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Resumo metodos de observação

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Resumo – Métodos de Observação em Psicologia
1) Segundo a Resolução Nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, o que são Comitês de ética em pesquisa? Qual sua função, seu modo de funcionamento e sua constituição?
Comitê de Ética em Pesquisa é um colegiado interdisciplinar e independente, que deve existir nas instituições que realizam pesquisas envolvendo seres humanos no Brasil, criado para defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos (Resolução nº 466/12 Conselho Nacional de Saúde). O CEP é responsável pela avaliação e acompanhamento dos aspectos éticos de todas as pesquisas envolvendo seres humanos. As atribuições do CEP são de papel consultivo e educativo, visando contribuir para a qualidade das pesquisas, bem como a valorização do pesquisador, que recebe o reconhecimento de que sua proposta é eticamente adequada. De acordo com a Res. CNS n.º 196/96, o CEP deve ser constituído por um colegiado com número não inferior a sete membros. Deve ser multidisciplinar, multiprofissional, com profissionais da área da Saúde, das Ciências Exatas, Sociais e Humanas, incluindo, por exemplo, juristas, teólogos, sociólogos, filósofos, pessoas que se dediquem ao estudo da bioética e, pelo menos, um membro representante dos usuários da instituição. Deve haver distribuição balanceada de gênero (homens e mulheres) na sua composição, não devendo também ter mais que a metade de seus membros pertencentes à mesma categoria profissional.
2) O que é um protocolo de pesquisa? Quais os documentos necessários à sua constituição? 
É um conjunto de documentos contemplando a descrição da pesquisa em seus aspectos fundamentais e as informações relativas ao participante da pesquisa, á qualificação dos pesquisadores e a todas as instancias responsáveis; para sua constituição são necessários o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) E O Termo de Assentimento. 
3) O que é, para que serve e o que deve constar em um termo de consentimento livre e esclarecido? Como, quando e em que situação ele deverá ser utilizado? 
É a fonte de esclarecimento que permitirá ao participante da pesquisa tomar sua decisão de forma justa e sem constrangimentos. É a proteção legal e moral do pesquisador, é a manifestação clara de concordância com a participação na pesquisa. Deve conter de forma clara as informações mais importantes do protocolo de pesquisa. Todos os itens incluindo título, justificativas, objetivos, riscos e possíveis riscos e benefícios devem estar descritos em linguagem clara, ou seja, que seja entendida pelos eventuais participantes da pesquisa. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido deve ser utilizado na situação de pesquisa que envolve crianças e adolescente, portadores de transtorno ou doença mental e participantes em situação de substancial diminuição em suas capacidades de consentimento. 
 4) O que significa, de acordo com a Resolução 466/12, ética em pesquisa? 
Respeito ao participante da pesquisa em sua dignidade e autonomia, reconhecendo sua vulnerabilidade, assegurando sua vontade de contribuir e permanecer, ou não, na pesquisa, por intermédio de manifestação expressa, livre e esclarecida; 
a) ponderação entre riscos e benefícios, tanto conhecidos como potenciais, individuais ou coletivos, comprometendo-se com o máximo de benefícios e o mínimo de danos e riscos; 
b) garantia de que danos previsíveis serão evitados; 
c) relevância social da pesquisa, o que garante a igual consideração dos interesses envolvidos, não perdendo o sentido de sua destinação sócio humanitária. 
5) Como proceder para garantir as exigências constantes na alínea i, do artigo III.2, da Resolução 466/12, e nos incisos VII e VIII, do art 3º, da Resolução 510/16?
6) Segundo a Resolução 510/16, quais pesquisas NÃO serão avaliadas pelo sistema CEP/CONEP.
I – pesquisa de opinião pública com participantes não identificados; 
II – pesquisa que utilize informações de acesso público, nos termos da Lei no 12.527, de 18 de novembro de 2011; 
III – pesquisa que utilize informações de domínio público; 
IV - pesquisa censitária; 
V - pesquisa com bancos de dados, cujas informações são agregadas, sem possibilidade de identificação individual; 
VI - pesquisa realizada exclusivamente com textos científicos para revisão da literatura científica; 
