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Enfermidades Ortopedicas específicas Ombro Cleber Pimenta NASSAU

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ENFERMIDADES 
ORTOPÉDICAS ESPECÍFICAS 
DO OMBRO 
Prof. Ms. Cleber Pimenta 
ANATOMIA 
MORFOLOGIA ACROMIAL 
ARTICULAÇÕES DO OMBRO 
• ESTERNO-CLAVICULAR 
• ACRÔMIO-CLAVICULAR 
• GLENOUMERAL 
• ESCÁPULO–TORÁCICA 
• SUBACROMIAL 
AMPLITUDES 
• 0º - 80º = GLENOUMERAL 
 
• 80º - 120º = ACRÔMIO - CLAVICULAR 
 
• 120º - 180º = ESTERNOCLAVICULAR, 
ESCAPULOTORÁCICA, 1ª COSTELA 
OMBRO DOLOROSO 
• 3° queixa do sistema músculo-esquelético 
• Prevalência: de 15% a 25% dos pacientes que procuram 
clínicas ortopédicas e de fisioterapia 
• Causas: 
Bursites subdeltoideana ou subacromial com ou sem 
depósito calcário 
Ruptura do supra-espinhoso, infra-espinhoso ou longa 
porção do bíceps 
Tendinites 
Miofibrosites e aderência 
Artrites e Artroses 
Luxação ou Fratura 
Irritação por osteófitos 
 
Idade 
 
 
Problemas 
15 – 35 anos 
 
Tendinites e bursites 
Síndrome do Impacto ( Estágio I ) 
Luxações / subluxações / estiramentos 
 
35 – 50 anos 
 
Tendinites e bursites 
Síndrome do Impacto ( Estágio II ) 
Ombro congelado / Tendinite calcífica 
 
Mais de 50 anos 
 
Síndrome do Impacto ( Estágio II ou III ) 
Osteoartrite das articulações acrômio-clavicular e esterno-clavicular 
Ombro congelado 
 
 
Disfunções mais comuns do 
ombro em função da idade 
AFECÇÕES COMUNS DO 
OMBRO 
• BURSITE 
• Subdeltoidiana ou Subacromial 
• Causas: 
· Atividade excessiva; 
· Hiperabdução prolongada 
• TENDINITES 
• Tendinite ou Tendinopatia do supraespinhoso 
• TENDINITE CALCIFICADA DO OMBRO 
• Depósito de cálcio nos tendões: supraespinhoso 
• Dor e restrição aos movimentos 
• Diagnóstico clínico-radiológico 
 
SÍNDROME DO IMPACTO 
• Afecção mais frequente da cintura escapular 
• Caracteriza por um conjunto de sinais e sintomas 
causado pelo impacto realizado entre estruturas 
duras e estruturas moles, ou seja, acrômio, 
ligamento córaco-acromial, articulação acrômio-
clavicular e processo coracóide contra as 
estruturas subjacentes: bursa subaromial, tendão 
bíceps braquial, e tendões do manguito rotador 
 
 
Síndrome do Impacto 
• Epidemiologia 
• Pode acometer ambos os lados com prevalência em 
indivíduos com idade entre 40 a 50 anos. 
• O uso excessivo do membro em flexão anterior 
ou abdução predispõe o impacto, então fica 
evidente a possibilidade de acometimento de 
indivíduos jovens, mesmo com idade inferior a 20 
anos. 
• Outro aspecto relevante para a incidência da patologia 
é sua relação com algumas atividades de trabalho, 
sendo comuns em trabalhadores que exercem 
funções com o membro superior em elevação 
por longos períodos. 
CLASSIFICAÇÃO DE NEER 
• FASE I: Pcts jovens por excesso de uso do membro 
superior no esporte ou no trabalho. Dor aguda e 
início súbito, com edema e hemorragia reversível do 
tendão, de tto conservador; 
• FASE II: Ptcs com idade entre 25 e 45 anos. Dor 
crônica e resposta favorável ao tto conservador, em 
70% dos casos, e subdividida em fases IIA, sem 
ruptura de tendão, e IIB, com ruptura parcial; 
• FASE III: Ocorre geralmente em pacientes de 45 a 
50 anos. Ruptura completa de um ou mais tendões, 
requerendo tratamento cirúrgico. 
 
