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Bens Públicos Pertencentes à união, Estados, DF e Municípios. Autarquias também. São bens que pertencem ao domínio publico de direito interno. Não esta no art. 41 não pode ser considerada bem publico. Tem alguns que não estão lá, mas tem natureza autárquica, como as agencias reguladoras e as fundações autárquicas. Empresa pública não é considerada bem público. SEM e EP os bens são privados. Bens públicos não são possíveis penhorar. Tem que fazer a precatória. Bens da empresa publica que está destinada a prestação pública é considerado bem público. Os bens podem ser materiais (móveis ou imóveis) ou imateriais (canções ou poemas de um museu; hino nacional); fungíveis (pode ser substituído por outro da mesma natureza, quantidade e qualidade) ou infungíveis; divisíveis e indivisíveis; movente (animais) e não movente. Bens privados: SEM e EP. Exceção: bem destinado a um serviço público. Ex: correios. Gestão de Bens Públicos Art. 98 CC ‘’ São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno (Art. 41 CC São pessoas jurídicas de direito público interno: I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; V - as demais entidades de caráter público criado por lei); todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem’’. Classificação 1. Bens da administração pública: podem ser Materiais ou Imateriais. Fundíveis (substituído por outro) ou infundíeis. 2. Quanto a titularidade a) Federais. Art. 20 CF DL 9760/46: bens pertencem a união. b) Estaduais e Distritais (DF): Art. 26 CF c) Bens Municipais: Não tem indicação na constituição. Serão bens municipais aqueles de propriedade do município ou de sua titularidade. 3. Quanto a destinação a) Uso comum do povo: bens acessíveis a qualquer pessoa. (Praça – biblioteca) b) Uso especial: são destinados aos serviços públicos ou atividades administrativas. (Saúde – educação) c) Dominicais: constituem os patrimônios privados a administração pública. Não estão destinados para qualquer finalidade, publica ou administrativa. 4. Quanto a disponibilidade a) Disponíveis: os bens que a administração pública pode comercializar que pode vender transicional de alguma forma. b) Indisponíveis: os bens que administração pública não pode vender. 5. Afetação e Desafetação: Bens afetados destinados a prestação de serviço público ou de atividades administrativas. Afetáveis: indisponível. Desafeitáveis: disponíveis. Aquisição 1) Contratos: Lei 8666/93 Lei de contratos e Administração pública. 2) Usucapião: nos não podemos pedir usucapião dos bens públicos, mas a adm. pode poder o usucapião para nós. 3) Acessão: Art. 1248 CC Se efetiva a) pela formação de ilhas b) para aluvião: fenômeno pelo qual as aguas vão vagarosamente aumentando as margens dos rios, ampliando a extensão da propriedade ribeirinha. c) por avulsão: desprendimento repentino de determinada área de terra que passa a ficar anexa a outra propriedade. d) por abandono de álveo: quando as águas do rio deixam de percorrer seu leito e se transformam em solo comum e) pela construção de obras. 4) Adjudicação: quando a adm. recebe um bem do devedor por dação em pagamento. Também vai ser dentro de um processo judicial. Dar em pagamento o bem que ele é proprietário para quitar dívida. 5) Aquisição exvilegis: bens adquiridos em decorrência de previsão legal. O bem passa a pertencer a adm. pública porque a lei já faz a previsão na própria lei. 6) Resgate na enfiteuse 1225 CC 2038 CC: estão proibidas novas enfiteuses. Porem todas as que existiam antes continuam válidas. A forma como elas serão discutidas é com base no CC de 1916, pois o novo código civil não prevê mais a enfiteuse. É quando a propriedade do imóvel pertence à administração pública e o particular é o senhorio indireto. Ao contrário também é possível. 7) Aquisição causa mortis 1844 CC: quando a herança não tem herdeiros. Quando se abre o inventario e busca os herdeiros. Se depois dessas buscar não se encontra ninguém para dar os bens, os bens vão para o município. No código anterior os bens iam para o Estado, agora o código mudou e foi para município. 8) Arrematação: quando adm. adquire bens em leilões judiciais. Aqui funciona ao contrario. Pessoa devedora tem seus bens penhorados. O juiz declara a penhora desses bens e esses bens vão para leilão. A pessoa que adquire esse bem é a arrematadora. Arrematação é quando a adm. pública compra esses bens que estão em leilão. Características dos Bens públicos a) Inalienabilidade: Bens de uso público: praça. Bens de uso especial: Escola. Bens dominicais: aqueles que não estão destinados a nenhuma finalidade, os bens privados. Se aplica aos bens de uso publico e especial – Afetados por um bem administrativo. Sem possibilidade de vender. Bens dominicais são impenhoráveis. b) Impenhorabilidade: não são destinados para pagamentos de dívidas. Exclusivamente da adm direta, autarquias, agências reguladoras e fundações – prestadoras de serviços públicos. Em regra, não se aplicam a sociedade de economia mista e empresas públicas (bens impenhoráveis) . O pagamento será mediante precatória Art. 100 CF. Exceção, empresas públicas e sociedades de economia mista, bens indispensáveis para prestação de serviço publico se tornam impenhoráveis. Ex: