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Teorias de currículo ao longo do século XX e início do século XXI Iniciou-se em 1918, com mais intensidade nos Estados Unidos da América. Todos precisavam frequentar as escolas justamente para poderem trabalharem na mão de obra, devido a grande industrialização . O conceito daquela época era: uma especificação precisa dos objetos, procedimentos e métodos para obtenção de resultados que poderiam ser medidos. Passou a ser aceito pela maioria das escolas, professores, estudantes e administradores escolares. O currículo escolar deveria: inculcar, forjar novos valores, condutas, hábitos, capacidades “adequados” ás novas necessidades da economia. Com finalidade de planejar cientificamente as atividades pedagógicas e controlá-las visando metas e padrões pré-definidos. O currículo era visto como instrumento de controle social por excelência, “poder”. Contudo, o novo cenário educacional do século XXI apresenta que o grande desafio não é somente discutir as questões apresentadas no currículo oficial, este vai além. Este nos apresenta novas concepções educacionais que tanto professor quanto professora almeja alcançar neste complexo universo da chamada pós modernidade. Contribuindo com esta análise, Giroux (1993) afirma que: “O pós modernismo, assinala uma mudança em direção a um conjunto de condições sociais que estão reconstituindo o mapa social, cultural e geográfico do mundo e produzindo, ao mesmo tempo, novas formas de crítica cultural.” Todavia, o currículo tradicional não tem mais espaço na atual conjuntura, assim, necessitamos de um currículo reconstrucionista que tenha como parâmetro o multiculturalismo, ou seja, um currículo inclusivo, incorporando as tradições dos diferentes grupos culturais e sociais (mulheres, negros, índios etc.). Portanto, o currículo é cheio de intenções e significados, que compreende relações de poder e de espaço e que envolve aquilo que somos e em quem os tornamos. Ou seja, o currículo serve também para a construção da identidade dos alunos.
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