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Estudo dirigido - Disciplina: 
CITOLOGIA, EMBRIOLOGIA E 
GENÉTICA 
Curso: ESTETICA 
 
Prof. Noélio Menezes-Filho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
A célula......................................................................................................................................... 4 
Organização Procarionte....................................................................................................... 4 
Organização Eucarionte. ....................................................................................................... 5 
Genética: Conceitos fundamentais .............................................................................................. 7 
Cromossomos ........................................................................................................................... 7 
1) A replicação ........................................................................................................................ 8 
2) A transcrição ..................................................................................................................... 10 
3) A Tradução ....................................................................................................................... 11 
Enzimas e Proteínas da Replicação ............................................................................................ 13 
Formação das unhas ............................................................................................................... 15 
Formação dos Pelos e dos Cabelos.................................................................................. 17 
Glossário ................................................................................................................................ 18 
 
 
A célula 
A célula é uma estrutura morfofisiológica que compõem os seres vivos, 
exceto os vírus1. As células são dividas em: procariontes e eucariontes. As 
células procariontes são representadas pelo reino Monera (bactérias e as 
cianobactérias) e a eucarionte pelos seguintes reinos: Protista, Fungi, Plantae e 
Animália. A grande diferença do ser procarionte para o eucarionte é que os 
procariontes não possuem a carioteca. A carioteca é uma estrutura evolutiva 
que tem como função proteger o material nuclear. 
Organização Procarionte. 
Os procariontes são representados pelo Reino Monera (as bactérias 
representam 90% desse reino e as cianobactérias 10%). A organização 
procarionte do Reino Monera é constituída por: 
1. Citoplasma; 
2. Membrana plasmática; 
3. E o núcleo. 
Essas são as estruturas fundamentais das células, ou seja, pra ser célula 
tem que ter essas três estruturas citadas acima, excetuando os vírus. Os 
ribossomos são as únicas organelas presentes nas bactérias, que tem como 
função a síntese de proteínas. 
 
 
1
 Observação: os vírus são acelulares (não possuem células) por não apresentarem: 
membrana plasmática, citoplasma e núcleo, entretanto são considerados seres vivos, por 
muitos cientistas por possuírem material genético (DNA ou RNA), se reproduzirem e sofrerem 
mutação. 
 
O Mesossomo é uma invaginação da membrana plasmática, que tem como 
função realizar a respiração celular de seres procariontes. Esse reino ainda 
possui plasmídeos que são pedaços de ADN soltos no citoplasma, isto é 
possível porque o ser procarionte não possui a carioteca. E o nucleóide tem 
como função o comando geral da célula. 
Os procariontes tem a parede celular que é uma proteção para a célula, e é 
constituída por quitina. 
A única diferença das bactérias e da cianobactérias é que a última tem o 
cloroplasto que é uma organela celular, mas apenas consta nas cianobactérias. 
As características do Reino Monera são: 
1. Não apresentam carioteca, 
2. Unicelulares (todos) 
3. E podem ser heterotróficas ou autotróficas. 
Organização Eucarionte. 
 
Os seres eucariontes compõem quatro reinos, mas falaremos apenas dos 
dois principais, que são: Plantae e Animália. A célula vegetal pode ter várias 
formas, mas a principal é a retangular. 
 
Ela é constituída pelas seguintes estruturas e organelas: membrana 
plasmática, núcleo e citoplasma que são estruturas essenciais para a célula. E 
também por: parede celular (formada por celulose), plasto, grande vacúolo, 
nucléolo, mitocôndrias, lisossomo (apenas as plantas carnívoras), centríolos 
(apenas 10% desse reino possuem essa organela) e ribossomos. 
Os plastos são divididos em: cromoplastos e leucoplastos. 
1. Os cromoplastos são os plastos que possuem cores: cloroplastos 
(clorofila) cor verde, xantoplastos (xantofila) cor amarelo e ericoplasto 
(ericoteno) cor vermelho. 
2. Os leucoplastos são os plastos que são incolores: oleoplasto (óleo), 
proteoplasto (proteínas) e amiplastos (amidos). 
 