correios, a agencia do correio não pode pagar alguma divida, sendo assim, impenhorável. c) Imprescritibilidade: Quando pelo tempo, se perde a propriedade de um bem. Os bens públicos são sempre imprescritíveis. d) Não honorabilidade: A adm não podem dar os bens públicos em garantia, sem autorização do poder legislativo e desde que sejam dominicais. Gestão dos Bens Públicos a) Uso comum: Generalidade da utilização do bem – Indiscriminação dos administrados no que tocam a luz do bem – Compatibilização do uso com os fins normas a que se destinam – Inexistência de qualquer gravame para permitir a utilização! b) Uso Especial: exclusividade do uso aos que pagam a remuneração ou aos que recebem consentimento estatal para o uso; onerosidade nos casos de uso especial remunerado; privatividade nos casos de uso especial privativo; inexistência de compatibilidade estrita entre o uso e o fim a que se destina. Uso oneroso: pessoa que vai utilizar aquele bem precisa pagar para usar ou uso gratuito que não precisa de pagamento. Além de oneroso e gratuito também podem ser privativo. Pode ter permissão da administração pública mas tem que ser privativo, pode ser usado com exclusividade, como impedir que outras pessoas usem. c) Uso compartilhado: Uso exclusivo. Utilizado ao mesmo tempo pela administração pública e pelo particular. Isso acontece normalmente por limitações administrativas. Aqui o uso do bem público é feito pelo particular com tolerância da administração pública. Ex: áreas de concessão pública, como as rodovias. Estado pode fazer a opção de conceder a exploração dessas rodovias. Rodovia está sendo por nós, pela concessionária e pelo Estado. Esse uso vai seguir as cláusulas contratuais, através de contratos, onde se faz as regras para o uso compartilhado. - Área non aedificandi: áreas nas quais as edificações nessas áreas dependem de autorização do Estado. Uso privado, alguém particular pode usar, mas a administração vai dizer como isso pode ser usado. As laterais de uma rodovia são consideradas não edificantes. Os indivíduos de um tipo de área dessas podem usar normalmente, só vai necessitar da autorização. - Área objeto de concessão Cemitérios Públicos – Artigo 30, I da CF Cemitério sempre de natureza pública (sempre vai depender da autorização do Estado),pois o serviço de enterro é uma questão de saúde pública, vigilância sanitária. Não é possível enterrar em casa. Há cemitérios privados, pois tem a concessão do Estado. Cemitério não é comprado, existe uma concessão perpétua, pois a família vai ter o título de concessão o que significa que os mortos dessa família podem ser enterrados no mesmo local, porem, a manutenção desse espaço pode ser onerosa (adm. publica pode cobrar mensalmente ou anualmente), nem sempre vai ser gratuita. Se não ter o pagamento ou não seguir as regras quando for gratuito, a adm. pública pode revogar a concessão. Enquanto a família estiver cumprindo os requisitos, a adm. pública vai manter a concessão. Cemitério (Concessão Perpétua): a) Concessão do local ou lugar público b) Concedido é o morto. c) Manutenção Onerosa (cobrado mensal ou anual) ou gratuita As regras são feitas a partir do contrato entre eles. Uso privativo a) Privatividade do uso: uso exclusivo. O uso que eu possa me opor a terceiros. Não quer dizer que a pessoa se torne dono do local, e sim tem a privatização de um determinado local. b) Instrumentalidade formal – regra em toda administração publica. Em regra, os atos da adm. pública são escritos e não verbais. A instrumentalidade formal quer dizer ser reduzida à forma escrita. Pode ser um ato administrativo ou contrato administrativo. Significa que para que tenha validade precisar ter algo escrito. Para que se possa utilizar desse bem, precisa de um documento.. c) Precariedade – ato que não gera estabilidade, não gera garantias. Ato sem garantias. Sempre que o ato for precário, ele pode ser revogado a qualquer tempo. Por ser um ato precário, ele pode ser retirado a qualquer tempo, sem indenização. Autorização de uso a) Unilaterais: b) Precário: Sempre um ato por tempo determinado. A autorização é por prazo indeterminado. – Revogação s/ indenização. OBS: Se a autorização for por prazo determinado, se for revogada haverá indenização. – se comprovado os prejuízos. ****Sempre vai ser um ato por tempo determinado. Tempo transitório da sua ocorrência. Não é algo que permanece definitivamente. Não é por prazo determinado. Se a autorização for por prazo determinado, se chama determinação qualificada. A regra geral é por prazo indeterminado. Exceção autorização por prazo certo, autorização qualificada. Revogação por prazo indeterminado não tem indenização. A revogação da autorização com prazo certo do uso do bem da direito à indenização. É possível que tenha direito pois é algo sem certeza. c) Discricionário ou vinculados. Cabe a administração pública realizar ou não o ato. A administração não é obrigada a autorizar, ela tem liberdade, autonomia. Atos discricionários não precisam de justificação. d) Fins Particulares = particulares. Permissão de Uso (Fins públicos e privados) + (Maior estabilidade) + (Prazo indeterminado – Exceção Prazo determinado autorização qualificada, possível indenização) Permissão de uso: se assemelha a autorização. Também