qualidade para a conquista ao direito da cidadania, o que seria o principal motivador para nosso projeto.
REAPROVEITAMENTO DO ENTULHO
	O chamado entulho é todo o resíduo gerado a partir de um canteiro de obra, é o que sobra dela, e que normalmente é jogado fora. Como frequentemente há uma falta de controle e desperdício na compra de materiais para construção de uma determinada edificação, temos uma sobra cada vez maior de entulho. Há, ainda, dois tipos de entulho, o da construção e o da demolição, sendo o segundo mais qualitativo pois compõe-se apenas por fragmentos, sendo o primeiro composto alem de fragmentos, de restos de outros materiais.
	A quantidade de entulho gerado nas construções que são realizadas nas cidades brasileiras demonstra um enorme desperdício de material. Os custos deste desperdício são distribuídos por toda a sociedade, não só pelo aumento do custo final das construções como também pelos custos de remoção e tratamento do entulho.
	Na maioria das vezes, o entulho é retirado da obra e disposto clandestinamente em locais como terrenos baldios, margens de rios e de ruas das periferias. As prefeituras comprometem recursos, nem sempre mensuráveis, para a remoção ou tratamento desse entulho: tanto há o trabalho de retirar o entulho da margem de um rio como o de limparr galerias e desassorear o leito de córregos onde o material termina por se depositar.
	O custo social total é praticamente impossível de ser determinado, pois suas conseqüências geram a degradação da qualidade de vida urbana em aspectos como transportes, enchentes, poluição visual, proliferação de vetores de doenças, entre outros. De um jeito ou de outro, toda a sociedade sofre com a deposição irregular de entulho e paga por isso. Como para outras formas de resíduos urbanos, também no caso do entulho o ideal é reduzir o volume e reciclar a maior quantidade possível do que for produzido.
	A quantidade de entulho gerada nas cidades brasileiras é muito significativa e pode servir como um indicador do desperdício de materiais. Os resíduos de construção e demolição consistem em concreto, estuque, telhas, metais, madeira, gesso, aglomerados, pedras, carpetes etc. Muitos desses materiais e a maior parte do asfalto e do concreto utilizado em obras podem ser reciclados. Esta reciclagem pode tornar o custo de uma obra mais baixo e diminuir também o custo de sua disposição.
	Note-se ainda que a demanda por habitação de baixo custo também torna interessante a viabilização de materiais de construção a custos inferiores aos existentes, porém sem abrir mão da garantia de qualidade dos materiais originalmente utilizados.
Figura 6.
	O primeiro grande impulso a reciclagem de resíduos veio em 2002 quando o Conselho Nacional do Meio Ambiente aprovou a resolução 307, que regulamentava esse tipo de reciclagem. Na prática, o órgão criou responsabilidades para toda a cadeia envolvida: geradores, transportadores, receptores e municípios.
	A reciclagem de alguns componentes do entulho pode ser feita no próprio canteiro de obras, que normalmente consta com um maquinário próprio móvel de pequeno porte. O moinho pode triturar entulho a base de argila, concreto e restos de argamassa.
	Já o processo municipal, envolve mais segmentos e contacom mais estrutura administrativa. É preciso que haja uma triagem de entulhos antes para que os mesmos sejam separados quanto ao tipo e potencial de reciclagem. Só esse segmento já emprega um numero considerável de cidadãos, o que caracteriza outra vantagem, a criação de empregos.
	No caso da moagem de residuos ceramicos, ocorre a obtenção de pozolana, o que confere aos produtos reciclados uma maior resistencia e modulo de elasticidade do que o produto primario.
	Porém quanto ao uso de argamassas provenientes de entulho, há uma restrição. Já que esse produto costuma ser poroso, mais do que a materia primaria, não é recomendavel que seja utilizado como impermeabilizante.
	A partir da resolução 307, os entulhos de propriedades e aproveitamento semelhantes foram separados em classes, cada qual com suas diretrizes quanto a forma e protocolo de tratamento.
