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Embriologia do Sistema Urogenital Prof.MSc.Hanstter HallisonAlves Rezende MORFOFUNCIONAL I PERÍODO MEDICINA Sistema Urogenital O sistema urogenital é dividido em: Urinário: - Função de excreção Genital: - Função reprodutiva - Origem embriológica: Mesoderma intermediário, que se estende ao longo da parede dorsal do corpo do embrião. - A crista urogenital se forma ao lado de cada aorta dorsal, parte da origem ao cordão nefrogênico e parte ao cordão gonadal. Embriologia do sistema urinário Começa a se desenvolver antes do genital, Componentes; - Rins - Ureteres - Bexiga - Uretra Desenvolvimento dos rins e ureteres Nos embriões são formados três órgãos excretores: Pronefro - Rudimentar não funcional. Mesonefro - Bem desenvolvido e funciona por um curto espaço de tempo. Metanefro - Torna-se os rins permanentes. Desenvolvimento dos rins e ureteres Metanefro Rim permanente desenvolvimento a partir da quinta semana, Funciona cerca de 4 semanas mais tarde, A urina é excretada na cavidade amniótica, Os rins permanentes se forma a partir de duas estruturas: 1) rim se forma do divertículo metanéfrico (broto do ureter), 2) A massa metanéfrica do mesoderma intermediário (blastema metanefrogênico). Metanefro A formação do túbulo urinífero tem origens embriológicas distintas; Néfron – derivado da massa metanéfrica do mesoderma Túbulo coletor – derivado do divertículo metanéfrico. NÉFRON Metanefro A formação dos néfrons está pronta no nascimento, A maturação funcional dos rins ocorre após o nascimento, A filtração glomerular começa em torno da nona semana, E a velocidade de filtração aumenta após o nascimento. Mudanças de posição dos rins Colocados na pelve, um junto ao outro, ventralmente ao sacro. Deslocam-se para o abdômen e se afastam Assumem a posição na nona semana Rins ectópicos Um ou ambos ocupam uma posição anormal, Normalmente pela não ascensão como os rins pélvicos, Podem fundir-se e tornar o rim em panqueca, Ou ainda se cruzam e toram a ectopia renal cruzada. Rins em ferradura Incidência de 1 em 500 pessoas, Fusão dos pólos inferiores, Comum na síndrome deTurner, É funcional, o sistema coletor se desenvolve normalmente e os ureteres desembocam na bexiga. Agenesia renal A agenesia unilateral é comum 1 a cada 1000 nascidos vivos, Ausência do rim esquerdo, Agenesia bilateral esta associada ao oligodidrâmnio. A maioria das crianças morrem após o nascimento. Ocorre pelo não desenvolvimento dos divertículos metanéfricos. Artérias renais acessórias 70% das pessoas possuem uma única artéria renal,mas 25% dos rins adultos possuem duas a quatro artérias renais. As artérias supranumerárias geralmente surgem da aorta acima, ou abaixo da artéria renal. Podem obstruir o ureter levando a hidronefrose. Embriologia da bexiga A cloaca desemboca o sistema urinário e o sistema digestivo. O septo urorretal divide a cloaca em: Seio urogenital, Ventralmente e Intestino posterior, dorsalmente. Embriologia da bexiga O seio urogenital se divide em partes: - Vesical, cefálica, contínua com a alantóide, - Pélvica,média,forma uretra no colo da bexiga, - Fálica, caudal, cresce em direção ao tubérculo genital. Embriologia da bexiga NOS ADULTOS O ÚRACO SE TORNA O LIGAMENTO UMBILICAL MEDIANO. A BEXIGA EM RN E CRIANÇAS FICA NO ABDÔMEN, SÓ DESCE PARA A REGIÃO PÉLVICA AOS 6 ANOS DE IDADE. Embriologia da bexiga Formação do sistema genital Formação do sistema genital Formação do sistema genital As características morfológicas começam aparecer na sétima semana. Até o momento é denominado de estágio indiferenciado do desenvolvimento sexual. As gônadas derivam-se de três fontes: reveste a- Mesotélio (epitélio do mesoderma), que parede posterior do abdômen; - Mesênquima (tecido conjuntivo); - Células