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RESUMO AV 1 TEMAS DA PROVA(DIRECIONADO) CAMPUS COPACABANA

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CIVIL LAW e COMMON LAW
As Tradições CIVIL LAW e COMMON LAW constituem os dois principais modelos jurídicos existentes formando dois sistemas de justiça voltados a garantir a segurança jurídica.Tradição anglo-saxônica (common law) – Lembrar da COMMONWEALTH ( ex colônias britânicas)
IMPERIO ORAL
 Muito disseminado do mundo inglês (ex colônias britânicas: Austrália, Estados Unidos, Nova Zelândia, Inglaterra,..etc)
Fonte do Direito: Predomina a consolidação jurisprudencial
Raciocínio concreto ligado a uma tradição empirista
Decisões baseadas em casos passados. Direito criado e aperfeiçoado pelos juízes
busca a segurança jurídica por meio de precedentes judiciais.
Tradição romano-germânica (civil law) = BRASIL
Descende do direito romano e germânico
IMPERIO DA ESCRITA
É o sistema jurídico mais disseminado do mundo
Fonte do Direito: Predomina a codificação e a lei (ESCRITA)
Direito produzido pelo legislador(LEGISLATIVO).
O juiz recorre primeiro as leis depois às outras fontes do direito.
almeja a segurança jurídica por meio de leis.
O sistema jurídico adotado no Brasil seguiu a tradição jurídica portuguesa que na época da chegada ao Brasil já adotara o sistema romano-germânico. Neste sentido, cumpre reafirmar que o sistema jurídico aplicado no Brasil não poderia deixar de ser o sistema oriundo da tradição jurídica portuguesa.
POR TRADIÇÃO (mesmo com influência do common law) deve-se afirmar ser o Brasil um país de tradição jurídica romano-germânica (ou de civil law).BRASIL SEMPRE FOI CIVIL LAW. DESDE A COLONIZAÇÃO ATE HOJE!!!!!
DIREITO NO PERIODO COLONIAL
No período colonial brasileiro o direito vigente era o direito lusitano que possua vez se expressava na forma de compilações de leis e costumes entendida como Ordenações do Reino. Portanto, São compilações das leis régias em vigor no País. Buscavam a sistematização dos diplomas jurídicos dos reinados sucessivos. 
As Ordenações levaram o nome de seus mandantes régios e três foram essas compilações: Ordenações Lusitanas:
Ordenações Afonsinas (1446)-século XV
 Ordenações Manuelinas (primeira edição em 1512/1513)-século XVI
 Ordenações Filipinas (impressa em 1603)-século XVII
Possuía cinco livros que versavam sobre:
Livro I – Direito administrativo , regimentos dos cargos públicos e organização judiciária 
Livro II ocupa-se dos bens e privilégios da igreja, dos direitos régios e sua cobrança, da jurisdição dos donatários,...
Livro III – Processo Civil
 Livro IV – Direito Civil em sentido amplo: contratos, sucessões, tutelas, formas de distribuição e aforamentos de terras 
 Livro V – Direito Penal (Teoria do Delito e Teoria da Pena) *mais importante
Direito especial aplicado na colônia ou América Portuguesa:
Capitanias Hereditárias (1534-1548)
O Sistema de Capitanias Hereditárias (1534-1548) – primeiro modelo de gestão administrativo jurídico imposto pela Metrópole Lusitana .15 lotes (capitanias ou donatárias)s donatários (aqueles que recebiam uma Capitania), elementos da pequena nobreza ou funcionários reais, tomavam posse administrativa, podendo escolher sua terra. Ficavam, portanto, responsáveis pelos investimentos de colonização, cujo poder administrativo se caracterizaria descentralizado. 
Carta de Doação: garantia da legitimidade da posse, determinava a localização, a extensão da Capitania e o direito de hereditariedade (inalienável e indivisível).
Foral: constituía um complemento da carta de doação, que estabelecia os direitos e deveres dos donatários. A Carta Foral tratava, principalmente, dos tributos a serem pagos pelos colonos. Definia ainda, o que pertencia à Coroa e ao donatário fornecendo à ele legitimidade de poder a ser exercido na Capitania. Fundar vilas ou núcleos de povoação; distribuir lotes de terras ou sesmarias; exercer a justiça civil e criminal; colonizar, defender e fazer progredir a Capitania com seus próprios recursos. Tb denominado de carta de franquia – voltado para a proteção dos direitos individuais (buscavam resguardar esses direitos individuais). Admitem a participação dos súditos do governo local (elemento político). Alerta-se, contudo, que se tratava de direitos direcionados a determinados homens e não sob a perspectiva da universalidade
O Governo-Geral
Instituído pelo instrumento legal Regimento de Almeirim de 1548 Diploma legal de ordem administrativa e fazendária que objetiva regulamentar a instalação de uma nova ordem na América Portuguesa mediante status jurídico entendido por Colônia, cujo poder administrativo emana de forma centralizadora, sendo exercido através dos legítimos agentes do governo português nomeados por D. João III – Tomé de Souza era nomeado Governador Geral do território colonial “brasileiro”. É a desprivatização do Público.
