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CARTA PATRIMONIAIS


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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP
ARQUITETURA E URBANISMO
DAIANY NAVES C224CJ-5
GIULIANA MOREIRA C298EB-8
IAGO CAIQUE FERNANDES C225CB-6
JOEL BATISTA DE SÁ NETTO C05IEH-0
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS – TEORIA.
GOIÂNIA
2017
Carta de Atenas 
	Foi realizado em 1933, o IV congresso internacional de arquitetura moderna CIAM, na cidade de Atenas, Grécia. A carta de Atenas, é a forma que é chamado o documento que fala das cidades sobre o ponto de vista dos arquitetos, que juntos buscam estudar e resolver os problemas das cidades causados pelo seu grande crescimento. 
	Foram levados em considerações as habitações, lazer, trabalho, circulação e o patrimônio histórico das cidades. A carta sugere a separação dessas áreas, setorizando e fazendo um planejamento do uso do solo. 
	Os arquitetos reunidos sugerem melhorias para os setores habitacionais, prezando sempre pela qualidade de vida, determinam que devem haver limites em sua densidade, a moradia deve receber insolação mínima, devem ficar mais afastadas das vias para evitar poeiras e ruídos. Os locais de trabalho e moradia devem ficar mais próximos e as indústrias se concentrar em vias lineares de modo que os setores industriais e habitacionais sejam separados por zonas verdes. 
	Sobre o lazer, o estatuto do solo deve assegurar superfícies verdes satisfatórias a organização de cada região. As periferias da cidade devem ser organizadas como áreas de lazer semanais de fácil acesso, oferecendo atividades diversas e saudáveis de entretenimento e novas áreas verdes devem servir ao embelezamento e ao mesmo tempo abrigar instalações coletivas. Quanto à circulação, deverá ser feita uma classificação e separação das vias segundo seu uso e velocidades médias, sendo então categorizadas (passeio, trânsito...) e administradas por um regime próprio.
	A carta de Atenas recomenda que a cidade deva ser concebida de modo funcional, que tenha uma perfeita separação entre áreas residenciais, lazer e trabalho com as necessidades do homem sendo resolvidas. A carta recomendou privilegiar as áreas verdes com baixa densidade construtiva limitando a altura dos edifícios. 
Compromisso de Brasília
 
	Em 1970 foi promovido o 1° encontro dos governadores de estado, secretários estaduais da área cultural, prefeito de municípios, presidentes e representantes de instituições culturais, do qual resultou o compromisso de Brasília. 
	O documento foi baseado na necessidade de cuidados com o patrimônio cultural brasileiro, e recomenda a criação de órgãos estaduais ou municipais onde ainda não houver todos ligados aos Conselhos Estaduais de Cultura e ao DPHAN. Quanto ao plano de proteção da natureza, é importante a criação de legislação e serviços estaduais articulados com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal.
	Chegou a ser discutida a carência de mão-de-obra especializada em níveis superiores, médio e artesanal, criando programas de formação de arquitetos restauradores, conservadores de pintura, escultura e documentos, arquivologistas e museólogos de várias especialidades. Nesse sentido outra recomendação se dá na criação de um programa que abarque todo o sistema de educação, com a visão de que saber da história da arte do Brasil é primordial para a formação da consciência.
	Junto a este Compromisso, foi anexada uma carta assinada por Lucio Costa, na qual ele relata a problemática encontrada na recuperação e na restauração de monumentos pela dependência de técnicos qualificados, inventário histórico-artístico, estudo de documentos, tombamento, eleição do que mereça restauro, recursos financeiros, etc. Foi relatada também
a questão da ação da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o DPHAN, em restauro de alguns monumentos e na ausência de preservação de outros.
Carta de Restauro
	A Carta do Restauro foi elaborada em 1972 pelo Ministério da Instrução Pública da Itália. São 12 artigos que descrevem diretrizes para intervenções de restauração em todos os tipos de obra de arte, desde monumentos arquitetônicos, pinturas e esculturas a conjunto de edifícios de interesse monumental, histórico ou ambiental, centros históricos, coleções artísticas e jardins de especial importância.
Neste documento, a restauração é definida como qualquer intervenção, não necessariamente direta, a fim de manter em funcionamento, facilitar a leitura e transmitir integralmente as obras anteriormente citadas. São descritas todas as diretrizes, etapas, responsabilidades, trabalhos, técnicas e programas para a preservação e restauração de bens históricos, artísticos e culturais.
Recomendações para PARIS (1972, 1989, 2003)
	Ainda no ano de 1972, foi aprovada na Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) a Recomendação Paris sobre a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, no qual é proposto um programa de proteção nacional e internacional de bens por meio da promoção da consciência de preservação para as gerações presentes e futuras.
	A Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1989, realizou a Recomendação sobre a Salvaguarda da Cultura Tradicional e Popular. A Recomendação Paris abordou itens para identificação, conservação, salvaguarda, difusão, proteção e cooperação internacional no que diz respeito à cultura tradicional e popular.
	A 32ª Sessão da Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) elabora em 2003 a chamada Recomendação Paris. Tal documento é uma convenção para a preservação do patrimônio cultural imaterial, visando o respeito aos bens das comunidades, a conscientização e reconhecimento nacionais e internacionais.