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Resumo bioquímica

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Bioquímica e Biofísica
 
	átomos
	-
	moléculas
	-
	células
	-
	tecidos
	-
	órgãos
	-
	sistema
	-
	organismo
	química/bioquímica
	 
	citologia/histologia
	 
	anatomia
	 
	fisiologia
	 
	 
 
Bioquímica
Bio: vida
Química: orgânica
	Átomos
ou
elementos
	C
	Carbono
	
	H
	Hidrogênio
	
	O
	Oxigênio
	
	N
	Nitrogênio
 
C – encontrado principalmente em derivados de petróleo
 
Átomo
 
Linhas amarelas: órbitas
 
Um átomo se junta a outros átomos e formam molécula. Ex.: 
 
	CH4
	 
	H
	 
	 
	 
	 
	|
	 
	 
	H
	-
	C
	-
	H
	 
	 
	|
	 
	 
	 
	 
	H
	 
	 
 
	H3C-CH3
	H
	 
	H
	 
	 
	 
	 
	|
	 
	|
	 
	 
	H
	-
	C
	-
	C
	-
	H
	 
	 
	|
	 
	|
	 
	 
	 
	 
	H
	 
	H
	 
	 
C é um elemento tetravalente, ou seja, tem que se ligar a 4 elementos, porque eles precisam de estabilidade.
Importante: carbono – 4 ligações
	 
	|
	 
	 
	-
	C
	-
	Cada espaço é chamado de RADICAL
	 
	|
	 
	 
 
A grande maioria gosta de ter 8 elétrons na última camada para ter estabilidade.
 
	Reação covalente
	4 a 5 elétrons
	compartilha
	 
	1 a 3 elétrons
	doa
	 
	6 a 7 elétrons
	recebe
 
O gás Hélio tem 8 elétrons na última camada, por isso é chamado de gás nobre.
 
Metabolismo: conjunto de transformações que as substâncias sofrem no meio interno para suprir o organismo de energia, renovar suas moléculas e garantir a continuidade do estado organizado. O mundo tende ao caos, por isso, para deixá-lo organizado, gasta-se energia.
 
Homeostasia: regulação do equilíbrio entre o meio interno e externo com o emprego de enzimas, vitaminas e hormônios.
 
Enzimas: toda enzima é uma proteína, mas nem toda proteína é uma enzima.
-Catalisadora de reações químicas.
-Moléculas protéicas facilitadoras/catalisadoras das reações químicas.
-Específicas, ou seja, serve apenas para uma determinada reação.
Ex.:
	 
	E1
	 
	E2
	 
	E3
	 
	 
	A
	→
	B
	→
	C
	→
	D
	...
Se o organismo não produz uma enzima, o corpo pára de produzir A/B/C... o que causará síndromes.
	 
	E1
	 
	X
	 
	X
	 
	 
	A
	→
	B
	→
	C
	→
	D
	D, por exemplo, é a melanina = albinismo
 
O sangue é o principal meio de transporte do nosso organismo.
Vias anabólicas: vias de síntese ou produção de macromoléculas (há gasto de energia).
Vias catabólicas: são vias de degradação. Os produtos finais são materiais a serem excretados (há liberação de energia).
	Autótrofos
	x
	Heterótrofos
	São capazes de fixar a própria energia do meio ambiente. Ex.: Plantas clorofiladas, para isso, realizam fotossíntese.
	
	Não são capazes de fixar energia diretamente do meio e, portanto, precisam obter através dos alimentos (dieta). A energia é obtida principalmente pela queima da glicose. Para isso realizam a respiração celular. 
Dieta: aquilo ingerido no período de 24h. 
Ex.: dieta hipercalórica, hipocalórica, hipersódica, hiposódica, hiperproteica, hipoproteica...
Carboidratos
 
Carboidratos = sacarídeos = glucídeos = açúcares
Ex.: Macarrão, leite, frutas, pães, farináceos em geral, mel, arroz, batata...
São as substâncias orgânicas mais abundantes na Terra. São produzidos pelos autótrofos através da fotossíntese ou como polímeros insolúveis.
 
Classificação, digestão/absorção e glicemia – taxa de açúcar no sangue.
	Sacarídeos
	- vias
	 
	glicólise
	 
	Ciclo de Krebs
	
	
	 
	
	 
	Cadeia respiratória
	
	
	 
	gliconeogênese
	-
	Ciclo cori
	
	
	 
	glicogenólise
	 
	 
	
	
	 
	glicogênese
	 
	 
A decisão das vias depende de como está o organismo no momento.
 