é um ato precário e discricionário. A diferença é que a autorização é para fins exclusivamente privados, particulares. A permissão tem ao mesmo tempo fins públicos e privados. Ainda que o particular tenha benefícios em relação ao uso do bem público, o interesse público também se faz presente. Ex: usar um box no mercado público. Vai precisar de uma permissão. A permissão gera uma maior estabilidade ao particular. Permissão também é por prazo indeterminado, igual a autorização. Exceção: prazo certo, determinado, chamada de determinação qualificada. Se a revogação for sem motivo, é possível que gere indenização. Critério: comprovação de danos. Tem que demonstrar os prejuízos frente essa revogação. - fins públicos + privados: - licitação: a permissão depende de licitação. A administração pública vai abrir uma concorrência pública. 1º) Concessão de Uso (Ato Formal – Documento Escrito) Contrato: sempre um ato formal. Depende que seja escrito. Existência de documento formal. A concessão de uso é um contrato, e não um ato. O ato é unilateral, o contrato é bilateral, ninguém pode ser obrigado a contratar. Tem a liberdade para contratar. Os contratos são signalagmáticos: os contratos criam direitos e obrigações recíprocas. Esse aspecto é diferente da autorização e da permissão, pois lá pode tirar, é precário, e no contrato vai ser fixado quais serão as obrigações etc. O prazo fixado vai ser longo. Por isso não pode ser precário. bilateral: obrigação e direito das duas partes. Bastante comum para conceder um imóvel para instalação de indústria. A administração vai firmar esse contrato. remunerado ou gratuito: pode se impor o pagamento de um determinado valor ou que não tenha pagamento. licitação: O adm. público não concede bens para quem ele tiver interesse. Será concedido para quem tiver melhor projeto. Se houver revogação de concessão de uso terá quebra contratual, e será possível então indenização. 2º) Concessão de Direito Real (Da Coisa) de Uso Direito real: recai sobre a coisa, não sobre a pessoa. O que difere aqui é que é de direito real. Ou seja, o direito real recai sobre a coisa, acompanha a coisa por onde ela for. Concessão sempre vai ser um contrato. Impõe um ônus de direito real. Direito real resolúvel: sempre que um contrato for resolúvel, essa obrigação pode ser extinta por descumprimento das obrigações. Resolve-se o contrato quer dizer extingue-se o contrato, devido a inadimplementos das condições. Quem vai ter o uso privativo dos bens, que cumpra com determinadas condições estabelecidas, se não perderá o contrato. Por estar tratando de um ônus que recai sobre o bem, o particular poderá pedir ao juiz que se cumpra o contrato. Trata-se a obrigação de perseguir a coisa/ o bem. a) Contrato sempre – Impõe um ônus de direito real. b) Lei 271/1967 c) Direito Real Resolúvel – Extinto – Descumprimento das Condições – Inadimplemento. d) Fim – Urbanização, Edificação, Industrialização e) Órgão Administrativo f) Transmissão 1) Inter vivo: entre duas pessoas vivas. A pessoa que tem a concessão de uso pode vender para terceiro 2) Causa mortis: se a pessoa que tem a concessão de direito real de uso morrer, os herdeiros continuam com a possibilidade de utilizar o bem público 3º) Concessão de Uso Para Fins de Moradia Surge no BR a partir da medida provisória de 2001, como uma maneira de regularizar áreas públicas invadidas. É uma forma de regularizar locais onde pessoas que tem pouca renda invadiram. MP 2220/2001 – Requisitos a) Posse por 5 anos até 30/06/2001 b) Ininterrupta e Pacífica c) Moradia e não ter outro imóvel 1) Cessão de Uso – Se dá através de ato administrativo – Entre órgãos da adm. Pública – Pode ser de mesmo nível ou de níveis distintos. 2) Mesma pessoa ou diversa Cessão de uso de bens públicos Não é mais contrato. Se da por ato administrativo. Cessão é exclusiva entre órgãos da administração pública. Pode ser feita tanto por órgão de mesmo nível ou de nível diferentes. É possível que ocorra cessão de uso por permuta (troca). Mesma pessoa ou adversa Todas essas formas vistas são chamadas de instrumentos de direito público. Previsões legislativas para uso exclusivo da administração pública. Formas de Direito Privado (derrogação parcial) Está no direito civil. A administração publica, quando usa os direitos privados, faz a derrogação parcial. Algumas normas do direito privado são afastadas para a aplicação das normas do direito público. Ex: regras de locação. Seguindo o Código civil, o locador tem liberdade para escolher para quem irá ser alugado tal local. Na adm publica, não tem essa liberdade de escolha. Nesse caso, a pessoa passa a não olhar para o CC, mas para as normas de direito publico.1) Enfiteuse: hoje não existe mais enfiteuse e sim direito de superfície. 2) Direito de superfície 1377CC – 21 a 24 Estatuto da Cidade. Está regulado pelo CC e pode ser regulada por pessoa jurídica do direito interno. Só não se aplica o CC quando for de direito publico. Aqui a adm. é proprietária do imóvel e ela da o direito de superfície ao particular, da ao particular direito de posse exclusiva desse bem. Constitui-se como direito real. Vai garantir estabilidade. 