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Teste de Benedict

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
ENGENHARIA DE ALIMENTOS 
PESQUISA DE AÇUCARES REDUTORES: PROVA DE BENEDICT 
MANAUS
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
ENGENHARIA DE ALIMENTOS 
Deusamara Sales De Oliveira
Gabriela Ruiz 
Leandra Paiva Do Nascimento 
Leandro Augusto
PESQUISA DE AÇUCARES REDUTORES: PROVA DE BENEDICT 
Trabalho solicitado pela professora Beatriz Rafaela Varjão do Nascimento da Universidade Federal do Amazonas, como requisito parcial para obtenção das notas da disciplina Química de Alimentos do 3.º período do curso de Engenharia de Alimentos.
Orientador: Beatriz Rafaela Varjão do Nascimento
MANAUS
2018
SUMÁRIO
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo mostrar métodos para a determinação de açúcares redutores, os açucares mais comuns que consumimos, galactose, glicose e frutose são açúcares redutores. De acordo com o teste do Benedict, verificou-se como uma ferramenta interessante para a identificação destes açúcares redutores
Palavras-chave: açúcares, reagente, alimentos 
2. INTRODUÇÃO
Açúcares redutores são carboidratos que possuem seu grupo carbonílico livre, capazes de se oxidar na presença de agentes oxidantes em solução alcalina. Essa oxidação ocorre apenas com o monossacarídeo em sua forma linear que está em equilíbrio com sua estrutura cíclica. Assim, o carbono carbonílico, denominado anomérico quando na estrutura cíclica, é oxidado a um grupo carboxílico. Por outro lado, os carboidratos cujos carbonos anoméricos estão envolvidos em ligações glicosídicas, sendo incapazes de assumirem a sua forma linear e, portanto, de se oxidarem em solução alcalina, são denominados açúcares não redutores, como exemplo, a sacarose (SILVA et al., 2003; NELSON; COX, 2014). Dentre os açúcares redutores, duas hexoses particularmente importantes para a indústria, especialmente a de alimentos, são a glicose e a frutose. Esses carboidratos são dois dos principais monossacarídeos presentes em processos fermentativos, dentre os quais se destacam a produção de vinho, cachaça e etanol. 
A glicose e a frutose são monossacarídeos de seis carbonos (hexoses) que se diferenciam pela forma cíclica e pela posição do grupo carbonila presente em suas estruturas. A primeira é classificada como piranose, por apresentar anel com seis carbonos em sua forma cíclica, e como aldose, por seu grupo carbonila apresentar-se como aldeído. A segunda classifica-se como furanose, pois assume a forma cíclica em um anel com cinco carbonos, e como cetose, pois seu grupo carbonila apresenta-se como uma cetona. Segundo SILVA et al. (2003), os métodos mais comumente utilizados para medição de açúcares são a refratometria em escala Brix (método refratométrico), Somogyi-Nelson, fenol-sulfúrico (métodos espectrofotométricos) e Lane-Eynon 2 Comparação de Métodos para Determinação de Açúcares Redutores e Não-redutores (método titulométrico também conhecido como reação de Fehling). Estes métodos são utilizados basicamente em indústrias alimentícias. Além disso, Steiner et al. (2011) destacam a utilização de métodos óticos e sensores eletroquímicos, focados no âmbito da saúde humana.
O Reagente de Benedict é uma solução de sulfato de cobre, carbonato de sódio e citrato de sódio em água. É usado para detectar a presença de certos tipos de carboidratos conhecidos como açúcares redutores. Estas substâncias podem ser submetidas a reações químicas em que se dão elétrons para outros compostos, o que resulta na produção de novas substâncias, e eles reagir desta maneira com reagente de Benedict para produzir um composto insolúvel, de cor avermelhada. A glicose e a frutose produzem uma reação positiva, mas a sacarose – açúcar de mesa – não. O reagente é usado no teste de alimentos e para detectar a glicose na urina, que pode ser um sinal de diabetes.
Os açúcares redutores reagem com o sulfato de cobre em reagente de Benedict, reduzindo-o ao óxido de cobre, um composto insolúvel, de cor avermelhada que forma um precipitado. O carbonato de sódio é necessário para tornar a solução alcalina, o que é essencial para que alguns tipos de carboidratos reajam, enquanto o citrato de sódio evita que o sulfato de cobre reaja com o álcali. A solução é de cor azul, devido ao sulfato de cobre. O teste é essencialmente qualitativo, ou seja, ele é usado simplesmente para verificar se um açúcar redutor está presente ou não para determinar a quantidade. No entanto, ele pode ser usado como um teste quantitativo bruto, na medida em que uma cor esverdeada indica apenas um pouco de açúcar redutor; amarelo, um pouco mais; e vermelho, muito. Um outro reagente, conhecido como solução quantitativa de Benedict, pode ser usado para determinar, com muita precisão, a quantidade de açúcar redutor que está presente numa amostra. É semelhante ao reagente normal, mas contém dois produtos químicos adicionais. Nesta solução, um resultado positivo é indicado por um precipitado branco e perda de algumas das cores azuis iniciais. A intensidade da cor indica a quantidade de açúcares redutores na amostra e pode ser medida usando um dispositivo chamado colorímetro.