VII - pesquisa que objetiva o aprofundamento teórico de situações que emergem espontânea e contingencialmente na prática profissional, desde que não revelem dados que possam identificar o sujeito; 
VIII – atividade realizada com o intuito exclusivamente de educação, ensino ou treinamento sem finalidade de pesquisa científica, de alunos de graduação, de curso técnico, ou de profissionais em especialização.
7) Quais são, de acordo com esta resolução, as definições de:
A - Pesquisa em ciências humanas e social - aquelas que se voltam para o conhecimento, compreensão das condições, existência, vivência e saberes das pessoas e dos grupos, em suas relações sociais, institucionais, seus valores culturais, suas ordenações históricas e políticas e suas formas de subjetividade e comunicação, de forma direta ou indireta, incluindo as modalidades de pesquisa que envolva intervenção;
B - Participante da pesquisa - indivíduo ou grupo, que não sendo membro da equipe de pesquisa, dela participa de forma esclarecida e voluntária, mediante a concessão de consentimento.
C - Esclarecimento - acesso de apresentação clara e acessível da natureza da pesquisa, sua justificativa, seus objetivos, métodos, potenciais benefícios e riscos, concebidos na medida da compreensão do participante, a partir de suas características individuais, sociais, econômicas e culturais, e em razão das abordagens metodológicas aplicadas. Todos esses elementos determinam se o esclarecimento é por documento escrito, por imagem ou de forma oral, registrada ou sem registro;
D - Vulnerabilidade - situação na qual pessoa ou grupo de pessoas tenha reduzida a capacidade de tomar decisões e opor resistência na situação da pesquisa, em decorrência de fatores individuais, psicológicos, econômicos, culturais, sociais ou políticos. 
E - Risco da pesquisa - possibilidade de danos à dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social, cultural do ser humano, em qualquer etapa da pesquisa e dela decorrente; 
F - Confidencialidade - é a garantia do resguardo das informações dadas em confiança e a proteção contra a sua revelação não autorizada;
G - Assistência ao participante da pesquisa - é aquela prestada para atender danos imateriais decorrentes, direta ou indiretamente, da pesquisa.
8) Ainda segundo a Resolução 510/16, quais são os direitos dos participantes da pesquisa em ciências humanas e sociais?
 I - reconhecimento da liberdade e autonomia de todos os envolvidos no processo de pesquisa 
II - defesa dos direitos humanos e recusa do autoritarismo nas relações que envolvem os processos de pesquisa; 
III - respeito aos valores culturais, sociais, morais e religiosos, bem como aos hábitos e costumes, dos participantes das pesquisas; 
IV - empenho na ampliação e consolidação da democracia por meio da socialização da produção de conhecimento resultante da pesquisa, inclusive em formato acessível ao grupo ou população que foi pesquisada; 
V – recusa de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de indivíduos e grupos vulneráveis e discriminados e às diferenças dos processos de pesquisa; 
VI - garantia de assentimento ou consentimento dos participantes das pesquisas, esclarecidos sobre seu sentido e implicações; 
VII - garantia da confidencialidade das informações, da privacidade dos participantes e da proteção de sua identidade, inclusive do uso de sua imagem e voz; 
VIII - garantia da não utilização, por parte do pesquisador, das informações obtidas em pesquisa em prejuízo dos seus participantes; 
IX - compromisso de todos os envolvidos na pesquisa de não criar,manter ou ampliar as situações de risco ou vulnerabilidade para indivíduos e coletividades, nem acentuar o estigma, o preconceito ou a discriminação; 
 X - compromisso de propiciar assistência a eventuais danos materiais e imateriais, decorrentes da participação na pesquisa, conforme o caso sempre e enquanto necessário.
9) Segundo DANNA & MATOS (2006), o que é, e como se divide, o enfoque de registro? Explique suas divisões. 
 – Refere-se a como o observador focaliza o comportamento, se divide como observação direta e indireta. Observação direta onde o observador focaliza as ações apresentadas pelo sujeito num determinado espaço de tempo e observação indireta quando observador focaliza o produto do comportamento do sujeito como pintura, escritos, km percorridos etc.
10) Quais as possibilidades de início das sessões de amostragem? Explique cada uma delas.
