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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
TEORIA E SISTEMAS EM PSICOLOGIA
Brasília, Novembro 2014.
HUMANISMO
 Na década de 50, surgiu a Psicologia Humanista, nos anos 60 e 70 ganhou força como uma reação às ideias de análise do comportamento, pelo behaviorismo e do enfoque no inconsciente e seu determinismo, defendido pela Psicanálise. Na construção da teoria humanista houve divergência, como com a teoria behaviorista, em que o humanismo não aceita a ideia do ser humano como uma máquina ou animal, sujeito a processos de condicionamento. E a divergência com a psicanálise, foi a importância dada ao inconsciente, eventos passados e questões biológicas, nas neuroses, psicoses e divisão do homem em compartimentos.
 Abraham Maslow (1908-1970) foi um dos principais teóricos da Psicologia, Humanista americano, é considerado o pai espiritual do movimento humanista. O nível mais alto da auto realização humana, foi criada por Maslow, sendo uma escala de necessidades que deveriam ser satisfeitas, conquistas, novas necessidades para que a pessoa se torne auto-realizada. No gráfico a seguir mostra desde a base das necessidades ao topo, que será a realização pessoal.
 A realidade, para a Psicologia Humanista, deve ser exposta à temporalidade, deve ser fluída e não estática, permitindo que ao indivíduo a perspectiva de sua totalidade, desmistificando a ideia de uma realidade pura, confrontando-a com outras realidades. A integração entre o indivíduo e o mundo, permite que ele sinta a realidade presente, libertando-se das exigências do passado e do futuro.
 Carl Rogers (1902-1987) foi um grande teórico humanista, baseou seu trabalho no indivíduo. Através do tratamento com pessoas emocionalmente conturbadas nasce sua visão humanista. Trabalhou com a tendência atualizante, que é a tendência inata de cada pessoa. As críticas a essa abordagem centrada na pessoa residem no fato de que indivíduos com distúrbios mais graves, não teriam suporte emocional suficiente para um autoconhecimento e modificação de conceitos. Porém, mesmo com essa deficiência, a abordagem centrada na pessoa, possui muitos adeptos, por valorizar as pessoas, adaptando as teorias a elas e não elas a teoria.
FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO
 A Fenomenologia é uma escola filosófica cujo pai e mestre é Edmund Housserl, estudou matemática, foi aluno de Martin Heidegger, suas principais obras foram: As investigações lógicas (1900-1901) A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental (1936). Em 1927 lança seu principal trabalho: “Ser e Estar”. Começou na Alemanha nos fins do século XIX e na primeira metade do século XX.
 Por que Fenomenologia? Esta palavra é formada de duas partes, originadas de palavras gregas. “Fenômeno” significa aquilo que se mostra; não somente aquilo que aparece ou parece. “Logia” deriva da palavra logos, que para os gregos tinham muitos significados: palavra, pensamento. Logos como capacidade de refletir. Fenomenologia então é a reflexão de um fenômeno ou sobre aquilo que se mostra. O nosso problema é: o que é que se mostra e como se mostra. Quando dizemos que alguma coisa se mostra, dizemos que ela se mostra a nos, ao ser humano, à pessoa.
 Podemos pensar que aquilo que se mostra esteja ligada ao mundo físico diante de nós, mas do que dizer “as coisas se mostram”, precisamos dizer que “percebemos, estamos ligadas a elas”. Principalmente para aquilo que se mostra. 
 Husserl diz que para compreendermos esses fenômenos, devemos fazer um caminho. A palavra que designa caminho é Méthodo. Essa parte é formada de duas partes: “Odos”, que significa estrada e “meta”, significa por meio de, através.
Segundo Housserl o caminho é formado de duas etapas:
- Primeira etapa: a busca dos sentidos dos fenômenos: A redução eidética
- Segunda etapa: comp é o sujeito que busca o sentido: a redução transcendental. 