 FISIOPATOGENIA 
 
TRAUMA 
ATRITO 
(DEGENERAÇÃO) 
HIPOVASCULARI
ZAÇÃO 
IMPACTO 
SUBACROMIAL 
SÍNDROME DO IMPACTO 
QUADRO CLÍNICO 
• DOR 
▫ Proporcional ao grau de inflamação e não ao 
tamanho da ruptura do MR; 
▫ Piora à noite → estiramento de partes moles ao lado 
do corpo e o deitar sobre o ombro; 
▫ Pode ser espontânea e aumentar ao movimento → 
elevação e Rot Int do MS, entre 70 e 120 graus. A dor 
diminui após os 120 graus de elevação; 
▫ Presente em todas as fases 
 + intensa quando MR íntegro ou ruptura parcial. 
• Capsulite adesiva: ocorre em 14% dos casos, devido 
a inflamação e imobilidade do membro 
QUADRO CLÍNICO 
• DOR 
▫ Testes clínicos: 
 Teste de impacto de Neer; 
 Teste de Patte; 
 Teste de Jobe; 
 Teste de Hawkins-Kennedy; 
 Teste de Yocum. 
• CREPITAÇÃO 
▫ Ruptura da bursa subacromial acompanhada 
ou não a ruptura parcial ou total MR; 
▫ Presente nas fases II e III; 
▫ Palpado ou ouvido. 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
• Indicado para lesões nas fases I e inicial da II; 
• Dividido em três fases básicas: 
TRATAMENTO 
CONSERVADOR 
Reforço 
muscular 
Estiramento 
capsular 
Alívio 
da dor 
 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
• ALÍVIO DA DOR 
▫ Uso de AINEs e analgésicos; 
▫ Substituição da atividade que utilizam 
membro superior acima de 90º; 
▫ Suspensão de atividades repetitivas; 
▫ Repouso eventual em tipóia; 
▫ CRIOTERAPIA DOMICILIAR (fase aguda); 
▫ FISIOTERAPIA; 
▫ Infiltração. 
RUPTURA PARCIAL DO 
SUPRAESPINHOSO 
QUADRO CLÍNICO 
• FORÇA MUSCULAR 
▫ Força de abdução + RE geralmente ↓↓; 
▫ Teste BILATERAL acompanhado de dor; 
▫ Na fase III → hipotrofia importante de SE e 
IE. 
• SINAL DE QUEDA DO BRAÇO 
▫ Ocorre nas lesões maçiças e em menos de 10% 
casos; 
• CONTRATURA (Capsulite Adesiva) 
▫ 14% casos; 
▫ Devido a inflamação e imobilidade 
determinada pela dor. 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
• ACROMIOPLASTIA: 
▫ Descompressão do impacto; 
▫ Exposição adequada do MR para reparação; 
▫ Preservar origem do deltóide.; 
▫ Ressecção do ligamento coracoacromial; 
▫ Bursectomia. 
MINI-INCISÃO 
3-4CM 
DIVULSÃO DO 
DELTÓIDE NA RAFE 
Técnica Cirúrgica 
Mini-incisão 
AVALIA-SE A 
CLB 
TENODESE NA 
GOTEIRA SE 
LESÃO 
Técnica Cirúrgica 
Mini-incisão 
REPARO DO 
TENDÃO ROMPIDO 
AVALIA-SE A 
REPARABILIDADE E O 
MELHOR FECHAMENTO 
Técnica Cirúrgica 
Mini-incisão 
SUTURA DA LESÃO COM 
PONTOS TRANSÓSSEOS 
2,0cm DO DELTÓIDE ANTERIOR 
É REINSERIDO COM 2 PONTOS 
TRANSÓSSEOS NO ACRÔMIO 
Técnica Cirúrgica : Mini-incisão 
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR 
• Lesão do grupo muscular: subescapular, 
supraespinhoso, infraespinhoso e redondo menor 
• Responsáveis pela estabilização, força e mobilidade do ombro 
• Pode ocorrer em qualquer idade 
• Dor no ombro relacionada aos movimentos repetidos 
de elevação 
• Limitação dos movimentos e crepitação 
• Perda da força 
SINAIS E SINTOMAS 
Fases evolutivas: 
• Fase 1 - edema e hemorragia 
• Fase 2 - fibrose e tendinite 
• Fase 3 - ruptura do tendão 
CAUSAS DAS LESÕES DO 
MANGUITO ROTADOR 
• Hipovascularização 
• Idade 
• Doenças 
 Artrite reumatóide 
 Diabetes 
 Gota 
• Relacionados à síndrome do impacto 
•  do espaço sub-acromial 
• Atrito mecânico 
• Compressão crônica 
• Atividades atléticas 
• Arremesso 
• Elevação MMSS 
• Lesões gleno-umerais 
• Lesões da escápula 
• Elevação da cabeça umeral 
•  do espaço sub-acromial 
• Uso extremo 
• Fase de desaceleração brusca 
• Traumas repetidos 
 