Via das pentoses – 5 açúcares
	      C
C         C
C   C
Metabolismo dos carboidratos
Função: liberação de energia = energética:
1.      fonte de energia para trabalhos celulares.
2.      parte integrante de DNA, RNA e ATP (participa das vias das pentoses).
3.      parede bacteriana. A parede bacteriana dá resistência e certo formato a bactéria. Os antibióticos visam destruir esta camada espessa feita de açúcar.
4.      lubrificação de articulações esqueléticas.
 
Classificação
 
	MONO sacarídeo
	1 molécula de açúcar
	DI sacarídeo
	2 moléculas de açúcar
	POLI sacarídeo/OLIGO sacarídeo
	3 ou + moléculas de açúcar
 
�
	Mono
	glicose
	galactose
	frutose
	Di
	maltose
	lactose
	sacarose
	Poli/oli
	amido
	glicogênio
	 
 
Todo di tem uma molécula de glicose. Os di são moléculas grandes que não conseguem entrar na célula, então, devem ser divididas em mono. Apenas as mono são digeridas.
�
	Di
	=
	Mono
	+
	Mono
	 
	maltose
	
	glicose
	
	glicose
	amido
	sacarose
	
	glicose
	
	frutose
	frutas/mel
	lactose
	
	glicose
	
	galactose
	leite/derivados
	Carboidratos
	-
	Enzimas
	maltose
	
	maltase
	sacarose
	
	sacarase
	lactose
	
	lactase
 
Lactase: enzima que temos quando somos lactentes. Quando tomamos leite (lactose), a enzima lactase quebra a molécula em glicose + galactose. Quando crescemos, diminui a produção desta enzima, então não conseguimos digeri-la por completo.
 
Polissacarídeos de interesse biológico
 
Glicosaminoglicanas – proteoglicanas
Substância de preenchimento. Ex.: quando corto a pele, para fechar, temos tecido conjuntivo (que não tem células tão juntinhas como o tecido epitelial), este espaço é preenchido por uma “cola” – glicosaminoglicanas.
 
“Visão geral”: metabolismo intermediário dos carboidratos
 
	1ª etapa
	Digestão: hidrólise do amido até glicose (quebra/digestão – acontece no tubo digestório)
	2ª etapa
	Transporte da glicose pelo sangue (glicemia)
	3ª etapa
	Destinos da glicose (monossacarídeos):
Glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória – “queimada” até CO2 e água
Armazenada na forma de glicogênio (glicogênese)
Produção de pentoses (DNA e RNA)
Formação de proteoglicanas
Em anaerobiose: piruvato não é levado para as mitocôndrias e sim transformado em lactato
 
	 
	 
	 
	amilase
	 
	maltase
	 
	sistema digestório
	 
	 
	 
	dieta
	-
	amido
	-
	maltose
	-
	glicose
	-
	sangue
	-
	célula
 
Vias catabólicas: quebram as moléculas. Ex.: maltose = glicose + glicose.
Vias anabólicas: síntese/construção de moléculas. Ex.: glicose = glicogênio (várias moléculas de glicose constroem o glicogênio).
Existem primers para diferentes moléculas (grandes que necessitam de organização). Se a glicose não se organiza em uma molécula grande ela acaba saindo e entrando o tempo todo na célula, o que não é bom. Glicogênio: molécula grande formada por diversas glicoses.
 
Insulina: hormônio hipoglicemiante. A insulina tira a glicose do sangue e leva para a célula. 
Glucagon: hormônio hiperglicemiante. A glucagon tira a glicose da célula para o sangue.
 