A- Ocorrer um tempo certo (uma vez em uma hora, toda hora, todas as horas do recreio); B-Ter um número fixo de amostras por hora começando no tempo certo randomicamente em cada hora; C-Ocorrer após um tempo fixo do término da amostra anterior; D-ocorrer quando um particular comportamento for apresentado.
11) Quais as possibilidades de término das sessões de amostragem? Explique cada uma delas. 
A- por um período fixo de tempo B- por um número fixo de comportamentos, após uma classe particular de interação ter terminado; C- até o sujeito não ser mais visto.
12) Com relação ao número de indivíduos focalizados, como acontecem os registros focais? 
Acontecem quando um indivíduo em particular é focalizado durante um período inteiro de amostra. Sendo a escolha do sujeito feita por um sorteio ou através de algum critério comportamental. Exemplo: A primeira criança que subir no escorregador. 
13) Com relação ao número de indivíduos focalizados, como acontecem os registros de varredura?
Todos os indivíduos presentes na área são focalizados, em sequência casual durante o tempo mínimo necessário para que se possa identificá-los, descrever sua posição e orientação no ambiente e a atividade que desenvolvem. A ordem de observação pode se basear na localização dos indivíduos ou num sorteio anterior. 
14) Com relação ao número de indivíduos focalizados, como acontecem os registros de episódios? 
É feito o registro por tempo variável, de um episódio. Exemplo: Brincadeira ou agressão 
15) Quanto às técnicas de registro, diferencie observação direta e observação indireta.
Observação Direta – O observador focaliza o comportamento do sujeito num determinado espaço de tempo. Observação Indireta – O observador focaliza o resultado (produto) do comportamento (como escritas, desenhos, km percorridos). 
16) O que é técnica de registro cursivo? 
É a técnica onde o observador registra os eventos tais como se apresentam, cuidando apenas do uso da linguagem cientifica. Exemplo: Ao observar as brincadeiras de uma criança de dois anos, o observador anotaria – levanta-se do chão e corre na direção da boneca que está em cima da mesa.
17) O que é técnica de registro categorizado? 
Ele trabalha com categorias pré-definidas com base em trabalho anterior do próprio pesquisador, no conhecimento que tem do assunto, na literatura e trabalhos de outros pesquisadores. Exemplo: O observador poderia classificar as brincadeiras de um menino de oito meses no berço em: brincadeiras com objeto, com as mãos e os pés sem o objeto, e anotar quando as mesmas ocorrem. 
18) O que é registro por amostra de tempo e no que ele se diferencia do registro contínuo? 
É o registro feito em determinados períodos de tempo, ou melhor, de tempo em tempo. Exemplo: de 20 em 20 segundos. E ele se diferencia do registro contínuo, pois ele é feito em determinados períodos de tempo e o registro contínuo o observador conta o que presencia na sequencia que os fatos ocorrem.
19) Conceitue registro contínuo cursivo.
É aquele em que o observador registra os eventos tais como eles se apresentam.
20) Conceitue registro contínuo categorizado. 
O observador registra categorias anteriormente definidas, na sequencia em que elas ocorrem.
21) Quais os tipos de registro contínuo categorizado? 
Registro de evento que é o registro da frequência do comportamento-Registro de duração onde se registra o tempo que o comportamento, definido anteriormente, foi apresentado na sessão, é utilizado um cronômetro ou relógio com marcação de segundos.
22) Conceitue registro cursivo em amostras de tempo. 
A sessão de observação é dividida em intervalos de tempos, no final ou início de cada intervalo o observador olha para o sujeito e registra o que ele está fazendo.
23) Conceitue registro categorizado em amostras de tempo. Quais os tipos de registro categorizado em amostras de tempo? Explique cada um deles: 
Neste registro o observador só observa o sujeito no final do intervalo. Tipos: Registro de Intervalo onde o comportamento é previamente definido e a sessão de observação dividida em períodos de tempos iguais onde o observador registra a ocorrência do comportamento em cada um desses intervalos. Verificação de atividade planejada, técnica utilizada para trabalhos em grupo. 
24) Diferencie, de acordo com ARONSON, AKERT & WILSON (2002), grupos sociais e grupos não-sociais. 
Sociais- duas ou mais pessoas que interagem entre si e são interdependentes no sentido de que suas necessidades e seus objetivos as levam a depender umas das outras. Não Social- duas ou mais pessoas se encontram no mesmo lugar, ao mesmo tempo, mas não interagem entre si, influencia o comportamento do indivíduo.
 