 
CAUSAS DAS LESÕES DO 
MANGUITO ROTADOR 
Ruptura do manguito rotador 
INSTABILIDADE GLENOUMERAL 
• LUXAÇÃO 
▫ Perda da relação anatômica entre cabeça do úmero e 
a glenóide. 
• SUBLUXAÇÃO 
▫ Perda parcial ou momentânea do contato articular. 
• INSTABILIDADE ARTICULAR 
▫ Movimento de deslizamento do úmero sobre a 
glenóide e retorno de forma espontânea a posição 
anatômica SEM APLICAÇÃO DE FORÇA 
EXTERNA. 
• TRAUMÁTICA 
▫ Causada por força violenta (trauma direto, 
queda, etc) sobre articulação escápuloumeral; 
▫ Sem lesão prévia; 
▫ Ocorre ruptura e desinserção do labrum, 
ligamesntos glenoumerais e cápsula 
LESÃO DE BANKART. 
INSTABILIDADE GLENOUMERAL 
• ATRAUMÁTICA 
▫ Episódios repetidos de subluxações sem traumaprévio; 
▫ Todo conjunto articular HIPERMÓVEL gera um 
movimento excessivo de translação; 
▫ Subluxações podem ser: 
 Anterior; 
 Posterior; 
 Inferior. 
▫ Hipermobilidade de outras articulações podem estar 
presentes. 
INSTABILIDADE GLENOUMERAL 
• RECIDIVANTE 
▫ Ocorre em 80% dos casos de luxação 
traumática; 
▫ Caracteriza-se por novas luxações que ocorrem 
por traumas de menor intensidade; 
▫ Depende de: 
 Idade; 
 Intensidade do trauma inicial; 
 Tipo e tempo de duração da imobilização; 
 Reabilitação funcional. 
INSTABILIDADE GLENOUMERAL 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• Articulação escápuloumeral: + instável do corpo 
humano; 
▫ Pequeno contato entre glenóide (rasa e muito 
pequena) e cabeça do úmero (superfície articular 3 x 
maior que a glenóide). 
• LABRUM 
▫ Estrutura cartilaginosa com função de ↑ concavidade 
da glenóide ganhando maior estabilidade glenoumeral. 
• Movimento do ombro em 360º exige estabilidade 
passiva e ativa. 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ESTABILIDADE PASSIVA 
▫ Labrum; 
▫ Cápsula articular; 
▫ Ligamentos glenoumerais: 
 Superior; 
 Médio; 
 Inferior. 
▫ Ligamento coracoacromial; 
▫ Ligamento coracoumeral; 
▫ Pressão Negativa: traciona cabeça do úmero 
contra a glenóide. 
ANATOMIA FUNCIONAL 
• ESTABILIDADE ATIVA 
▫ Manguito rotador; 
▫ Cabeça longa do bíceps; 
▫ Deltóide; 
▫ Peitoral maior; 
▫ Trapézio. 
EPIDEMIOLOGIA 
• + frequente entre todas as luxações; 
• Luxação traumática glenoumeral anterior ocorre 
em 1,5 a 2% da população geral e 7 % em atletas. 
CLASSIFICAÇÃO 
• ANTERIOR 
▫ 85% casos; 
▫ Vários tipos: 
 Subcoracóide - + comum; 
 Subglenóide; 
 Subclavicular; 
 Intratorácico. 
▫ Trauma direto e violento no sentido póstero-
anterior sobre o ombro; 
▫ Queda ao solo com movimento rotacional com 
membro em abdução e RE; 
CLASSIFICAÇÃO 
• POSTERIOR 
▫ Rara; 
▫ Ocorre em quadros de descargas elétrica ou crises 
epilépticas contração dos rotadores 
externos com maior intensidade; 
▫ Também por trauma direto de direção 
ânteroposterior; 
▫ Ruptura da cápsula posterior; 
▫ Lesões de diagnóstico tardio clínica 
precária; 
▫ Paciente consegue realizar alguns movimento com 
o ombro. 
CLASSIFICAÇÃO 
• INFERIOR 
▫ Produzida por força violenta com braço em 
abdução máxima; 
▫ Diagnóstico facilitado pela posição adotada pelo 
paciente segurando o braço em 
posição elevada. 
• SUPERIOR 
▫ Tipo raro de luxação; 
▫ Necessário que ocorra também fratura do acrômio 
e possível lesão de MR; 
▫ Efeito gravitacional do peso do braço produz 
redução da luxação. 
DIAGNÓSTICO 
• Informações específicas: 
▫ Mecanismo da lesão inicial 
 Traumático, atraumático, voluntário, etc. 
▫ Posição do braço deslocado 
 Abdução e RE → luxação anterior; 
 Adução e RI → luxação posterior; 
 Abdução acima de 100º → luxação inferior; 
▫ Mecanismo de recorrência; 
▫ Tipo e duração da imobilização durante luxação inicial; 
▫ Sinais e sintomas de lesão nervosa; 
▫ Extensão das limitações físicas do paciente. 
EXAME FÍSICO 
• Sinal de Dragona 
▫ Ausência da cabeça do úmero no seu local 
anatômico; 
• Proeminência do acrômio e um “vazio” 
anatômico logo abaixo; 
• Exame vascular 
▫ Palpação da artéria radial; 
▫ Teste de Allen indispensável !! 
• Exame neurológico 
▫ Pesquisa de sensibilidade e motricidade dos 
nervos axilar, musculocutâneo, radial, mediano e 
ulnar 
EXAME FÍSICO 
• Testes clínicos: 
▫ Teste de Apreensão para deslocamento; 
EXAME FÍSICO 
• Testes clínicos: 
▫ Teste de gaveta anterior; 
EXAME FÍSICO 
• Testes clínicos: 
▫ Teste de gaveta posterior; 
EXAME FÍSICO 
• Testes clínicos: 
▫ Teste de Fukuda 
LESÕES ASSOCIADAS 
• LESÃO DE BANKART 
▫ Desinserção da porção anterior da cápsula 
articular anterior e do labrum no rebordo da 
glenóide; 
▫ Ocorre na luxação escápuloumeral anterior; 
▫ Presente em 85% casos de luxações recidivantes; 
▫ LESÃO DE BANKART INVERTIDA 
 Desinserção do labrum e/ou cápsula articular no 
rebordo posterior da glenóide; 
 Ocorre nas luxações traumáticas posteriores. 
LESÕES ASSOCIADAS 
• LESÃO DE HILL - SACHS 
▫ Afundamento do osso cortical no rebordo 
súperolateral da cabeça do úmero; 
▫ Impactação da cabeça do úmero contra a glenóide 
anterior nas luxações anteriores; 
▫ LESÃO DE HILL-SACHS INVERTIDA 
 Na porção anterior da cabeça do úmero por luxação 
posterior do ombro. 
Lesão SLAP 
• Lesão do labrum (fibrocartilagem que 
envolve a glenóide) na sua porção superior 
• Labrum: estrutura estabilizadora onde 
insere ligamentos e o tendão longo do 
bíceps. 
• Difícil de diagnosticar e às vezes só e visto 
na artroscopia 
• Causa: queda ou atividades repetitivas ou 
sobrecarga 
• Diagnóstico diferencial: bursite e manguito 
rotador 
 