Vias
 
a)   Glicólise ou via glicolítica: maneira pela qual a glicose, frutose e galactose são degradadas com o propósito de liberar energia. 2 tipos:
-glicólise aeróbica: degradação da glicose com consumo de O2. O produto final é a molécula de PIRUVATO, que entrará na mitocôndria participando do ciclo de Krebs e da cadeira respiratória. Faz porque precisa de energia.
-glicólise anaeróbica: degradação da glicose sem a presença de O2. O produto final é o LACTATO ou ácido láctico, que será absorvido pelo sangue, levado ao fígado e transformado em glicose através da gliconeogênese. Essa nova glicose será desenvolvida as células. A este ciclo denominamos ciclo de cori. Faz quando precisa de energia e não tem O2. Ex.: jejum prolongado, lactato, doentes terminais...
b)   Gliconeogênese: é a reversão da via glicolítica. É a síntese de glicose a partir de substâncias não glucídicas. Acontece quando há a deficiência nutricional, quando não houver absorção adequada de glicose pelas células e no ciclo de cori.
c)   Glicogênese: é a formação de moléculas de glicogênio.
d)Glicogenólise: é a degradação de moléculas de glicogênio quando há necessidade de glicose.
Lactato – ciclo de Cori
Produto da glicólise anaeróbica
O músculo trabalhando intensamente em anaerobiose gera lactato, que não consegue reverter a glicose em velocidade suficiente. O lactato é, então, lançado para a corrente circulatória e captado pelo fígado. Ali, através da gliconeogênese, será convertido em glicose e retorna ao sangue para atender as necessidades energéticas (inclusive do músculo).
  
	
	Glicose
	Glicogênio
	Síntese
	Gliconeogênese
	Glicogênese
	Degradação
	Glicólise
	Glicogenólise
Ciclo de Krebs (ciclo do ácido cítrico)
 
Definição: série de reações intramitocondriais (matriz mitocondrial) que se iniciam com o Acetil CoA formando ácido cítrico e liberando CO2 e energia. Enzima marcapasso: isocitrato-desidrogenase.
Acetil CoA – Co enzima A = 2 carbonos
Substrato rico em energia transforma em pobre em energia. A energia retirada vira ATP. Este processo chama: produção do ATP no nível do substrato.
A enzima isocitrato desidrogenase (marca passo) funciona pela quantidade de ATP e ADP. Se tiver muito ATP, diminui/para a produção de enzima e para o CK. Se tiver muito ADP, acelera a enzima e o CK.
ATP = adenosina trifosfato = A+P+P+P = transportadora de energia
 
Cadeia respiratória (transportadora de elétrons)
 
Definição: série de reações intramitocondriais (cristas mitocondriais) onde há passagem de elétrons de substâncias com diferentes potenciais de oxidação. Oxidação: capacidade que um elemento tem de perder elétrons para outro.
Totalmente dependente de oxigênio, sendo esse o aceptor final de elétrons.
Componentes: proteínas (FMN e FAD) e Coenzima Q.
Diminuição da velocidade da CR: altas concentrações de ATP ou baixas concentrações de ADP.
Aumento da velocidade da CR: baixa concentração de ATP ou altas concentrações de ADP.
 
A prioridade é manter a glicose no sangue = glicemia. Se há hipoglicemia, quer dizer que não tem glicose nem no sangue nem nas células.
 
CK e CR acontecem para que a energia seja liberada de forma gradativa.
2 formas de gerar ATP – CK e CR.
 
	Exemplos de reações químicas
	moléculas
	enzimas
	produto
	 
	 
	 
	maltose
	maltase
	glicose + glicose
	lactose
	lactase
	glicose + galactose
	isocitrato
	isocitrato desidrogenase
	alfa-cetoglurato
Via das pentosas
 
Pentose é um açúcar de 5 carbonos. 
Via anaeróbica alternativa do uso da glicose. Não produz ATP, mas é fonte de NADPH. Exerce duas funções básicas:
Produção de pentoses para a síntese de nucleotídeos
Produção de NADPH utilizado para a síntese de ácidos graxos e esteróides
 
�
Lipídeos
 
Definição
São biomoléculas insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos.
 
Funções
1) reserva de energia: tecido adiposo - adipócitos (células que incham e murcham. Elas se multiplicam quando engordamos na infância. Por isso, uma criança obesa tem muitos adipócitos e será muito difícil emagrecer quando adulto, porque os adipócitos gostam de ficar "cheios").
2) combustível celular: na ausência de glicose nas células ou no sangue, utilizam-se os lipídeos para produção de Acetil-CoA - fonte de energia.
3) componente estrutural das membranas biológicas: a membrana é lipoproteica, ou seja, formada de lipídeos (fosfolipídios) e proteínas.
4) isolamento e proteção de órgãos: proteção contra choques mecânicos e isolamento térmico.
5) produção de hormônios: sem os lipídeos não há formação de diversos hormônios, como estrógeno, progesterona, testosterona, prostaglandina...
6) mensageiros (protaglandinas): mediador químico.
7) vitaminas (lipossolúveis): os lipídeos fazem o transporte das vitaminas A, D, E e K.
 