	A Classe A, de maior aproveitamento na arquitetura constituida de materiais como Alvenaria, argamassa, concreto e solos. Para essa classe principal, foi estabelecida duas diretrizes, a primeira em relação a reciclagem desses materiais para a criação de agregados na pavimentação, e a segunda na trituração do entulho para a produção também de agregados mas para o preparo de concreto não estrutural. A maior aplicação dessa classe é para a pavimentação de areas reservadas a estacionamento e circulação de veiculos, e como exemplo dessa nova tecnologia temos a USP, com seu “pavimento ecológico”.
Figura 7.
	Há também a Classe B, formada por madeira, metal, plastico e papel. Esses materiais podem ser aproveitados no proprio canteiro de obras, otimizando o processo da construção pela sua praticidade.
	Há ainda uma classe C, que diz respeito a materiais que não devem ser reciclados e a D, de materiais toxicos, como solventes e óleos.
	O gesso é outro exemplo de reciclagem de entulho, mas dessa vez não recomendavel, ja que na produção de massa com gesso a mesma perde totalmente a resistencia.
	 Os principais resultados produzidos pela reciclagem do entulho são benefícios ambientais. A equação da qualidade de vida e da utilização não predatória dos recursos naturais é mais importante que a equação econômica. Os benefícios são conseguidos não só por se diminuir a deposição em locais inadequados (e suas conseqüências indesejáveis já apresentadas) como também por minimizar a necessidade de extração de matéria-prima em jazidas, o que nem sempre é adequadamente fiscalizado. Reduz-se, ainda, a necessidade de destinação de áreas públicas para a deposição dos resíduos.
 	Já econômicos: As experiências indicam que é vantajoso também economicamente substituir a deposição irregular do entulho pela sua reciclagem. O custo para a administração municipal é de US$ 10 por metro cúbico clandestinamente depositado, aproximadamente, incluindo a correção da deposição e o controle de doenças. Estima-se que o custo da reciclagem significa cerca de 25% desses custos. A produção de agregados com base no entulho pode gerar economias de mais de 80% em relação aos preços dos agregados convencionais.
Destaque: Para a construção da casa ecologica pensada no projeto, temos que o tijolo ecologico resultado no processamento do entulho, como fundamental para a realização da obra.
Figura 8.
RECICLAGEM DE PLÁSTICO	
	Formado pela reação entre o ácidotereftálico e o etileno glicol, a Politereftalato de etila, ou PET - um polímero foi desenvolvido por dois químicos britânicos em 1941.
	Possui propriedades termoplásticas, isto é, pode ser reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados. Utiliza-se principalmente na forma de fibras para tecelagem e de embalagens para bebidas, mostrando-se resistente e eficaz.
	No começo dos anos oitenta iniciou-se a reciclagem do produto, que resultou em aplicações importantes, a favor de uma alternativa, inclusive, de preservar o meio ambiente.
	Dentre as vantagens da reciclagem podemos citar a redução considerável do volume de lixo nos aterros, facilitando a degradação dos produtos orgânicos, geração alternativa de renda e emprego, economia de energia na produção e da quantidade do produto, redução do preço de venda, favorecendo o mercado consumidor. Ainda na reciclagem específica da PET, podemos citar , a economia de petróleo (os polímeros são derivados de petróleo) , é altamente combustível e os gases produzidos durante o processo de reciclagem podem ser usados na indústria química, além de que sua degradação é muito difícil levando mais de quinhentos anos para decomposição completa da politereftalano de etila.
	A seleção e pré-processamento do produto é muito importante para a garantia da qualidade do reciclado. A separação pode seguir processos manuais ou mecânicos, como sensores ópticos. No pré-processamento, após a prensagem, é preciso retirar os contaminantes (adesivos plásticos) - separando-os por diferença de densidade em fluxo de água (levitação), ou ar - o rótulo, os resíduos de refrigerantes e demais detritos, por meio de processos de lavagem.
	A PET pode ser reciclada pelo processo de termo reação, onde a determinada temperatura, o polímero fica líquido, podendo então ser moldado, comprimido em outra forma.
Destaque: Na reciclagem do plástico (principalmente PET) podemos citar produtos de suma importância especifica, como o tijolo PET, placas pré-moldadas, telha PET, blocos ISOPET, tubo PET, entre outros.
 
Figura 9. Figura 10.