25) Conceitue facilitação social e explique sua relação com a realização de tarefas. Qual o papel da excitação neste processo? E da percepção de estar sendo avaliado? 
Facilitação Social: tendência das pessoas de realizarem melhor trabalhos simples e pior tarefas complexas. A excitação faz com que fiquemos especialmente alertas e vigilantes. Nós preocupamos em saber que estamos sendo avaliados. 
26) Conceitue indolência social e explique sua relação com a realização de tarefas. Qual o papel da excitação neste processo? E da percepção de estar sendo avaliado? 
Indolência Social- tendência das pessoas de se sair pior nas tarefas simples e pior nas complexas, pois com outras pessoas no grupo ele faz menos esforço do que se estivesse sozinho. Nosso desempenho num grupo não pode ser avaliado, não estamos preocupados em ser avaliados. 
27) O que é desindividuação? 
Quando o indivíduo faz parte de um grupo e vem a desencadear comportamentos que nenhum dos membros deste grupo cometeria sozinho. 
28) Explique teoria da contingência da liderança 
Sustenta que a efetividade da liderança depende tanto de quanto o líder é orientado para a tarefa quanto o volume de controle e influência que ele exerce sobre o grupo. 
29) Conceitue tarefas conjuntivas, aditivas, disjuntivas, divisíveis e unitárias. 
CONJUNTIVA- o desempenho do grupo é definido pelas habilidades do membro menos capaz do grupo. ADITIVA- aquela em que todos os membros do grupo realizam basicamente o mesmo trabalho e o produto final é a soma de todas as contribuições. DISJUNTIVA- o desempenho do grupo é definido pela maneira como trabalha o melhor membro. DIVISÍVEIS- são as que podem ser fracionadas em diferentes sub tarefas e designadas a membros individuais do grupo. UNITÁRIAS- são aquelas em que não é viável a divisão de tarefas (como no caso de um grupo que trabalha para retirar um carro da vala).
30) O que são, de acordo com CARLOS (2009), grupos “espontâneos” ou “naturais”? 
ESPONTÂNEO- temos consciência que participamos de um grupo quando aderimos a ele de forma espontânea. NATURAIS-é a participação que é feita de maneira rotineira e sem nos darmos conta. 
31) O que são, de acordo com CARLOS (2009), grupos organizados com finalidades específicas? 
São grupos organizados e coordenados pelos próprios participantes profissionais das mais variadas formações. 
32) Qual a maior contribuição, ao estudo dos grupos,de J. L. Moreno? 
O estudo sistemático dos pequenos grupos sociais buscando compreender a dinâmica dos mesmos inicia com o teatro da espontaneidade que vai levar ao psicodrama 
33) Qual a maior contribuição, ao estudo dos grupos, de K. Lewin? 
Cria o termo dinâmica de grupo que é utilizado pela primeira vez em 1944. 
34) Como K. Lewin concebe grupo? E qual é, para ele, o grupo ideal? Qual o problema, segundo CARLOS (2009) deste modelo? 
Pode ser caracterizado como “todo dinâmico”, isto significa que uma mudança no estado de uma das partes modifica o estado de qualquer outra parte. Para ele o grupo ideal é aquele marcado por uma grande coesão. O PROBLEMA-neste modelo de grupo não há lugar para o conflito. 
35) Qual a definição de grupo de Olmsted? O que ele prioriza? 
“Uma pluralidade de indivíduos que estão em contato uns com os outros, que se consideram mutuamente e que estão conscientes de que têm algo significativamente importante em comum.” Prioriza a ideia de consideração mútua, sem a preocupação da homogeneidade. 
36) O que é, para Pichon-Rivière, ECRO? Do que é constituído? Como funciona e qual a relação, a partir do ECRO, entre indivíduo e grupo? 
ESQUEMA CONCEITUAL REFERENCIAL E OPERATIVO é constituído pelas nossas crenças, valores, medos e fantasias. Quando nos encontramos para trabalhar trazemos nosso ECRO e com ele dialogamos com o ECRO dos outros, quando se está trabalhando em grupo a realização da tarefa estabelecida pode ser dificultada pelas diferenças de ECROS que estão em jogo.
 