3. OBJETIVO
Conhecer e identificar o poder redutor de alguns açúcares.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 Materiais 
Reagentes e soluções 
- Solução de amido 1%;
- Solução de frutose 1%;
- Solução de sacarose 1%;
- Glicose 1%;
- Água destilada; 
- Solução de hidróxido de sódio (NaOH) 6N;
- Ácido sulfúrico (H2SO4) concentrada;
- Ácido clorídrico HCl;
- Reativo de Benedict;
-1mL de soda; 
- 1mL de Sprite; 
- 1mL de Leite; 
- Banana verde; 
- Banana madura; 
 Vidrarias 
- Tubos de ensaio; 
- Suporte para tubos de ensaio;
- Conta gotas; 
- Pipetas de 2 mL; 
4.2 Métodos
Parte I 
Os tubos de ensaios foram identificados da seguinte forma:
(A) 1mL de solução de amido;
(F) 1mL de solução de frutose;
(S) 1mL de solução de sacarose;	
(H20) 1mL de água destilada;
A cada tubo foram adicionados 2mL do reativo de Benedict, observando e anotando as mudanças.
Levou se os tubos de ensaios ao banho maria por 5 minutos, observou se as mudanças e anotando. 
Parte III 
Para obter a glicose foi adicionado em um tubo de ensaio 1mL de sacarose, em seguida adicionou se 5 gotas de ácido clorídrico (HCl) e 5 gotas de limão levando para o banho maria por 1 minuto, esperando resfriar, adicionou 15 gotas de hidróxido de sódio (NaOH). Observando e anotando a reação. No mesmo tubo foi adicionado 2mL de reativo de Benedict e levou se para o banho maria por 5 minutos. Observando e anotando a reação. 
Parte III
Nos tubos de ensaios foram identificados e adicionados:
- 1mL de soda (Soda);
- 1mL de Sprite (Sprite);
- 1mL de leite (leite);
- Pedaço de banana verde mais água destilada (B. verde);
 - Pedaço de banana madura mais água destilada (B. madura).
Em cada tubo foram adicionados 1mL de reativo de Benedict, e levados ao banho maria por 5 minutos. Observando e anotando as reações. 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 Resultados
Tabela 1: Resultados da parte I do experimento.
	Solução 1%
	Reativo Benedict
	Coloração
	Banho Maria
	Coloração
	Amido 
	2mL
	Azul
	5 minutos 
	Azul
	Sacarose
	2mL
	Azul
	5 minutos
	Azul
	Água destilada 
	2mL
	Azul
	5 minutos
	Azul
	Frutose 
	2mL
	Azul
	5 minutos
	Vermelho 
Fonte: Os alunos.
Tabela 2: Resultado da parte II: quebra da sacarose.
	Solução 1%
	HCl
	Limão
	Banho Maria
	NaOH
	Reativo Benedict
	Banho maria
	Coloração
	Quebra Sacarose
	5 Gotas
	5 Gotas
	1 Minuto
	15 Gotas
	2mL
	5 Minutos
	Marrom turvo
Fonte: Os alunos.
Tabela 3: Resultados da parte III.
	Alimentos 1mL
	Reativo Benedict
	Banho Maria
	Coloração
	Sprite
	1mL
	5 minutos 
	Azul Turvo
	Soda
	1mL
	5 minutos
	Avermelhada
	Leite
	1mL
	5 minutos
	Amarelo 
	Bananamadura + água
	1mL
	5 minutos
	Laranja/marrom
	Banana verde + água
	1mL
	5 minutos
	Verde 
Fonte: Os autores.
5.2 Discussão
O reagente de Benedict é inicialmente azul, mas se torna amarelo, verde ou vermelho, dependendo da quantidade de açúcares redutores detectados. Por ter coloração azul, o Benedict ao entrar em contato com o amido, sacarose, frutose e água destilada, mudam de cor, apresentam coloração azul (Figura 1). Somente quando aquecido detecta a quantidade de açúcares redutores e a coloração varia entre amarelo, vermelho e verde.
Obtiveram-se as seguintes observações: a água destilada (H2O) ficou com a mesma cor do reagente de Benedict, pois não possui carboidratos; na segunda amostra (amido) houve reação negativa apesar de ser um carboidrato do tipo homopolissacarídeo, pelo fato de não ser um açúcar redutor, permanecendo então a cor do reagente de Benedict com um aspecto leitoso; na terceira amostra (frutose) obteve-se resultado positivo para carboidrato redutor, devido ao aparecimento da cor vermelho (Figura 2).