RECICLAGEM DE TETRA PAK
	A embalagem longa vida, Tetra Pak, possui uma estrutura multicamadas formada por três materiais: papel, plástico e alumínio, distribuídos em seis camadas.
	O a maior parte do peso da embalagem corresponde a do papel e sua celulose é extraída de florestas replantadas e certificadas pelo FSC – Forest Stewardship Council. O papel utilizado nas embalagens é o duplex com uma camada branca que não utiliza cloro para o seu clareamento e suas principais funções são dar suporte mecânico à embalagem e receber a impressão. É importante ressaltar que é um recurso natural renovável.
	O alumínio, extraído da bauxita, está presente em apenas uma pequena camada da embalagem. Possui a importante função de proteger contra a entrada da luz, do oxigênio e de impedir a troca de aromas entre o alimento e o meio externo. Na embalagem fica entre várias camadas de plástico, não entrando em contato com o alimento.
	O polietileno de baixa densidade que é extraído do petróleo é o plástico usado nas embalagens ‘longa vida’. Está presente em quatro camadas na embalagem, com as funções de isolar o papel da umidade, impedir o contato do alumínio com o alimento e servir como elemento de adesão dos outros materiais presentes na estrutura (papel e alumínio).
	Existem diversas tecnologias disponíveis para a reciclagem das embalagens da Tetra Pak. A reciclagem das fibras e do plástico/alumínio que compõem a embalagem começa nas fábricas de papel, em um equipamento chamado "hidrapulper", semelhante a um liquidificador gigante.
	Durante a agitação do material com água e sem produtos químicos, as fibras são hidratadas, separando-se das camadas de plástico/alumínio. Em seguida, essas fibras são lavadas e purificadas e podem ser usadas para a produção de papel utilizado na confecção de caixas de papelão, tubetes ou na produção de material gráfico, como os folhetos distribuídos pela Tetra Pak.
	O material composto de plástico/alumínio é destinado para fábricas de processamento de plásticos, onde são reciclados por meio de processos de secagem, trituração, extrusão e injeção. Ao final, esse material é usado para produzir peças plásticas como cabos de pá, vassouras, coletores e outros.
	Outro processo de reciclagem permite que o plástico com alumínio seja triturado e prensado a quente, transformando-se em uma chapa semelhante ao compensado de madeira que pode ser usada na fabricação de divisórias, móveis, pequenaspeças decorativas e telhas. Esses materiais têm grande aplicação na indústria de construção civil.
	Outra tecnologia, esta nova e inédita, desenvolvida localmente no Brasil, trabalha com o processamento do composto de plástico/alumínio em um forno de plasma. O sistema aquece a mistura de plástico e alumínio a altíssimas temperaturas em uma atmosfera sem oxigênio (que preserva a qualidade do alumínio). Neste processo, o plástico se quebra em moléculas, transformando-se em parafina e o alumínio se funde, tornando-se matéria-prima pura novamente, que pode voltar a ser folha para uso em embalagens longa vida. Uma planta em escala industrial da tecnologia plasma iniciou a sua operação em junho de 2005 por meio de uma parceria da Tetra Pak, Klabin, Alcoa e TSL.
Destaques: A partir dessa reciclagem podemos obter telhas de placas de altíssima qualidade. Sendo que as telhas produzidas de embalagens Tetra Pak são superiores se comparadas de fibrocimento, pois apresentaram alta resistência à flexão e baixa absorção de água, devido à sua origem plástica.
Figura 11.
CONSTRUÇÃO DE CASAS COM PET
	A utilização de garrafas PET para construção de casas não é exatamente uma inovação, há muitos anos estuda-se um modo simples de se executar esta tarefa e deixa-la arquitetonicamente adequada, e com este objetivo, deixar as paredes PET “camufladas”, e ainda utilizar de suas características mecânicas citadas, usando de uma forma simples de montagem e de rápida execução.
Figura 12.
Figura 13.
	O uso das garrafas pet em todo o Brasil tem mudado com o passar dos anos. As “descartáveis” como são conhecidas são para algumas pessoas apenas embalagens de bebidas que após uso, tornam-se lixo, enquanto para outras são usadas como material para vassouras, luminárias e até como insumos na construção civil.