37) Como Sílvia Lane compreende, segundo CARLOS (2009), o processo grupal? Qual a relação indivíduo / grupo e qual a relação entre processo grupal e alienação?
 
“O grupo deve ser visto como um campo onde os trabalhadores onde os trabalhadores sociais que se aventuram devem ter claro que o homem sempre é um homem alienado e o grupo uma possibilidade de libertação”. Mas também pode ser uma maneira de fixa-lo na sua posição de alienado, o grupo não é garantia de engajamento.
 
38) Como o processo de grupo segundo Sartre? 
O processo é DIALÉTICO, é constituído pela eterna tensão entre a seriedade e a totalidade. Há uma ameaça constante da dissolução do grupo e a volta a seriedade onde cada integrante assume sua individualidade sendo um na presença dos demais. 
39) Considerando o que afirmam MOREIRA & MEDEIROS (2007), o que deve constar e qual a forma do resumo de um relatório científico? 
O RESUMO deve informar ao leitor sobre todo seu trabalho em no mínimo 15 e no máximo 20 linhas. DEVE conter o assunto, os objetivos do trabalho, o método, os resultados e a conclusão do estudo, deve ter uma página só pra ele e ser feito num único parágrafo. 
40) Qual o objetivo e os elementos mais importantes de uma boa introdução de relatório científico? 
Deve deixar claro sobre qual assunto se refere seu trabalho. Elementos na introdução: 
- Parágrafo introdutório
- Contexto teórico no qual o trabalho se desenvolveu; 
- Termos e conceitos relevantes para seu trabalho; 
- Descrição de forma resumida de trabalhos anteriores ao seu que tratam do mesmo assunto, apresentando método, resultados e discussão desses trabalhos; 
- Problemas que ainda não foram resolvidos na área relacionando-os ás contribuições que seu trabalho proverá; 
Objetivo do trabalho.
 
41) Como devem ser expostos os objetivos? 
Um objetivo geral e no mínimo três específicos.
 
42) Qual a diferença entre objetivo geral e objetivos específicos? 
Objetivo Geral- É a ação mais distante, a mais longe, o ponto de partida para todas as ações do projeto. Objetivos específicos- É a resposta desejada da população alvo.
 
43) O que deve constar, para que serve e quais as partes principais do item método em um relatório científico?
 
Deverá ser informado como o experimento foi realizado, quais foram os sujeitos, suas características, que tipos de materiais foram necessários, características do local onde o experimento foi realizado. Enfim apresentar todas as informações necessárias para o leitor entender como ele foi feito bem como poder replicá-lo da mesma forma que foi feito. É dividido em três partes: Sujeitos/participantes; Ambiente, materiais e instrumentos; e Procedimento. 
 44) O que deve ser descrito no subitem sujeitos (ou participantes)? 
Sujeitos para organismos não humanos e Participantes para organismos humanos 
45) O que deve ser descrito no subitem procedimentos? 
Será descrito em detalhes como a pesquisa foi realizada.
 
46) Qual a diferença entre resultados e procedimentos? Explique-os.
 
Resultado: dados que já foram coletados, analisados e descritos em gráficos ou tabelas e descrevê-los para o leitor informando oque significam; 
Procedimentos: será descrito em detalhes como a pesquisa foi realizada em linguagem clara e objetiva 
47) Conceitue relevância teórica, relevância social e relevância pessoal. 
Relevância Pessoal- Pessoas que influenciam; 
Relevância Social- Algo importante para a sociedade;
Relevância Teórica- Teorias pertinentes ao tema pesquisado.
 