3) Locação: 8245 - lei que regula as locações entre particulares. Essa mesma lei que vamos aplicar para adm. pública. Existe derrogação parcial dessa lei, dispositivos que não se aplicam a adm. pública. Para a locação sempre será obrigatório licitação. Até aqui estávamos vendo instrumentos privativos de bem público. Aqui a propriedade permanece com a adm publica, e o particular só tem o direito de usar essa propriedade. Alienação – Venda – Transferência da Propriedade Alienar é vender. Fazer a transferência da propriedade. Quando a adm não vai permitir que nós apenas usássemos esse bem. Mas ela passará esse bem para nós. A alienação de um bem imóvel se consuma pelo registro imobiliário. A transferência do bem móvel se consuma com a tradição (transferência da posse). Transferência de bem móvel – Tradição – Transferência da posse. Transferência de bem imóvel – Registro em cartório Competência normativa 22 XXVII da CF e 17 a 19 da Lei 8666/1993 XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; Apenas a União Formas de Alienação Venda (Apenas bens dominicais): a) Autoridade Legal – Avaliação Privada b) Interesse Público – Justificável - Licitação Venda de bens públicos: bem público precisa ser dominical (bens imóveis). Bens móveis: precisam ser bens inservíveis. A adm. pode vender bens imóveis dominicais e bens moveis inservíveis. Bens inservíveis: bem que não atende mais as necessidades da administração pública. Significa que esse bem pode estar em perfeito estado de conservação, mas para a finalidade que a adm está precisando não serve mais. Para vender um bem precisa ter autorização legislativa. Significa o poder legislativo precisa autorizar a venda do bem público. O município faz o projeto de lei, manda para a câmara de vereadores, se for aceito pode continuar. Precisa ter interesse público justificado. Significa, adm pública precisa demonstrar as razões de fato pelo que ela vai vender esse bem. Aut. Leg. – avaliação prévia. Todos os bens precisam ser avaliados previamente. Seja bem móvel ou imóvel. Somente se vende se for por licitação. Licitação se for bem móvel: leilão. Se for bem imóvel: por concorrência Doação 538 CC Doação não é próprio do administrativo, mas é do direito privado. Está no CC. Não pode haver cobrança pela transferência de propriedade. Há a possibilidade de doação de bens públicos. Doação só é possível entre entes da administração. Art. 17, I, b, 8666/93, esse artigo proíbe fazer doação entre particulares. Os bens da união só podem ser doados para entes administrativos. Ex: união só pode doar para autarquia etc. União não pode fazer doação de bens públicos para particulares. Estados e municípios podem fazer essa doação, tanto para particulares quando para outros entes públicos. O procedimento para doação é o mesmo procedimento para vendas. Precisa autorização legal, avaliação, demonstração do interesse público e licitação. Móveis: dispensa autorização legal. Pode haver de bens moveis sem autorização do poder legislativo. Encargo: a doação pode ser com ou sem encargo. Com encargo, ônus ao donatário (quem recebe o bem-quem receber a doação, como empresas, tem que cumprir com alguns requisitos passados pela adm. publica. Se a empresa não cumprir os requisitos, essa doação é reversível, ou seja, doação sem efeito, e o bem publico volta para adm.). Dação em Pagamento (Artigo 356 CC) Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida. Adm. pública se utiliza de um bem para pagar uma dívida. A adm. paga suas dividas através precatória, pagamento mediante dinheiro. É possível não haver pagamento por precatória, e sim por doação, pela entrega de um bem. Quem ira receber poderá escolher que o pagamento seja feita ou por precatória ou por entrega de bem. Tem que ter avaliação para ver se o bem tem o valor semelhante da dívida etc. Tem que ter compatibilidade. Autorização legal, avaliação, entidades públicas Autorização Legal Avaliação Interesse Público Concessão de Domínio Diferente de concessão de uso. Principal diferente, aquelas forma são contratuais, aqui não é contratual. A concessão se realiza por atos da administração públicas e não por contratos administrativos. O domínio é expressão da propriedade. Quando se faz uma concessão de domínio se faz uma concessão da propriedade. A adm. aqui não chama o particular para assinar um contrato, mas ela faz um ato. Ato é unilateral. - gratuito ou oneroso - não contratual Gratuito ou Oneroso Não contratual Investidura Se da em imóveis lindeiros (imóveis vizinhos) de obras públicas não aproveitáveis. Alienação do remanescente de obra pública ao proprietário de um imóvel lindeiro. Permissão para venda do espaço que sobrou para o vizinho. A adm publica não pode vender aquele espaço que sobrou para alguém que não seja o vizinho. O vizinho tem a preferencia para a aquisição da sobra do espaço. Imóveis lindeiros de obras públicas – Imóveis Vizinhos Artigo 17, §3º, 23, II, a da lei 8666/19993 Usinas hidrelétricas: Urbanização, casas construídas perto de usinas podem ser vendidas por investidura. Incorporação Transferência de bens móveis e imóveis para entidades da administração indireta privada. Ex: quando adm. cria uma fundação privada. Transferência do patrimônio público para a o privado. Bens móveis ou imóveis em entidades administrativas privadas Legitimação de Posse – Fins de moradia – Lei 11977/2009: Foi criada dentro do programa minha casa minha vida. Finalidade: instituída para regularização urbana. Foi através dessa legitimação da posse a ocupação de moveis em área urbana por famílias de baixa renda. Para se utilizar da legitimação de posse, o individuo não pode ser proprietário de nenhum outro bem. A adm vai regularizar uma situação que já existe. Espécies de Bens Públicos 1) Terras Devolutas – LI 601/1850: hoje estão prevista no art 20 e 26 CF. Elas ainda são resultado das terras da coroa. Integram patrimônio público como bens dominicais, não estão afetadas ao serviço publico. Identificadas em processo discriminatório, ou seja, processo histórico para delimitação das áreas públicas. As terras devolutas são de propriedades dos Estados, como regra geral, com exceção, as terras devolutas indispensáveis para a defesa das fronteiras, aí pertencerão à união. Áreas de fronteira: faixa de 150 km da fronteira ao centro se tiver terra devoluta. Essas terras podem ser alienadas, por serem bens dominicais. -DL 9760/46 -Artigo 20, II e 26 IV da CF 2) Terrenos de Marinha: Os terrenos de marinha são tanto os terrenos a beira de mar ou rio, que sejam navegáveis. São propriedades da união, mas é possível ser utilizado por particulares. Particular pode usar essas terras por enfiteuse. -Mar – Rios navegáveis – 33 metros Preamar médio: a partir do preamar médio conta 33 m. Ai são terrenos de marinha Uso por enfiteuse 3) Terrenos acrescidos: tiverem se formado, natural ou artificialmente, para o lado do mar ou dos rios e lagoas,em seguimento aos terrenos de marinha. 4) Terrenos reservados: são aqueles que, banhados pelas correntes navegadas, fora do alcance das marés, se estendem até a distância de 15 m para a parte da terra, contados desde a linha média das enchentes ordinárias. 5) Terras indígenas 20, XI CF – 231, §4 CF: distinção entre posse e propriedade. Nas terras indígenas, a posse é dos índios e a propriedade é da união. Essa posse dos índios é permanente, não pode ser retirada nem mesmo pela união. Todos os recursos naturais dessas áreas são da união, não podem ser exploradas pelos índios, a não ser por sobrevivência. Nem mesmo a união pode fazer a livre exploração desses recursos. A exploração de recursos em propriedade indígena depende de aprovação em congresso nacional. Nós reconhecemos o tamanho de terras indígenas por demarcação, que são baseados no processo histórico. Significa que os indígenas tem a posse das terras que tradicionalmente foram usadas. 6) Plataforma continental: extensão de áreas continentais sobre o mar até a profundidade de cerca de 200 m 7) Ilhas: classificam-se em ilhas marítimas, fluviais e lacustres, conforme se situem, respectivamente, no mar, nos rios e nos lagos. As ilhas marítimas por sua vez, dividem-se entre ilhas oceânicas e ilhas costeiras: aqui elas ficam distante da costa e não tem relação geológica com o relevo continental; estas surgem do próprio relevo da plataforma continental. As ilhas marítimas oceânicas ou costeiras pertencem à união, exceto as expressamente titularizadas aos Estados quando urbanizadas e referentes às ilhas costeiras. Serão do município quando estiver localizada a sua sede, e situadas as áreas de preservação ambiental e aquelas que tiverem execução de serviço público federal. As ilhas fluviais e lacustres em regra pertencem aos Estados e excepcionalmente serão da união quando estiverem em zonas limítrofes com outros países (art. 20, §4) e estiverem em águas de domínio da união por demarcarem a fronteira com países estrangeiros ou banharem mais de um Estado (art. 20, §3 e 4 CF). Poderão ser de domínio privado quando transferidas legitimamente a particulares (art. 26, § 2 CF). 8) Faixas de fronteira 20, §2 CF: daqui pro centro 150 km. Por ser faixa de fronteira é área de segurança nacional. É possivel que pessoas residam nessas áreas. Ex: Foz do Iguaçu. União pode requisitar a posse dessas áreas. Se tivesse, por ex, indícios de invasão no país, a união pode até retirar provisoriamente os moradores dessa área. 9) Subsolo e riquezas minerais – 1229 e 1232 CC – 176 CF Se alguém tem uma propriedade com riquezas minerais, essa pessoa é dona da propriedade mas não é dona desses riquezas minerais encontrados nessa propriedade. Essas riquezas pertencem à união. Essas riquezas minerais podem ser exploradas por particulares (concedida pela união), e podem ser particulares diferentes do proprietário. O proprietário terá participação nos lucros. Se for um terceiro particular, o proprietário terá participação nos lucros. O proprietário não pode se opor ao concessionário. Não podem proibir a exploração. O que tem direito de explorar pode entrar judicialmente para que o proprietário se retire, caso o proprietário não queira ajudar. Pesquisa (estudo para identificação da existência de um minério) e lavra (direito de explorar) Petróleo e gás natural 177 CF: monopólio da união. Pelas regras do pré-sal é possível que se tenha concessões para a exploração de petróleo de gás natural. Lei 12351/2011, que prevê o contrato de partilha de produção. 