	Como parte dos elementos usados na construção civil, as garrafas pet têm sido utilizadas em projetos como o de construção de 40 casas no Brasil e um prédio de cinco andares em Petrolina.
Figura 14.
	O idealizador do projeto, Antônio Duarte Gomes trabalha com o projeto há oito anos e conta como são feitas as casas. “A nossa proposta é abrir espaço no mercado de construção civil para o eco construção e minimizar os problemas ambientais causados pelo acúmulo de lixo, além de tornar a construção mais barata já que não utilizamos todos os materiais da construção comum”, conta.
	O baixo custo da produção ecológico é apontado como diferencial da construção com lixo eletrônico e garrafas pet é o baixo custo, já que o valor do metro quadrado custa R$ 400 enquanto a construção no mercado é de R$ 600.
	A rapidez na construção das casas com garrafas pet também é alvo de comentários entre os construtores já que após o término dos experimentos, fica evidente a eficácia da construção no sentido de diminuir o custo de uma casa popular, como também sua rápida construção. “Os blocos podem ser utilizados com uma alternativa para famílias de baixa renda, além de representar uma alternativa para o aproveitamento de um material que é de fácil acesso e pode ser reciclável”, justifica.
	Apontada como uma solução para o déficit habitacional, a construção ecológica feita através de materiais recicláveis é uma das soluções para o mercado.
	As garrafas pet são usadas também na confecção de itens de vestuário, como as camisas da seleção brasileira de futebol. "A garrafa pet passou a ser usada com diferentes finalidades, passando de vilã à mocinha", comentou.
	Antônio trabalha em parceria com as cooperativas de catadores de lixo que vendem o material reciclável para a empresa. "O custo da nossa construção é mais barato do que o método convencional e as casas ficam mais ventilados, com conforto térmico e acústico", defende o construtor.
 A CONSTRUÇÃO IDEAL
	Qualquer construção tem seu início na planta da casa, que é onde todo o projeto começa a serem definidas, algumas pessoas por inexperiência ou mesmo por pressa acabam passado rápido demais por esta importante etapa, isto geralmente resulta em pouco aproveitamento do potencial do terreno. Uma planta bem elaborada torna o projeto da casa mais interessante, mais simples de ser feito e com um resultado muito melhor!
	Ver a planta da casa apenas como um meio de escolher o tamanho e a disposição dos cômodos da casa é um grande desperdício do potencial que existe neste recurso, através de uma planta bem elaborada poderá ter diversos benefícios ao final da construção, entre eles, a qualidade final, custos e conforto.
	‘Qualidade de vida!’
	Através de uma planta bem elaborada certamente chegará a uma construção de melhor qualidade, isto facilitará algumas coisas em seu dia a dia, como por exemplo, ter uma casa bem arejada, que aproveita melhor a luz do Sol e com uma distribuição inteligente dos cômodos irá proporcionar uma melhor qualidade de vida para quem mora na casa.
	Através da planta da casa diversos detalhes podem ser notados e melhor aproveitados antes mesmo de iniciar a construção, isso lhe dá tempo para pensar nas melhores alternativas para seu conforto, tal como posicionamento de janelas e portas.
	‘Menor custo!’
	Outro ponto importante é saber fazer o melhor aproveitamento possível do material durante a construção, afinal material de construção não é barato, a maior parte das pessoas busca economizar o material apenas quando a obra já iniciou, sendo que isso pode ser feito bem antes, na própria planta da casa é possível identificar áreas que podem ser alteradas para ter menos gasto com materiais e ainda assim ter um bom resultado final em sua construção.
	
‘NOSSA CASA’
	Pensando em todos os temas já abordados, tentamos criar um projeto, onde o principal objetivo é um projeto e ideia de casa acessível a todos. Com bases no baixo custo na utilização de materiais citados e indicados em nosso texto.	
Figura 15.	
	Nossa casa consistiria em dois dormitórios, cozinha e sala (de estar e jantar), contudo, com a presença de área de serviço e varanda.
Figura 16. 			 Figura 17.
	Plantas e fachadas pensadas para a casa. Sendo que, toda a estrutura externa da casa pode ser feita de acordo com o intuito do proprietário independentemente da estrutura da casa.