As Capitanias continuaram existindo e sendo administradas pelos seus donatários (representando o mandonismo local) que, entretanto, a partir daí, deveriam prestar obediência política ao Governador-Geral. O que desapareceu foi a descentralização política, pois o governador como representante do rei português, simbolizava a autoridade suprema na Colônia, o poder centralizado de onde partia a decisão política em nome de Portugal.
Os Homens-Bons - homens livres, católicos, não praticantes de trabalhos manuais, representavam a elite colonial (homens que possuíam comportamento probo e moral ilibada) – eram os únicos que podiam participar das Câmaras Municipais, garantindo a manutenção dos seus interesses locais, em oposição ao centralismo administrativo imposto pelo Governador-Geral. Também exerciam a função judicante como juízes ordinários eleitos para mandato de 1 ano e, consequentemente, também presidiam as sessões na Câmara Municipal da Comarca.
A relativa autonomia municipal dos homens-bons, foi duramente atingida a partir de 1642, quando foi criado o Conselho Ultramarino, que passou a fiscalizar a ação das Câmaras Municipais, através dos chamados Juízes-de-Fora (representantes da magistratura togada).
Terceira Instância – Casa da Suplicação -Tribunal Supremo de uniformização da interpretação do Direito Português, em Lisboa, constituindo suas decisões assentos que deveriam ser acolhidos pelas instâncias inferiores como jurisprudência vinculante.
Segunda Instância – composta de juízes colegiados que atuavam nos chamados Tribunais da Relação (apreciavam os recursos e embargos).O primeiro Tribunal de Relação for criado na Bahia (1587) mas somente entrando em funcionamento em 1609. Composto por dez Desembargadores. Depois, Rio de Janeiro (1751), Maranhão (1812) e Pernambuco (1821).– compreendia basicamente três situações processuais: era uma instância recursal ; competência para ações originárias (acolhimento de ações novas) competência avocatória (o juiz de instância superior ou tribunal avoca feito aforado em juízo inferior, por atribuir-se competência para o “conhecer, em determinadas situações de juízo criminal”). Portanto, não era um Tribunal exclusivamente recursal.
Primeira Instância – formada por juízes singulares que eram distribuídos nas categorias de ouvidores, juízes ordinários, juízes de vintena, de fora, de órfãos, de sesmarias.
Inconfidência Mineira X LIVRO V
A repressão à Inconfidência Mineira, por parte das autoridades portuguesas, se fez nos quadros legais e mentais fixados no livro V das Ordenações Filipinas que previa uma série de penas: 
perda e confisco dos bens e multas, 
prisão simples e prisão com trabalhos forçados, 
galés temporárias ou perpétuas, 
desterro (condenação a deixar o local do crime) 
degredo (condenação de residência obrigatória em certo lugar), 
banimento ou exílio (degredo perpétuo), 
Crime de lesa majestade era o punido mais fortemente no intuito de provocar pavor-lesa majestade quer dizer traição cometida contra a pessoa do REI ou do ESTADO. Era um castigo exemplar.
os açoites, a decepação do membro e as várias formas de pena de morte – morte simples (sem tortura), morte natural (forca), morte para sempre (com exposição do cadáver na forca), morteatroz (com cadáver esquartejado) e morte cruel (com tortura prévia).
Aqueles que gozassem de determinados privilégios (privilégios de fidalguia, de cavalaria, de doutorado em cânones ou leis, ou medicina, os juízes e vereadores) não poderiam ser submetidos a penas infamantes.
Marco Jurídico:Ordenações Filipinas:
Livro I – Direito Administrativo e Organização Judiciária
Livro II – Direito dos Eclesiásticos, Rei, Fidalgos e dos Estrangeiros
Livro III – Processo Civil
Livro IV – Direito Civil e Direito Comercial
Livro V – Direito Penal e Processo Penal
A Colônia Brasil como sede do Império Português(1808 a 1821)
Transmigração da Corte Lusitana Consequência: Instalação do governo do Império Luso no Rio de Janeiro e fim do período colonial brasileiro
Reconhecimento de direito de uma situação que já havia se cristalizado no campo dos fatos. Carta de Lei de 16 de dezembro de 1815 (definição da condição jurídica da sede do governo português . , tratou de reforçar a presença da Corte Portuguesa na “Colônia”, elevando-a à Reino Unido a Portugal e Algarves. Objetivo: Elevar o Brasil a reino seria colocá-lo como igual a Portugal fornecendo-lhe um status jurídico que não poderia ser retirado. Portanto, tal medida não somente colocou a até então colônia em um patamar de importância político-administrativa, como reforçou a posição dos grupos que defendiam junto ao Regente a transferência definitiva da sede do Império Português para o Rio de Janeiro.