10) Águas Públicas – Código de Águas Decreto 26643/34 Águas públicas pertencentes ao poder publico Águas privadas nascidas e localizadas em propriedade privada. Águas comuns com correntes não navegáveis ou flutuáveis e que não criem as correntes. Serão bens da união os rios e lagos que estejam em terrenos de seu domínio, banho mais de um Estado, façam limites com outros países ou se estendam à território estrangeiro ou dele provenham. 11) Mar territorial 20 VI CF: compreende a faixa de 12 milhas medidas a partir da linha de baixa mar do litoral continental e insular, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil. Distinguem-se ainda outras faixas do sistema hídrico externo. a) Zona contígua: 12 a 24 milhas marítimas onde o brasil tem poder de fiscalização para evitar inflações aduaneiras. A partir da praia ao centro. Aqui há a fiscalização da marinha. b) Zona econômica exclusiva: 12 a 200 milhas marítimas contadas do mesmo ponto empregado para a contagem do mar territorial. Nessa faixa o Brasil exerce a soberania para exploração e aproveitamento. Ambiente aonde se faz a exploração, transporte de cargas ou passageiros. Nesses dois é garantida a passagem inocente, ou seja, o Brasil tolera que embarcações circulem nesse local desde que respeitadas as normas alfandegárias. Obs: auto mar – é o que fica situado fora das águas territoriais dos países e constitui res nullius (coisa nula). Ninguém é proprietário do auto mar. Não é bem da união Intervenção do Estado na Propriedade Privada Uma forma do estado “pegar, excluir” uma propriedade privada. Propriedade Privada Propriedade 5 XXII: propriedade privada é um bem fundamental. A intervenção do Estado só vai acontecer como exceção. Como regra geral o Estado deve proteger a nossa propriedade privada. Todos tem direito de usar e gozar de sua propriedade. As exigências para respeitar a propriedade são que haja cumprimento da função social por parte do dono da propriedade. Isso tanto se estivermos falando de propriedade quanto de propriedade rural. Aqueles que não cumprirem com a função social vai sofrer a desapropriação. Outro fundamento para intervenção é a supremacia do interesse público, que significa que o interesse coletivo se sobrepõe ao interesse individual. As duas formas de justificar uma intervenção, então, é o descumprimento da função social e a supremacia do interesse público. Função Social 6 XVIII – Urbana 182, §2º Competência Legislativa 22, I, II, III da CF Modalidades a) Intervenção Restritiva – Proprietário mantém o domínio sobre o bem, mas tem restrições de uso. Obrigação de fazer ou não fazer. b) Intervenção Supressiva – Inversão da propriedade: A propriedade privada passa a ser propriedade pública (Perder o direito individual de propriedade e ela se passa ao estado) – Ex: Desapropriação, confisco. Só pode ser legislada pela UNIÃO. Não significa que a execução seja apenas pela união e sim pelos estados e municípios. c) Supremacia Do Interesse Público – O interesse coletivo se sobrepõe sobre o individual. Intervenção sobre a propriedade – Supremacia do Interesse Público ou Deixar da obrigação de função social. Formas Licitas 1) Servidão 2) Requisição 3) Tombamento Formas Ilícitas de intervenção (Artigo 46, LC 101/2000) – Decorrentes de um ato ilícito ou de um fato administrativo. Apossamento Administrativo ou Desapropriação Indireta – Outra forma de se falar. É de forma irregular, sem a observância do procedimento previsto em lei. Caminhos da Intervenção Licita Procedimento interventivo (Artigo 5º, LVCF) Deve haver um processo administrativo (Ampla defesa e o contraditório). Ato Administrativo: a) Geral: Para todos os indivíduos dentro e um local. b) Unilateral: Praticado pelo estado sem o consentimento do particular (Ato império). Ato Administrativo a) Individual: Específico para um só proprietário. b) Unilateral: Praticado pelo estado sem o consentimento do particular (Ato império) Fato administrativo interventivo: Execução dos atos – Se dá através da imposição do ônus e pagamento da indenização, quando cabível. 1ºConfisco (Perdimento da propriedadeimóvel) Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º. a) 243 da CF b) Lei 8257/91 Culpa: perdimento da propriedade imóvel. Prevê o confisco sempre em que haver uma propriedade com plantio de drogas. Não há direito à indenização. Quando um bem é confiscado não vai haver indenização. Duas hipóteses que gera confisco: 1) plantio de psicotrópico 2) trabalho escravo. Considera-se trabalho escravo quando o trabalhador trabalha em condições que violem a sua dignidade, inclusive por dependência econômica. Essas propriedades vão ser destinadas ou a reforma agrária ou para programas de regulação de moradia. Exceção que o confisco não ocorra: proprietário precisa comprovar ausência de culpa, tanto a culpa in vigilando quanto a culpa in elijendo, ou seja, ele não se omitiu no seu dever de escolha nem se omitiu no seu dever de fiscalização. Pode ocorrer o confisco em duas circunstâncias: a) Plantio de psicotrópicos b) Exploração de trabalho escravo Não gera direito de indenização. Serão destinadas a reforma agrária e programas da habitação popular. Exceção: Proprietária comprovar ausência de culpa (culpa invigilando e culpa eligendo) deverá confirmar as duas – não ocorrerá o confisco. Perdimento de bens: uma das formas de confisco também. Aqui muda que perdimento de bens é direcionado a bens móveis. Também não há indenização. Ex: viagem de ônibus ao Paraguai. 