CUSTO DA OBRA
	O custo de uma obra é dependente da região onde ela será construída e do padrão de acabamento que se vai executar, se é luxo, médio ou simples.
	Também depende de fatores como a topografia, necessidade de fundações especiais etc. Sem contarem estes últimos fatores, pode aproximar o custo de uma obra, baseado em tabelas de custos unitários fornecidos pelos órgãos afins. 
	Neste caso, como nosso fundamento é o baixo preço, comodidade, qualidade e acessível a todos utilizaremos um misto de simples com toques de ‘requinte’.
Figura 18.
	Este modelo de casa com dois quartos, um banheiro, sala, cozinha, e áreas especificas necessita de pouco espaço (lote), além de ser e proporcionar espaços amplos para seus usuários. Casa com área de 46,86 m², sendo pouco mais de 43m² de pronto uso sem atividades ou ações de intermédio.
COMPARATIVO:
	Quantidade
	Convencional
	Indicado. Resultado de reciclagem, reaproveitamento.
	Conclusão do comparativo.
	150 m² de paredes.
	São 2000 tijolos convencionais ao preço médio equivalente a R$ 0,70 cada (vendido no mercado a 700 reais o milheiro).
	Quando se usa aproximadamente 3500 tijolos ecológicos a um preço de R$0,65 cada (chegando a ser vendida por 650 reais o milheiro).
	Mesmo tendo o preço do tijolo ecológico maior do que o convencional, ainda pode ser ver economias na sua utilização. Uma vez que ele resulta em um uso de apenas ¼ do total de quilogramas de cimento necessário para o convencional. Além de ter 80% de economia na comprar de seus agregados. Assim já se resulta num valor muito menor. 
Usando areia proveniente do processamento de entulho, prevê-se uma economia de 23% por metro quadrado da construção já finalizada.
	Telhado de 70 m².
	São aproximadamente 800 telhas convencionais de cerâmica, o que resultaria a umcusto próximo dos R$ 2,50 cada (um total de 2400 reais).
	58 telhas de TETRA PAK ao preço médio de R$ 27,00 cada (assim sendo 1566 reais). 
	Contudo, ainda entra nessa conta a economia de 40% no madeiramento do telhando.
	 
RESULTADO FINAL
	Obra convencional: 
	Preço mão de obra: R$ 20.314,00 
Preço materiais: R$ 27.735,00
	Total: 
R$ 48.049,00
	Nosso projeto de obra ideal:
	Preço mão de obra: R$ 15.534,00
Preço materiais: R$ 19.712,00
	Total: 
R$ 35.246,00
	Economia de R$ 12.803,00
OBS.: Todos os dados foram retirados de endereços on-line. Estes valores estão sujeitos a modificações constantemente. Além de que orçamento na valia de mão de obra é dependente da região, empresa, tempo, etc. Assim, estes valores estão aqui descritos apenas para demonstrativo de diferença e potencial de economia.
CONCLUSÃO:
REFERÊNCIAS:
AECWEB (site). Chapas de plástico reciclado da Resiways permitem até 15 reutilizações em obra. São Paulo: AECweb, 2012. Disponível em <http://www.aecweb.com.br>. Acesso em 21 de novembro de 2013.
AMBIENTE BRASIL (inst.). Reciclagem de Entulho. Curitiba: Ambiente Brasil, 2013. Disponível em <http://ambientes.ambientebrasil.com.br>. Acesso em 21 de novembro de 2013.
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PAIVA, Paulo Antônio de. RIBEIRO, Maísa de Souza. A Reciclagem na Construção Civil: Como Economia de Custo. São Paulo: FEA-RP/USP, 2012. Acesso em 21 de novembro de 2013.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE (gov.). Estações de Tratamento de Entulho. Belo Horizonte: Portal BH, 2013. Disponível em <http://portalpbh.pbh.gov.br/>. Acesso em 21 de novembro de 2013.
RECICLE REDUZA RECRIE-SE (site). Reciclagem de entulho. Recicle Reduza Recrie-se, 2012. Disponível em: <http://reciclereduzarecrie.blogspot.com.br/>. Acesso em 21 de novembro de 2013.
SANTOS, Milton. A Natureza do espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006. Acesso em 21 de novembro de 2013.

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