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ESTÁGIO Educação de Jovens e Adultos

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER
Adriana Leite Da Guia – RU: 1095280 – 2014/07
Débora Ester Semprebom – RU: 910856 – 2014/07
Silvani Brito da Silva – RU: 1017037 – 2014/03
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – 80 HORAS
NOVA MUTUM – MT
Maio/2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER
Adriana Leite Da Guia – RU: 1095280 – 2014/07
Débora Ester Semprebom – RU: 910856 – 2014/07
Silvani Brito da Silva – RU: 1017037 – 2014/03
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – 80 HORAS
Trabalho como requisito para aprovação na UTA – Educação e Trabalho – Fase I, do curso de Pedagogia, do Centro Universitário Internacional – UNINTER. Pólo de Apoio Presencial – Nova Mutum – MT
NOVA MUTUM – MT
Maio/2018
INTRODUÇÂO
O estágio supervisionado é uma atividade de caráter educativo e complementar ao estudo, com a finalidade de integrar o estudante em um ambiente profissional. Através do estágio curricular supervisionado o futuro profissional entra em contato com a realidade social, econômica e cultural da profissão pedagógica, proporcionando vivências e experiências que permitem ao estudante desenvolver uma consciência crítica e a capacidade de compreender e aperfeiçoar as competências para se tornar um excelente profissional futuramente.
O presente trabalho descreve sobre a trajetória do estágio da Educação de Jovens e Adultos – EJA, uma experiência inovadora, realizando as atividades de observação para compreender a articulação entre a teoria e a prática, participando de um trabalho comunitário, interativo e gratificante para si mesmo(a) objetivando entender a fundo tudo o que ocorre dentro e fora do ambiente escolar.
O estágio ocorreu no Centro de Educação de Jovens e Adultos Paulo Freire, entre o mês de abril e maio de 2018, participar das aulas da Educação de Jovens e Adultos foi uma experiência de muitos saberes, pois nessa modalidade de ensino, a metodologia é diferenciada, são alunos (as) de diversas faixas etária que, por algum motivo foram impossibilitados de concluir os estudos na idade regular, e que trazem uma grande bagagem de experiências de vida para a sala de aula.
Conceitualizando o momento do estágio, ser educador da EJA é mais do que ensinar, é saber compreender a especificidade de cada aluno, é ser um agente desafiador, ter espirito de transformar o ambiente escolar num verdadeiro campo de descoberta e conhecimento por meio dos conteúdos historicamente produzidos.
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA
A prática do estágio da EJA – Educação de Jovens e adultos, foi realizada no Centro de Educação de Jovens e Adultos Paulo Freire CNPJ 10.944.352/0001-81, situado na rua das Primaveras 718W – centro - CEP 78450-000 – Nova Mutum – MT. O telefone para contato é (65) 3308-3912 e por e-mail cejapaulofreire@gmail.com, o horário de expediente é das 07:00 ás 23:00.
O Centro de Educação de Jovens e Adultos Paulo Freire, possui prédio próprio e faz a cedência do mesmo para outra escola estadual, mantido pela secretária do Estado de Educação oferta as etapas do ensino fundamental, ensino médio e modalidade de Educação de Jovens e Adultos, em três turnos: matutino, vespertino e noturno, totalizando em média 600 alunos. O estágio foi realizado no período de 23 de abril a 10 de maio de 2018, sendo observada turma da EJA primeira fase.
CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA
Foi disponibilizada algumas informações do Projeto Político Pedagógico da escola, o desafio dos profissionais da educação que atuam no Centro de Educação de Jovens e Adultos Paulo Freire concentra-se na necessidade de promover uma gestão que de fato seja participativa. O conselho deliberativo da comunidade escolar trabalha no sentido de planejar suas reuniões, ordinária e extraordinária sempre que necessário, com pautas definidas antecipadamente, e sempre de acordo com as necessidades e acompanhamento das ações pedagógicas e financeiras da unidade escolar. Podemos destacar também a presença da concepção de homem, que prepara o aluno para ser um sujeito ativo de sua vida, autor de sua história, que cria, recria, inventa coletivamente, constrói junto, articula teoria e prática, tem valores, saberes, acolhe e decide democraticamente.