3ºPoder da Polícia – Limitações administrativas Polícia Civil e Federal – Polícia Judiciária – Investigatória. Polícia Militar – Extensiva e Controle/Preventiva da Ordem Pública. Polícia Administrativa - Competência fiscalizatória, sancionatória e de regulação da administração pública. Aqui estamos falando da polícia administrativa, esse poder é a competência fiscalizatória, sancionatória e de regulação da administração pública. Esse poder pode ser exercido por diversos servidores públicos. PM tem esse poder quando faz a fiscalização de trânsito, por exemplo. Bombeiros tem que fiscalizar um local para dar alvará. Limitação administrativa: restrição ao direito de propriedade. Pode haver uma limitação administrativa através de um ato administrativo. Por exemplo, através de portarias, resoluções, decretos. Sempre vai restringir direito e nunca amplia- los. Atividades administrativas ou legislativas – Ato administrativo (Portarias, resoluções, decretos...) ou Leis. a) Sempre geral – Para qualquer pessoa proprietária da propriedade. b) Não gera direito a indenização c) É externo – Aplica a atividade dos particulares; d) Atividade restritiva e) Discricionário – depende dos critérios estabelecidos pela administração. f) Indelegável a particulares artigo 4, III da lei 11079/2004 Indelegal a competência para Instituir Limitações administrativas Delegável a execução ou os atos da execução da limitação administrativa. 4ºServidão Quando o gozo de um imóvel depende de que outro imóvel ceda o seu exercício. Quando, por ex, o acesso para um imóvel depende de passar por outro imóvel. Essa servidão só vai existir se não haja outro modo de acesso. Servidão adm. recai sobre bem imóvel determinado; tem um objeto identificado. Atinge bens em específico. Servidão pode gerar indenização, sempre que impor um sacrifício desproporcional ao proprietário. Direito Real Artigo 1378 a 1389 do Código Civil Bem determinados Pode gerar indenização – Sempre que impor um sacrifício desproporcional ao proprietário. Instituição a) Acordo b) Sentença – o Juiz institui uma servidão (obrigação) c) Lei específica Servidão Administrativa Limitações Administrativa Valores Atingidos Somente a Propriedade Liberdade e Propriedade Natureza Jurídica Direito Real Direito Pessoal Conteúdo Dever de Tolerar Em regra: Obrigação de não fazer Indenização Podem indenizar Nunca indeniza Abrangência Atinge bem determinado É geral (vale para todos) Conceito Legislativo Não tem Artigo 78 do Código Tributário Nacional Delegabilidade Indelegavéis Indelegavéis OBS Se a restrição for muito excessiva, cabe ação de desapropriação indireta. Natureza discricionária. Limitações administrativas ou espécie de servidão Artigo 216, §1º da CF DL 25/37 Voluntário e Compulsório Bens móveis/imóveis – Públicos ou Privados Artigo 3º Vedações Extinção direito preferência 1072, 1 do CPC Extinção 5ºTombamento – Podem ser de bens móveis e imóveis De bens moveis imóveis, materiais e imateriais. É possível. Objetivo: preservação do patrimônio histórico cultural. O tombamento vai ocorrer quando o bem tiver vinculação ao processo histórico de uma determinada sociedade. Ocorre a partir de inventário (pesquisa histórica do patrimônio). Precisa inventariar os bens que serão tombados. A obrigatoriedade da preservação do patrimônio histórico é uma competência concorrente, ou seja, essa obrigatoriedade atinge ao mesmo tempo município, Estado e união. Tombamento pode ser feito por qualquer um desses três. Tombamento não é instrumento supressivo de propriedade, ele limita a propriedade privada. Ou seja, pelo tombamento as pessoas poderão utilizar livremente a propriedade, sem prejuízo, mas precisa respeitar os limites estabelecidos pelo tombamento. Preservação do patrimônio histórico cultural Deverá haver uma relevância moral ou histórica – Vinculação a Sociedade Somente ocorrerá o tombamento após o inventário do bem Obrigação de proteção do bem – A União, Estados ou Municípios e ambos podem fazer o tombamento. Espécie de limitação administrativa – não é instrumento de supressão – limita a propriedade privada Etapas: 1º Inventário 2º Ato normativo que declare o tombamento – Através de Lei ou Decreto 3º inscrito no Livro Tombo 4º registrado na matrícula do registro de imóveis Não gera indenização – apenas limitação administrativa, não retira a propriedade particular (Afasta a indenização) Obrigações ao proprietário e aos vizinhos Ao proprietário – Conservação do bem, manter as características originais do bem e qualquer alteração ou modificação só poderá ser feita por autorização do órgão responsável. E para aqueles que deixarem de cuidar se sujeitam a responsabilidade civil e criminal. Caso a pessoa não tenho suficiência econômica para manter o bem – Será desapropriado do local. É possível que bens públicos sejam tombados. Pode ser feito pelo mesmo ente ao qual pertença. Ex: prefeitura de Mafra pode tombar uma propriedade que é do município de Mafra. Rio negro pode tombar o seminário. União pode tombar dos Estados que podem tombar dos municípios, mas ao contrário não pode acontecer. Tombamento pode ser dado em bens singulares (individual), coletivos ou por zona (referências a bens móveis). Ex de por zona: Salvador fez o tombamento de todo pelourinho. Abrange toda uma área histórica. Exemplos de bens Bens imóveis: casas, teatros, edifícios. Bens móveis: cadeiras, mesas, etc. Bem imaterial: música, poema, acarajé, baianas de Salvador. Requisição Artigo 5º XXV Ato realizado pela autoridade pública. Fundamento (por quê?): quando há eminente perigo público. Possível requisitar tanto bem móvel quanto imóvel. Fungíveis ou infungíveis. Requisição sempre será transitória, podendo ser restritiva ou supressiva. Pode ser onerosa, vai gerar custo. O proprietário pode, por ser onerosa, receber indenização. Só receberá indenizaçãose for comprovado prejuízo. Duas características. 