Classificação
Lipídeos simples: ácidos graxos e triacilglicerois
Lipídeos compostos: glicolipídeos, esfingolipídeos, fosfoglicerídeo e lipoproteínas
Lipídeos derivados: colesterol
Lipídeos simples
A composição dos lipídeos é a mesma dos carboidratos: C, H e O, só que são organizados de maneira diferente.
 
	C, H e O
	saturadas (simples)
	C-C
	ex.: carnes, gema de ovo, laticínios e margarina.
	 
	insaturadas (duplas)
	C=C
	ex.: azeite de oliva.
Quanto maior o número de insaturações, mais saudável para nós.
 
-ácidos graxos (AG): de 10 a 24 átomos de C
AGs essenciais: linoléico, linolênico e araquidôneo (sem este, por exemplo, não há produção de prostaglandina) Todos eles devem fazer parte da dieta.
 
-triacilgliceróes (TG): 3 moléculas de AG + glicerol
 
Lipídeos compostos
 
-glicolipídios (arebrosídeo): o neurônio precisa estar alimentado de glicose, na falta dela, usa-se glicolipídios (molécula dupla).
-esfingolipídios (esfingomielina): dá origem as bainhas de mielina, sem ela não há impulso nervoso, não tendo movimento, nem raciocínio. Esclerose múltipla: desmielinização.
-lipoproteicas
-gangleosídeos: 6% dos lipídeos da matéria cinzenta do cérebro.
Gorduras trans
-nociva
-encontrada em produtos industrializados, frituras, molho de salada, gordura vegetal hidrogenada... coisas que foram hidrogenadas.
-a indústria alimentícia utiliza pela palatibilidade (sabor) e porque aumenta a durabilidade.
-age como gordura saturada, sendo de difícil digestão.
-aumenta o LDL
-resolução de 2006: produtos com valores menores que 0,2 de gordura trans por porção (sem definir a porção) podem ser considerados "livres/zero de gordura trans". Daí a indústria se aproveita, definindo a porção que desejam "mascarando" a realidade.
 
Digestão e absorção
 
1) TG → boca/estômago - lipase lingual e gástrica → TG → AG + glicerol (parcial)
2) Intestino delgado - bile (emulsiona gordura)
3) Intestino delgado - lipase pancreática → TG → AG + glicerol
4) AG - enterócito jejunal (REL)
 
Metabolismo:
O adipócito é capaz de retirar os lipídeos circulantes do sangue e armazená-los na forma de triacilgliceróis.
Lipogênese: adipócito retira glicose do sangue, degrada até formar Acetil-CoA (nas mitrocôndrias) e utiliza essas moléculas para sínteses de ácido graxo e triacilgliceróis.
É a síntese de AG e TG que serão armazenados no fígado e tecido adiposo. É regulada por elementos nutricionais, hormonais e genéticos. Ativada pela insulina e inibida pelo glucagon.
Lipólise: quando há diminuição das concentrações de insulina no sangue, a gordura armazenada será hidrolisada em glicerol e ácidos graxos que serão lançados na corrente cirulatória.
É a degradação de ácidos graxos e triglicérides.
TG sai do tecido adiposo → cai na corrente sanguínea → é distribuída para todos os órgãos → principalmente fígado e músculo → sofre combustão → fornece energia
Ativada pelo glucagon e inibida pela insulina.
 
Corpos cetônicos
São produzidos a partir do Acetil-CoA (na matriz mitocondrial) quando os carboidratos estão escassos que a energia deve ser obtida através da quebra de ácidos graxos.
-Constituição: ácido acetoacético, acetona e β-hidroxibutírico
-Em condições normais são consumidos como combustível.
-Produzidos a partir da queima de ácido graxo (deficiência insulínica ou jejum prolongado), onde há produção de Acetil-CoA, o que se transforma em corpos cetônicos no fígado.
-Uma vez no sangue, os corpos cetônicos podem ser direcionados para o pulmão (hálito cetônico) ou rins (cetonúeria).
 
Colesterol
-É um esterol. A síntese acontece principalmente no fígado, glândula adrenal e gônadas (testículos e ovários): endógeno (que nós produzimos), cerca de 70 a 75%.
-Presente em carnes (fígado, vísceras em geral), gema de ovo, leite e derivados: exógeno, cerca de 25 a 30%.
-Integrante de membranas celulares, precursor de ácidos e sais biliares, hormônios esteróis e vitamina D.
 