A gestão escolar se baseia na gestão democrática, promovendo um ambiente harmonioso, no qual o diálogo predomina e as potencialidades das pessoas são valorizadas. A ação pedagógica está diretamente ligada ao planejamento, quanto mais instrumentalizados e cientes da importância do planejamento nas ações diárias, mais capazes serão de imprimir em seus trabalhos o compromisso com a qualidade e consequentemente a aprendizagem dos estudantes. O instrumento utilizado pelos professores, o relatório descritivo, feito ao final de cada trimestre aborda as informações do decorrer da aprendizagem, trata-se de registrar toda a continuidade dos trabalhos realizados pelo aluno no decorrer de uma unidade didática, que evidencie entre outros aspectos, seus acertos, habilidades, criatividade, interesses, esforços, ponto forte e vulneráveis. Assim através de diferentes atividades propostas em sala, e atividades extracurriculares será possível evidenciar o processo de construção do saber, do senso comum que será a base de nossas ações, uma vez que o público de jovens e adultos já trazem consigo esta bagagem, para a cientificidade das disciplinas.
A avaliação com caráter continuo é feita diariamente, para observar avanços do aluno, e diagnosticar o que precisa ser melhorado. A coordenação de área e coordenação pedagógica atua sincronicamente aos professores, de forma a perceber no processo de acompanhamento doa alunos, através de diagnósticos realizado perfil de entrada, como estes alunos apresentam no decorrer do processo mudanças e desempenho satisfatório na aprendizagem. Em caso que se observa alunos em situação de desafios, os coordenadores de área verificam juntamente com os professores metodologias de atendimento diferenciado, e meios de trabalhar as reais necessidades de aprendizagem de cada aluno de forma que contemple de forma integral a garantia de ensino. E o coordenador auxilia todo o processo com a garantia de atendimento, e de recursos didáticos pedagógicos.
Os diários, conceitos e relatórios, são lançados diariamente e ao final de cada trimestre, são impressos para serem arquivados na pasta dos alunos. São realizados mensalmente reuniões pedagógicas, organizadas pela coordenação da escola com a participação de todos os docentes, sendo necessária a participação de todos para organização do trabalho pedagógico. O monitoramento da frequência, dos alunos é feito diariamente através da chamada que realizada pelo professor em sala, e também um controle de presença que servirá para verificar se o aluno tem sido regular, ou irregular. Os responsáveis pelos alunos podem fazer o acompanhamento de frequência através do boletim e sempre que houver muitas faltas injustificadas o responsável é comunicado para que esteja ciente de tais faltas, e o próprio aluno é convocado para conversa com a coordenação para estar ciente de suas faltas, quando este for de maior.
Há um espaço de formação continuada “sala do educador” que preconiza a valorização e reconhecimento do trabalho, esforços dos professores e demais profissionais da escola, no sentido de reforçar ações voltadas para a melhoria de qualidade do ensino, bem como aperfeiçoar o trabalho e atendimento com o público. Os educadores são assíduos e participam na sua totalidade, demonstram entusiasmo pela pesquisa, são questionadores, e buscam constantemente assimilar a prática da formação com os aspectos em sala de aula.
DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO
A observação participativa dentro da sala de aula foi de uma experiência inovadora, e também um exemplo de vida, em meio à diversidade de faixa etária de alunos (as), determinados e comprometidos com seus objetivos emetas para o futuro.