Consolidação da Independência do Brasil - Construção do Estado Brasileiro – implementação de uma nova ordem política e jurídica.
Formação do Estado Nacional: Elementos determinantes para a Cultura Jurídica deste período: 
As Escolas de Direito (1827) → responsáveis pela formação do aparato burocrático político do Brasil.
Elaboração dos instrumentos legais – pilares de construção do Estado que se formava.
A Primeira Constituição do Brasil começou a ser preparada no dia 3 de maio de 1823, quando se instalou na Corte a Assembléia Constituinte. Dela faziam parte proprietários rurais, advogados, juízes, religiosos, militares, funcionários públicos e alguns poucos médicos.
 O debate constituinte foi marcado por disputas entre grupos que defendiam posições opostas em relação a organização do País.
→ Para uns, a influência do Poder Executivo deveria ser reduzida em favor do Poder Legislativo, exercido pelo Parlamento, fonte legítima do Poder, já que representava a maioria da nação. As posições deste grupo foram derrotadas.
→ Já para o grupo liderado pelos irmãos Andradas, o governo deveria se concentrar nas mãos do Imperador. (CORRENTE VENCEDORA)
Havia o receio de que o Poder Legislativo, composto por deputados eleitos nas Províncias, fosse incapaz de garantir a unidade territorial do Império.
firme oposição aos portugueses (comerciantes e militares) que ainda ameaçavam a independência brasileira e desejavam a recolonização do País. Assim, por exemplo, o projeto proíbe os estrangeiros de ocupar cargos públicos de representação nacional.
Preocupação de limitar e reduzir os poderes do Imperador e valorizar e ampliar os poderes do Legislativo. Assim, por exemplo, o projeto estabelecia que: a) o Imperador não tinha poderes para dissolver o Parlamento; b) as Forças Armadas deviam obedecer às ordens do Legislativo e não de D. Pedro I.
intenção de reservar o poder político só para a classe dos grandes proprietários rurais.
A “Constituição da Mandioca”
Com o intuito de afastar a maioria da população do exercício de cidadania, o projeto preconizava a eleição em dois turnos, condicionando-se a capacidade eleitoral à renda.Portanto, a maioria do povo não era considerado cidadão e não tinha o direito de votar, nem de ser votado. O projeto estabelecia que o mais humilde eleitor precisava ter renda mínima por ano no valor de 150 alqueires de farinha de mandioca. Por isso, o projeto ficou conhecido, popularmente, como Constituição da Mandioca. “Gente rica que não possuísse terras ficava fora das eleições. Foi o caso de comerciantes portugueses, ricos, que tinham dinheiro mas não alqueires de mandioca”. O conceito de cidadania nasceu com a afirmação dos direitos civis, sustentados pelos ideais iluministas da Revolução Francesa. A conquista seguinte dos cidadãos foram os direitos políticos que, na maior parte do século XIX, foram restritos a quem possuísse uma renda mínima previamente determinada.
O Primeiro Reinado (1822/1831)
se constituiu como uma etapa de consolidação da emancipação política brasileira, a qual não produziu grandes alterações na ordem social e econômica e na forma de governo. Dessa forma, a independência foi imposta verticalmente, com a preocupação em manter a unidade nacional, conciliar as divergências existentes dentro da própria elite rural, afastando os setores mais baixos da sociedade representados por escravos e trabalhadores pobres em geral.Portanto, o “7 de setembro” significou apenas a separação política de Portugal. Pouca coisa iria mudar no país. O Brasil iria continuar sendo uma nação agrária, com uma mentalidade escravista, dominado politicamente pela aristocracia rural e com a economia totalmente dependente do capital inglês.
Motivação para a outorga da 1ª Constituição Brasileira
As desavenças entre o Imperador e os Constituintes se produziram em torno das atribuições do Poder Executivo (o Imperador) e o Legislativo – os Constituintes não queriam que o Imperador tivesse o poder de dissolver a Câmara dos Deputados e nem que pudesse negar a validade de qualquer lei aprovada pelo Legislativo.
Com a Assembléia Constituinte dissolvida, D. Pedro I nomeou um Conselho de Estado para elaborar uma Carta Constitucional formado por 10 membros (Comissão de 10 notáveis), utilizando vários artigos do anteprojeto de Antônio Carlos (um dos irmãos Andradas) e que após ser apreciada pelas Câmaras Municipais, foi outorgada (imposta) em 25 de março de 1824.