A célula animal tem finitas formas, entretanto a mais conhecida é a oval. 
Possui as seguintes organelas na sua composição: mitocôndrias, ribossomos, 
retículo endoplasmático rugoso, retículo endoplasmático liso, complexo 
golgiense, peroxissomo, centríolos, pequeno vacúolo, lisossomo, nucléolo. E 
alguns indivíduos de célula animal possuem o glicocálix que é uma película 
protetora, além da membrana plasmática, isso ocorre em organismos que 
vivem em ambientes extremamente adversos a vida. 
 
Comparando células Eucariontes e Procariontes 
 
 
 
 
Genética: Conceitos fundamentais 
Aqui são apresentados alguns conceitos fundamentais de genética. 
 
Cromossomos 
Filamentos de DNA, RNA e proteínas (histona) que contém um conjunto de 
genes. 
 
 
Figura 1. Representação de cromossomos 
 
 
a) Um gene é um segmento de DNA que contém o código usado para sintetizar 
uma proteína. 
 
1. 2. 3. 4. 
 
 
 
DNA Replicação DNA Transcrição RNA Tradução Proteína 
 
 
Figura 2. Replicação, Transcrição, Tradução e formação de proteínas. 
 
(1) Replicação, (2) transcrição e (3) tradução são processos que ocorrem com 
os ácidos nucléicos. 
1) A replicação 
É a duplicação de uma molécula de DNA. Nossas células estão em processo 
de divisão continuamente. 
 
Lembrando que: as células somáticas possuem a mesma quantidade 
de DNA, precisamos sempre duplicar nosso DNA antes da célula se 
dividir. 
 
O primeiro passo é o rompimento das ligações de hidrogênio 
(Hydrogen bond) entre as bases nitrogenadas dos nucleotídeos, permitindo a 
separação das duas fitas. 
 
Figura 3. As pontes de hidrogênio são as principais interações que ligam e mantêm as 
duas fitas de DNA na fora de dupla fita. 
 
A enzima DNA helicase (DESENROLA O DNA) é a responsável pela 
“quebra” das ligações entre os hidrogênios dos ácidos nucléicos que “liga” as 
fitas de DNA. Esta “quebra” sempre se inicia na mesma região da molécula de 
DNA. Em cada cromossomo existe uma região denominada origem de 
replicação, composta por uma sequência de nucleotídeos que a DNA helicase 
reconhece. Então, toda vez que a célula duplica seu DNA, ela começa no 
mesmo local. Além disso, outro conjunto de enzimas as girases (ALIVIA A 
TENSÃO TORSIONAL GERADA PELA ABERTURA DA DUPLA FITA DO 
DNA) atuam em conjunto para separar a molécula de DNA levando a formação 
de várias "bolhas de replicação" (Fig. 4) e as Forquilhas (região do DNA onde 
ocorre a transição do DNA parental fita dupla para as novas fitas filhas duplas) 
(Fig. 5). Assim a DNA helicase abre a fita de DNA, enquanto que DNA girase, 
uma Topoisomerase, diminui a tensão que a molécula sofre ao ser destorcida. 
 Lembrando que: as moléculas de DNA estão fortemente espiralada, ou 
seja na forma de espiral e, portanto torcida. 
DNA 
Figura 4. Formação das “bolhas” replicação.Figura 5. Esquema da forquilha de replicação de DNA. 
 
Cada fita de DNA servirá como molde para a síntese de uma nova fita de 
DNA. Esse é o segundo passo, quando atuam as DNA polimerases. Essas 
enzimas ligam nucleotídeos que estavam dispersos no núcleo aos nucleotídeos 
das fitas de DNA, obedecendo às regras de pareamento entre as bases 
nitrogenadas. Com isso cada dupla fita de DNA nova formada será metade 
antiga e metade nova, e por isso que se diz que a duplicação do DNA é 
semiconservativa. Existem outras enzimas que atuam nesse processo, como 
as DNA primases que adicionam os primeiros nucleotídeos antes da DNA 
polimerase, além de existirem diversos tipos de DNA polimerases. O 
interessante é que as polimerases, além de adicionarem os nucleotídeos, 
possuem a capacidade de verificar se acabou de “cometer erros”, a chamada 
atividade revisora. Mesmo com todo esse cuidado, as polimerases erram e 
causam muitas das nossas mutações no genoma. 
A replicação sempre ocorre em um sentido: 5’- 3’, isso quer dizer que vai 
do grupo fosfato de um nucleotídeo (que está ligado ao carbono 5’ do açúcar) 
para o grupo hidroxila de outro (que está ligado ao carbono 3’ do açúcar). Com 
isso, a polimerase consegue sintetizar uma cadeia de maneira contínua, mas a 
outra não (as fitas ficam em sentidos antiparalelos). Esta fita retardada é 
formada aos pouquinhos, e cada fragmento que é formado é dado o nome de 
fragmento de Okazaki, que foi o pesquisador que os descobriu. 
 