48 á 51 - Segundo BRANDALISE, “atitudes são um estado mental de prontidão aprendido, uma maneira pela quais indivíduos constroem seus próprios mundos de modo que, quando confrontados com um estímulo, agem de certa maneira (BAKER, 2005). Assim, o conhecimento sobre as atitudes é determinante para a compreensão do comportamento, razão pela qual alguns métodos e técnicas para medição de atitudes e avaliação da percepção têm sido usados [...] para verificar o modo como às pessoas percebem algo, o que se reflete no comportamento” (2005, p.1). Portanto, descreva cada uma das seguintes técnicas de mensuração, dos objetivos, processo de cada uma delas e vantagens e desvantagens: 
Escala de Thurstone. – Thurstone é um dos criados da teoria de mediação da atitude moderna, que define a atitude como sendo a quantidade de afeição ou sentimento a favor ou contra certo estimulo, ele propôs as Escalas de Intervalos Aparentemente Iguais, que consistem num conjunto de declarações nos quais cada uma possuiu um valor predefinido na escala e são apresentadas aos respondentes para que delas concordem ou discordem. A finalidade dessa técnica é distinguir entre as pessoas em que grau elas diferem sobre certa questão. A critica dessa escala, apontada por Selltiz, relaciona-se ao fato de que diferentes padrões de respostas podem conduzir a resultado idêntico na escala, o que leva a duvidar se essa mediação corresponde a atitudes idênticas. Além disso, a elaboração dessa escala consome bastante tempo.
Escala de diferencial semântico - Segundo Baker (2005), as escalas de diferencial semântico ou diferencial semântico de Osgood foram elaboradas por Osgood, Suci e Tannenbaun. Nessa técnica, os entrevistados mostram a posição de sua atitude em relação ao objeto da pesquisa em uma escala otimizada de sete pontos, o que revela a força e a direção da atitude. A aplicação das escalas de diferencial semântico para produtos concorrentes permite a construção de gráficos de análises comparativos entre várias marcas, o que é uma vantagem. Para Baker (2005), a principal desvantagem dessas escalas está na sua construção. Para se obter resultados válidos, as escalas devem ser compostas de pares de adjetivos/frases verdadeiramente bipolares; pode acontecer de alguns dos pares escolhidos não serem verdadeiramente opostos nas mentes dos entrevistados.
Escala de Stapel - As escalas Stapel são uma modificação das escalas de diferencial semântico. Para Baker (2005) e Mattar (2001), a diferença consiste na utilização de uma escala de pontuação verbal unipolar de 10 pontos com valores de + 5 a -5 que medem, simultaneamente, a força e a direção da atitude. Os resultados da utilização dessa escala e a análise dos dados obtidos seguem os mesmos padrões aos obtidos pela escala de diferencial semântico. As escalas de Stapel são fáceis de administrar e não precisam ser testadas quanto à polaridade dos adjetivos como as escalas de diferencial semântico,e também permitem construções de gráficos de análises comparativos entre marcas.
d. Escala de Likert. - O consumidor constrói níveis de aceitação dos produtos e serviços, conforme suas experiências e influências sociais. Rensis Likert, em 1932, elaborou uma escala para medir esses níveis. As escalas de Likert, ou escalas Somadas, requerem que os entrevistados indiquem seu grau de concordância ou discordância com declarações relativas à atitude que está sendo medida. Atribui-se valores numéricos e/ou sinais às respostas para repetir a força e a direção da reação do entrevistado à declaração. As declarações de concordância devem receber valores positivos ou altos enquanto as declarações das quais discordam devem receber valores negativos ou baixos (BAKER, 2005). As principais vantagens das escalas Likert em relação às outras, segundo Mattar (2001) são a simplicidade de construção; o uso de afirmações que não estão explicitamente ligadas à atitude estudada, permitindo a inclusão de qualquer item que se verifique, empiricamente, ser coerente com o resultado e ainda, a amplitude de respostas permitidas apresenta informação mais precisa da opinião do respondente em relação a cada afirmação. Como desvantagem, por ser uma escala essencialmente ordinal, não permite dizer quanto um respondente é mais favorável a outro, nem mede o quanto de mudança ocorre na atitude após expor os respondentes a determinados eventos.
e. Modelo de relação com objeto - De acordo com Mowen e Minor (2003), o modelo de atitude em relação ao objeto, apresentado por Fishbein e Ajzen é um dos diversos modelos de multiatributos desenvolvidos para descrever o modo como os consumidores combinam suas crenças sobre os atributos do produto para formar atitudes a respeito das alternativas de marcas ou empresas. Esse modelo identifica três importantes fatores precursores das atitudes. O primeiro fator considera as crenças visíveis de uma pessoa como influenciadoras da formação de atitude acerca de um objeto, representam conhecimento a respeito de atributos do objeto. Em síntese, esse modelo sugere que três fatores influenciam a formação da atitude, quais sejam: os atributos visíveis; quanto os consumidores acreditam que o objeto tem tais atributos; e, quanto é bom ou ruim cada um dos atributos. O conhecimento dessas informações influenciará o desenvolvimento e promoção do produto. Mowen e Minor (2003) observam que o modelo não tenta medir a importância dos atributos, contudo, a omissão das classificações de importância tem pouco impacto na capacidade de o modelo prognosticar atitudes, porque a importância de um atributo é em parte considerada pelas classificações de avaliação.
f. Mapa perceptual. - Mapa perceptual ou categoria perceptual é um instrumento que mostra a visão do consumidor sobre certas características de produto em relação aos concorrentes. Na concepção de Giglio (1996), os mapas apresentados não são perceptuais, mas sim atitudinais, porque correspondem a julgamentos emitidos pelo consumidor sobre certo produto. Essa técnica fundamenta-se na teoria de que o modo como as pessoas se comportam diante de uma nova situação se explica pela mesma postura que o indivíduo tem com situações similares já experimentadas. Ou seja, quando um novo produto é colocado no mercado, o consumidor o percebe como parecido ou não a outros produtos existentes em diversas dimensões.

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