É uma molécula hidrofóbica (hidro=água/fobia=medo) = não se combina com água, mas, para ser transportado pelo sangue (que é formado por água), é preciso de uma lipoproteína (lipo=liga ao colesterol/proteína=liga a água, plasma). Com ela, épossível transportar o colesterol pelo sangue.
Todos os tecidos produzem colesterol, mas os que mais produzem são: fígado, glândula adrenal, gônadas e placenta (os últimos três = tecidos extra-hepáticos).
 
	ORIGENS
	 
	DESTINOS
	dieta  → QM →
	Fígado
↓
	→ colesterol livre → bile
	 
	
	→ ácidos e sais biliares
	tecidos hepáticos → HDL →
	
	→ VLDL/LDL → tecidos extra-hepáticos
	 
	síntese de novo colesterol
	 
 
            LDL
Fígado            Tecido
            HDL
 
Célula do fígado = hepatócito
 
Placa de gordura depositada na artéria chama ateroma. A doença chama aterosclerose, para desenvolvê-la, tem predisposição genética e a hábitos de vida. Isso pode causar um AVC (no cérebro) ou uma parada cardíaca.
 
Síntese de colesterol (C27H46O)
 
A partir da condensação de moléculas de Acetil-CoA
Molécula de 27 carbonos
Enzima marcapasso: HMG CoA redutase
  
Regulação via de síntese:
-ativação da síntese de colesterol: insulina e hormônio tireoideano
-inativação da síntese de colesterol: glucagon e glicocorticóides
Lipoproteínas: transporte
 
QM: quilimicron (capacidade enorme de transportar lipídios)
VLDL: lipoproteína de baixíssima densidade
LDL: lipoproteína de baixa densidade (retira colesterol do fígado e leva aos tecidos extra-hepáticos)
HDL: lipoproteína de alta densidade (retira colesterol dos tecidos extra-hepáticos e leva ao fígado)
 
Relação LDL e HDL = risco de doenças coronarianas.
Proteínas e aminoácidos
 
Função principal
Participar da constituição estrutural dos seres vivos.
 
Definição
São macromoléculas peptídicas formadas pela união dos aminoácidos.
São moléculas organizadas e difíceis de serem hidrolisadas.
Temos em torno de 20 aminoácidos em nosso organismo.
 
Papel biológico das proteínas
 
-As enzimas catalisam as reações do metabolismo intermediário e determinam a velocidade das reações e vias metabólicas.
-O transporte de substâncias (oxigênio, ferro, cobre, lipídios etc.) é feito graças a sua associação com proteínas do plasma. Ex.: hemoglobina; albumina e fibrinogênio (os dois últimos são importantes proteínas plasmáticas).
-Os anticorpos são proteínas importantes de defesa.
-Propriedades mecânicas e estruturais de muitos tecidos se devem ao seu teor em proteínas (colágeno, queratina e elastina).
-As proteínas contráteis que são responsáveis por movimentos celulares e contrações musculares.
 
Aminoácidos
Os aa são compostos orgânicos de função mista, apresentando em suas moléculas pelo menos um grupo funcional amina (-NH2) e uma carboxila terminal (-COOH).
 
-essenciais: leucina, isoleucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano, valina. Não sintetizamos, não produzimos, precisamos da dieta.
São chamados aa nutricionalmente essenciais aqueles que nosso organismo necessita, porém não consegue “sintetizar” ou não o faz em quantidade e velocidade suficientes.
-não essenciais: alanina, aspartato, glutamato, tirosina
O organismo sintetiza, produz.
Os aa nutricionalmente não essenciais são aqueles que, de alguma maneira, são “sintetizados” no organismo e, portanto, não necessitamos ingerir.
 
Ingestão de proteínas
Proteínas são de difícil digestão.
Quando come muita carne, sobrecarrega o fígado, que terá que sintetizar os aa, isso acaba sobrecarregando o rim, que filtra.
Digestão
1ª desnaturação no estômago (PH=2)
peptidases/proteases
 
Sofrem a primeira desnaturação no estômago (pH). Posteriormente hidrolisadas por peptidases (endopeptidades: pepsina, tripsina e quimiotripsina; exopeptidases).
Classificação
Quanto à forma:
-fibrosas: próprias para exercer esforço mecânico. Ex.: queratina (pele e cabelo), colágeno (tecido conjuntivo) e miosina (tecido muscular).
-globosas: forma esférica que favorece sua veiculação no sangue. Ex.: enzimas em geral, hemoglobina e albumina.
 