Figura 6. Fita de DNA em replicação. 
2) A transcrição 
 
É um processo onde a informação sai do genoma de DNA para a 
formação de mRNAs, que comandam toda a maquinaria celular. Como o 
“idioma” do DNA e do RNA é o mesmo, os nucleotídeos, a informação é 
transcrita, ou seja, copiada. 
No caso da transcrição, a enzima que atua é a RNA polimerase, que 
também atua no sentido 5’-3’, mas que não precisa da enzima primase para 
iniciar a polimerização. Essa enzima não possui atividade revisora, mas isso 
não é um grande problema, pois um erro em uma molécula de RNA produzirá 
algumas proteínas defeituosas, ao contrário de um erro no DNA. Uma das fitas 
de DNA aberta serve de molde para a síntese de uma cadeira de RNA 
mensageiro complementar a fita molde, e que codifica pra um gene que será 
expresso na forma de proteína. E como a RNA polimerase sabe onde 
começar? A maioria dos nossos genes possuem regiões que controlam sua 
própria expressão, os promotores. Os promotores são sequências de 
nucleotídeos onde se ligam moléculas que inibem ou ativam a transcrição. 
Serve também, como ponto de ligação de um complexo de proteínas que 
auxiliam a RNA polimerase a se ligar e agir. 
Um fenômeno interessante é o splicing alternativo que ocorre no 
processamento do RNAm ainda no núcleo. Nesse processo algumas partes 
não importantes para a proteína a ser formada são retiradas (íntrons), bem 
como é permitida a combinação entre o restante do RNAm (éxons), formando 
várias proteínas diferentes a partir de uma mesma molécula de mRNA. 
3) A Tradução 
 
É o processo final de cascata, que ocorre nos ribossomos, livres ou no 
retículo endoplasmático. As moléculas de RNA são críticas nesse momento, 
pois são elas que fazem a ponte entre a sequência dos nucleotídeos no DNA e 
o “idioma” das proteínas, os aminoácidos. 
Uma molécula de RNAm já processada é exportada para o citoplasma, 
onde se liga aos ribossomos. Lembre-se que os ribossomos, além de 
proteínas, são formados por moléculas de RNAr. Nos ribossomos, além do sítio 
para a ligação do RNAm, existem sítios para a ligação dos tRNAs, que se ligam 
aos nucleotídeos do RNAm. No ribossomo ocorre então a ligação entre os 
aminoácidos de vários RNAts diferentes até a formação da cadeia 
polipeptídica, ou seja, da proteína. 
Cada três letras (nucleotídeos) no DNA correspondem a uma letra 
(aminoácido) na proteína final, e algumas combinações diferentes de letras do 
DNA resultam na mesma letra da proteína, como se fossem palavras 
sinônimas. Por causa desse fenômeno é dito que o código genético é 
degenerado. 
As proteínas então seguirão suas funções na célula até serem 
degradadas. Quando são necessárias novas enzimas, a célula novamente 
transcreve e traduz. 
 
Figura 7. Síntese de proteínas. 
Lembrando: O DNA é formado por genes. Os genes são pedaços de 
DNA que carregam informação genética e são formados por códons. Códons? 
Sim. Os códons e os anticódons são um conjunto de 3 bases nitrogenadas, 
podendo elas serem A, U, G, C. No entanto o códon e o anticódon tem funções 
diferente. Os códons são traduções de DNA que levam uma informação 
genética para o citoplasma (lembrando que o códon é traduzido no núcleo, que 
é onde o DNA fica). Os anticódons nada mais são do que o encaixe dos 
códons, porque na maioria das vezes os códons que vem do núcleo 
carregados por RNAm trazem informações para a produção de proteínas e 
para que esse processo seja feito, um RNAtransportador tem que ter exatamente o 
formato para se encaixar no outro RNA e formar uma proteína. As bases 
nitrogenadas dos RNAs podem ser Adenina (A), Guanina (G), Uracila (U) e 
Citosina (C). 
 
