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Avaliação heuristica colaborativa O exercício deverá ser feito em grupo, com os mesmos membros dos grupos do trabalho prático. Será efetuada uma avaliação heuristica utilizando uma versão colaborativa do método. Ao invés de cada avaliador fazer sua inspeção separadamente, a inspeção sera realizada em conjunto. Cada um dos avaliadores poderá a qualquer momento apontar qualquer item que considere um problema. Entretanto, cada avaliador deverá atribuir o grau de severidade a todos os problemas indicados por qualquer um dos avaliadores de forma individual, sem discutir com os demais. Ao final da avaliação, os graus de severidade individuais serão utilizados para consolidar as severidades de cada um dos problemas. A inspeção sera feita com base na descrição das tarefas indicadas em arquivo separado, considerando o tipo de usuário descrito no cenário. Para a avaliação, recomenda-‐se que sejam indicados membros do grupo para desempenhar os seguintes papéis: -‐ Piloto: este membro irá “pilotar” a aplicação em teste. Recomenda-‐se que esse membro fique em um computador que esteja visível a todos os outros, e ele/ela deverá explorar partes da aplicação e atender a pedidos dos demais membros para que tente fazer operações que eles julguem relevantes. -‐ Escrivão: o grupo deverá produzir somente uma planilha com a descrição dos problemas apontados por todos os membros. Para tanto, é recomendado que seja indicado um membro do grupo, utilizando um computador separado de onde a aplicação está sendo executada, para que faça as anotações dos problemas indicados. Tanto o escrivão quanto o piloto também são avaliadores, e podem contribuir com a indicação de problemas, e também devem indicar a sua atribuição de severidade a cada um dos problemas. Graus de severidade: 0 = Não é um problema: não concordo que esse seja um problema de usabilidade 1 = Cosmético: não chega a atrapalhar o usuário, não precisa ser consertado a não ser que haja tempo extra disponível no projeto 2 = Simples: impede a tarefa do usuário, mas é possível recuperar-se rápido, a correção deste tipo de problema deve ter prioridade menor 3 = Sério: impede a tarefa do usuário, com dificuldade para recuperação, importante corrigir o problema, por isso dar prioridade maior a ele 4 = Catástrofe: impede a realização da tarefa do usuário de maneira independente, o problema deve ser resolvido impreterivelmente antes do lançamento do produto Heurísticas de Nielsen 1. Visibilidade do status do sistema O sistema deve sempre manter os usuários informados sobre o que está acontecendo, através de feedback apropriado e em tempo razoável. 2. Correspondência entre o sistema e o mundo real O sistema deve falar a linguagem dos usuários, com palavras, frases e conceitos familiares ao usuário, ao invés de termos orientados ao sistema. Siga convenções do mundo real, tornando as informações que aparecem em uma ordem natural e lógica. 3. Controle do usuário e liberdade Usuários freqüentemente escolhem algumas funções do sistema por engano e vão precisar sempre de uma “saída de emergência” claramente marcada para sair daquele estado indesejado sem ter que passar por um extenso “diálogo”. Apoio ao desfazer e refazer. 4. Consistência e padrões Os usuários não precisam adivinhar que diferentes palavras, situações ou ações significam a mesma coisa. Siga as convenções da plataforma. 5. Prevenção de erros Ainda melhor do que boas mensagens de erro é um projeto cuidadoso que impede que em primeiro lugar esse erro possa ocorrer. Eliminando as condições passíveis de erros ou verificá-‐las, apresentado aos usuários uma opção de confirmação antes de se comprometerem com uma determinada ação. 6. Reconhecimento em vez de recordação Minimizar a carga de memória do usuário tornando objetos, ações e opções visíveis. O usuário não deve ter que se lembrar da informação de uma parte do diálogo para outra. Instruções de uso do sistema devem estar visíveis e serem facilmente recuperáveis quando necessário. 7. Flexibilidade e eficiência de utilização Aceleradores – invisíveis para o usuário novato – podem frequentemente acelerar a interação para o usuário experiente, que o sistema pode atender a ambos os usuários inexperientes e experientes. Permitir aos usuários personalizar ações freqüentes. 8. Estética e design minimalista Os diálogos não devem conter informações irrelevantes ou raramente necessárias. Cada unidade extra de informação em um diálogo compete com as unidades relevantes de informação e diminui sua visibilidade relativa. 9. Ajude os usuários a reconhecer, diagnosticar e resolver erros Mensagens de erros devem ser expressas em linguagem clara (sem códigos), indicar com precisão o problema e construtivamente sugerir uma solução. 10. Ajuda e documentação Mesmo que seja melhor que um sistema possa ser usado sem documentação, pode ser necessário fornecer uma ajuda e documentação. Qualquer informação deve ser fácil de se pesquisada, com foco na atividade do usuário, lista de passos concretos a serem realizados, e não ser muito grande.
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