Quanto à composição:
-simples: quando constituídas apenas por aa. Ex.: albumina.
-conjugadas: quando constituídas por uma parte polipeptídica e uma parte não-proteica. Ex.: hemoglobina e lipoproteína.
Metabolismo
Absorção:
Dieta (proteínas animal e vegetal) → desnaturação no estômago (mudança de pH) → peptidases e proteases → aa → absorvidos pelas células: reutilizados ou excretados
 
O que interessa são os aminoácidos, não a proteína ingerida pela dieta. Pois a proteína do homem é diferente das proteínas vegetal e animal (boi...).
O homem, em função d sua evolução biológica, não consegue sintetizar vários aa, devendo recebê-los pela dieta como componentes de proteínas. A partir deles produz endogenamente os demais.
No tubo digestório, as proteínas são desnaturadas pela mudança de pH no estômago e, posteriormente, hidrolisadas pro enzimas específicas denominadas genericamente peptidases ou proteases (pois quebram as ligações pepídicas que unem os aa entre si).
Degradação e excreção de aminoácidos
Transaminação → desaminação → ciclo da uréia: acontecem no fígado
Os aa são continuamente utilizados na síntese de proteínas e estas, após cumprir suas funções biológicas, são novamente degradadas a aminoácidos livres.
Os aa não são armazenados em quantidade, mantendo-se num “pool” relativamente constante. Os excedentes são, por sua vez, continuamente degradados e excretados na forma de produtos mais simples. Isto significa que o aumento de aa na dieta implica no aumento de sua degradação e excreção.
Durante o processo de degradação, o nitrogênio é retirado e convertido em uréia, sua mais importante forma de excreção. O restante da cadeia carbônica é reutilizado para fins energéticos. Esses processos envolvem a ocorrência de três etapas: transaminação, desaminação oxidativa e ciclo da uréia.
Transaminação
Aminoácido qualquer transfere um grupo amina para um cetoácido.
Enzimas: TGO 9transaminase glutâmico oxalacética) e TGP (transaminase glutâmico pirúvica).
Coenzimas: PAL (piridoxal fosfato) e PAM (piridoxamina).
Remodelar um aa qualquer para um de interesse humano.
A grande maioria das vezes é o alfa cetoglutarato (que é um cateácido).
É o processo pelo qual um aa transfere seu grupo amino para um cetoácido (ka). Desta forma, o aa converte-se em um cetoácido e o cetoácido em um aa.
As enzimas que catalisam as transaminações são genericamente chamadas de transaminases ou aminotransferases. Estas enzimas apresentam como coenzimas um derivado da vitamina B6 conhecido como piridoxal fosfato (PAL), que é responsável pela transferência do grupo amina. O PAL, ao ligar-se com o grupo amina do aa para transportá-lo, transforma-se momentaneamente em piridoxamina (PAM). Ao entregar a amina ao cetoácido, retorna a sua condição original, isto é, PAL.
	