 
 
SLAP LESION 
TRATAMENTO 
• Analgésicos antiinflamatórios 
• Evitar movimentos e atividades 
• Imobilizadores 
• Infiltração 
• Cirúrgico: aberta ou artroscópica 
– acromioplastia, retirada de 
osteófitos, sutura manguito, 
debridamento da lesão e 
bursectomia 
LESÕES ASSOCIADAS 
• LESÃO SLAP 
▫ Lesão posterior ou anterior do labrum; 
▫ Desinserção do rebordo superior do labrum 
local de inserção do cabo longo do bíceps; 
▫ Associada a graus variáveis de instabilidade do 
ombro e ao uso excessivo do membro superior, 
especialmente no esporte; 
▫ Quatro graus da lesão; 
▫ Teste de O’Brien +; 
▫ RMN é necessária. 
 
LESÕES ASSOCIADAS 
• FRATURA 
▫ 10% casos; 
▫ Pode se localizar: 
 Rebordo anterior da glenóide; 
 Rebordo posterior da glenóide; 
 Grande tuberosidade da cabeça do úmero. 
• LESÕES DO MR 
• LESÕES NEUROVASCULARES 
 
TRATAMENTO 
• Tratamento das luxações anteriores e 
posteriores casos de emergência; 
• Reduções incruentas; 
• Realizadas no próprio local ou hospital; 
• Facilitada se houver história de instabilidade 
associada; 
• Dificuldada em pacientes com primeiro episódio 
sem instabilidade pode requerer 
anestesia; 
TRATAMENTO 
• Manobras de redução: 
▫ Tração e contratração; 
▫ Tração e contratração lateral; 
▫ Método de Stimson; 
▫ Método de Milch; 
▫ Método de Hipócrates; 
▫ Método de Kocher. 
TEMPO DE IMOBILIZAÇÃO 
• Em geral → tipóia, velpeau ou outro tipo que 
permita cicatrização; 
• Nas crianças e adultos → duas ou três semanas; 
 Nos idosos → sem imobilização. Só se tiver dor. 
• Após imobilização FISIOTERAPIA. 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
• A cirurgia aberta é considerada um 
procedimento de sucesso para o tratamento de 
pacientes que desenvolvem instabilidade 
recorrente; 
• A técnica cirúrgica empregada deve levar em 
consideração: 
▫ História do paciente; 
▫ Exame sob anestesia; 
▫ Anatomia cirúrgica e; 
▫ Avaliação da lesão capsular.

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