Figura 8. Ação dos códons e anticódons. 
 
Enzimas e Proteínas da Replicação 
 
1. Helicases --> separação das cadeias 
2. Proteínas que previnem o re-anelamento antes da replicação --> SSB2 
3. DNA topoisomerase (DNA-girase) 
4. RNA-polimerase DNA-dependente --> Primase 
5. DNA-polimerases DNA-dependentes 
6. Enzima removedora dos primers de RNA 
7. DNA ligase 
 
A. Um cromossomo tem de centenas a milhares de genes. 
B. Cada célula humana contém 23 pares de cromossomos, totalizando 46 
cromossomos. 
C. Um traço é alguma característica geneticamente determinada e com 
frequência é determinada por mais de um gene. 
D. Alguns traços são provocados por genes anormais que são herdados ou que 
resultaram de uma nova mutação. 
 
Bases nitrogenadas são moléculas, ou seja, compostos químicos que fazem 
parte da composição do DNA e do RNA. Juntamente com uma pentose 
(molécula de açúcar com cinco carbonos) e um grupo fosfato compõem o 
nucleotídeo, subunidade dos ácidos nucléicos DNA e RNA. São classificadas 
em dois grupos: purinas e pirimidinas. 
 
2
 single stranded binding protein - proteína de ligação de cadeia simples 
 
Figura 9. Fórmulas estruturais planas das cinco bases nitrogenadas. Ilustração: 
logos2012 / Shutterstock.com 
 
As purinas, adenina (A) e guanina (G), são maiores e contém mais de um 
anel, ao contrário das pirimidinas, citosina (C), uracila (U) e timina (T), que são 
menores e compostas apenas por um anel. Ambas se combinam 
especificamente para formar o nucleotídeo, assim, adenina e timina, citosina e 
guanina, duas purinas e duas pirimidinas, se ligam por meio de pontes de 
hidrogênio, para formar o DNA, e, nesse mesmo arranjo, substituindo a timina 
pela uracila, têm-se o RNA. As pontes de hidrogênio ocorrem entre os grupos 
amino e carbonila e permitem uma associação complementar de duas (e 
ocasionalmente de três ou quatro) fitas de ácidos nucléicos. 
 
 
Figura 9. Ligações em uma molécula de DNA 
 
A. H-bond = pontes de hidrogênio 
B. Phosphate Backbone Estrutura com moléculas de fosfato ( íon poliatômico ou um 
radical consistindo de um núcleo de fósforo e quatro de oxigênio. Em sua forma 
iônica, ele é ânion trivalente Carga (-3), e sua fórmula é PO4-3. 
Formação das unhas 
 
As unhas, que são formadas a partir da ectoderme e compostas 
principalmente de queratina, possuem como função principal proteger as 
extremidades dos dedos. 
As unhas são derivadas ectodérmicas compostas por queratina dura que 
possuem como principal função a proteção das extremidades dos dedos das 
mãos e dos pés, bem como a atuação na manipulaçãode pequenos objetos. 
Além disso, as unhas das mulheres apresentam também a função de 
decoração. 
As unhas são formadas por quatro epitélios básicos chamados de matriz 
ungueal, leito ungueal, prega ungueal proximal e hiponíquio. A matriz ungueal é 
a região onde é encontrado o epitélio germinativo, ou seja, onde ocorre a 
proliferação celular. As células produzidas nessa região formam o prato 
ungueal, estrutura que cobre o leito ungueal (região logo abaixo da unha). O 
prato ungueal apresenta uma região esbranquiçada na extremidade proximal 
da unha, que recebe o nome de lúnula, e uma região de borda livre. Abaixo da 
borda livre encontra-se o hiponíquio. A prega ungueal proximal corresponde à 
junção da unha à pele. 
A unha cresce aproximadamente 3mm por mês nas mãos e apenas 
1mm nos pés. Estima-se que, quando perdemos a unha da mão, esta demora 
em torno de quatro meses para regenerar-se, enquanto as dos pés podem 
demorar até oito meses. A velocidade de crescimento pode variar de pessoa 
para pessoa e também ser inibida em razão de alguma doença ou até mesmo 
desnutrição. 
As unhas, apesar do que muitos pensam, carregam sinais importantes 
de algumas patologias, mesmo que não muito específicos. Na falta de alguns 
nutrientes, por exemplo, percebe-se que as unhas tornam-se opacas, sem 
brilho e quebradiças. No hipertiroidismo, ocorre o enfraquecimento dessa 
estrutura, assim como em casos de leucemia. 
 
