Espinheira-santa seminário - Maytenus ilicifoli

Prévia do material em texto

1
Universidade Comunitária da Região de 
Chapecó- Unochapecó
Maytenus ilicifolia
Acadêmicos: Advan Junior Pagani
 André Vieira
 Andréia Vanessa Bortolotto Martinelli
 2
Origem: Região Sul da América do 
Sul.
No Brasil é 
encontrada em 
lugares com 
bastante 
umidade onde o 
solo é rico em 
matéria 
orgânica.
Planalto e na 
mata Atlântica 
de altitude.
 3
ESPINHEIRA-SANTA
Cancerosa, 
cancrosa e 
espinheira-divina.
Maytenus ilicifolia
Partes utilizadas:
- Folhas
- Caules
- Raízes
Família: 
Celastraceae
 4
FARMACÓGENO
FLAVONÓIDES 
TRITERPENOS TANINOS
As folhas de
 espinheira-santa
 contém:
Tem o efeito ulcerogênico 
potencializado pelos 
óleos essenciais: 
 FRIEDELINA
FRIEDELANOL 
 5
O caule apresenta atividade 
antifúngica. 
FARMACÓGENO
Na raiz contém triterpenóides 
responsáveis pela atividade 
antitumor. 
 6
CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS
 Folhas simples, inteiras, de 
formato oval-lanceolado 
quando jovens, tornando-se 
elíptico-lanceolado com o 
amadurecimento. 
Segundo a Farmacopeia 
Brasileira o comprimento 
da folha deve ter de 2 a 9 
cm, a largura de 1,5 a 3 
cm e o número de 
espinhos de 9 a 14.
 7
CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS
Classificação do mesófilo: dorsiventral
 8
Plantas semelhantes
Sorocea bonplandii 
]
Zollernia ilicifolia
Maytenus ilicifolia 
Plantas utilizadas como 
M. ilicifolia pela 
semelhança 
macroscópica. 
 9
Plantas semelhantes
Zollernia ilicifolia Maytenus ilicifolia
Sorocea bonplandii
 10
Uso medicinal
M. ilicifolia
INDICAÇÕES
- Males hepáticos e 
renais;
- Anti-inflamatória;
- Antisséptica;
- Antitumoral;
- Digestiva;
- Ulcerações;
- Acne;
- Antiácida;
-Cicatrizante;
- Irritações estomacais;
- Úlceras gástricas;
- Gastrite;
 11
GastriteGastrite
Aguda
Crônica
ÚlcerasÚlceras
PépticasPépticas
Úlceras gástricas
Úlceras esofágicas
Úlceras duodenais
 12
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Reações adversas: cefaleia, astenia, diarreia, 
gastroenterites, dor muscular, reações alérgicas e 
patéquia.
FitoterapiaFitoterapia
 13
FITOTERÁPICOS
Fitoterápico padronizado
2 % de Taninos totais2 % de Taninos totais
 14
EPICATEQUINA 
 Mínimo de 2,8 mg/g Mínimo de 2,8 mg/g 
(droga seca).(droga seca).
PIROGALOL
Cromatografia de alta 
eficiência
 15
MECANISMO DE AÇÃO
Atuação nos 
receptores 
histamínicos 
do estômago 
inibindo a 
bomba de 
prótons, 
etapa final 
comum das 
vias 
reguladoras 
da secreção 
ácida 
gástrica. 
 16
Mecanismo de ação
Estômago com lesão gástrica
 17
MODO DE USAR
INFUSÃO: 2 colheres 
de folhas secas 
picadas ou 12 folhas in 
natura em 1L de água 
tomar antes das 
principais refeições.
DECOCÇÃO: 30 g 
de folhas picadas 
em 500 mL de 
água. Ferver e, 
após esfriar tomar 3 
xícaras por dia 
(indicado para 
úlcera).
TINTURA: 
2 colheres 
de sopa 
em meio 
copo de 
água de 
8/8 horas. 
 18
CÁPSULAS: 2 
cápsulas 
(380mg) de 8/8h. 
Máximo de 6 
cápsulas por dia 
totalizando 79,8 
mg/dia de 
taninos. 
COMPRESSA: 
Ferver 10 
folhas e aplicar 
topicamente. 
EXTRATO 
SECO: de 100 
á 400mg, 1 ou 
2 vezes ao dia. 
 19
CONTRA INDICAÇÕES
Gestantes
Lactantes
Crianças
Hipersensibili-
dade
 20
EFEITOS COLATERAIS
Sensação de boca 
seca, náuseas, e 
dores no estômago, 
que desaparecem 
com o tempo
Causa contração 
uterina e reduz a 
produção de leite.
Estudo realizado 
em ratas grávidas 
demonstrou efeito 
abortivo com o 
uso de 100 mg/kg 
do extrato aquoso. 
 21
CURIOSIDADE
CLONAGEM DE OXIDOESQUALENO 
CICLASES DE Maytenus Ilicifolia Mart. ex 
Reissek (CELASTRACEAE)
THAÍS BARBONI ALVES 
2013 
 22
Referências:
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. 
Brasília: Anvisa, 2011. 126 p. 
CIRIO, G. M.; DONI FILHO, L.; MIGUEL, M. D.; MIGUEL, O. G.; ZANIN, S. M. W. Inter-relação de parâmetros 
agronômicos e físicos de controle de qualidade de Maytenus ilicifolia, Mart. Ex. Reiss (espinheira-santa) 
como insumo para a indústria farmacêutica. Visão Acadêmica, Curitiba, v. 4, n. 2, p. 67-76, jul./dez. 2003. 
DI STASI, L. C. Aspectos químicos e farmacológicos da espinheira-santa: uma análise da utilidade dos 
dados. In: REIS, M. S.; SILVA, S. R. (Org.). Conservação e uso sustentável de plantas medicinais e 
aromáticas: Maytenus spp., espinheira-santa. Brasília: Ibama, 2004. p. 67-92. 
JESUS, W. M. M; CUNHA, T. N. Estudo das propriedades farmacológicas da espinheirasanta (Maytenus 
ilicifolia Mart. ex Reissek) e de duas espécies adulterantes. Revista Saúde e Desenvolvimento, São Paulo-
sp, v. 1, n. 1, p.20-46, jun. 2012.
Maytenus ilicifolia – PLANTAMED. Disponível em: 
http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Maytenus_ilicifolia.htm 
VARELLA, D. Úlceras gástricas (pépticas). 2018. Disponível em: 
<https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/ulceras-gastricas-pepticas/>. Acesso em: 04 maio 
2018. 
YOKOTA, A. A. et al. Avaliação da qualidade de produtos contendo Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek – 
Celastraceae (espinheira-santa) comercializados na cidade de Umuarama – PR. Semina: Ciências 
Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 2, n. 31, p.159-168, jun. 2010.
 
 23
 
OBRIGADO!
	Folie 1
	Folie 2
	Folie 3
	Folie 4
	Folie 5
	Folie 6
	Folie 7
	Folie 8
	Folie 9
	Folie 10
	Folie 11
	Folie 12
	Folie 13
	Folie 14
	Folie 15
	Folie 16
	Folie 17
	Folie 18
	Folie 19
	Folie 20
	Folie 21
	Folie 22
	Folie 23