germinativas primitivas. Gônadas indiferenciadas Ocorre o desenvolvimento durante a quinta semana, quando se forma uma área espessada do mesotélio do lado medial do mesonefro: A proliferação deste epitélio produz a crista gonadal. Cordões sexuais primitivos penetram rapidamente no mesênquima adjacente. A gônada indiferenciada é constituída por um córtex e uma medula A proliferação deste epitélio produz a crista gonadal. Cordões sexuais primitivos penetram rapidamente no mesênquima adjacente. Gônadas indiferenciadas Gônadas indiferenciadas •As células sexuais são vistas no saco vitelínico durante a 4º semana. •Com o dobramento do embrião essas céluas migram em direção as cristas gonadais. Determinação do sexo O sexo cromossômico e genético é estabelecido na fertilização, Antes da sétima semana as gônadas são indiferenciadas, A formação Cromossomo Y, do fenótipo masculino requer o mas depende do gene SRY (Fator Determinante do testículo), No caso XX vários genes são essenciais. Ausência do Y resulta na formação doovário. A testosterona determina a masculinidade. A feminilidade aparentemente não depende de hormônios. Formação dos ductos genitais Durante o período indiferenciado estão presentes os ductos mesonéfricos (Wolff) e paramesonéfricos (Muller). Mesonéfricos Sistema Masculino Paramesonéfricos Sistema Feminino Os ductos mesonéfricos na oitava semana sob a influência da testosterona se tornam contorcidos, dando origem ao epidídimo. O restante forma o ducto deferente e o ducto ejaculador. Os ductos paramesonéfricos forma o primordio uterovaginal,em forma deY. Desenvolvimento dos testículos Y com SRY induz o desenvolvimento na gônada indiferenciada, O TDF induz os cordões sexuais primitivos a se condensarem e penetrarem na medula da gônada, se ramificam e anastomosam formando a rede testicular. Os cordões seminíferos tornam-se os túbulos seminíferos, túbulos retos e rede testicular. Os túbulos seminíferos separam-se do mesênquima secretam dando origem as células intersticiais (de Leydig). Por volta da oitava semana essas células testosterona e androstenediona. Desenvolvimento dos testículos Os túbulos seminíferos permanecem sem luz até a puberdade, quando começam adquirir luz, as paredes são Sertoli ecompostas pelas células de espermatogônias. Desenvolvimento dos testículos Formação dos ovários Identificado a partir da 10 semana, Os cordões sexuais primitivos não se tornam proeminentes, mas penetram na medula e formam a rede do ovário, Esses cordões se degeneram e desaparecem, Cordões sexuais secundários surgem e se projetam da superfície do ovário em desenvolvimento, Ao crescerem incorporam células germinativas primitivas, Formam acúmulos de ovogônias, Durante a vida fetal ocorrem mitoses ativas de ovogônias, Não se formam ovogônias após o nascimento. Formação dos ovários Diferenciação das genitálias Diferenciação de genitálias Até a 7ª semana são indiferenciadas. O tubérculo genital se alonga e forma o falo primordial. Quando o septo urorretal se funde com a membrana coaclal, se forma a membrana anal e a membrana urogenital O desenvolvimento ocorre pela testosterona As pregas urogenitais não se fundem. O falo cresce e se alonga, as fendas urogenitais se fundem. A rafe peniana tem origem a partir do ectoderma da superfície. As pregas urogenitais se fundem naextremidade posterior, dando origem ao frênulo do pequeno lábio. Durante a 12ª semana a invaginação circular da ectorderma na glande se rompe e forma o prepúcio. As pregas labioescrotais se fundem e formam a comissura labial posterior. Na parte anterior forma o monte pubiano e a comissura labial anterior. A maior parte das pregas labioescrotais não se fundem e desenvolvem os grandes lábios.
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