Algumas vezes, as unhas podem apresentar doenças, como é o caso 
das onicomicoses. Nessa condição, fungos atacam as unhas, podendo causar 
manchas, descolamento e queda. Outra doença comum é a psoríase ungueal, 
uma patologia de causas desconhecidas que causa depressões, 
engrossamento e descolamento da unha. 
 
 
Partes e formação da unha. 
 
 
Formação dos Pelos e dos Cabelos 
 
Na extremidade inferior do bulbo piloso ocorrem as divisões celulares. 
Este processo responde aos estímulos normais do crescimento de pelos e 
cabelos que são queratinizados na extremidade superior do bulbo piloso 
Cada célula vai se dividir e cria uma nova célula, a célula-filha, que é 
impulsionada para o alto pelo nascimento de outras células. Elas se 
queratinizam progressivamente na parte superior do bulbo piloso, para dar 
origem aos fios de cabelo. As células vão sofrer mutações: degenerar-se, 
alongar-se, morrer pela perda do núcleo e endurecer, produzindo uma proteína 
rica em enxofre - a queratina. A camada Granulosa é a responsável pela 
queratinização dos epitélios. 
Ela formará o esqueleto do cabelo. No nível da zona queratógena se 
individualiza a bainha epitelial interna. Constituída de diversas camadas 
celulares concêntricas, ela acompanha o cabelo no seu crescimento até o 
ponto onde desemboca o canal sebáceo: o colo. A haste pilar torna-se, então, 
livre. Além disso, LEMBRE: Anágena fase do crescimento, Catágena é a fase 
da interrupção do crescimento e a fase Telógena é a fase de queda do 
pelo. 
 
 
Fases de crescimento do cabelo 
Glossário 
 
Citoplasma líquido amorfo e viscoso, onde são realizadas as funções vitais da 
célula. 
Membrana Plasmática: película lipoproteica que tem como função delimitar o 
conteúdo nuclear, selecionar o que sai e entra na célula, além de dar 
proteção. 
Núcleo: protege o material genético e na célula vegetal ele também coordena a 
divisão. 
Parede celular: proteção à célula. 
Ribossomos: é a única organela presente tanto na célula animal e vegetal, e 
tem como função a síntese de proteínas. 
Peroxissomos: oxidação de certas substâncias orgânicas, como por exemplo, 
os ácidos graxos. 
Mitocôndrias: realiza a respiração celular. 
Centríolos: coordena a divisão celular e forma cílios e flagelos. 
Complexo golgiense: produção de lisossomos, forma o acrossomo e também 
armazena substâncias. 
Retículo Endoplasmático Rugoso: armazenamento e transporte de 
substâncias; sintetiza proteínas por possuir ribossomos em sua 
estrutura. 
Retículo Endoplasmático Liso: armazenamento e transportes de 
substâncias. 
Lisossomo: digestão intracelular. 
Plasto: apenas em células vegetais, tem como função realizar fotossíntese. 
Grande vacúolo: armazenamento de substâncias. Presente apenas em 
células vegetais. 
Pequeno vacúolo: armazenamento principalmente de substâncias orgânicas. 
Outras estruturas celulares. 
Nucléolo: formar ribossomos. 
Citoesqueleto: sustentação da célula, contração dos nervos musculares e 
locomoção. 
Microfilamentos: sustentação. 
Endocitose: mecanismo que permite a célula englobar materiais através da 
sua membrana plasmática e é basicamente dividida em: 
1. Pinocitose: ingestão de moléculas em estado líquido. 
2. Fagocitose: ingestão de estruturas sólidas. 
 
Exocitose: maneira pela qual as células eliminam substâncias, expulsando-as 
do seu interior e podem ocorre de trê maneiras: 
1. Migração: Ocorre quando as substâncias sofrem alterações através do 
citoplasma. 
2. Fusão: Ocorre quando as substâncias se misturam com a membrana 
plasmática. 
Lançamento: Ocorre quando as substâncias são lançadas para o meio 
externo da célula.

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