O ambiente escolar apresenta condições precárias, e constantemente recebe pequenos reparos que minimizam as problemáticas de infiltração, problemas na instalação elétrica, acessibilidade, estrutura do prédio. O ambiente escolar é dividido com outra unidade escolar nos períodos matutino e vespertino, que atendem alunos do ensino fundamental. Localizado no centro da cidade, tem em sua localidade residências e comércios, porém a escola localiza-se distante da maioria dos alunos que muitas vezes não terminam os estudos por residirem longe da escola. Estes alunos trabalhadores, muitas vezes sem veículo próprio não tem condições de frequentar as aulas.
Referente ao apoio didático, e ambiente educativo as atividades instrutivas recebem auxílio de recursos áudio visual, e tecnológicos para aprimorar as aulas, diversificar os atendimentos, bem como a mobilização de novos espaços para trabalhar a aprendizagem dos alunos. A escola possui pouco espaço para armazenar os livros da biblioteca escolar, o laboratório de informática possui máquinas antigas, que geralmente não se conectam à rede de internet, a secretaria compartilha espaço com a coordenação pedagógica e direção, separadas por divisórias, e um espaço que armazena os materiais pedagógicos, administrativos, os documentos escolares são organizados em armários e arquivos próprios para facilitar a localização e o acesso a eles, o espaço do refeitório e almoxarifado estão em péssimas condições, sendo utilizados bancos e mesas de refeição em precárias condições de uso, a cozinha passou por reforma tem um espaço limpo e arejado apesar de ser um espaço mínimo, as salas de aula necessitam de, cortinas, climatização, colocação de vidros em portas e janelas, pinturas e pequenos reparos elétrico e na infraestrutura.
Durante o período de estágio, todos os colaboradores demonstram um bom entrosamento pessoal com os alunos, onde a ética e o profissionalismo trabalham juntos. O estágio foi realizado no período noturno durante 14 dias, na turma EJA anos inicias, com a professora Maria de Jesus Santana que é formada em pedagogia, e é a responsável da EJA no turno da noite, nos consentiu acompanhar suas aulas em uma sala de aula com aproximadamente 30 alunos.
Na sala de aula é apresentado um público misto de alunos, onde o perfil sócio econômico provem de uma classe trabalhadora, jovens que necessitam trabalhar para ajudar a família e, que voltaram aos bancos escolares para concluir sua formação. Os mais velhos(as) comumente chefes de família e experientes, confirmam que, apesar dos grandes obstáculos que enfrentam, estudar ainda é o caminho para o desempenho profissional e pessoal, outros ainda almejam prestar vestibular para dar continuidade aos estudos em uma universidade. Quanto à programação curricular das disciplinas, alguns reclamaram que as aulas de matemática são mais complexas, pois a maioria demonstra dificuldade em lidar com cálculo. Outros levam em conta que as formulas devem ser memorizadas como a tradicional tabuada de números. A maioria dos alunos demonstram atenção e interatividade nas aulas, fazem as tarefas individualmente com muito desempenho e comprometimento em aprender e ajudar os demais, a professora Maria prepara suas aulas e estratégias para que a sala esteja atenta aos conteúdos, às vezes procura debater temas que se refere à própria formação profissional e pessoal do cidadão, incentivando-os a lutarem sempre por um objetivo, em que a persistência deve ser constante, apesar das dificuldades.
Os conteúdos desenvolvidos visam atualizar e assimilar o conhecimento da sociedade como um todo, e possibilitar a discussão mais vivenciada da atualidade, visando a capacidade de reflexão, na construção de ideias e atitudes, transformando-se em um ser atuante e transformador na sociedade.
A professora Maria confessou que, além de seguir o programa tradicional do projeto pedagógico, e devido a duração da aula ser breve, também utiliza de outras metodologias complementares de ensino, que busquem facilitar o aprendizado, objetivando o atendimento, e não apenas memoriza-lo mecanicamente. As aulas expositivas são muito instigantes na assimilação de conteúdo, os alunos se descontraem e as dificuldades e dúvidas são sanadas com mais clareza. Os principais recursos e materiais disponíveis são a lousa e o pincel, o Datashow, multimídia para apresentação dos vídeos, distribuição de material complementar xerocado para memorização, do lado inverso da folha xerocada, em caso de dúvidas, há um espaço reservado para anotações. Foi observado que existe uma relação amigável da interação e mediação entre alunos e professora, o que incentiva muito na sala de aula.