Característica da Constituição de 1824
Nossa primeira constituição fica assim marcada pela arbitrariedade, já que de promulgada, acabou sendo outorgada, ou seja, imposta verticalmente para atender os interesses do partido português.. 
Exatamente no momento em que o processo constitucional parecia favorecer a elite rural, surgiu o golpe imperial com a dissolução da Constituinte e consequente outorga da Constituição. Esse golpe, impedia que o controle do Estado fosse feito pela aristocracia rural, que somente em 1831 restabeleceu-se na liderança da nação, levando D. Pedro I a abdicar
Monarquia de caráter hereditário e de governo constitucional, pessoal e representativo (Imperador e Assembléia Geral – Câmara de Deputados e Senado). O estado brasileiro apresentava-se na forma unitária (províncias não autônomas).
Divisão dos Poderes: Clássicos – Executivo, Legislativo e Judiciário → Imperador cria um quarto poder – Moderador.
Religião católica era a religião oficial do Estado ≠ dispositivo constitucional indica uma certa “liberdade de religião” (culto particular EM CASA).
A igreja ficava subordinada ao Estado, pelo regime de padroado e beneplácito, ou seja, nenhuma ordem do papa poderia vigorar no Brasil sem antes ter sido aprovada por ele (despacho régio).
Voto censitário, descoberto (não secreto) e indireto.
Instituiu a formação de um Conselho de Estado composto por Conselheiros vitalícios escolhidos pelo Imperador(10 notaveis).
Inserção de um 4º Poder na Organização Política do Império denominado Poder Moderador, seu exercício é privativo do Imperador do Brasil, e este torna-se na verdade um Poder Absolutista disfarçado na norma constitucional que versa e dispõe sobre sua competência, que de acordo com o art. 98 apresenta-se como a chave de toda a organização política do Império, cabendo a ele, Poder Moderador, velar sobre a manutenção da independência, do equilíbrio e da harmonia dos demais Poderes Políticos (Poder Executivo, Poder Legislativo e o Poder Judicial).
Na relação quanto à competência constitucional atribuída ao Poder Moderador épossível notar a ampla atuação do Imperador sobre os demais poderes: as cinco primeiras atribuições estavam ligadas à supremacia sobre o Poder Legislativo, tanto pela interferência direta nas leis e resoluções quanto na composição da Casa legislativa vitalícia do Senado bem como na dissolução da Câmara dos Deputados. Era também livre para nomear e demitir Ministros, que eram os agentes do Poder Executivo. Finalmente, as demais atribuições descritas definiam a sua interferência nos atos relativos ao Poder Judiciário. Suspendendo os magistrados, perdoando e moderando as penas impostas aos réus condenados por sentença ou concedendo anistia em caso urgente e que assim aconselhem a humanidade e bem do Estado. Sendo assim, na verdade, o Poder Moderador entende-se quanto ao seu exercício ser privativo do Imperador e face às competências atribuídas na Carta Política outorgada de 1824 como “um poder absolutista disfarçado” mitigando a ideia de se vivenciar um Estado de Direito, caracterizado por ser um governo da lei e não um governo dos homens
O principal direito político da cidadania – de votar e de ser votado – era restrito.
Eleições indiretas e realizadas em dois turnos.Eleições primárias, de primeiro grau ou paroquiais → quando eram escolhidos os eleitores de província.Excluídos: escravos, índios, mulheres, religiosos de claustro, criados de servir, menores de 25 anos e solteiros. ALÉM DE TODOS AQUELES QUE TIVESSEM RENDA ANUAL INFERIOR A 100 MIL RÉIS POR BEM DE RAIZ (bens imóveis por definição), INDÚSTRIA, COMÉRCIO OU EMPREGO.E para ser um cidadão ativo e ter direito a voto nos Colégios Eleitorais que escolhiam os Deputados e Senadores – renda mínima de 200 mil réis.
Candidatos – Deputados- 400 mil réis E Senado – p/ ser incluído na lista tríplice: 800 mil réis
Os eleitores que os Parlamentares representavam eram sem dúvida uma minoria. Conceder a apenas um pequeno número da população o direito de participar do processo político eleitoral foi uma das soluções encontradas pelo governo imperial para impor a ordem em um País tão “misturado e heterogêneo”.
A Organização Judiciária no Brasil Império
A Constituição Imperial de 1824 deu nova feição a Justiça Brasileira, elevando-a à condição de um dos poderes estatais
Código Criminal Imperial de 1830
Revoga-se os dispositivos penais fundamentados nas Ordenações do Reino Ordenações Filipinas Livro V 
no que tange aplicação de penas infamantes e cruéis, tais como torturas, açoites ou marcações com ferro quente exceção: escravos (art. 60 – incorrer em pena que não seja de morte ou de galés, será condenado à de açoites).

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