A reação abaixo esquematiza o princípio da prova de Benedict, baseada na redução de íons Cu2+ a Cu+, com formação de um precipitado vermelho ou amarelo:
O aparecimento de um precipitado de coloração de vermelho a marrom indica que os íons Cu2+ do reagente de Benedict foram reduzidos a Cu+, indicando presença de açúcar redutor. Isso acontece quando se aquece a solução de Frutose com reagente de Benedict, a coloração passa de azul para marrom avermelhado (Figura 2).
Para obter a glicose foi feita a quebra da sacarose, adicionando 5 gotas de solução de ácido clorídrico (HCl) e 5 gotas de limão (Figura 3). Aquecendo em banho maria por 1 minuto, não apresentou mudança. 
A sacarose quando submetida à ação de ácidos diluídos ou da enzima invertase, a sacarose sofre hidrólise e libera a molécula de glicose e a de frutose que fazem parte da sua estrutura, numa reação química denominada inversão de sacarose.
Então, adicionou se 15 gotas de hidróxido de sódio (NaOH) 6N, tornando o meio ácido (mudança no pH), adicionando 2mL do reativo de Benedict e levando ao banho maria por 5 minutos. Observou se mudança na coloração, passou a ser marrom turvo com fundo levemente azul (Figura 4). Como já foi dito, nessa reação, o aparecimento de um precipitado de coloração vermelho-tijolo indica que os íons Cu2+ do reagente de Benedict foram reduzidos a Cu+, indicando a presença de um açúcar redutor. 
Os alimentos foram adicionados a tubos de ensaio devidamente identificados e com a presença do reagente de Benedict (Figura 5), ficou com a coloração azul do reagente, inicialmente, e então foi para o banho maria por 5 minutos. Após o resfriamento, observou se que o leite obteve a coloração amarela; a soda apresentou coloração avermelhada; o Sprite obteve coloração azul turvo; a banana madura ficou com a coloração laranja/marrom e a Banana verde apresentou coloração verde (Figura 6).
Os alimentos podem ser testados para reduzir os açúcares, por trituração ou moagem de uma pequena quantidade e adicionando-o ao reagente de Benedict em um tubo de ensaio, depois aquecendo por vários minutos. A cor da solução resultante indica se algum desses compostos está presente e dá uma ideia aproximada de quanto. Este teste irá detectar açúcares comumente presentes nos alimentos, como glicose, frutose, maltose e lactose. No entanto, não detectará sacarose, que é o tipo mais comumente adicionado aos alimentos processados. A sacarose em ebulição com ácido clorídrico diluído irá dividi-la em glicose e frutose, que pode ser detectada.
6. CONCLUSÃO
De acordo com o teste do Benedict, verificou-se como uma ferramenta interessante para a identificação de açúcares redutores devido à capacidade destes açúcares de reduzir os íons de cobre advindos do Benedict e formar compostos com cores como vermelho e marrom que são bem distintas do azul claro inicial do reagente. 
O amido sendo um açúcar deveria apresentar uma coloração avermelhada. No entanto não há alteração da cor ao adicionar o reagente de Benedict porque o amido é um homopolisacarídeo não-redutor, e enquanto não houver hidrólise não haverá reação por isso a cor permanecerá azul original a do reagente.
7. REFERÊNCIAS 
DOSAGEM DE AÇÚCARES REDUTORES COM O REATIVO DNS EM MICROPLACA. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/bjft/v20/1981-6723-bjft-1981-672311315.pdf. Acesso em: 10 de maio de 2018.
CARACTERIZAÇÃO DE CARBOIDRATOS (BENEDICT). Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfI2MAD/caracterizacao-carboidratos-benedict. Acesso em: 10 de maio de 2018.
REAGENTE DE BENEDICT. Disponível em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/reagente-de-benedict. Acesso em: 10 de maio de 2018.
LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 2000. 839p.
8. ANEXOS
 
Figura 1. Da esquerda para a direita temos Figura 2. Frutose, após aquecimento, 
água, sacarose, frutose e amido todos com apresenta mudança de coloração (do 
a adição de Reagente de Benedict. azul para a coloração vermelha/marrom)
 Figura 3. Quebra da glicose: HCl 
 mais limão. Não houve mudança 
 de coloração. 
 
 Figura 4. 15 gotas de NaOH mais
 Benedict, após 5 minutos no banho
 Maria apresentou mudança na 
 coloração. 
Figura 5. Alimentos nos tubos de ensaio com reagente de Benedict, coloração azul.
 Figura 6. Alimentos com reagente de Benedict, após 5 minutos no banho Maria, apresentou mudança na coloração.

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