O material escolar conta com livros disponível para alunos e professores, com todas as matérias que devem ser estudadas durante o período. A metodologia adotada do conteúdo começa sempre por uma pergunta básica aos alunos referente à uma palavra chave inicial, sempre utilizando exemplos e analogias, as informações são divididas em blocos curtos, para que seja melhor compreendida. O processo de avaliação consiste no desempenho do aprendizado da classe, participação ativa em trabalhos realizados e apresentados, bom comportamento social e justificativas em caso de faltas.
PLANO DE AÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Estagiário (a):Adriana Leite Da Guia, Débora Ester Semprebom e Silvani Brito da Silva
Instituição estagiada: Centro de Educação de Jovens e Adultos Paulo Freire
Professor regente: Maria de Jesus Santana
Turma: EJA Número de alunos: 30
TEMA
Leitura, interpretação e produção de texto
JUSTIFICATIVAS
A conceito de ler, produzir e interpretar sempre esteve presente em nossa sociedade. São termos relevantes do estudo da Língua Portuguesa e, sem que se perceba, toda e qualquer produção, leitura e interpretação de textos verbais e não verbais acontece no nosso cotidiano, seja nas relações pessoais, e na comunidade como um todo. É de suma importância analisar situações deste tipo de recurso, pois é uma pratica muito requisitada em vestibulares, concursos e testes vocacionais. O motivo do tema proposto foi uma matéria publicada em um jornal, de título “Longe dos Livros” onde relata que a sociedade está desatualizada com sua própria cultura, pois encontram dificuldades em produzir uma escrita, interpretar um texto, nessa matéria de jornal está mais que demonstrado que não existe espaço para prioridade da leitura e escrita como cultura e lazer. Mesmo com as redes sociais e a tecnologia em mãos, o índice da leitura mesmo virtual é muito baixo, dando atenção primordial à interação nas redes sociais. É primordial reverter esse quadro, possibilitando que a prática da leitura seja tão fundamental quanto a inclusão digital, formando leitores assíduos, escritores e produtores de conhecimento.
OBJETIVOS
Discutir o que é produzir e interpretar texto.
Entender o real significado dentro de um texto, que é um elemento essencial para a compreensão textual verbal e não verbal.
O objetivo da presente atividade é, primeiro, estimular o ambiente escolar à prática de leitura, interpretação e, posteriormente incentivar os alunos a produzir sua escrita, de acordo com o tema que foi assistido em sala de aula.
SÍNTESE DO ASSUNTO
Já o saber ler e escrever, entre romanos e gregos, atribuía valor pessoal de uma educação adequada para a vida, no desenvolvimento espiritual, intelectual e nas aptidões físicas, possibilitando a todo cidadão um ser ativo e atuante na sociedade daquela época. Na sociedade atual, ler, interpretar e produzir um texto tanto verbal como não verbal não é uma forma mágica pronta e acabada. Não se adivinha o sentido de um texto. Há necessidade de uma análise detalhada para descobrir seu significado, suas relações, qual tema a que se refere ser um leitor assíduo e crítico ao mesmo tempo. (Lajolo Apude Geraldi, 2003, p.59)
DESENVOLVIMENTO
Os alunos vão assistir a uma aula expositiva, através do Datashow, sobre um documentário produzido pela Unowebty, daUnichapecó, com duração de 16 minutos, porém, resumido de forma instigante para a classe, referente ao tema da atualidade: “A educação e os desafios do nosso tempo”, que é a transformação mundial com a chegada da era tecnológica.
Em base do que foi assistido, cada um terá que escrever uma relação de no mínimo 20 linhas, relatando o que achou da matéria, se a passagem do vídeo foi breve, porém, esclarecedora, o que pode melhorar na educação com a inovação tecnológica, expor as percepções com clareza, sem medo de errar. Nas aulas posteriores, todos terão de ler em voz alta, argumentar e comentar suas ideias como demais colegas e professor (a).