	+NH2
	
	PAL
	
	PAM
	
	-NH2
	
Cada aa depende de uma enzima específica (transaminase) que catalisa a sua inter-conversão com um determinado cetoácido. Duas são as transaminases mais largamente distribuídas pelos tecidos, a transaminase-glutamico-pirúvica (TGP), também conhecida como alanina-aminotransferase, e a transaminase-glutamico-oxalacética (TGO) ou ainda conhecida como aspartato amino-transferase.
Desaminação oxidativa (remoção grupo amina)
Liberação de amônia.
Para que um aa seja degradado é necessário que ocorra a eliminação da sua fração amínica. A este processo denominamos desaminação. A desaminação é o processo pelo qual o aa libera o grupo amina na forma de amônia (NH+3) e se transforma em um cetoácido, processo este que é catalisado frequentemente pelas enzimas desaminases, desidrogenases que possuem como coenzima o NADP.
Qualquer aa, teoricamente, sofre a desaminação, porém o glutamato é o que mais freqüentemente o faz, graças a enzima glutamato desidrogenase que se encontra largamente distribuída nos tecidos e que possui uma atividade elevada.
Ciclo da uréia
Transformação de amônia em uréia no fígado.
Uréia excretada pela urina por ser altamente solúvel em água.A uréia é o principal composto nitrogenado encontrado na urina, dada a sua alta solubilidade em água. É o mais importante catabólico dos aa, geralmente produzido no fígado e lançado na corrente circulatória para excreção renal. É produzida numa sequência cíclica de reações, coletivamente denominadas Ciclo da uréia.
Balanço nitrogenado
Nos indivíduos adultos e normais, o “pool” de aa é mais ou menos constante, apesar das ingestões diárias de proteínas. Não há, portanto, um acúmulo de reservas de aa, nem mesmo quando houver excesso de ingestão. Neste caso, há aumento da excreção, para compensar.
Chama-se balanço nitrogenado à diferença entre o nitrogênio ingerido e excretado, que deve ser igual a zero nos indivíduos adultos normais.
Todavia, há circunstâncias em que esse balanço pode se tornar positivo (N ingerido > N excretado). É o que acontece nas crianças em crescimento. Como acumulam as proteínas sintetizadas, para o próprio crescimento, ingerem mais do que excretam e o balanço fica positivo. Também é o que ocorre durante a gravidez, na convalescença de doenças, recuperação pós-cirúrgica... Em todos esses casos, os nutricionistas recomendam dietas especiais, ricas em proteínas.
Inversamente, o balanço nitrogenado pode se tornar negativo (N ingerido < N excretado). Isto significa perda excessiva de proteínas. Pode ocorrer nas doenças degenerativas, em processos hemorrágicos, queimaduras, inanição prolongada... Também são recomendadas dietas especiais.
Vitaminas
Vitaminas são substâncias orgânicas de complexidade variável.
Elas não são produzidas pelo organismo e, portanto, devem ser adquiridas através da ingestão de alimentos (frutas, verduras, legumes e carnes). 
Podem ser de dois tipos: 
-hidrossolúveis: solúveis em água e absorvidas pelo intestino.
-lipossolúveis: solúveis em gorduras e absorvidas pelo intestino com a ajuda dos sais biliares produzidos pelo fígado.
Avitaminose: falta total de vitaminas.
Hipovitaminose: falta de vitaminas pode ser parcial
Tanto nas avitaminoses como nas hipovitaminoses podem surgir manifestações classificadas como doenças carenciais.
Hipervitaminose: excesso de vitaminas que pode ser a conseqüência da ingestão ou da administração exagerada de vitaminas.
Classificação
-Lipossolúveis: são vitaminas encontradas associadas aos lipídios e sua absorção depende da presença destes. 
A absorção dessas vitaminas se dá no intestino, sendo facilitadas pela ação emulsificante da bile. 
Após a absorção, são transportadas pelo sangue e distribuídas para os tecidos sob a forma de um complexo protéico. 
Devido à sua insolubilidade, elas não são facilmente excretadas na urina, sendo por isso armazenadas no fígado e tecido adiposo preferencialmente. 
A ingestão excessiva dessas vitaminas (hipervitaminoses) pode levar a efeitos indesejáveis no organismo. 
São elas:
	Vitaminas 
	Fontes 
	Doenças provocadas pela carência (avitaminoses) 
	Funções no organismo 
	A 
	Fígado de aves, animais e cenoura 
	Problemas de visão, secura da pele, diminuição de glóbulos vermelhos, formação de cálculos renais 
	Combate radicais livres, formação dos ossos, pele; funções da retina 
	D 
	Óleo de peixe, fígado, gema de ovos 
	Raquitismo e osteoporose 
	Regulação do cálcio do sangue e dos ossos 
	E 
	Verduras, azeite e vegetais 
	Dificuldades visuais e alterações neurológicas 
	Anti-oxidante 
	K 
	Fígado e verduras 