1) indenização ulterior (posterior): proprietário receberá indenização só após passar o perigo eminente. Valor da indenização: valor de mercado Requisição vai ser compulsória: ocorrerá independente da vontade do proprietário. Será discricionária: fica a critério da autoridade pública, não pode haver impedimento do proprietário. Não depende de ordem judicial, a própria autoridade pública executa a requisição. - Transitória - onerosa - Compulsória, pessoal - Discricionária, autoexecutável - situação emergencial - indenização ulterior Situação emergencial Indenização Ulterior Ocupação Temporária Vai ser a ocupação de imóveis vizinhos de obras públicas ou serviços públicos. Vai ser temporário e a regra geral é a de que não haverá indenização. Só caberá indenização se haver a comprovação de dano. Obras públicas, serviços públicos Regras ausência indenização Desapropriação Instrumento supressivo de propriedade individual. Ou seja, quando o particular está perdendo o bem em favor da administração pública. Forma de aquisição originária da propriedade. Ou seja, o bem desapropriado fica livre de qualquer ônus. Qualquer propriedade pode ser desapropriada, independente dos prejuízos, dívidas que essa propriedade tinha. Desapropriação Fundamento a) Artigo, 5º, XXIV – necessidade publica (urgente): Envolve situações de emergência que exigem a transferência, urgente e imprescindível de bens de terceiros para o domínio público. Propiciando o uso imediato pela administração. Defesa da soberania; Da segurança nacional; Socorro ou calamidade publica. – utilidade publica (conveniência): A adm. Publica escolhe o bem que ela quer desapropriar. Busca promover a justa distribuição da propriedade, ou condicionar o seu uso ao bem estar social. – interesse social (regulamentação de moradias) De caráter sancionatório não se aplicando a regra de indenização Previa, justa e com dinheiro. b) 182 § 4º, III – Sanção urbana. O pagamento não será feito prévio, não será em dinheiro e sim em títulos da dívida pública. Recebendo em 10 anos. c) 184 Comp. Ref. Agrária LC 76/99. Desapropriação sancionatória, recebendo em até 20 anos. d) 184 § 5º Imunidade. e) 185 – Vedação: Não será objeto para desapropriação da reforma agrária. 1) pequena e media propriedade 2) propriedade produtiva. f) 243 – Confisco, não é desapropriação. O proprietário simplesmente perde a sua propriedade, sem direito a indenização. g) DL 3365/ 44 Lei Geral de Licitações ( necessidade publica). h) DL 4152/ 62 Int. Social i) Tredestinação licita 519 CC: Quando o objetivo dado ao bem desapropriado, continua sendo do bem público.. Ex: município desapropriou meu imóvel para construir uma escola, mas 2 anos mudou para ser uma prefeitura. Continuou mantendo o interesse do povo. j) Tredestinação ilícita: Quando o objetivo dado ao bem desapropriado prova a retrocessão, que é a reversão da propriedade. Ex: município desapropriou meu imóvel para construir uma escola, mas 2 anos mudou para ser uma casa de família. Retrocessão: o proprietário desapropriado pode reaver o bem, mediante devolução do valor pago como indenização. Objeto de desapropriação: Imóveis, moveis, semoventes, posse, usufruto, subsolo, espaço a aéreo, aguas, ações empresariais, bens públicos. Exceções: dinheiro – bens personalíssimos – bens livres no mercado. Desapropriação por zona: quando abrange a área contígua necessária para futuras ampliações da obra e as zonas que se valorizaram extraordinariamente, em consequência da realização do serviço. Fase Declaratória: a) Decreto – Ato administrativo – Feito pelo Presidente, Prefeito, etc... b) Regime judicial especial c) Fixa estado da coisa - d) Autoriza penetração – Ingressar/Entrar e) Prazo de caducidade 5 anos – Necessidade e Utilidade 2 anos – Interesse Social f) Omissão provisória na posse – Ordem judicial liminar, que permite a administração ocupar o bem desapropriado. Formas de Desapropriação Extrajudicial – Acordo entre a administração pública e o proprietário. Judicial – Quando não existe acordo entre as partes. Indenização Previa (antes de se perder a propriedade) – Justa (precisa ser do valor do mercado – abranger correção monetário e juros monetários e compensatórios) – Em dinheiro (titulo não é valido). Correção monetária: desde o laudo. Juros monetários – Atraso pagamento 6% Juros compensatórios – desde a pose da emissão – 12% ao ano Indenização do locatário: a adm. precisa indenizar o locatório, caso a locação esteja locada. Desistência da desapropriação: só é possível até a incorporação do bem no patrimônio da adm. Direitos de extensão
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