 
 No Existencialismo, o filósofo francês Jean Paul Sartre (1905-1980), no ensaio “O Existencialismo é um Humanismo", Sartre oferece uma resposta que esclarecia o existencialismo, cuja compreensão era vulgarizada e interpretada de acordo com a ideologia do público leitor. O Existencialismo era criticado pelo pensamento marxista, pois era acusado de obscurecer o lado luminoso da vida e destacar a sordidez humana. Os católicos acusam o existencialismo de deixar o homem em um estado onde tudo é permitido, pois se não existisse Deus não há como condenarmos uns aos outros. Uma vez admitida a repugnância humana, o home estaria descompromissado com a solidariedade e ação social.
 Sartre responde às criticas explicando que usa o termo Humanismo, no sentido que toda ação passa por uma subjetividade, assim toda ação é humana seja repugnante ou não. Ao nos depararmos com a injustiça, logo pensamos” isto é humano”. Mas não significa uma concepção pessimista, mas sim uma visão otimista: Se é humano posso ou não posso praticar este ato – não há nada além de mim mesmo que me compele a isto.
 Sartre cita duas escolas existencialistas, a católica e a atéia. As duas pressupõe que a existência precede a essência. Sartre apresenta a ideia oposta, compara o homem com um objeto fabricado. Para qualquer um temos o modelo de como será fabricado, e nesse caso temos a essência (modelo) precede a existência (produto).
 Os filósofos do Sec XVII, que conceberam um Deus criador, vê o homem como obra divina. E a essência do homem é única que foi concebida por Deus. 
O existencialismo ateu, afirma Sartre, ao não admitir a existência de Deus, permite que a existência humana precede a essência. O homem existe no mundo, surge no mundo, para depois se definir. E mais: só depois que existiu o homem pode dizer o que é a humanidade, podendo julgar-se alguma coisa apenas a partir daquilo que já está feito. Em suma: o homem é aquilo que faz.
PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA
 Lev Semenovich Vygotsky (1896-1934) renomado psicólogo russo, natural de Orsha, Bielorussia, formado em Direito. Apesar de ser formado em Direito se destacou pelas críticas literárias e análise do significado histórico e psicológico das obras de arte, posteriormente incorporou seu trabalho no livro “Psicologia da Arte”.
 Trabalhando com vítimas de guerra da revolução Russa, teve contato com uma variedade de traumas psicológicos e somáticos, e esse apoio social torna-se um fator de encorajamento e orientação, compensando as deficiências físicas e psicológicas. 
 A base teórica de Vygotsky, na Psicologia Sócio Histórica, afirma que o desenvolvimento humano se por meio de relações sociais ao longo da vida. Entende-se que o processo de ensino-aprendizagem se desenvolve por meio de interações que vão se desenrolando no decorrer da vida. 
 Entende-se que desde quando nascemos somos independentes socialmente de outras pessoas, em um processo histórico que de um lado nos oferece o mundo e as visões sobre ele, e de outro, nos permite a construção de uma visão social sobre o mundo que nos cerca.
 É importante destacarmos que Vygotsky com sua teoria trouxe muitas contribuições para a educação e a aprendizagem, pois através de seus estudos pode-se perceber como a cultura e a história de um indivíduo podem interferir no seu processo de ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS
MACHADO, Geraldo Magela. Psicologia Humanista. Disponível em: <http://www.infoescola.com/psicologia/psicologia-humanista/> Acesso em: 08/11/2014. 
COMPAGNARO, Sara. Psicologia Fenomenológico-existencial. Disponível em: http://pt.slideshare.net/Scampagnaro/slides-psicologia-fenomenolgico-existencial?related=1> Acesso em: 10/11/2014
BELLO, Angela Ales. Introdução à Fenomenologia. Bauru, SP. EDUSC. 2006
L’APICCIRELLA, Nadime. O Existencialismo de Jean Paul Sartre. Disponível em: <http://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_26/sartre.html>.Acesso em: 10/11/2014.
MARCON, Denise. Psicologia Sócio-Histórica. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/11507/psicologia-socio-historica#ixzz3Iic0FALW>. Acesso em: 10/11/2014.
AMEILDA, Thiago de. Vygotsky e a teoria sócio histórica. Disponível em: < http://pt.slideshare.net/Thiagodealmeida/vygotsky-e-a-teoria-sociohistrica>. Acesso em: 11/11/2014.