Atividade Discursiva Qualidade

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA
ATIVIDADE DISCURSIVA: GERENCIAMENTO E CONTROLE DE QUALIDADE
Campo Grande, MS.
2017
ALUNA: 
RA: 
7° SEMESTRE NOTURNO
TURMA A
ATIVIDADE DISCURSIVA: GERENCIAMENTO E CONTROLE DE QUALIDADE 
1.INTRODUÇÃO 
Com o grande aumento da concorrência e a evolução dos negócios, as organizações passaram a se preocupar cada vez mais com a produção e a qualidade de seus produtos e serviços, iniciando uma constante busca por melhorias. Segundo Stamatis (2003), a gestão da qualidade vem passando, desde o início do século passado, por contínuos e gradativos aprimoramentos no tocante ao desenvolvimento e à aplicação de novos métodos gerenciais.
 Nos dias atuais, a qualidade é uma arma poderosa na empresa e deve estar diretamente ligado ao mercado e aos concorrentes, sempre mantendo o foco nos desejos e necessidades dos clientes. Hoje, ela se impõe como uma abordagem total dentro da empresa, um conjunto de métodos e ações capaz de otimizar processos, reduzir custos e fidelizar a clientela. As práticas mais adotadas para controle de qualidade são: foco no cliente, aperfeiçoamento contínuo, abordagem sistêmica, apostar na formação e no trabalho de equipe, adoção da transparência e utilização de algumas ferramentas de auxílio.
A percepção da importância da gestão da qualidade surgiu na década de 50, com a busca por bons resultados da produção e pela padronização dos métodos. De lá para cá, o conceito se espalhou também para as diversas outras áreas da empresa, como o atendimento ao cliente, a pesquisa e interesse sobre seus desejos, o controle de custos e até os setores administrativos das companhias.
2.DESENVOLVIMENTO 
Como as ferramentas FMEA e QFD são utilizadas para garantir um desenvolvimento com qualidade?
Failure Mode andd Effect Analysis e Quality Function Deployment são duas ferramentas muito utilizadas no gerenciamento da qualidade. O QFD surgiu no Japão, no final dos anos 60 a partir da indústria automotiva, com o objetivo de traduzir as necessidades de clientes para uma linguagem técnica passível de ser planejada e depois produzida dentro de uma indústria. Já o FMEA surgiu no ano de 63 nos Estados Unidos para uso em operações da NASA e funciona como uma ferramenta que tem como objetivo, evitar possíveis problemas durante um processo industrial.
O FMEA é um detalhado método quantitativo de analisar e documentar os modos de falha de um processo. Ou seja, serve para eliminar ou minimizar a ocorrência de falhas em produtos e processos, assim como evitar as suas consequências. Essa ferramenta serve também para reduzir os custos da empresa, sendo que a metodologia pode reduzir a quantidade de matéria prima utilizada em um processo e vai tornar todo o procedimento mais eficaz. Já que o FMEA está diminuindo as chances do produto ou processo falhar, quem ganha é tanto a empresa, como o consumidor. Dessa forma, o consumidor final vai correr um risco menor de comprar um produto que apresente problemas de fabricação, evitando a contratação da assistência técnica, porque mesmo quando o serviço terceirizado repara e cobre a falha, existe um grau de insatisfação do cliente.
Pode-se afirmar que o QFD é uma ferramenta que possibilita ouvir a voz do cliente e utilizá-la para facilitar a análise de suas necessidades que serão transformadas em requisitos para a melhoria do produto na forma de especificações técnicas dos requisitos, que podem ser captados através de pesquisas, reclamações, geralmente coletados na forma de ideias, benchmarking ou conceitos que uma equipe de projeto traduz, e, portanto, transforma-os em características diferencias do produto. Esses requisitos que são captados dos clientes podem ser relacionados a aspectos, como: desempenho funcional, fatores humanos, propriedades, espaço, confiabilidade, ciclo de vida, recursos e manufatura. Essa ferramenta tem como objetivo que toda a especificação de produto, componentes, processos e padrões de operação estejam completa e totalmente orientadas às necessidades dos clientes e quando implementado corretamente, passa a ser parte importante da competência da empresa em entender e atender o cliente com qualidade superior e, assim, superar os concorrentes.
3.CONCLUSÃO
Conclui-se, portanto, que os responsáveis pelas empresas ao programarem as atividades de gestão de qualidade total, podem adotar essas ferramentas como uma estratégia de mercado, pois serão capazes de aproximar a satisfação total das expectativas do consumidor. Além disso, pode-se perceber também que esses são métodos criados separadamente para aplicações distintas e de natureza bastante diferentes, porém pode-se evidenciar que um complementa o outro e podem trabalhar conjuntamente de forma harmônica e integrada na garantia da qualidade dentro da empresa.
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHENG, L. C. e MELO FILHO, L.D.R. QFD – Desdobramento da Função Qualidade na Gestão de Desenvolvimento de Produtos. São Paulo: Editora Blücher, 2007.
RIBEIRO, J.L.D.; ECHEVESTE. M. E.; DANILEVICZ, A.M. QFD - Desdobramento da Função Qualidade. Série Monográfica. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. UFRGS, 2001
SANTANA, F.; SILVA, P. R. G. da; FIGUEREDO, A. Processo de levantamento das necessidades de clientes para o projeto de um produto inclusivo. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 30, 2010. São Carlos. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2010_TN_STO_117_766_16258. pdf>. Acesso em: 10 novembro de 2017.
PINTO, Rochelly Sirremes, FONTENELLE, Maria Aridenise Macena. Desdobramento da função qualidade − QFD no processo de desenvolvimento de produtos: uma aplicação prática. In: CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 33, Salvador, 2013. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_TN_STP_181_033_22774.pdf>. Acesso em: 12 novembro 2017.
CARNEVALLI, J. A. Aplicação do QFD no desenvolvimento de produtos: levantamento sobre seu uso e perspectivas para pesquisas futuras. Gestão & Produção, São Carlos, v. 11, n. 1, p. 33-49, jan./abr., 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0104-530X2004000100004>. Acesso em: 12 novembro 2017.
ALCÂNTARA, J. R. Identificação do uso de QFD no desenvolvimento de produtos no Estado do Paraná. 2003. 153 p. Dissertação (Mestrado em Tecnologia) – Programa de Pós-Graduação em Tecnologia do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, Curitiba, 2003.