	Desnutrição, má função hepática e problemas intestinais 
	Atua na coagulação do sangue, previne osteoporose 
-Hidrossolúveis: são vitaminas que, por não estarem associadas aos lipídios, são facilmente absorvidas e transportadas no sangue. São facilmente excretadas pela urina, por isso, sua ingestão em quantidades excessivas não são tóxicas. São elas:
	Vitaminas 
	Fontes 
	Doenças provocadas pela carência (avitaminoses) 
	Funções no organismo 
	B1 
	cereais, carnes, verduras, levedo de cerveja 
	beribéri 
	atua no metabolismo energético dos açúcares 
	B2 
	leites, carnes, verduras 
	inflamações na língua, anemias, seborréia 
	atua no metabolismo de enzimas, proteção no sistema nervoso. 
	B5 
	fígado, cogumelos, milho, abacate, ovos, leite, vegetais 
	fadigas, cãibras musculares, insônia 
	metabolismo de proteínas, gorduras e açúcares 
	B6 
	carnes, frutas, verduras e cereais 
	seborréia, anemia, distúrbios de crescimento 
	crescimento, proteção celular, metabolismo de gorduras e proteínas, produção de hormônios 
	B12 
	fígado, carnes 
	anemia perniciosa 
	formação de hemácias e multiplicação celular 
	C 
	laranja, limão, abacaxi, kiwi, acerola, morango, brócolis, melão, manga 
	escorbuto 
	atua no fortalecimento de sistema imunológico, combate radicais livres e aumenta a absorção do ferro pelo intestino. 
	H 
	noz, amêndoa, castanha, lêvedo de cerveja, leite, gema de ovo, arroz integral 
	eczemas, exaustão, dores musculares, dermatite 
	metabolismo de gorduras, 
	M ou B9 
	cogumelos, hortaliças verdes 
	anemia megaloblástica, doenças do tubo neural 
	metabolismo dos aminoácidos, formação das hemácias e tecidos nervosos 
	PP ou B3 
	ervilha, amendoim, fava, peixe, feijão, fígado 
	insônia, dor de cabeça, dermatite, diarréia, depressão 
	manutenção da pele, proteção do fígado, regula a taxa de colesterol no sangue 
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Sais minerais
São substâncias que podem ser encontradas sob a forma não solúvel, como constituintes estruturais de certas partes do corpo (ossos) ou sob a forma solúvel em água, sendo, dissociados. Na forma dissociada, os sais minerais, participam de numerosas atividades celulares, tais como: permeabilidade, contração muscular, constituintes dos ossos, equilíbrio osmótico e manutenção do pH.
	Sal mineral 
	Função 
	Sua falta provoca 
	Fontes 
	Cálcio 
	Atua na formação de tecidos, ossos e dentes; age na coagulação do sangue e na oxigenação dos tecidos; combate as infecções e mantém o equilíbrio de ferro no organismo 
	Deformações ósseas; enfraquecimento dos dentes 
	Queijo, leite, nozes, uva, cereais integrais, nabo, couve, chicória, feijão, lentilha, amendoim, castanha de caju 
	Fósforo 
	Atua na formação de ossos e dentes; indispensável para o sistema nervoso e o sistema muscular; junto com o cálcio e a vitamina D, combate o raquitismo 
	Maior probabilidade de ocorrência de fraturas; músculos atrofiados; alterações nervosas; raquitismo 
	Carnes, miúdos, aves, peixes, ovo, leguminosas, queijo, cereais integrais 
	Ferro 
	Indispensável na formação do sangue; atua como veiculador do oxigênio para todo o organismo 
	Anemia 
	Fígado, rim, coração, gema de ovo, leguminosas, verduras, nozes, frutas secas, azeitona 
	Iodo 
	Faz funcionar a glândula tireóide; ativa o funcionamento cerebral; permite que os músculos armazenem oxigênio e evita que a gordura se deposite nos tecidos 
	Bócio; obesidade, cansaço 
	Agrião, alcachofra, alface, alho, cebola, cenoura, ervilha, aspargo, rabanete, tomate, peixes, frutos do mar vegetais 
	Potássio 
	Atua associado ao sódio, regularizando as batidas do coração e o sistema muscular; contribui para a formação as células 
	Diminuição da atividade muscular, inclusive a do coração 
	Azeitona verde, ameixa seca, ervilha, figo, lentilha, espinafre, banana, laranja, tomate, carnes, vinagre de maçã, arroz integral 
	Cloro
	Constitui os sucos gástricos e pancreáticos
	É difícil haver carência e cloro, pois existe em quase todos os vegetais; o excesso de cloro destrói a vitamina E e reduz a produção de iodo
	
	Sódio 
	Impede o endurecimento do cálcio e do magnésio, o que pode formar cálculos biliares ou nefríticos; previne a coagulação sangüínea 
	Cãibras e retardamento na cicatrização de feridas 
	Todos os vegetais (principalmente salsão, cenoura, agrião e cebolinha verde), queijo, nozes, aveia 
 
	Sufixo
	Significado
	Exemplo
	EMIA
	No sangue
	Glicemia
	OSE
	Açúcar
Exceção: amidoe glicogênio
	Glicose
	ASE
	Enzima
	Maltase
	LISE
	Quebra
	Glicólise
	GÊNESE
	Formação
	Gliconeogênese
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