Demonstrar aos alunos que a utilização do recurso áudio visual auxilia muito no desenvolvimento intelectual, afetivo-emocional e social, facilitando em parte o processo escrito, interpretando e comentando.
Explicar aos alunos que a apresentação do comentário individual em sala de aula vai estimula-los a demonstrar sua competência na produção da escrita, pois os demais colegas também vão expor seu ponto de vista, seja critico ou favorável, e dependendo da circunstância, o próprio aluno vai perceber que poderia ter sido mais produtivo, e que a interação também é um fator importante na escrita, compartilhando ideias.
Orientar os alunos que leitura, interpretação e produção caminham juntas, e que podemos praticá-las a qualquer momento, até mesmo no percurso para o trabalho, escola, entre outros. Com a revolução dos aparelhos celulares, hoje é possível ler notícias instantâneas, revistas, livros, artigos periódicos virtuais entre outros, e comentar ou compartilhar nas redes sociais sobre qual assunto está lendo, ou até mesmo criar um blog de relacionamento para troca de conhecimentos e informações.
Instigar os alunos para que assistam filmes que eles mais gostam, praticar a produção da escrita fazendo uma análise da história, e assim desenvolver o talento de escrever algo que realmente seja de interesse e, se for um filme adaptado de uma obra escrita, com certeza o prazer por esta leitura a fundo será maior.
RECURSOS
Papel, caneta, multimídia e internet.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A experiência da observação de estágio da EJA foi um momento de sondagem dentro do futuro ambiente de trabalho, em que o estagiário se coloca no lugar do professor atuante, é conscientizar tudo o que foi aprendido durante o curso, interligar a teoria com a prática, vivenciar o real sentido de uma sala de aula com um público diferenciado, se ver como um pesquisador para conhecer a estrutura familiar, emocional e social dos alunos, incentiva-los a se tomarem seres capazes de acreditarem em seus potenciais, traçarem um objetivo determinado na vida, serem persistentes e suportar desafios, este é o papel de todo educador poder transformar a educação como um todo, e não somente transmitir e memorizar conhecimentos. Estagiar na EJA foi uma breve passagem muito enriquecedora, trabalhar nesta modalidade é perpassar os conhecimentos teóricos com as experiências de vida dos alunos, e apresentar uma aula com a utilização de recursos audiovisuais como complemento, é um diferencial que auxilia no aprendizado.
O contato com o ambiente escolar proporciona ao futuro professor, poder traçar estratégias para melhorar a qualidade de ensino da EJA, o que na realidade ainda apresenta suas deficiências, quanto ao projeto político pedagógico, e os recursos disponíveis. Trabalhar na docência é ter espirito de luta e comprometimento, pois a rotina de um professor não termina depois de um dia de trabalho, é preciso conciliar as tarefas pessoais com as profissionais, incluindo também o salário que não corresponde à valorização do magistério. 
Embora a prática do estágio tenha sido breve, foi uma oportunidade, de como futuro educador, rever conceitos, pensar, analisar e apresentar possíveis diretrizes que permitam maior desenvolvimento e facilidade do aprendizado. Essa experiência faz refletir as palavras do renomado educador Paulo Freire.
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção, ou sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender”. (Paulo Freire)
REFERÊNCIAS
http://www.trf1. jus.br/dspace /bitstream/handle/123 /120070/TCC %20 -%20 Luciana %20 Menezes.pdf?sequence=1 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-4 0362006000200003 
https://www.youtube.com/watch? v=xKmzke6qH5A 
FREIRE; Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1982 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática 
educativa. 43 º e d. São Paulo: Paz e terra, 2 011 
GERALDI, João Wanderley. Unidades básicas do ensino do português. 3 ed. São Paulo, 2 003.

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